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Noções de Administração
Módulo VI
Os estágios da despesa são as operações que devem ser observadas para a realização da despesa
pública.
Para muitos especialistas a despesa pública possui estágios preparatórios, que envolvem a definição
dos programas no PPA, a fixação da despesa no projeto da LOA, a programação mensal após a
aprovação da LOA, a realização da Licitação, a celebração do Contrato ou Convênio, etc... e os estágios
de execução, correspondentes ao empenho, à liquidação e ao pagamento.
A base legal para a execução da despesa é a Lei n° 4.320/64, que trata do empenho, da liquidação e
do pagamento.
Assim, pode-se dizer que os estágios das despesas públicas relativos à sua execução propriamente
dita, ou ainda, as fases legais da despesa, segundo a Lei n° 4.320/64, são: empenho, liquidação e
pagamento.
a) Empenho
É o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente
ou não de implemento de condição (art. 58 da Lei 4.320/64).
• Empenho por Estimativa: destinado a atender despesa de valor não quantificável durante o
exercício. Ou seja, é utilizado nos casos em que não se possa determinar, a priori, o montante
da despesa. Por exemplo: gasto total com pessoal, com energia, com água e etc (Art. 60, § 2º).
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O Decreto nº 93.872, de 23/12/86, que trata da unificação dos recursos do caixa do Tesouro Nacional,
atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras providências, traz uma série de disposições
sobre o empenho da despesa, transcritas a seguir:
Art. 23. Nenhuma despesa poderá ser realizada sem a existência de crédito
que a comporte ou quando imputada a dotação imprópria, vedada expressamente qualquer
atribuição de fornecimento ou prestação de serviços, cujo custo excede aos limites
previamente fixados em lei (Decreto-lei nº 200/87, art. 73).
...
Art. 25. O empenho importa deduzir seu valor de dotação adequada à despesa
a realizar, por força do compromisso assumido.
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Art. 29. Para cada empenho será extraído um documento denominado Nota de
Empenho que indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem
como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária.
...
b) Liquidação
É o estágio que consiste na verificação do direito do credor, tendo por base os títulos e documentos
comprobatórios do respectivo crédito. Trata-se, portanto de um conjunto de atos praticados pelos
órgãos competentes, segundo a Lei 4.320/64:
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II - a nota de empenho;
d) Pagamento
Representa a fase final do processo da despesa pública. O pagamento somente poderá ser efetuado
quando ordenado, após sua regular liquidação. Pode ser realizado mediante ordem bancária, cheque
ou na boca do cofre. Atualmente, na União e em alguns estados, os pagamentos são realizados
mediante ordens bancárias eletrônicas.
O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. A Ordem de
Pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga;
tal ordem só pode ser exarada em documentos processados pelo setor de contabilidade do órgão
público.
Adiantamento é o numerário que o Tesouro coloca à disposição de uma repartição, a fim de lhe dar
condições de realizar despesas que, por sua natureza ou urgência, não possam aguardar o processo
normal. O chefe da repartição designa um funcionário para responder pela movimentação do
adiantamento; ele será o único responsável pela boa aplicação do dinheiro e prestará contas dentro do
prazo regulamentar aos órgãos controladores da execução orçamentária e financeira, ao controle
interno e ao Tribunal de Contas.
O Adiantamento constitui uma forma de pagar despesas orçamentárias; é o que diz o artigo 68 da Lei
4.320/64:
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III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo
valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da
Fazenda.
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E mais ainda:
Constituem Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até 31 de dezembro,
distinguindo-se as despesas processadas das não processadas. A inscrição de determinado
compromisso em Restos a pagar corresponde a uma receita extra-orçamentária no Balanço Financeiro.
Decreto 93.872/86:
Art. 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar.
Restos a pagar processados são aqueles referentes a despesas regularmente empenhadas e liquidadas,
estando o processo pronto para pagamento. Neste caso direito do credor é líquido e certo.
Restos a pagar não processados correspondem a despesas regularmente empenhadas mas não
liquidadas. Neste caso o serviço não foi prestado, ou a mercadoria não foi entregue, a obra não foi
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executada, etc.
A inscrição em RP ocorre no encerramento do exercício financeiro, por meio dos registros contábeis
pertinentes. Os RP constituem Dívida Flutuante, devendo ser registrados por exercício e por credor,
distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.
A prescrição dos RP ocorre em cinco anos, contados a partir da data de inscrição, salvo interrupções
decorrentes de atos judiciais. A baixa dos RP ocorre no âmbito administrativo, com base em prazo
definido em norma regulamentar ou quando verificado a não entrega do material, a não prestação do
serviço ou a não execução da obra.
O art. 42 da LRF proíbe aos titulares do poder executivo de contrair, nos dois últimos quadrimestres do
mandato, obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha
parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja disponibilidade de caixa para este feito.
É uma dotação orçamentária que se destina a dar condições de empenhar as despesas resultantes de
compromissos gerados em exercícios já encerrados, desde que o orçamento do exercício em que foram
originadas possuísse saldo suficiente para atendê-las, e estas, não tenham sido processadas à época.
Podem ser tanto despesas correntes quanto despesas de capital.
O art. 37 da Lei 4.320/64 define como Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) como sendo as
despesas para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para
atendê-las, que não se tenham processado à época própria, bem como os Restos a Pagar com
prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício
correspondente, que poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento,
discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.
Decreto-Lei 200/67:
Art. 74. Na realização da receita e da despesa pública será utilizada a via bancária,
de acordo com as normas estabelecidas em regulamento.
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Art. 81. Todo ordenador de despesa ficará sujeito a tomada de contas realizada
pelo órgão de contabilidade e verificada pelo órgão de auditoria interna, antes de ser
encaminhada ao Tribunal de Contas.
Decreto 93.872/86:
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As regras dispondo sobre a unificação dos recursos do Tesouro Nacional em Conta Única foram
estabelecidas pelo Decreto nº. 93.872/1986. Até então, os recursos financeiros da União estavam
dispersos entre as várias repartições públicas, resultando numa dificuldade muito grande de controle.
Além disso, havia uma baixa eficiência no uso desses recursos, devido ao fato de que eventualmente
uma repartição poderia estar com recursos “ociosos”, parados na sua conta, sem utilização imediata.
A Conta Única do Tesouro Nacional surgiu como um instrumento fundamental para o controle das
finanças públicas da União, na medida em que representou uma otimização do uso dos recursos
financeiros, através da centralização dos mesmos e da racionalização na sua gestão.
Mantida no Banco Central do Brasil, a Conta Única destina-se a acolher todas as disponibilidades
financeiras da União, inclusive as relativas às suas autarquias, fundações públicas e fundos.
Outros ganhos adicionais com a implantação da Conta Única são a redução da pressão sobre a caixa do
Tesouro e uma maior agilidade nos processos de transferência e descentralização financeira, bem
como nos pagamentos a fornecedores e prestadores de serviços ao Poder Público.
Essa determinação legal, porém, só foi integralmente cumprida com a promulgação da Constituição de
1988. Todas as disponibilidades do Tesouro Nacional, existentes nos diversos agentes financeiros,
foram transferidas para o Banco Central do Brasil, em Conta Única centralizada.
A partir de então, coube ao Banco do Brasil a função de atuar como agente financeiro do Tesouro.
Art. 1º - A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, tem por
finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas
Unidades Gestoras - UG da Administração Federal, Direta e Indireta e outras entidades
integrantes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI,
na modalidade “on-line”.
Em 2002 o Decreto nº 4.529 estabeleceu que a arrecadação de receitas diretamente pelo Tesouro
Nacional seria realizada através do Sistema SIAFI:
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Até o exercício de 1986, o Governo Federal convivia com uma série de problemas de natureza
administrativa que dificultavam a adequada gestão dos recursos públicos e a preparação do orçamento
unificado, que passaria a vigorar em 1987:
• Despreparo técnico de parte do funcionalismo público, que desconhecia técnicas mais modernas
de administração financeira e ainda concebia a contabilidade como mera ferramenta para o
atendimento de aspectos formais da gestão dos recursos públicos;
A solução desses problemas representava um verdadeiro desafio à época para o Governo Federal. O
primeiro passo para isso foi dado com a criação da Secretaria do Tesouro Nacional - STN, em 10 de
março de 1986, para auxiliar o Ministério da Fazenda na execução de um orçamento unificado a partir
do exercício seguinte.
A STN, por sua vez, identificou a necessidade de informações que permitissem aos gestores agilizar o
processo decisório, tendo sido essas informações qualificadas, à época, de gerenciais. Dessa forma,
optou-se pelo desenvolvimento e implantação de um sistema informatizado, que integrasse os
sistemas de programação financeira, de execução orçamentária e de controle interno do Poder
Executivo e que pudesse fornecer informações gerenciais, confiáveis e precisas para todos os níveis da
Administração.
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Desse modo, a STN definiu e desenvolveu, em conjunto com o SERPRO, o Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI em menos de um ano, implantando-o em janeiro
de 1987, para suprir o Governo Federal de um instrumento moderno e eficaz no controle e
acompanhamento dos gastos públicos.
Com o SIAFI, os problemas de administração dos recursos públicos apontados acima ficaram
solucionados. Hoje o Governo Federal tem uma Conta Única para gerir, de onde todas as saídas de
dinheiro ocorrem com o registro de sua aplicação e do servidor público que a efetuou. Trata-se de uma
ferramenta poderosa para executar, acompanhar e controlar com eficiência e eficácia a correta
utilização dos recursos da União.
b) Fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do
Tesouro Nacional, através da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal;
c) Permitir que a contabilidade pública fosse fonte segura e tempestiva de informações gerenciais
destinadas a todos os níveis da Administração Pública Federal;
d) Padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos públicos, sem implicar
rigidez ou restrição a essa atividade, uma vez que ele permanece sob total controle do
ordenador de despesa de cada unidade gestora;
e) Permitir o registro contábil dos balancetes dos estados e municípios e de suas supervisionadas;
f) Permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências negociadas;
O SIAFI é um sistema informatizado que processa e controla, por meio de terminais instalados em
todo o território nacional, a execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos da
Administração Pública Direta federal, das autarquias, fundações e empresas públicas federais e das
sociedades de economia mista que estiverem contempladas no Orçamento Fiscal e/ou no Orçamento
da Seguridade Social da União.
O sistema pode ser utilizado pelas Entidades Públicas Federais, Estaduais e Municipais apenas para
receberem, pela Conta Única do Governo Federal, suas receitas (taxas de água, energia elétrica,
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telefone, etc) dos Órgãos que utilizam o sistema. Entidades de caráter privado também podem utilizar
o SIAFI, desde que autorizadas pela STN. No entanto, essa utilização depende da celebração de
convênio ou assinatura de termo de cooperação técnica entre os interessados e a STN, que é o órgão
gestor do SIAFI.
Muitos são as facilidades que o SIAFI oferece a toda Administração Pública que dele faz uso, mas
podemos dizer, a título de simplificação, que essas facilidades foram desenvolvidas para registrar as
informações pertinentes às três tarefas básicas da gestão pública federal dos recursos arrecadados
legalmente da sociedade:
• Execução Orçamentária;
• Execução Financeira; e
Para facilitar o trabalho de todas essas Unidades Gestoras, o SIAFI foi concebido para se estruturar por
exercícios: cada ano equivale a um sistema diferente, ou seja, a regra de formação do nome do
sistema é a sigla SIAFI acrescida de quatro dígitos referentes ao ano do sistema que se deseja
acessar: SIAFI2000, SIAFI2001, SIAFI2002, etc.
Por sua vez, cada sistema está organizado por subsistemas - atualmente são 21 - e estes, por
módulos. Dentro de cada módulo estão agregadas inúmeras transações, que guardam entre si
características em comum. Nesse nível de transação é que são efetivamente executadas as diversas
operações do SIAFI, desde entrada de dados até consultas.
Cada subsistema tem uma função própria e bem delimitada no SIAFI. Podemos organizá-los
informalmente em cinco grupos principais:
• Administração do Sistema:
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- Contábil - CONTABIL
- Documentos do SIAFI - DOCUMENTO
- Orçamentário e Financeiro - ORCFIN
• Organização de Tabelas:
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• DARF Eletrônico - DARF é a sigla para Documento de Arrecadação de Receitas Federais. Por
meio desse documento se registra a arrecadação de tributos e demais receitas diretamente na
Conta Única do Tesouro Nacional, sem trânsito pela rede bancária, ou seja, por meio de
transferências de recursos intra-SIAFI. O DARF eletrônico nada mais é que o instrumento de
registro dessas informações no SIAFI.
• GPS Eletrônica - GPS é a sigla para Guia da Previdência Social. Esse documento permite
registrar o recolhimento das contribuições para a Seguridade Social por meio de transferências
de recursos intra-SIAFI entre a UG recolhedora e a Conta Única do Tesouro Nacional.
• GSE Eletrônica - GSE é a sigla para Guia do Salário Educação. A GSE é o documento que
registra o recolhimento do salário educação destinado aos seus beneficiários e do valor que lhes
é pago, mediante transferências intra-SIAFI de recursos entre a Unidade Gestora recolhedora e
o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE.
O SIDOR tem por objetivo dotar o Sistema Orçamentário da União de uma estrutura de processamento
de dados consoante com as modernas ferramentas de tecnologia da informação.
Atualmente, estão em funcionamento vários aplicativos que são utilizados, sobretudo durante a
elaboração e execução orçamentária.
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Corresponde à transformação de uma série de despesas realizadas, que estejam expressas no Balanço
Geral da União, em série histórica, alinhada em relação à classificação vigente no exercício anterior a
que se refere a proposta que está sendo elaborada, permitindo a comparação de diferentes exercícios.
Destinado à análise do comportamento da série histórica alinhada com vistas à definição dos
parâmetros financeiros das programações de atividades dos Órgãos/Unidades Orçamentárias. Esses
limites equivalem aos dispêndios necessários para assegurar a execução das ações atualmente
desenvolvidas nos níveis correspondentes à capacidade produtiva instalada e constituem um
parâmetro monetário para a apresentação da proposta orçamentária setorial para o ano T+1.
Os limites para as atividades representam o volume mínimo de recursos necessários para assegurar a
manutenção das ações consideradas básicas da Administração Pública Federal, nos níveis
correspondentes à capacidade produtiva instalada.
Os limites resultam de ajustes efetuados sobre o valor estimado de execução provável do ano T, onde
são expurgados os fatos exclusivos do exercício em curso (ano T) e acrescidos aqueles já decididos e
que incidirão sobre o próximo exercício (Ano T+1).
Sua utilização para análise dos projetos pressupõe a análise de outras informações não identificáveis
na série histórica, mas na especificidade de cada projeto ou localizador de gasto.
Permite o acesso às seguintes informações acerca das ações orçamentárias: finalidade, descrição,
produto, unidade de medida, forma de implementação, clientela final, abrangência geográfica, unidade
responsável, base legal, agentes envolvidos e tipo de participação (da União, Estados, Municípios e
outros) e, no caso de projetos, as etapas, data de início e fim, valor das etapas e do total e a
repercussão financeira do projeto sobre atividades, principalmente àquela relacionadas à manutenção
administrativa.
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Reservado ao estudo da proposta de alocação setorial dos recursos vis-à-vis os estudos preliminares
desenvolvidos na Secretaria de Orçamento Federal (em especial no subsistema de Definição de
Limites), os parâmetros fixados, as justificativas e as diretrizes de governo. Permite o detalhamento
final da proposta orçamentária no nível necessário e suficiente para formalização do projeto de lei
orçamentária para encaminhamento ao Congresso Nacional.
Organizado para o desenvolvimento de cenários alternativos de alocação das fontes de recursos para
atendimento das programações de despesa das unidades orçamentárias, obedecendo às restrições
legais de vinculação.
Gera todos os documentos especificados pela Lei de diretrizes Orçamentárias quanto à estrutura e
organização dos Orçamentos da União.
• Subsistema Receita
• Subsistema de Precatórios
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• Sistema de Pleitos
Aplicativo subsidiário para avaliar pressões sobre o orçamento futuro, além de funcionar como um
instrumento gerencial destinado ao controle da tramitação e análise dos pedidos de créditos
encaminhados à SOF para análise, permitindo identificar, a qualquer momento, sua evolução e
respectivo estágio de andamento. São objeto de acompanhamento, principalmente as solicitações de
alterações orçamentárias, mas também as solicitações de informação ou de providências dirigidas à
SOF, que exigem o conhecimento ou decisão do Secretário e/ou do Secretário-Adjunto. O subsistema
opera funções de registro de dados cadastrais dos pleitos/solicitações, a anotação sistemática das
análises e proposições realizadas em nível técnico, enfatizando aspectos facilitadores de consulta que
possibilita, por meio de filtros de pesquisa, recuperar informações pertinentes a cada um dos pleitos
cadastrados, durante a sua tramitação na SOF.
Além dos aplicativos assinalados que subsidiam o processo de elaboração orçamentária, são utilizados
pela Secretaria de Orçamento Federal, no acompanhamento da execução do orçamento, os
subsistemas de gestão de limites, o subsistema de acompanhamento da execução orçamentária e o
subsistema de créditos.
A execução orçamentária, sob o aspecto financeiro, tem como fonte primária o SIAFI, sob
responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.
No que se refere é execução física, tem sido utilizado o Sistema de Planejamento – SIGPLAN, como
instrumento de registro para o monitoramento e avaliação qualitativa da programação, no contexto da
integração PPA/Orçamentos da União.
• Subsistema de Créditos
As solicitações são usualmente iniciadas nas Unidades Orçamentárias, que por sua vez encaminham
aos Órgãos Setoriais e estes remetem à SOF.
As alterações são agrupadas conforme critérios oriundos da LOA e LDO, bem como os instrumentos
legais que as concretizaram, sejam Decretos, Projetos de Lei, Medidas Provisórias, etc. Além disso, o
subsistema exige que sejam fornecidos, por parte do órgão solicitante, subsídios que possam justificar
ou embasar as solicitações encaminhadas. Algumas destas informações deverão ser encaminhadas até
o Congresso Nacional.
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Data: Aula 05 - 03.04.09
Questões de Concursos
02 - Quando se tratar de despesa cujo montante não se possa determinar, deve-se utilizar o empenho.
a) Global;
b) Estimativa;
c) Ordinário;
d) Especial;
e) Suplementar.
03 - (Procuradoria da Fazenda Nacional-ESAF) O ato que cria para o Estado obrigação de pagamento
é:
a) Ordem de pagamento
b) Adiantamento
c) Lançamento de despesa
d) Empenho de despesa
e) Liquidação de despesa
04 - (Advocacia Geral da União-ESAF) O ato de verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por
base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, é:
a) Nota de extinção de obrigação
b) Empenho
c) Liquidação
d) Ordem de pagamento
e) Verificação objetiva
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e) Pagamento
09 - (AGU) - O ato de verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e
documentos comprobatórios do respectivos créditos é:
a) Empenho
b) Liquidação
c) Ordem de pagamento
d) Verificação objetiva
e) Nota de extinção da obrigação
11 - (ESAF) - Os estágios da despesa pública, conforme previsto na Lei n° 4.320/64, são na sua
essência:
a) Licitação, contratação e pagamento
b) Licitação, contratação e empenho
c) Contratação, empenho e pagamento
d) Empenho, liquidação e pagamento
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14 - (CESPE) O empenho emitido para determinado credor e relativo a uma única prestação, de valor
indivisível, que se refere a um determinado fornecimento de material, à prestação de certo serviço ou
à execução de uma obra, em que não há parcelamento na liquidação da obrigação, nem descontos,
nem acréscimo, é denominado de:
a) Empenho global.
b) Empenho-estimativo.
c) Subempenho.
d) Anulação de empenho.
e) Empenho ordinário.
15 - São classificadas como restos a pagar as despesas que não foram empenhadas na época
oportuna, mesmo que para elas existisse dotação suficiente (CERTO ou ERRADO?).
17 - (Técnico Gestão - Pol. Civil/PA - CESPE/2006) - Segundo a Lei n.º 4.320/1964 e legislação
correlata, despesa não processada é aquela em que o empenho:
a) Foi legalmente emitido, mas não liquidado; o objeto adquirido ainda não foi entregue e, sob a
ótica do sistema orçamentário, sua escrituração contábil não está processada.
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b) Ainda não foi emitido; o objeto adquirido ainda não foi entregue e, sob a ótica do sistema
orçamentário, sua escrituração contábil não está processada.
c) Foi legalmente emitido e liquidado; o objeto adquirido ainda não foi entregue e, sob a ótica do
sistema orçamentário, sua escrituração contábil não está processada.
d) Foi legalmente emitido e liquidado; o objeto adquirido já foi entregue pelo fornecedor e, sob a
ótica do sistema orçamentário, sua escrituração contábil não está processada.
19 - (Técnico Gestão - Pol. Civil/PA - CESPE/2006) - A escrituração contábil da fixação da despesa, que
corresponde ao primeiro estágio, será registrada no sistema:
a) Orçamentário.
b) Financeiro.
c) Patrimonial.
d) De compensação.
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22 - (Perito Criminal/PF - CESPE/2004) – De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, relativa à classificação
da receita, julgue o item seguinte.
Lucros e dividendos recebidos pelo ente público e referentes aos resultados de uma empresa
controlada constituem receita patrimonial, enquanto o produto da venda de participação acionária
dessa mesma empresa constitui receita de capital (CERTO ou ERRADO?).
23 - No âmbito federal, a despesa pública, na Lei Orçamentária Anual, é classificada por funções, que
se subdividem em programas (CERTO ou ERRADO?).
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30 - (CESPE – Técnico Judiciário – TRE Alagoas – 2004) - A Conta Única é uma conta mantida junto ao
Banco Central do Brasil e destinada a acolher, em conformidade com o disposto na Constituição
Federal, os recursos financeiros da União que se encontrem à disposição, on line, das unidades
gestoras, nos limites financeiros previamente definidos.
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Gabarito
01 – C
02 – B
03 – D
04 – C
05 – D
06 – B
07 – A
08 – D
09 – B
10 – D
11 – D
12 – B
13 – C
14 – E
15 – ERRADO
16 – CERTO
17 – A
18 – D
19 – A
20 – ERRADO
21 – ERRADO
22 – CERTO
23 – ERRADO
24 – ERRADO
25 – CERTO
26 – CERTO
27 – CERTO
28 – CERTO
29 – ERRADO
30 – CERTO
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Bibliografia Complementar
BRASIL. Lei nº. 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para
elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e
do Distrito Federal.
BRASIL. Portaria Interministerial STN/SOF nº. 163, de 4 de maio de 2001. Dispõe sobre as normas
gerais de consolidação das Contas Públicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal
e Municípios, e dá outras providências.
BRASIL. Decreto nº. 93.872, de 23 de dezembro de 1986. Dispõe sobre a unificação dos recursos de
caixa do Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras
providências.
CURY, Antonio. Organização & Métodos. Uma Visão Holística. Perspectiva Comportamental &
Abordagem Contingencial. Ed. Atlas.
MAXIMIANO, Antonio C.A. Teoria Geral da Administração. Da Revolução Urbana à Revolução Digital.
Ed. Atlas.
REBOUÇAS, Djalma. Sistemas, Organização & Métodos. Uma abordagem gerencial. Ed. Atlas.
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