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CIÊNCIAS CONTÁBEIS
O método das Partidas Dobradas teve sua origem na Itália, embora não se
possa precisar em que região. Seu aparecimento implicou a adoção de outros livros que
tornassem mais analítica a Contabilidade, surgindo, então, o Livro da Contabilidade de
Custos. No início do Século XIV, já se encontravam registros explicitados de custos
comerciais e industriais, em suas diversas fases: custo de aquisição, custo de transporte e
dos tributos; juros sobre capital, referente ao período transcorrido entre a aquisição, o
transporte e o beneficiamento; mão-de-obra direta agregada; armazenamento; tingimento,
etc., o que representava uma apropriação bastante analítica para época. A escrita já se fazia
no moldes de hoje, considerando, em separado, gastos com matérias-primas, mão-de-obra
direta a ser agregada e custos indiretos de fabricação. Os custos eram contabilizados por
fases separadamente, até que fossem transferidos ao exercício industrial.
O período moderno foi a fase da pré-ciência. Devem ser citados três eventos
importantes que ocorreram neste período:
Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs a terminologia
adotada:
Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se
usa até hoje. A obra de Pacioli não só sistematizou a Contabilidade, como também abriu
precedentes para que novas obras pudessem ser escritas sobre o assunto.
Embora o século XVII tivesse sido o berço da era científica e Pascal já tivesse
inventado a calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se confundia com a ciência da
Administração, e o patrimônio se definia como um direito, segundo postulados jurídicos.
Nessa época, na Itália, a Contabilidade já chegara à universidade, o que no Brasil, só
ocorreu muito mais tarde, quando essa começou a ser lecionada com a aula de comércio da
corte em 1809.
Foi Vicenzo Mazi, seguidor de Fábio Bèsta, quem pela primeira vez, em 1923,
definiu patrimônio como objeto da Contabilidade. O enquadramento da Contabilidade
como elemento fundamental da equação aziendalista, teve, sobretudo, o mérito
incontestável de chamar atenção para o fato de que a Contabilidade é muito mais do que
mero registro; é um instrumento básico de gestão. Os defeitos da escola Européia tiveram
base, como vimos, no peso excessivo da teoria, sem demonstrações práticas, sem pesquisas
fundamentais: a exploração teórica das contas e o uso exagerado das partidas dobradas,
inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade necessária, principalmente, na
Contabilidade Gerencial, preocupando-se demais em demonstrar que a Contabilidade era
uma ciência ao invés de dar vazão a pesquisa séria de campo e de grupo. A partir de 1920,
aproximadamente, se inicia a fase de predominância norte-americana dentro da
Contabilidade.
1.4.1. Escola Norte-Americana
Por volta de 1920 a 1940 cada empresa comercial ou industrial (naquele tempo
não se falava "empresa", dizia-se "firma") tinha o seu "guarda-livros", geralmente um
homem bem intencionado mas de pouca formação técnica, que, sem haver freqüentado
escolas ou cursos de especialidade, aprendera pela prática ou pelo empirismo. O guarda-
livros fazia tudo: a Contabilidade da firma, a sua escrituração, a sua correspondência, os
seus contratos e distratos, preenchia os cheques, fazia pagamentos e recebimentos, enfim,
era o "factotum". Era o tempo em que se predominavam as práticas. Os guarda-livros
prestaram muitos serviços dentro de suas limitadas possibilidades.
Costumamos dizer que a Lei 4.320/64 está para Contabilidade Pública assim
como a Lei das Sociedades por Ações, Lei 6.404/76, está para a Contabilidade aplicada à
atividade empresarial.
a) Sistema Orçamentário;
b) Sistema Financeiro;
c) Sistema Patrimonial; e,
d) Sistema de Compensação.
Há, entretanto, outros serviços que devem ser executados pelo Estado, mas
que, devido ao nível de especialização e à necessidade de uma atenção especial e imediata
em tais funções, que exigem instalações, equipamentos, pessoal e direção especializados,
não podem subordinar-se às normas gerais da administração direta. Em tais casos faz-se
necessária a descentralização desses serviços, desmembrando-os da administração direta,
pela constituição de entidades especializadas dotadas de certa autonomia. Esses órgãos
constituem o que se denomina comumente administração indireta ou administração
descentralizada. É a descentralização dos serviços públicos.
Até o ano de 1986, o Governo Federal convivia com graves problemas para o
efetivo controle das Contas Públicas, tais como:
4.3.2. Abrangências
4.3.3. Subsistemas
Administração do SISTEMA;
Auditoria;
Conformidade Contábil;
Convênios;
Documentos do SIAFI;
Estados e Municípios;
Manual;
Controle de Obrigações;
Orçamentário e Financeiro;
Operações Oficiais de Crédito;
Programação Orçamentária;
Tabelas Administrativas;
Tabelas de Apoio;
Tabelas de Cadastro de Obrigações;
Tabelas Orçamentárias;
Tabelas de Receitas Orçamentárias.
1– ATIVO 2 – PASSIVO
1.1 – CIRCULANTE 2.2 - CIRCULANTE
1.2 – REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 2.2 – EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
2.3 – RESULTADOS DE EXERCÍCIOS
FUTUROS
1.4 - PERMANENTE 2.4 – PATRIMÔNIO LÍQUIDO
1.9 - COMPENSADO 2.9 - COMPENSADO
3 – DESPESA 4 – RECEITA
3.1 – DESPESAS CORRENTES 4.1 – RECEITAS CORRENTES
3.2 – DESPESAS DE CAPITAL 4.2 – RECEITAS DE CAPITAL
Os eventos 50, 60, 70 e 80, quando preenchidos na NL, não podem apresentar-
se de forma individual (exceto os códigos 54). Isso porque são eventos representativos de
partida contábil de débitos (51, 53, 55, 61, 70) e de créditos (52,56,80). A combinação
natural desses eventos é a seguinte:
A arrecadação da receita pode ser feita, tanto por uma Unidade Orçamentária,
como por uma Unidade Administrativa ou Executora que, ao arrecadar os recursos
financeiros, emitirá uma Guia de Recebimento – GR, quando os recursos forem entregues
no seu Setor Financeiro, ou uma Nota de Lançamento – NL, quando os recursos forem
depositados na sua conta bancária, com a utilização dos eventos da classe 80.0.XXX. A
contabilização da receita pode ser feita de duas maneiras distintas, ou seja, uma referente
aos fatos modificativos e outra referente aos fatos permutativos.
A) Fatos Modificativos
B) Fatos Permutativos
A) Fatos Modificativos
B) Fatos Permutativos
5.7.1. Inscrição
A) Fatos Modificativos
B) Fatos Permutativos
A atualização da Dívida passiva deve ser feita, pelo menos, mensalmente, com
base nos contratos de Empréstimos Tomados, por meio da emissão do documento Nota de
Lançamento – NL, com a utilização dos eventos pertencentes à classe 54.0.XXX:
A Dívida Passiva será amortizada pelas Unidades Gestoras, nas datas previstas
para os seus pagamentos, por meio de Ordem Bancária – OB, com a utilização dos eventos
pertencentes à classe 51.0.XXX:
A) Empenho da despesa
B) Liquidação/Pagamento da despesa
A) Emissão do Empenho
C) Liquidação da Despesa
No momento do recebimento dos bens pela Unidade Gestora, essa deve
proceder aos registros, referentes à liquidação da despesa, por meio da Nota de
Lançamento – NL, com a utilização dos eventos pertencentes às classes 51.0.XXX e
52.0.XXX:
D) Pagamento da Despesa
A) Emissão de Empenho
C) Pagamento da Despesa
A) Emissão do Empenho
C) Liquidação da Despesa
D) Pagamento da Despesa
E) Emissão de Empenho
F) Liquidação de Despesa
G) Pagamento da Despesa
A) Emissão do Empenho
D) Pagamento da Despesa
A) Emissão de Empenho
C) Pagamento da Despesa
SÁ, Antonio Lopes de, & SÁ, Ana M. Lopes de Sá.. Dicionário de
Contabilidade. 9ed. São Paulo : Atlas, 1994.
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