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7.

É mecanismo inerente à sistemática da separação de poderes como albergada pela Constituição da


República:
(A) o veto do Presidente da República a projetos de lei aprovados pelas Casas do Congresso Nacional, por
motivo de contrariedade ao interesse público.
(B) o processamento e julgamento do Presidente da República, nos crimes de responsabilidade, pela Câmara
dos Deputados.
(C) a suspensão, no todo ou em parte, pelo Congresso Nacional, da execução de lei declarada
inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.
(D) a sustação de atos normativos do Poder Executivo pelo Senado Federal, nos casos em que se
extrapolarem os limites de delegação legisltaiva.
(E) a criação pelas Casas do Congresso Nacional, mediante requerimento de, no mínimo, dois terços de seus
membros, de comissão parlamentar de inquérito, para apuração de fato determinado e por prazo certo.

Resolução:

ANNA CÂNDIDA DA CUNHA FERRAZ diz: “Diversamente do controle político, construído sob a
inspiração francesa, o controle de que trata o preceito do artigo 49, inciso V, configura controle político de
constitucionalidade interórgãos. É criticável no tocante ao poder regulamentar, em razão da ofensa que faz à
separação de poderes, uma vez que permite a superposição do Legislativo ao Executivo. É também criticável,
relativamente à lei delegada, principalmente em face aos princípios da supremacia constitucional e defesa da
Constituição e da segurança e certeza das relações jurídicas.”

A sustação de atos normativos do Poder Executivo pelo Senado Federal, nos casos de extrapolação dos
limites de delegação legislativa, mostra a separação de poderes, mas não é mecanismo inerente a esta.

Alternativa “a”.

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