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Reflexão Artigo

Integração: um desafio federativo


(R ubens Naves e Guil herm e Am ori m C am pos Si l va)

Por: Anderson Lenzi

O pensamento político existente no Estado brasileiro atualmente,


nada mais é do que um verdadeiro “que vença o melhor” ou seja a
cooperação entre entidades políticas, governamentais e em alguns casos até
mesmo sociais, é objeto de ficção.
A interação real entre as diversas esferas envolvidas acontece
apenas no que diz respeito a orçamento, a grosso modo, verba e mais
claramente dinheiro. Nos casos em que a real interação, destas esferas de
comando e governo, deveriam funcionar para o bem geral da nação, os
entraves políticos e politiqueiros se sobressaem, fazendo com que todos
venham a perder, e assim mantendo os próprios preceitos constitucionais em
um universo utópico sem o menor vislumbre da possibilidade de ser
atingido.
A carência política de um acerto entre as maquinas governantes e
entidades, para trabalharem em sincronia, transformam medidas paliativas e
provisórias em única e exclusiva solução, momentânea e sem possíveis
precauções para reincidências.

A grande solução...

A solução é a estruturação e implementação de políticas e


diretrizes que venham a entrelaçar todo o sistema governamental para o
atendimento das necessidades que até então estão falidas na sociedade
brasileira, para junto com os cidadãos e todas as esferas de poderes,
governamentais ou não, encontrarem um caminho acertado, justo e que
possibilite a integração das mais diversas áreas para atingir o bem maior,
que é a evolução plena constante e igualitária de toda a sociedade.
As possibilidades estão ao alcance daqueles que possuem o poder
da caneta, um grande exemplo no âmbito regional é o consórcio
intermunicipal de saúde, que agrupa recursos de vários municípios da região
de Lages e condicionam assim um melhor acesso da população dessa área a
atendimento médico especializado.
A expansão desse tipo de iniciativa para outras áreas asseguradas
constitucionalmente, deveria ser prioritária, pois assim a possibilidade de
uma reversão do quadro social brasileiro, em que grande parte da população
não tem acesso aos serviços básicos dignos assegurados, seriam alcançados e
de certa forma perpetuados devido a mudança no pensamento geral dos
setores governantes.

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