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Período Sofista

Na história do pensamento grego houve uma fase muito particular que foi
extremamente importante, mas de duração relativamente curta: o período dos sofistas.
Esse período compreendeu os séculos IV e V a.C. e envolveu poucos, porém grandes
intelectuais, pensadores e cientistas, dentre eles: Demócrito, Protágoras, Górgias e
Hipías.

Os sofistas sistematizaram e transmitiram uma série de conhecimentos estudas até os


dias de hoje, dominavam técnicas avançadas de discurso e atraiam muitos aprendizes.
Eles não ensinavam em um determinado local, eram conferencistas itinerantes, viajando
constantemente. Os sofistas ensinavam por meio de uma designação geral de filosofia
que compreendia uma série de conhecimentos não abordados pela escola regular, como:
física, geometria, medicina, astronomia, retórica, artes e a filosofia em si.

Antes de mais nada, os sofistas se preocupavam em manejar minuciosamente as


técnicas de discurso, a tal ponto que o interlocutor se convencesse rapidamente daquilo
que estavam discursando. Para eles não interessava se o que estavam falando era
verdadeiro, pois o essencial era conquistar a adesão do público ouvinte.

Contrapondo-se à maiêutica de Sócrates, a retórica dos sofistas não se propunha a


levar o interlocutor a questionar-se sobre a verdade dos fatos, dos princípios éticos ou
dos sentimentos, ao contrário, a retórica busca inculcar no ouvinte ideologias que sejam
aproveitáveis para manipulação do povo.

Entre as maiores divergências entre o pensamento dos sofistas e o de Sócrates


destaca-se o fato de os sofistas cobrarem por suas lições preços bastante elevados,
enquanto Sócrates lecionava muito mais por paixão do que por uma compensação
financeira. Porém cabe ressaltar que naquela época os sofistas eram os únicos capazes
de desenvolver uma cultura geral aprofundada e ao mesmo tempo formar oradores
eficazes.

A filosofia de vida dos sofistas adotava uma visão de mundo extremamente egoísta e
utilitária diante dos problemas da atividade prática, por isso foi que Sócrates se levantou
fortemente contra esta doutrina. Em resumo, os sofistas eram considerados mestres da
oratória, que cobravam um alto preço do cidadão para aplicação e ensino de suas
habilidades de discurso, que para os gregos eram fundamentais para a política. Os
sofistas defendiam que a verdade surgia por meio do consenso entre os homens.

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Principais filósofos Sofistas

Dentre os sofistas, pode-se destacar: Protágoras, Górgias, Hípias, Isócrates, Pródico,


Crítias, Antifonte e Trasímaco, sendo que destes, Protágoras, Górgias e Isócrates foram
os mais importantes. Estes, assim como os outros sofistas, prezavam pelo
desenvolvimento do espírito crítico e pela capacidade de expressão. Uma conseqüência
importante que se fez pelos sofistas foi a abertura da filosofia para todas as pessoas das
polis que antes era somente uma seita intelectual fechada formada apenas por nobres.

Protágoras difundiu a frase: “O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que
são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são”. Por meio dela e de outras,
foi acusado de ateísta tendo seus livros queimados em praça pública, o que o fez fugir
de Atenas e refugiar-se em Sicília.

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Obras de Sofistas

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria
e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”

Charles Chaplin

“Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada
e a oportunidade perdida.”

Provérbio chinês

As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.

Lilian Tonet

“A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.”

Charles Chaplin

“Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um
novo caso, precisa de apagar o caso escrito.”

Machado de Assis

“A vida é muito importante para ser levada a sério.”

Oscar Wilde

“A alegria evita mil males e prolonga a vida.”

William Shakespeare
“Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o
destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.”

Machado de Assis

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Teorias Sofistas

Os sofistas se compunham de grupos de mestres que não eram gregos, pois não
podiam participar da democracia ateniense] que viajavam de cidade em cidade
realizando aparições públicas (discursos, etc) para atrair estudantes, de quem cobravam
taxas para oferecer-lhes educação. O foco central de seus ensinamentos concentrava-se
no logos ou discurso, com foco em estratégias de argumentação. Os mestres sofistas
alegavam que podiam “melhorar” seus discípulos, ou, em outras palavras, que a
“virtude” seria passível de ser ensinada

Protágoras (481 a.C.-420 a.C.), Górgias (483 a.C.-376 a.C.), e Isócrates (436 a.C.-338
a.C.) estão entre os primeiros sofistas conhecidos.

Uma das mais famosas doutrinas sofistas é a teoria do contra-argumento. Eles


ensinavam que todo e qualquer argumento poderia ser contraposto por outro argumento,
e que a efetividade de um dado argumento residiria na verossimilhança (aparência de
verdadeiro, mas não necessariamente verdadeiro) perante uma dada platéia. A
conhecida frase “o homem é a medida de todas as coisas” surgiu dos ensinamentos
sofistas.

Os Sofistas foram os primeiros advogados do mundo, ao cobrar de seus clientes para


efetuar suas defesas, dada sua alta capacidade de argumentação. São também
considerados por muitos os guardiões da democracia na antiguidade, na medida em
aceitavam a relatividade da verdade. Hoje, a aceitação do "ponto de vista alheio" é a
pedra fundamental da democracia moderna.

Moral, Direito, Religião

A sofística sustenta o relativismo prático, destruidor da moral. Como é verdadeiro o


que tal ao sentido, assim é bem o que satisfaz ao sentimento, ao impulso, à paixão de
cada um em cada momento. Ao sensualismo, ao empirismo gnosiológicos
correspondem o hedonismo e o utilitarismo ético: o único bem é o prazer, a única regra
de conduta é o interesse particular. Górgias declara plena indiferença para com todo
moralismo: ensina ele a seus discípulos unicamente a arte de vencer os adversários; que
a causa seja justa ou não, não lhe interessa. A moral, portanto, - como norma universal
de conduta - é concebida pelos sofistas não como lei racional do agir humano, isto é,
como a lei que potencia profundamente a natureza humana, mas como um empecilho
que incomoda o homem. Desta maneira, os sofistas estabelecem uma oposição especial
entre natureza e lei, quer política, quer moral, considerando a lei como fruto arbitrário,
interessado, mortificador, uma pura convenção, e entendendo por natureza, não a
natureza humana racional, mas a natureza humana sensível, animal, instintiva. E tentam
criticar a vaidade desta lei, na verdade tão mutável conforme os tempos e os lugares,
bem como a sua utilidade comumente celebrada: não é verdade - dizem - que a
submissão à lei torne os homens felizes, pois grandes malvados, mediante graves
crimes, têm freqüentemente conseguido grande êxito no mundo e, aliás, a experiência
ensina que para triunfar no mundo, não é mister justiça e retidão, mas prudência e
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habilidade. Então a realização da humanidade perfeita, segundo o ideal dos sofistas, não

está na ação ética e ascética, no domínio de si mesmo, na justiça para com os outros,
mas no engrandecimento ilimitado da própria personalidade, no prazer e no domínio
violento dos homens. Esse domínio violento é necessário para possuir e gozar os bens
terrenos, visto estes bens serem limitados e ambicionados por outros homens. É esta,
aliás, a única forma de vida social possível num mundo em que estão em jogo
unicamente forças brutas, materiais. Seria, portanto, um prejuízo a igualdade moral
entre os fortes e os fracos, pois a verdadeira justiça conforme a natureza material, exige
que o forte, o poderoso, oprima o fraco em seu proveito. Quanto ao direito e à religião, a
posição da sofística é extremista também, naturalmente, como na gnosiologia e na
moral. A sofística move uma justa crítica, contra o direito positivo, muitas vezes
arbitrário, contingente, tirânico, em nome do direito natural. Mas este direito natural -
bem como a moral natural - segundo os sofistas, não é o direito fundado sobre a
natureza racional do homem, e sim sobre a sua natureza animal, instintiva, passional.
Então, o direito natural é o direito do mais poderoso, pois em uma sociedade em que
estão em jogo apenas forças brutas, a força e a violência pode ser o único elemento
organizador, o único sistema jurídico admissível.
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Principais contribuições para o desenvolvimento da Filosofia

Acredita-se que a Filosofia leva ao trabalho de pensar, refletir, raciocinar e, assim,


despertar o senso crítico e, conseqüentemente, auxiliar a construir uma nova visão de
sociedade, onde se pressupõe que a educação é a principal responsável pelas
transformações da mesma. Desse modo, este trabalho visa pesquisar e compreender a
importância e a contribuição da filosofia para a educação. Mais especificamente,
consistem em apontar as características do pensamento filosófico, os principais filósofos
que contribuíram para os fundamentos da Educação e ainda, relatar a importância do
ensino da Filosofia na escola. O presente estudo se utiliza de dados teórico
bibliográficos.
A área de abrangência do tema se situa no campo das ciências sociais,
voltada para a educação, principalmente para a Filosofia da Educação.
Ao analisarmos o contexto educacional atual, percebemos que é comum ouvir
que a educação está em crise. Na verdade, tal crise não é novidade. No decurso de toda
a história da Educação é possível constatar educadores que escreveram sobre tal crise.
Ela não se deve somente ao fator econômico, e sim, à qualidade educacional
apresentada.
É nesse sentido, então, que se apresenta o tema “Filosofia na Educação”.
Acredita-se que a Filosofia leva ao trabalho de pensar, refletir, raciocinar e, assim,
despertar o senso crítico e, conseqüentemente, auxiliar a construir uma nova visão de
sociedade, onde, pressupõe-se que a educação é a principal responsável pelas
transformações da mesma.
Historicamente, pode-se ver que a educação vem sofrendo modificações, as
quais, por sua vez, visam torná-la mais adequada à realidade. Entretanto, a Filosofia
afirma que é a partir do convívio e da ação do homem com e sobre a realidade, que ele
se forma e se estrutura.
Assim sendo, constata-se que o senso comum a respeito da educação é o de uma
formação fragmentária, incoerente, desarticulada, enfim, totalmente desprovida de
certeza. Enquanto na consciência filosófica acontece o contrário, pois, é uma concepção
com total coerência, unidade e articulação. E ainda fornece à educação uma reflexão
sobre a sociedade na qual está situada.
Entretanto, compreende-se que a educação está aberta a questionamentos. Por
isso, acredita-se que a Filosofia é uma das muitas alternativas para se tentar pensar a
educação como instrumento de transformação social Dessa forma, concorda-se com
LUCKESI (1990, p.33) quando afirma que, “a reflexão filosófica sobre a educação é
que dá o tom a pedagogia, garantindo-lhe a compreensão dos valores que, hoje,
direcionam a prática educacional e dos valores que deverão orientá-la para o futuro”.
Então, se constata que a Pedagogia nada mais é do que uma concepção filosófica da
Educação, a qual deve ser exercida na práxis, para obter seus melhores resultados.
A partir destas considerações, este trabalho tem por objetivo geral pesquisar a
importância e a contribuição da Filosofia para a Educação. Mais especificamente,
consistem em apontar as características do pensamento filosófico, os principais filósofos
que contribuíram para os fundamentos da Educação e ainda, relatar a importância do
ensino da Filosofia na escola.
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Referência Bibliográfica

www.wikipedia.com

www.infoescola.com

www.brasilescola.com

www.fiolosofia.com.br
SUMÁRIO
1. Período Sofista..........................................................................................2
2. Principais filósofos Sofistas.....................................................................3
3. Obras Sofistas..........................................................................................4
4. Teorias Sofistas.......................................................................................5
5. Principais contribuições para o desenvolvimento da Filosofia...............7
6. Referências bibliográficas ......................................................................8

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