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CAPÍTULO:
VAZÃO HIDROLÓGICA
INTRODUÇÃO
À água precipitada pode seguir três cainhos básicos para atingir o curso
d’água:
1. o escoamento superficial,
2. o escoamento sub-superficial,
3. o escoamento subterrâneo (ou esc. de base).
a. Fatores climáticos
• IDF
• Precipitação antecedente, chuva anterior/solo saturado, favorece o
escoamento.
•
b. Fatores fisiográficos
• Área
• Forma da bacia
• Permeabilidade
• Infiltração
• Topografia da bacia (a água segue a linha de maior declive)
c. Obras hidráulicas construídas na bacia
• Irrigação
• Drenagem artificial
• Barragem, o represamento reduz a vazão.
• Retificação do rio aumenta a velocidade de escoamento.
Qp = 0,278.c.i.A
ou
Qp = C.i.A / 3,6
Sendo:
Qp = Vazão de projeto, em m3/s.
C = coeficiente de Run off, tabelado e adimensional.
i = intensidade de chuva, em mm/h.
A = área da bacia, em Km2.
Para bacias com área entre: ( 3Km2 < área < 10Km2)
A vazão de projeto é determinada pela seguinte expressão;
Qp = (C.i.A / 3,6).ø
Ø = 1 / (100.A)1/n
Onde:
n=4 - para declividade (dec) abaixo de 0,5%.
n=5 - entre 0,5% ≤ dec ≤ 1,0%.
n=6 - dec > 1,0%.
Qp = (0,278 . A . Pe) / Tc
Onde,
Pe = precipitação efetiva, parcela da chuva que transforma realmente em
escoamento superficial; pois, é subtraído o escoamento de base ou
infiltrado, em mm.
A = área em Km2
Tc = tempo de concentração em horas.
Pe = (P – 0,2 . S) / (P + 0,8 . S)
Sendo:
P = precipitação total
S = retenção potencial máxima por infiltração, em mm
CN = varia de 0 a 100. Tabelado de acordo com a geologia, relevo e
revestimento do solo drenante.
1) Delimitar a bacia
2) Calcular a área drenante
3) Definir com visita “in-loco”, através de amostra do solo e fotografias,
a granulometria do solo, a cobertura, relevo, cor e textura. Para uma
posterior definição do coeficiente de Run off a ser utilizado, através
de tabelas apropriadas da Hidrologia.
5/ 2
Q = 2,5.C. H
E,
Fazendo, 0,56 x 2,5 = 1,4
5/ 2
Q = 1,4 H
Q = m.b.H3/2
onde,
m= 2/3.c.√(2g)
Q = 1,92.b.H3/2
para
c = 0,65
Através de Canal
Canal aberto é um conduto no qual o líquido escoa com uma superfície livre
sujeita à pressão atmosférica. O escoamento é causado pela inclinação do
canal e da superfície livre do líquido.
O escoamento Permanente e Uniforme refere-se à condição na qual a
profundidade, declividade, velocidade e seção transversal permanecem
constantes para um dado comprimento de canal (Escoamento normal).
1 2/3 1/ 2
Q= AR S
n → em unidades métricas
1,486 2 / 3 1 / 2
Q = A R S
n
onde,
n = fator de rugosidade
S = inclinação
R = A/P = raio hidráulico
P = Perímetro molhado
A = Área da Seção transversal
q = vazão unitária
b = largura do canal
Fonte: secundária
V 20 0
+ V 80 0
V= 0 0
p + p
p m
=
a
2
p
A = p i. L
i m i
APLICAÇÕES NA ENGENHARIA
Sarjeta de concreto:
São dispositivos destinados a coletar águas superficiais provenientes dos
taludes e pistas de rolamento, conduzindo-a para fora do corpo da estrada.
O dimensionamento das sarjetas está relacionado com a determinação de
seu comprimento crítico, que é definido como o comprimento máximo de
sua utilização, para que não haja trasbordamento e nem início de erosão.
A seção mais usual é triangular, porém para corte muito extenso projeta-se
canal retangular. Evitar sarjetas profundas a qual representa perigo para o
tráfego, onde acontecem freqüentes acidentes com veículos.
Q(bacia) = Q(sarjeta)
onde,
Q = vazão em m3/s
C = coeficiente de Run off, tabelado em função da superfície escoante.
I = Intensidade de precipitação em mm/h
A = Área de drenagem em Km2. No caso de sarjetas é o comprimento (L)
da sarjeta vezes a largura de contribuição. A = L x l (Onde, L =
comprimento crítico da sarjeta em m e l = largura de contribuição em
m). De Fenômenos de Transporte a Vazão da Sarjeta é dada pela
equação da continuidade, ou seja;
Q Sarjeta
= A.V
onde,
Q = vazão da sarjeta em m3/s, A = Área da seção transversal da sarjeta
em m2
V = velocidade média de escoamento em m/s, dada pela fórmula de
Manning.
V=
3
R. S
n
onde,
V = velocidade em m/s, R = Raio hidráulico = A/P, A = Área da seção em
m2.
P = Perímetro molhado em m, S = inclinação em m/m.
n = fator de rugosidade de Manning, tabelado em função do material de
revestimento do canal. Para o concreto acabado com
desempenadeira, n = 0,015.
Boca
de
Lobo
b (soleira)
3/ 2
Q = m.b. H
Onde,
M = coeficiente que depende de muitas variáveis, tais como tensão
superficial, viscosidade, massa específica, distribuição da
velocidade, escoamentos secundários, etc. Em drenagem urbana
recebe o valor de 1,7.
B = comprimento da soleira, em metros.
H = altura da água próxima à abertura da guia, em metros.
Vm
L = Comprimento típico
Metodologia aplicada;
Formula aplicada;
Fórmula de MANNING nas unidades métricas, para cálculo da DESCARGA (Q)
é,
1 2/3 1/ 2
Q= AR S → em unidades métricas
n
ou,
para a velocidade média na seção do rio → Q/A = Vm = (1/n). R2/3.S1/2
1,486 2 / 3 1 / 2
Q = A R S → em unidades inglesas
n
Onde,
n = fator de rugosidade
S = inclinação
R = A/P = raio hidráulico
P = Perímetro molhado
A = Área da Seção transversal
q = vazão unitária
b = largura do canal
4. DIMENSIONAMEN TO DE DRENOS
QHIDRO = QHIDRA
0,278.C.I.A = k.i.A
Onde,
C = coeficiente de run-off
I = intensidade de chuva
A = e.h
i = e/L
k = condutividade hidráulica do material drenante, brita , etc.
e = largura do dreno
L = comprimento do dreno
h = altura do dreno
Calculo da largura do dreno, e:
e2 = Q.L/k.h
Referencia Bibliográfica
1. Hidrologia – LUCAS NOGUEIRA GARCEZ e GUILLERMO ACOSTA ALVAREZ.
2. Hidrologia – Ciência e Aplicação – TUCCI
3. Problemas de Mecânica dos Fluidos - GILLS. Col. Schaum
ANEXO 01
OBJETIVO
COLETA DE DADOS
Dados Básicos
Deverão ser coletados elementos que permitam a caracterização fisiográfica
das bacias contribuintes, como plantas topográficas, levantamentos
aerofotogramétricos, cartas geográficas e outras cartas ou mapas
disponíveis.
O estudo deverá apresentar a relação de plantas, cartas e mapas utilizados,
com indicação das suas características, como tipo, escala, data e entidade
executante.
Dados Hidrológicos
Deverão ser coletados estudos existentes e dados disponíveis em órgãos
oficiais que permitam a caracterização climática, pluviométrica,
fluviométrica, meteorológica e geomorfológica da região de interesse do
projeto.
Serão coletados os dados para elaboração dos fluviogramas das alturas
d’água nos postos localizados na área em estudo, contendo a localização,
período e tipo de observação, tipo de aparelho, entidade operadora e outras
informações pertinentes.
O estudo deverá apresentar mapa ou planta em escala adequada,
destacando a rede hidrográfica abrangida pelo projeto, contendo o traçado
da rodovia, cidades, rios, estradas e ferrovias existentes.
Serão catalogadas as principais obras hidráulicas existentes ou projetadas
que possam influir nos estudos hidrológicos, como barragens a montante e
jusante da rodovia, canalizações e dragagens.
água que ira infiltrar através do solo, portanto, é função do tipo de cobertura do solo,
C = Vol.E / Vol.T
Onde,
C = coeficiente de run-off. C< 1 - sempre menor do que a unidade, por não existir
5% ≤ 10% ≤
Tipo de solo e cobertura
Dec ≤ 5% Dec. ≤ Dec. ≤ Dec. ≤ 20%
vegetal
10% 20%
Veg.
Idem 0,65 0,70 0,75 0,85
densa
Veg.
Idem 0,55 0,60 0,65 0,70
Densa
Veg.
Idem 0,45 0,50 0,55 0,60
Densa
Densa
Veg.
Idem 0,15 0,20 0,25 0,30
Densa
Condições da Sol
Utilização da Solo Solo Solo o
superfí
terra A B C
cie D
Plantações Em curva de níveis 67 77 83 87
regulares
Horticultura Em curva de níveis 60 72 81 84
Tipos de solo
A) solo de pedregulho
B) solo arenoso
C) solo siltoso
D) solo argiloso
O Diretor Geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM, no uso das atribuições
conferidas pela Lei Estadual nº 12.584, de 17 de julho de 1997 e pelo seu regulamento, Decreto nº 40.055
de 17 de novembro de 1998, observando dispositivos do Decreto nº 24.643 de 10 julho de 1934, que
editou o Código de Águas, da Lei Federal nº 9.433 de 08 de janeiro de 1997 e das Constituições da
República Federativa do Brasil e do Estado de MG,
considerando:
1.A necessidade de ordenação dos procedimentos aplicáveis aos processos de outorga de uso
da água em coleções hídricas sob domínio estadual;
3.A importância crescente de que os processos de outorga de usos múltiplos sejam precedidos
de adequado exame de compatibilidade com as disponibilidades hídricas correntes e com as políticas de
gestão definidas para o setor;
4.A necessidade de regularização legal dos usos já praticados sem o competente instrumento de
outorga e, finalmente,
RESOLVE:
Parágrafo Único - Para os casos de usos insignificantes, após o cadastro obrigatório, será
fornecido pelo IGAM a Certidão de Registro de Uso da Água.
Art. 2º - Classificar, conforme Anexo II, as modalidades dos usos ou das obras sujeitas a outorga
de direito de uso relacionadas aos recursos hídricos de domínio do Estado, que devam ser objeto de
outorga pelo IGAM.
.
Art. 3º - Classificar, conforme Anexo III, as destinações da obras, serviços e atividades
concedidos, autorizados ou permitidos pelo IGAM.
Art. 5º - Determinar que o protocolo de cada Requerimento de outorga deve ser precedido do
recolhimento, por parte do interessado, ao IGAM, dos emolumentos correspondentes aos custos
operacionais dos processos de outorga de direito de uso de águas do domínio do Estado, a ser fixado
através de Portaria específica.
Art. 6º - Determinar à Diretoria de Controle das Águas do IGAM, que proponha, em ato próprio,
modelo de Relatório Técnico, a ser anexado pelo interessado em cada Requerimento e Formulário
Técnico, de forma a possibilitar a caracterização do objeto da outorga e a correta identificação das
destinações correspondentes à classificação constante do Anexo III.
Art. 7º - Determinar à Diretoria de Controle das Águas, que adote critérios aprovados pelo
Conselho Estadual de Recursos Hídricos quanto à isenção da obrigatoriedade de outorga de direito de
uso para acumulações, derivações, captações e lançamentos considerados de pouca expressão ou
insignificantes.
§ 2º - Na ausência dos Comitês de Bacia Hidrográfica, a classificação dos usos com vazões de
pouca expressão ou insignificantes serão definidos pelo IGAM;
Art. 8º - Determinar à Diretoria de Controle das Águas, que proponha as vazões de referência a
serem utilizadas, para cálculo das disponibilidades hídricas em cada local de interesse, de acordo com o
Plano Estadual de Recursos Hídricos e com os Planos Diretores de Recursos Hídricos de cada Bacia
Hidrográfica.
§ 2º - Fixar em 30% (trinta por cento) da Q 7,l0, o limite máximo de derivações consuntivas a
serem outorgadas na porção da bacia hidrográfica limitada por cada seção considerada, em condições
naturais, ficando garantido a jusante de cada derivação, fluxos residuais mínimos equivalentes a 70%
(setenta por cento) da Q 7,l0.
§ 3º - Quando o curso de água for regularizado pelo interessado, o limite de outorga poderá ser
superior a 30% (trinta por cento) da Q 7,l0, aproveitando o potencial de regularização, desde que seja
garantido um fluxo residual mínimo à jusante, equivalente a 50% (cinqüenta por cento) da vazão média de
longo termo.
b)Valores acumulados para destinação de outros usos múltiplos no reservatório, além daqueles
solicitados.
Art. 9º - Autorizar à Diretoria de Controle das Águas, que adote percentuais para fluxos residuais
inferiores a 70% (setenta por cento), nos casos em que couberem as condições de excepcionalidade para
outorgas, em situações de interesse público e que não produzirem prejuízos a direitos de terceiros.
Art. 10 - Determinar à Diretoria de Controle das Águas que considere também como derivação
consuntiva, as vazões dos cursos de água, que receberem lançamento de efluentes, estando estas
vazões comprometidas com a diluição destas cargas de poluentes, distinguindo-se, todavia, em classes
de poluentes "conservativos" e "não conservativos".
Art. 11 - Determinar à Diretoria de Controle das Águas que adote limitações restritivas e critérios
para as outorgas de usos não-consuntivos e usos locais das águas de domínio do Estado, consoante
disposições contidas na legislação específica.
Art. 12 - Determinar que toda outorga sempre que tecnicamente indicada e a critério do IGAM,
somente seja concedida, em princípio, se o usuário implantar e operar, às suas expensas, equipamentos
de monitoração de acordo com recomendações da Diretoria Controle das Águas do IGAM.
Art. 13. A outorga de direito de uso de recursos hídricos do Estado terá os seguintes prazos
máximos: 2[2]
§ 1º A outorga tornar-se-á sem efeito na hipótese do outorgado deixar de exercer o direito dela
decorrente no prazo de 1 (um) ano, contado da data de sua publicação no Órgão Oficial “Minas Gerais”
ou do término das obras a que se refere o parágrafo seguinte, quando for o caso.
1[1]
A Portaria IGAM nº 06, de 25 de maio de 2000 incluiu o parágrafo único no artigo 12
desta Portaria.
2[2]
A Portaria IGAM nº 06, de 25 de maio de 2000 deu nova redação ao artigo 13 desta
Portaria, que tinha a seguinte redação original: “Art. 13 - Fixar os prazos de validade das
outorgas para uso das águas de domínio do Estado, sendo 20 (vinte) anos para as
Concessões, 05 (cinco) anos para as Autorizações e 03 (três) anos para as Permissões,
tornando-os sem efeito se o usuário deixar de executar o seu direito até um ano após a data do
título autorizativo e fixar, igualmente, em 24 (vinte e quatro) meses, 12 (doze) meses e 06 (seis)
meses, respectivamente, os prazos para a execução das obras ordenadas, salvo casos
especiais assim classificados pelo IGAM por ocasião do processamento da outorga”
Art. 14 - Determinar à Diretoria de Controle das Águas do IGAM, que organize e mantenha
atualizado um cadastro técnico, que possibilite acesso aos interessados, contendo as informações
disponíveis sobre estudos hidrológicos, hidrogeológicos, intervenções em corpos de água superficiais ou
em aqüíferos subterrâneos, bem como das captações e explotações outorgados pelo IGAM."
Anexo I
Modalidade de Outorga
1.CONCESSÃO - Quando obras, serviços ou atividades forem desenvolvidas por pessoa jurídica
de direito público ou quando se destinarem a finalidade de utilidade pública.
2.AUTORIZAÇÃO - Quando obras, serviços ou atividades forem desenvolvidas por pessoa física
ou jurídica de direito privado e quando não se destinarem a finalidade de utilidade pública.
3.PERMISSÃO - Quando obras, serviços ou atividades forem desenvolvidas por pessoa física ou
jurídica de direito privado, sem destinação de utilidade pública e quando produzirem efeitos insignificantes
nas coleções hídricas.
Anexo II
Modalidade do Uso ou das Obras Sujeitos a Outorga
Anexo III
Destinações das obras, serviços e atividades concedidos, autorizados ou permitidos
1.Energia
1.1- Hidrogeração
1.2- Refrigeração
1.3- Outras
2.Saneamento
2.1- Captação para consumo humano, industrial, agroindustrial ou agropastoril
2.2- Intercepção, depuração e lançamento de esgotos domésticos
2.3- Drenagem pluvial
2.4- Veiculação e depuração de efluentes industriais
2.5- Veiculação e depuração de rejeitos agroindustriais
2.6- Veiculação e depuração de rejeitos agropastoris
2.7- Outras
3.Agropecuária e Silvicultura
3.1- Irrigação de culturas e pastagens
3.2- Dessedentação de animais
3.3- Produção de pescado e biótipos aquáticos
3.4- Drenagem e recuperação de áreas agricultáveis
3.5- Outras
4.Transporte
4.1- Garantia de tirantes mínimos para navegação hidroviária
4.2- Extensão e interconexão hidroviária
4.3- Transposição de níveis
4.4- Melhoria de calhas navegáveis
4.5- Travessia rodo-ferroviárias
4.6- Outras
5.Proteção de Bens e Populações
5.1- Controle de cheias e atenuação de inundações
5.2- Controle de sedimentos
5.3- Controle de rejeitos de minerações
5.4- Controle de salinização
5.5- Outras
6.Controle Ambiental e Qualidade de Vida
6.1- Recreação e paisagismo
6.2- Controle de pragas e insetos
6.3- Preservação da vida selvagem e da biota natural
6.4- Recuperação, proteção e controle de aquíferos
6.5- Compensação de impactos ambientais negativos
6.6- Outras
7.Racionalização e Manejo de Recursos Hídricos
7.1- Transposição de bacia
7.1- Recarga de aqüíferos
7.2- Perenização de cursos dágua
7.3- Drenagem e rebaixamento do nìvel dágua em obras civis e minerações
7.4- Outros
8.Utilização Militar ou de Segurança
8.1- Proteção de objetivos estratégicos
8.2- Instalações militares ou de segurança
8.3- Instalações para uso em trânsito
9.Destinações Especiais
9.1- Controle alfandegário e de fronteiras
9.2- Disposição final de substâncias especiais
9.3- Experimento científico ou tecnológico
9.4- Outras
DELIBERA:
§ 1º Para as UPGRH – SF6, SF7, SF8, SF9, SF10, JQ1, JQ2, JQ3, PA1, MU1, Rio Jucuruçu e
Rio Itanhém, serão consideradas como usos insignificantes a vazão máxima de 0,5 litro/segundo para as
captações e derivações de águas superficiais.
Art 2º As acumulações superficiais com volume máximo de 5.000 m3 serão consideradas como
usos insignificantes para as Unidades de Planejamento e Gestão ou Circunscrições Hidrográficas do
Estado de Minas Gerais.
§ 1º Para as UPGRH – SF6, SF7, SF8, SF9, SF10, JQ1, JQ2, JQ3, PA1, MU1, Rio Jucuruçu e
Rio Itanhém, o volume máximo a ser considerado como uso insignificante para as acumulações
superficiais será de 3.000 m3.
Art. 3º As captações subterrâneas, tais como, poços manuais, surgências e cisternas, com
volume menor ou igual a 10 m3/dia, serão consideradas como usos insignificantes para todas as
Unidades de Planejamento e Gestão ou Circunscrições Hidrográficas do Estado de Minas Gerais.
§ 1º Estão excluídos do critério do caput a captação através de poços tubulares, dos quais
serão exigidos o instrumento da outorga.
Art. 4º As vazões insignificantes definidas nesta Deliberação não são aplicáveis nos casos
definidos na Deliberação Normativa CERH nº 07, de 04 de novembro de 2002.4[2]
3[1]
A Lei Estadual n.º 13.199, de 29 de janeiro de 1999 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas
Gerais" - 30/01/1999) que Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, ;MG - Art. 41 - Ao
CERH-MG, na condição de órgão deliberativo e normativo central do SEGRH-MG, compete: VI -
estabelecer os critérios e as normas gerais para a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;
4 [2]
A Deliberação Normativa CERH nº 07, de 04 de novembro de 2002 (Publicação -
Diário do Executivo "Minas Gerais" - 05/11/2002) Estabelece a classificação dos
empreendimentos quanto ao porte e potencial poluidor, tendo em vista a legislação
de recursos hídricos do Estado de Minas Gerais, e dá outras providências.
5[3]
O Decreto Estadual nº 41.578, de 08 de Março de 2001 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas
Gerais" - 09/03/2001) que regulamenta a Lei nº13.199, de 29 de janeiro de 1999 ,e dispõe sobre a
Política Estadual de Recursos Hídricos;dispõe nos respectivos. Dispõe ;Art. 36 - A dispensa de outorga
de uso para as acumulações, derivações ou captações e os lançamentos considerados insignificantes e
para satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, respeitará os critérios e demais
parâmetros normativos fixados pelos comitês de bacia hidrográfica, compatibilizados com as definições
com as definições de vazão remanescente e vazão de referência definidas nos respectivos Planos
Art. 6º O Instituto Mineiro de Gestão das Águas –IGAM deverá efetuar novos estudos para
eventuais revisões que se fizerem necessárias aos valores fixados nesta Deliberação, bem como para o
cumprimento do disposto nos artigos 36 e 37 do Decreto n.º 41.758/2001.
§1º A proposta do IGAM deverá ser apresentada ao comitê de bacia hidrográfica da respectiva
Unidade de Planejamento e Gestão ou Circunscrição Hidrográfica para análise, aprovação e
encaminhamento ao CERH.
Diretores.Parágrafo único - Os usos e lançamentos a que se refere este artigo deverão ser informados ao
IGAM para fins de cadastro e atualização do Sistema Estadual de Recursos Hídricos. Art.37-O
estabelecimento dos critérios e parâmetros normativos pelos comitês de bacia hidrográfica será precedido
de estudos e proposta técnica a serem realizados pelas respectivas agências e, na sua falta, pelo IGAM,
observado o disposto no artigo 71 deste Decreto.