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Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do

açúcar ou glicose no sangue.[1] A glicose é a principal fonte de energia do organismo


porém quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde.

Quando não tratada adequadamente, causa doenças tais como infarto do coração,
derrame cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização,
dentre outras complicações.

Embora ainda não haja uma cura definitiva para a/o diabetes (a palavra tanto pode ser
feminina como masculina), há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de
forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.

Atualmente, a Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 240 milhões de


pessoas sejam diabéticas em todo o mundo, o que significa que 6% da população tem
diabetes.

Segundo uma projeção internacional, a população de doentes diabéticos a nível mundial


vai aumentar até 2025 em mais de 50%, para 380 milhões de pessoas a sofrerem desta
doença crônica.[2]

Doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, que leva a
sintomas agudos e a complicações crônicas características.

O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem


graves conseqüências tanto quando surge rapidamente como quando se instala
lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de
pessoas que apresentam a doença, principalmente no Brasil.

Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um


aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo,
pode ser de dois tipos:

• No tipo 1 as células do pâncreas que fabricam insulina, o hormônio que


ajuda a glicose a entrar nas células, simplesmente foram destruídas.

• Já no tipo 2 ou a produção dela não é suficiente ou as células


simplesmente não conseguem aproveitá-la da forma correta - a chamada
resistência à insulina.

Nos dois casos, o excesso de glicose em circulação desencadeia várias


complicações que, se não forem controladas, podem levar à morte.

O diabete é um dos problemas mais graves de saúde pública, pois responde


por 40% das mortes por doenças cardiovasculares - a primeira causa de
morte no mundo. No Brasil ele atinge cerca de 10% das pessoas entre 30 e
69 anos. Mas apenas metade delas sabem que são portadoras do distúrbio.

De onde vem o nome?


O termo diabetes foi cunhado lá pelo ano 70, na Grécia antiga, quando
Areteu da Capadócia descreveu a doença pela primeira vez. Ele comparou o
funcionamento do organismo desses pacientes a um sifão, o significado da
palavra grega: comiam e bebiam muito, mas toda a energia que entrava pela
boca ia embora literalmente pelo ralo com o excesso de urina. Já mellitus foi
incorporado bem mais tarde. Em 1670 o médico inglês Thomas Willis provou
a urina de indivíduos que apresentavam sintomas parecidos e descobriu que
ela era muito doce. Quase dois séculos depois, em 1815, o químico francês
M. Chevreul demonstrou que o açúcar dos diabéticos era glicose. Daí os
médicos começaram a experimentar a urina de quem tinha suspeitas da
doença. Ela foi batizada então de diabetes açucarada ou diabetes mellitus,
palavra de origem latina que quer dizer mel ou adocicado.

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