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Seqüência didática - 7° Ano Ciências

Alimentação: Origem, função e características dos alimentos.

Guilherme Augusto da Costa 1

Eixos Temáticos: Vida, Ambiente e Diversidade.


Corpo Humano e Saúde.

Temas: Nutrição: autotrofismo e heterotrofismo / obtenção de alimentos em heterótrofos.


Nutrição: Composição dos alimentos e importância dos nutrientes no organismo.
Hábitos Alimentares, obesidade e fome endêmica.

Apresentação:
Você já percebeu que a temperatura do seu corpo permanece quase sempre a mesma,
com pequenas variações? Normalmente a temperatura de nossos corpos fica em torno de 37o
C, seja em locais frios ou quentes. Na realidade nosso organismo produz energia térmica que
nos mantém aquecidos. Mas você pode se perguntar: como produzimos essa energia?
E a resposta é simples: por meio da alimentação. Essa energia, utilizada para aquecer
os corpos, andar, correr, pular e fazermos tudo o que quiser é obtida por um processo
conhecido como respiração celular. Trata-se de uma reação química, um tipo de combustão,
que ocorre no interior de cada uma das nossas células. A glicose, obtida pela alimentação,
reage com o oxigênio, obtido pela respiração, liberando energia e produzindo água e gás
carbônico.
Entretanto, muitas vezes comemos e armazenamos alimentos na forma de gordura,
pois não estamos precisando de energia naquele momento e fazemos uma "poupança para o
futuro".
Experimentalmente, os cientistas provaram que alguns tipos de alimentos fornecem
mais energia que outros, como é o caso das gorduras e carboidratos. Os açúcares e o amido
são conhecidos como carboidratos. Não é difícil saber quando estamos nos alimentando de
alimentos ricos açúcar: tudo o que é doce ou adocicado contém açúcar - mel, doces, laranja,
banana, maçã, uvas, líquidos adoçados, etc.

1
Graduado em Ciências Biológicas pela Fesurv – Universidade de Rio Verde. Professor de
Ciências e Biologia no Colégio Estadual Hermógenes Coelho, Araçu – Goiás.
Já os alimentos farináceos são aqueles ricos em amido: macarrão, bolo, pão, batatas,
arroz, os diferentes cereais. Como a respiração celular é uma combustão, podemos dizer que
os carboidratos são o "combustível" dos nossos corpos. Após a digestão, são absorvidos na
forma de açúcares mais simples (glicose).
A manteiga, a margarina, o azeite, os óleos e as frituras em geral são alimentos
gordurosos. As carnes possuem gorduras, porém alguns tipos de carne possuem muito mais
gordura que outras. Ovos, sementes e queijo também são alimentos que possuem gordura. As
gorduras ou lipídeos são muito importantes para a formação das membranas celulares e são
utilizadas como fonte de energia na falta dos carboidratos.
As gorduras e os carboidratos são compostos pelos mesmos elementos químicos
(carbono, hidrogênio e oxigênio). Entretanto, as quantidades de cada elemento, em seus
grupamentos atômicos, são diferentes. As gorduras possuem menor quantidade de oxigênio
que os carboidratos.
Nos alimentamos principalmente de carboidratos. Então, nossa energia vem desses
alimentos, classificados, juntamente com as gorduras, como alimentos energéticos.
Outros tipos de alimento possibilitam o crescimento e a manutenção de nossos corpos.
Estes alimentos são conhecidos como alimentos plásticos, pois se destinam a formar nossos
organismos e a substituir as perdas sofridas por eles. As proteínas que compõe os nossos
corpos formam-se no interior de nossas células a partir dos aminoácidos, pequenos
grupamentos atômicos obtidos em parte pela alimentação.
São necessários vinte diferentes aminoácidos para que nossos corpos produzam
milhares de proteínas. Os alimentos que contém proteínas fornecem os oito aminoácidos que
não somos capazes de produzir (aminoácidos essenciais) e possibilitam aos nossos corpos
renovar o sangue, fazer certos materiais que mantém nossos corpos funcionando bem,
cicatrizar nossas feridas, etc. Muitos alimentos contêm proteínas: carnes, leite, queijo, ovos,
peixe e alguns vegetais, como soja e feijão.
A proteína pode ser considerada a base para a construção de nossos corpos. Os
aminoácidos não são armazenados no organismo, sendo necessário ingerir constantemente
alimentos que contenham proteínas. Os grupamentos atômicos das proteínas são formados por
carbono, hidrogênio e oxigênio, como os carboidratos e gorduras. Entretanto, as proteínas
possuem também o nitrogênio. Por vezes contém também fósforo e enxofre. Mas os resíduos
de dieta protéica são ricos em compostos nitrogenados, os quais são tóxicos para o organismo.
Enfim, podemos observar que todos os alimentos são plásticos e energéticos ao mesmo
tempo, embora alguns sejam mais plásticos que energéticos e outros mais energéticos que
plásticos.

Água, sais minerais e vitaminas:

Para crescer e manter o corpo sadio, é necessário incluir minerais em nossa


alimentação. Vamos considerar, por exemplo, um copo de leite. O leite nos oferece açúcar
(lactose), proteína, cálcio e fósforo. Cálcio e fósforo são minerais que fazem parte da
composição dos nossos dentes e ossos. Outros alimentos também são fonte, em menores
proporções, de cálcio e de fósforo - batata doce, alface, laranja e todos os derivados de leite
(queijo, manteiga, iogurte).
Há mais doze minerais que também são necessários para garantir o bom
funcionamento de nossos corpos e conseguimos obtê-los pela alimentação sem nos
preocuparmos com isso. Cloro, sódio e potássio são necessários para realização de muitos
processos em nossos corpos, como a transmissão de impulsos nervosos. São encontrados no
sal de cozinha, nas bananas e nas frutas cítricas.
O ferro, que é indispensável para a formação dos glóbulos vermelhos do sangue, é
encontrado nas carnes vermelhas (especialmente em cortes de fígado dos animais), no feijão e
no espinafre. O iodo pode ser encontrado em peixes e nos frutos do mar. Esse mineral é
importante para a tireóide ter um bom funcionamento. Para prevenir doenças causadas pela
falta de iodo, o sal de cozinha que compramos nos mercados vem acrescido desse mineral.
As vitaminas não tomam parte na composição dos tecidos de nossos corpos e também
não produzem energia. Apesar de não possuírem valor nutritivo, porém, são indispensáveis
aos nossos corpos, pois auxiliam no crescimento, atuam na fortificação dos ossos, na
coagulação do sangue e nos protegem contra doenças. As vitaminas de que necessitamos
perfazem um total de treze tipos, e, na sua grande maioria, são obtidas apenas pela
alimentação.
• Vitamina A: evita o ressecamento de alguns tecidos. É encontrada em
alimentos como cenoura, espinafre, mamão.
• Complexo B (B1, B2, B6, B12 etc.): importante para o bom funcionamento do
sistema nervoso, da digestão, proteção da pele, produção dos glóbulos vermelhos,
respiração celular e regulagem do apetite. Encontrado na película que envolve os
cereais como germe do trigo, soja, centeio, levedos, em miúdos como fígado, rim,
coração, na gema dos ovos, no leite e nos peixes. Está presente também na maçã.
• Vitamina C: garante o bom funcionamento das células e a cicatrização dos
tecidos, prevenindo infecções. Encontrada em frutas (principalmente as cítricas) e
verduras frescas.
• Vitamina D: é indispensável para a fixação do cálcio nos ossos e nos dentes,
sendo fundamental para que se tornem fortes e resistentes. Nossa pele é capaz de
fabricá-la, sob a ação dos raios solares. É encontrada na gema do ovo, no óleo de
fígado de bacalhau, no leite e na manteiga.
• Vitamina E: impede a oxidação de substâncias importantes para as células e
protege as membranas celulares. Encontrada em óleos vegetais (como de sementes de
cereais e leguminosas), manteiga, queijo, gema do ovo, brócolis, couve espinafre e
outros.
• Vitamina K: importante na produção de sustâncias que tomam parte da
coagulação do sangue, evitando hemorragias. É produzida por bactérias que vivem em
nossos intestinos. É encontrada em vegetais de folhas verdes e no fígado.
A água constitui aproximadamente 75% dos corpos dos seres vivos. Sendo assim é
indispensável à vida. A água é um excelente solvente, ajuda a dissolver os alimentos, capta
substâncias que tomam parte nas reações químicas que ocorrem em nossos corpos, carrega as
substâncias pelo seu corpo e toma parte no controle da temperatura.
É necessário ingerir pelo menos quatro copos de água (1 litro) por dia, pois perdemos
aproximadamente 2,5 litros da água na urina, fezes e suor. Podemos obter água quando
tomamos leite, sucos e pelo consumo de frutas, vegetais e carnes.
A conclusão a que se chega quando pensamos em tudo isso é bem simples: uma boa
alimentação, farta, variada, constituída principalmente por alimentos naturais, é essencial para
a manutenção da saúde e da vida.

Expectativas de Aprendizagem:
• Observar que nossos alimentos tiveram origem em diversas partes do mundo.
• Compreender a origem dos diversos tipos de alimentos utilizados na dieta humana.
• Diferenciar alimentos energéticos de alimentos construtores.
• Identificara alimentação variada e adequada para a manutenção da saúde.
• Conhecer hábitos que preservam a saúde do organismo como um todo.
Conteúdos:
• Nutrição: autotrofismo e heterotrofismo / obtenção de alimentos em heterótrofos.
• Nutrição: Composição dos alimentos e importância dos nutrientes no organismo.
• Hábitos Alimentares, obesidade e fome endêmica.

Número de aulas: aproximadamente 10 aulas.


Materiais:
Serão utilizados os materiais comuns aos ambientes educacionais da unidade escolar
como: laboratório de informática, sala de vídeo, laboratório de ciências e horta escolar.

Levantamento dos conhecimentos prévios.

Atividade 1 – A lenda da Mandioca. (aproximadamente 2 aulas)

No princípio dos tempos, a filha de um cacique engravidou sem contato com homem.
O cacique não acreditou na história da filha e ficou muito bravo. Até que, em sonho, ele
recebeu a visita de um homem branco atestando a inocência da moça. Branca era também a
linda indiazinha que nasceu meses depois e recebeu o nome de
Mani. Ela foi a alegria da tribo por apenas um ano, quando morreu repentinamente, sem
doença nem dor.
A mãe, inconsolável, passou a noite lamentando tal infortúnio, sentada no chão e
próxima ao local onde a criança havia sido enterrada. No dia seguinte, os olhos cansados da
índia viram brotar da terra, molhado por suas lágrimas, um arbusto novo, que fez a terra
fender. Os índios cavaram e retiraram grossas raízes, brancas como o corpo da indiazinha. E a
planta ficou conhecida como Mani-oca, que significa “casa de Mani”.
Um poema conta uma história um pouco diferente sobre a lenda da mandioca:

Nasceu num dia de sol


Uma índia mui gentil...
Era neta de um guerreiro
Da forte tribo Tupi.
O velho guerreiro da tribo
Desejou matar a filha
Que lhe dera tal netinha,
Por julgar ser estrangeiro
O pai dessa curumim.

Num sonho feliz, porém,


Escutou dizer-lhe alguém:
“se você hoje maldiz
a criança que nasceu
cedo vai se arrepender.
Foi Tupã que a enviou,
Deixe, pois, a mãe viver...”

Mani, assim se chamou


Aquela bela menina,
Que pouco tempo durou,
Pois Tupã, bem pequenina,
Para o céu logo a levou.

Foi enterrada na oca,


E uma planta viçosa
Na terra forte brotou,
Cresceu e frutificou.

Todos logo então buscaram


Naquela casa Tupi,
E no fundo encontraram
A raiz que tinha a forma
Do corpinho de Mani.
Julgaram os índios que a planta
Lhes desse força e vigor,
Comeram dela bastante
E exaltaram seu sabor.
E foi assim que aprendeu
O bravo povo Tupi
A fazer uso da planta
Que se chamou mandioca
Em memória de Mani.

Depois da leitura do texto discutir sobre a origem dos alimentos utilizados hoje na
dieta dos alunos, relacionar os alimentos típicos e aqueles que sofreram influência de outras
culturas.

1.1 - Interpretação do texto “A lenda da mandioca”, adaptado de Helena Pinto Vieira.

Objetivo da atividade
Aumentar e reforçar o conhecimento dos alunos a respeito de alimentos através de um texto
educativo.

Conhecimentos prévios necessários


Recomenda-se abordar o tema “Influências na alimentação brasileira”
Conhecimentos básicos sobre alimentos tais como: grupos de alimentos, alimentos saudáveis,
fontes de nutrientes, entre outros.

Procedimento
Leia e interprete o poema “A lenda da mandioca” com seus alunos. Caso já tenham sido
introduzidas algumas informações sobre nutrição, faça perguntas a respeito desse tema.

Sugestões de perguntas sobre nutrição:


• A que grupo de alimentos pertence a mandioca?
• Por que a mandioca é um alimento saudável?
• De que maneira ela pode ser preparada?
• Que alimentos a mandioca acompanha numa refeição?
• Quem trouxe a mandioca para o Brasil?
Para responder às duas primeiras questões, apresente aos alunos a
pirâmide dos alimentos.

Atividade 2 – Buscando a origem das influencias na alimentação dos brasileiros.


(Aproximadamente 2 aulas)

Organizar a turma em grupos, e no laboratório de informática buscar na internet


informações sobre as influencias de outras culturas na alimentação do povo brasileiro e expor
para a turma de maneira criativa em um segundo momento.
As influências a serem pesquisadas são:
• Contribuição Indígena
• A contribuição dos portugueses
• A contribuição dos africanos
• As influências atuais.

Atividade 3 - Glossário de alimentos (1 aula)

Objetivo da atividade
Aumentar o conhecimento dos alunos a respeito de tipos de alimentos com a ajuda de
um dicionário.
- Explorar o tema “Influências na alimentação brasileira”

Material necessário
• Dicionário

Procedimento
Leia o poema abaixo com os alunos e estimule a consulta a um dicionário para buscar
o significado das palavras sublinhadas. Sugerimos a consulta do professor ao glossário do
texto “Alimentação e cultura” para que tome conhecimento da descrição de pratos típicos e de
outros termos que, com o tempo, sofreram modificação, a exemplo do “corá”, atualmente
conhecido como curau.
Explore o conteúdo do poema, comentando a origem dos alimentos que aparecem no
texto. Discuta a influência dos índios, portugueses e negros na alimentação brasileira. É
interessante que os alunos façam uma pesquisa sobre os ingredientes dos pratos típicos aqui
citados e a região a qual pertencem.

São fartas as nossas terras


De palmitos, guarirobas,
Coroá cheiroso, taiobas
E bolos de Carimãs.
Destes bolinhos, Marília,
Usam muito aqueles povos,
Fazendo um mingau com ovos,
Quase todas as manhãs.
Temos o cará mimoso,
Temos raiz de mandioca,
Da qual se faz tapioca,
E temos o doce aipim.
Temos o caraetê,
Caraju, cará barbado,
O inhame asselvajado,
A junça, o amendoim.
Mangaritos redondinhos,
Batatas-doces, andus,
Quiabos e carurus,
De que se fazem jambés.
Temos quibebes, quitutes,
Moquecas e quingombôs,
Gerzelim, bolos d’arroz,
Abarás e manauês.
Temos a canjica grossa,
Pirão, bobós, caragés,
Temos os jocotupés,
Ora-pro-nóbis, tutus.
Também fazemos em tempo
Do milho verde o corá,
Mojanguês e vatapás,
Pés-de-moleque e cuscuz.

Ampliação e sistematização dos conhecimentos.

São sugeridas algumas atividades. Pode se escolher em realizar todas elas, ou apenas
algumas, segundo os recursos disponíveis em sua escola e as necessidades de seus alunos.

Atividade 4 - Aprendendo sobre uma dieta balanceada (1 aula).

Como a atividade pode ser desenvolvida.


Será solicitada a turma uma pesquisa sobre os grupos alimentares: carnes e frutos
oleaginosos, verduras e frutas, pães e cereais e laticínios. A partir da solicitação do material
que os estudantes trouxerem, o professor indicara o texto informativo sobre os grupos
alimentares e a função de cada um para manutenção da saúde do corpo. Com a turma reunida
ao ar livre, poderão ser oferecidas oportunidades de contato com a natureza, ao tempo em que
os alunos podem estar saboreando frutas diversificadas, conforme planejamento prévio. O
professor devera levar quatro folhas de papel pardo e dividir a turma em quatro grupos. De
posse de revistas para recorte, os grupos pesquisarão gravuras de alimentos que representem
seu grupo de alimentos. A turma montará um painel contendo os quatro grupos e elaborará
um texto informativo acerca do painel. Coletivamente, será discutido como se pode ter uma
dieta balanceada, com base naqueles alimentos, sobretudo a partir dos indicadores de
obesidade no Brasil e sua relação com as doenças, especialmente as cardiovasculares.
Deverão ser evidenciados os hábitos alimentares em “fast food”, com o uso dos
hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes. Cada grupo se incumbirá de elaborar um cardápio
para o dia e socializará com toda a turma, ao final do período. É possível também preparar,
em um pequeno pedaço de cartolina, uma pirâmide alimentar. Depois disso, pode ser colado
no verso um pequeno imã e ser oferecido como presente as mães ou a quem cozinha na
família. Afixado na geladeira, a pirâmide vai lembrá-la e a toda a família, da importância do
hábito de comer de forma balanceada.

Quais são seus objetivos:

• Proporcionar o estudo acerca dos quatro grupos alimentares e a importância de uma


alimentação balanceada;
• Analisar os hábitos alimentares de nossa geração as implicações de uma dieta não
balanceada;
• Estudar os indicadores de obesidade e de desnutrição no Brasil e as implicações na
saúde das pessoas, sobretudo adolescentes e crianças, utilizando vídeos e documentários.
• Favorecer a conscientização de que comer muito não representa saúde para o corpo.

Atividade 5 – Documentário: Super Size Me – A dieta do palhaço;(2 aulas)

Assistir o documentário: “Super Size Me – A dieta do palhaço”


e a partir dela promover a discussão decorrente de temas presentes no
filme como por exemplo, consumismo, estilo de vida, alimentação
saudável x alimentação “fast food”. O documentário pode ser alugado
em uma videolocadora ou facilmente encontrado na internet em sites
como o “youtube”.

Atividade 6 - Aula prática. Identificação de Proteínas, Amido e Glicose dos alimentos.


(Aproximadamente 2 aulas)

1. Introdução
Este relatório fala da segunda aula prática do ano, a qual tratou da identificação de
nutrientes presentes nos alimentos que consumimos normalmente no nosso cotidiano,
utilizando-se de vários métodos químicos para constatá-los.

2. Objetivos
Identificar amido, glicose e proteínas em alimentos diversos, selecionados pelos alunos e pelo
professor orientador.

3. Material e métodos

3.1 - Identificação de amido

Material:
- Solução de Lugol (Iodo, Iodeto de Potássio e água destilada)
- Água
- Solução de Amido
- Estante
- Tubos de ensaio
- Pipetas
- Placa de Petri
- Alimentos diversos

Procedimentos:
1. Amostra de controle: Põe-se 5 ml de água em um tubo de ensaio e, após isso, pipeta-se 3
gotas de lugol. Cor: Amarelo, indicando ausência de amido.
2. Amostra de controle 2: Põe-se 5 ml da solução de amido em outro tubo de ensaio. Cor:
Azulado/preto, indicando a presença de amido.
3. Na Placa de Petri, põe-se os seguintes alimentos: farinha, biscoito doce, biscoito salgado,
pão e banana. Após isso, adiciona-se uma gota de lugol a cada amostra.

3.2 - Identificação de glicose

Material:

- Reagente de Benedict (Sulfato de Cobre II em meio alcalino) ;


- Solução de glicose;
- Estante;
- Tubos de ensaio;
- Pipetas;
- Placa de Petri;
- Lamparina;
- Alimentos diversos.

Procedimentos:

1. Amostra de controle: Põe-se 5ml de solução de glicose em um tubo de ensaio


e 1ml de Reativo de Benedict logo após, aquecendo a mistura.
Cor: Laranja, indicando a presença de glicose.

2. Põe-se, em outro tubo de ensaio, 5ml de suco de laranja, adiciona-se 1ml de


Reativo de Benedict e aquece-se a mistura.
Cor: Laranja, novamente indicando a presença de glicose.

3. Põe se, em um terceiro tubo de ensaio, 5ml de leite e 1ml de Reactivo de Benedict e
aquece-se a mistura.
Cor: Amarelo Esverdeado, indicando a não-presença da glicose no leite.

3.3 - Identificação de proteínas

Material:

- Solução de hidróxido de sódio (NaOH);


- Solução de sulfato de cobre (CuSO4);
- Água;
- Estante;
- Tubos de ensaio;
- Pipetas;
- Placa de Petri;
- Lamparina;
- Alimentos diversos.

Procedimentos:
1. Amostra de controle: Põe-se 5ml de Água em um tubo de ensaio, adiciona- se 10 gotas de
solução de hidróxido de sódio e 5 gotas de solução de sulfato de cobre com as pipetas, agita-
se a mistura.
Cor: Azul claro, indicando a ausência de proteínas.

2. Põe-se 5ml de Leite em um tubo de ensaio, adiciona-se 10 gotas de solução de hidróxido de


sódio e 5 gotas de solução de sulfato de prata com pipetas, agita-se a mistura.

3. Põe-se uma quantia aproximada a 5ml de clara de ovo em um tubo de ensaio, adiciona-se
10 gotas de solução de hidróxido de sódio e 5 gotas de solução de sulfato de cobre com duas
pipetas, agita-se a mistura.

4 - Resultados

Os resultados obtidos nos testes foram os seguintes:

Alimentos Amido Glicose Proteina


Farinha  - -
Biscoito doce  - -
Biscoito salgado  - -
Pão  - -
Banana Ø - -
Suco de laranja -  -
Leite - Ø 
Clara de ovo - - 
Água - - Ø
Solução de Amido  - -
Solução de Glicose -  -
Não Contém Ø
Legenda Não testado -
Contém 

5 - Conclusão

Ao final de tudo, todos os testes foram bem sucedidos e de acordo com os resultados
esperados. No entanto, o tempo para se realizar a atividade mostrou-se curto, visto que as
reações necessitam de grande precisão nas medidas e também de certo tempo para atingirem o
resultado esperado (como as reações que precisam ser aquecidas). Além disso, devido a
problemas no grupo (que trouxe poucos alimentos) e, novamente, devido ao tempo, foram
testas poucas amostras alimentícias. Apesar de tudo, a atividade foi bastante proveitosa e
proporcionou bom aprendizado.

6 - Referências

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lugol
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sulfato_c%C3%BAprico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reagente_de_Benedict
Bibliografia:

Alimentação. http://educacao.uol.com.br/ciencias/ult1686u22.jhtm
Água, sais minerais e vitaminas. http://educacao.uol.com.br/ciencias/ult1686u23.jhtm

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