Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ICMS
ICMS
RESUMO
O estudo tem como foco mudanças de cenários – uma verdadeira revolução - que a
transparente, eficaz e integrada nos seus três níveis. Conclui-se que a adoção
INTRODUÇÃO
Administração Tributária.
europeu.
2
Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) adotado pela União Européia (UE),
respectivas peculiaridades.
São Paulo seria contra a adoção do princípio de destino porque poderia dar margem
modelo.
No Capítulo 2 são abordadas questões sobre o IVA na UE, com enfoque nas
destino.
3
intercâmbio.
Capítulo 1 - DO ICMS
1. Considerações Iniciais
Carrazza (2005) aponta que a maioria dos trabalhos sobre ICMS são de
ele, tal questão é irrelevante para o Direito, já que o sujeito passivo de qualquer
Segundo Carrazza (2005), a sigla “ICMS” agrega pelo menos cinco impostos
de incidência tributária.
termo operação tem relação com mercadoria. Isto significa que a Constituição não
5
produtores aos consumidores finais. Mercadoria não é qualquer bem móvel, mas
intrínsecas.
pela lei ordinária dos Estados e do Distrito Federal. A LC 87/96, em seu art. 12, I,
considerar que tal saída relaciona-se com uma movimentação do bem dentro de um
ciclo econômico.
No critério espacial: a Constituição, como regra geral, fez coincidir tal critério
casos, ele é que está apto a lançar e arrecadar o tributo. Uma exceção à essa regra
qualquer que seja a sua finalidade, em que o ICMS é devido ao Estado onde está
operação.
Machado (1995) afirma que não existe uma tributação sobre o consumo no
que para a Ciência do Direito é imprescindível a distinção entre fato e fato jurídico.
nenhum tributo.
Uma exceção diz respeito ao art. 155, § 4º, I, da CF/88 que determina
sujeito ativo será o Estado onde ocorrer o consumo. Somente em relação a essas
serviço.
circulação até o impulso final da mercadoria ou do serviço para o consumo final. Não
se nega que o imposto, no final das contas, acaba onerando o consumidor final, mas
convém salientar que a tributação, tal como posta pelo sistema jurídico vigente,
cumulatividade.
indiretos.
é uma fonte de incertezas, visto que em muitos casos os ditos tributos indiretos não
8
dificilmente um tributo dito direto não será “embutido” no preço dos bens e serviços e
repassado a terceiros.
Becker (1998) vai além e tem como “falsa e impraticável” a classificação dos
que não existe nenhum critério científico que justifique a classificação dos tributos
em diretos e indiretos.
De acordo com Rosa (2005), apesar do ICMS, no final das contas onerar o
privilegiando-se, para tanto, os Estados ditos consumidores, os quais, por não terem
Tal mecanismo que visa um desenvolvimento mais equânime dos Estados já existe
Pelo exposto, chega-se à conclusão que, juridicamente, o ICMS não pode ser
interestatais1.
construir um novo pacto federativo, visto que afeta a soberania: além da questão da
1
Com o princípio de origem, privilegia-se a produção e a receita ficará para o Estado que produzir a
mercadoria, seja ela consumida internamente ou em outro Estado, conseqüentemente não se
tributando a importação. Com o princípio de destino as receitas são proporcionais ao consumo dos
bens e serviços e a tributação ocorrerá no momento da importação.
10
ICMS, ou seja, cada Estado tributa a riqueza gerada em seu território. Isto porque,
conforme demonstrado anteriormente, sob a ótica jurídica, o ICMS não pode ser
política.
inspiradores das normas jurídicas, mas são por elas transformadas em fatos
jurídicos próprios.
2 2
O princípio de origem misto significa que parte da receita proveniente de vendas interestaduais é
partilhada entre o Estado de origem e de destino, através do mecanismo do diferencial de alíquota.
Quando o destinatário for contribuinte do imposto, aplicam-se as seguintes alíquotas: 12% quando o
destinatário estiver localizado nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul e 7% quando estiver nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste
e Espírito Santo. Entretanto, se a operação interestadual ocorrer entre as regiões mencionadas por
último, a alíquota aplicável entre eles será de 12%. Para Gassen (2004), o princípio de origem misto é
uma peculiaridade do sistema tributário brasileiro que, para evitar o deslocamento das receitas dos
Estados eminentemente importadores para os Estados eminentemente exportadores, pela adoção do
princípio de origem, possibilitou a apropriação do produto da arrecadação decorrente do diferencial
de alíquota interestadual e a interna aos primeiros.
11
europeu.
governo da Paraíba fica com a integralidade da alíquota, por exemplo, de 17%, pois,
diferencial de alíquota, ou seja, fica com 10% e São Paulo com 7%. Em uma análise
3
Lagemann, apud Prado e Cavalcanti (2000, p.11) entende que “a guerra fiscal é um processo de
competição jurisdicional, operada pela adoção de medidas de caráter fiscal que afetam a base
tributária das demais unidades de governo e dessa forma trazem vantagens e/ou desvantagens
diferenciais ao bem-estar dos cidadãos de diferentes Estados... A atitude dos governantes exprimiria
um comportamento não-cooperativo, o que, para o autor, certamente não condiz com as regras de
um regime federativo”.
Varsano, apud Prado e Cavalcanti (2000, p.11) conceitua a guerra fiscal como “uma situação de
conflito na Federação e que o ente federado que ganha- quando, de fato, existe um ganho- impõe,
em geral, uma perda a algum ou alguns dos demais, posto que ela raramente é um jogo de soma
positiva”.
12
em detrimento do interno.
5.2 Sonegação
mercadorias comecem a passear pelo Brasil afora, com o intuito de ganhar créditos
Tesouros dos Estados onde os bens são consumidos, e não o Tesouro do Estado
4
O imposto que o Estado X recebeu numa operação interestadual é devolvido pelo Estado Y, em
forma de crédito para o contribuinte que adquiriu as mercadorias. Portanto, a alíquota interestadual
do imposto liga o contribuinte do Estado remetente ao contribuinte do Estado destinatário, é ela que
faz a ligação entre a concessão do benefício ao Estado que paga o benefício, ela comunica a origem
com o destino. O Estado que dá o incentivo fiscal devolve ou financia 70% do imposto, mas recebe
30%. Devolve o imposto interestadual, receita esta que não teria caso não houvesse concedido
vantagens à empresa para que se instalasse em seu território. Portanto, o Estado concedente não
está perdendo 70%, mas sim ganhando 30%, ganha o que não devolve, mas quem paga
efetivamente por isso é o tesouro do Estado consumidor, que suporta crédito sem lastro.
13
desacordo com seus preceitos. Esse crédito, como não representou carga tributária
nova lei idêntica àquela que foi revogada. É necessária a criação de um mecanismo
para coibir tal manobra, como por exemplo, conceder efeito transcendente às
decisões do Supremo. Significa que, uma vez que o STF decidiu em determinada
direção, tornar-se-ia proibido criar uma legislação com roupagem formal diferente,
novos investimentos e para empresas já instaladas, abrindo até precedente para que
5
Determina que favores fiscais do ICMS só podem ser concedidos por meio de convênios aprovados
pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e ratificados por todos os Estados da
Federação. A regra da unanimidade objetivava impedir a guerra fiscal, pois o poder de veto de
qualquer dos Estados seria suficiente, teoricamente, para abortar benefícios considerados predatórios
pelos demais.
6
O Comunicado CAT nº 36/2004 esclarece que o crédito do ICMS referente à entrada de mercadoria
remetida ou a serviço prestado a contribuinte paulista, por estabelecimento de outro Estado, somente
será admitido até o montante do imposto efetivamente cobrado pelo Estado de origem. Essa
operação Glosa de Crédito, cujo início foi em setembro de 2004, já resultou na exigência de R$ 1,5
bilhão em crédito tributário.
14
receita.
menos serviços à sua disposição ou ambos. O setor privado é que tem ditado as
possa ter resultados líquidos positivos, para cada Estado individual, mas o conjunto
Capítulo 2 - DO IVA
diferente da outra. Então, o que é verdade em uma região ou país, pode não ser em
à realidade brasileira.
6. Do regime transitório
coordenação dos tributos indiretos, com base no princípio de destino. Não havia
propriamente uma união fiscal entre os Estados, visto que as alíquotas eram
transações entre sujeitos passivos do IVA sejam com taxa zero nas operações
7
Neste ano decidiu-se dar um novo impulso ao processo de integração econômica, para isso,
apresentou-se um “Livro Branco” no qual se precisava o programa e calendário das medidas para a
realização do “mercado interno comunitário”.
8
Importantes exceções ao Regime Transitório dizem respeito à aquisição intracomunitária de meios
de transporte novos (sempre tributáveis no EM de destino, mesmo por particulares) e vendas à
distância (tributação no EM de origem para as vendas até um certo limite fixado pelo Estado de
destino dos bens, sendo que acima deste limite, o lugar de tributação será no Estado de destino).
16
país é que deve declarar essa transação ao seu país de origem e pagar o imposto
correspondente.
Esse sistema transitório deveria ter sido substituído em 1997, pois o objetivo
oficialmente derrogada na UE, teria sido na prática. Isto porque tal tese se apoiaria
perda de receita que sofreriam os Estados importadores líquidos. Isso significa que a
7. Operações Intracomunitárias na UE
da UE, deixou de existir qualquer controle aduaneiro com relação à entrada de bens
A operação intracomunitária ocorre com taxa zero, quer dizer, os bens são
a liquidação é efetuada pelo próprio sujeito passivo adquirente dos bens, ainda que
exerça atividade isenta em seu território, substituindo o controle aduaneiro que foi
para efeitos de IVA, através do qual o sujeito passivo fornecedor dos bens sabe se
número de identificação válido para efeitos de IVA e deverão fornecer esse número,
com o prefixo identificativo do EM que lhe atribuiu o número, isto porque os sujeitos
passivos podem estar registrados para efeitos de IVA em vários EM. Então, para o
sistema informático de troca de informações entre todos os EM, intitulado por Vat
passivos da Comunidade.
9
Diretiva 2001/44/CE, de 15/06/2001 relativa à “Assistência mútua em matéria de cobrança de
créditos”. Tal diretiva passou a ser aplicável não somente no âmbito da tributação direta, mas
estendeu-se a todos os tipos de créditos, nomeadamente ao IVA.
19
poderão ser solicitadas, em um pedido formal. A resposta deve ser enviada o mais
para o C.
10
Dada a relevância desse tipo de operação, a mesma foi objeto de uma Diretiva de “simplificação”:
Diretiva 92/111/CEE, do Conselho, de 14 de Dezembro de 1992.
20
outro adquirente, sendo que o movimento físico das mercadorias não acompanha a
faturação.
transporte).
território do Estado B. Então, o sujeito passivo de B teria que se registrar para efeitos
Para evitar que os sujeitos passivos tenham que se registrar para efeitos de
quaisquer obrigações fiscais em qualquer outro EM desde que inclua essa operação
imposto pela transmissão interna dos bens e o adquirente final indique, na sua
21
entre sujeitos passivos são isentas de impostos no Estado de origem dos bens,
poderem circular sem serem tributados, situação que exige mecanismos eficazes de
intracomunitárias. Ocorre o seguinte: uma empresa interposta (A) faz uma entrega
empresa B adquire bens sem pagar IVA e faz subseqüentemente uma entrega
O operador fictício cobra IVA nas suas vendas à C, mas não repassa para a
declarar uma entrega intracomunitária isenta à empresa A que por sua vez pode
carrossel, devido ao lapso de tempo que decorre até que as informações acerca das
normalmente três meses, tempo mais do que suficiente para que o operador fictício
Espera-se uma melhora na qualidade dos dados, pois os sujeitos passivos agora
importadores líquidos.
representam um risco potencial para ser objeto de controle, que deve ser
na fraude.
sujeito passivo que saiba ou deva saber das atividades fraudulentas do seu co-
contratante.
quantitativos da reforma.
11
Exposição proferida no I Seminário de Estudos Tributários da Sefaz/SP, realizado nos dia 24 e 25
de agosto/2006 no Hotel Ca´d’oro na capital paulista.
24
O Secretário alerta ainda que São Paulo defende uma reforma ampla da
tributação do consumo no Brasil, tendo como meta inicial o fim da guerra fiscal
exportadores líquidos no comércio interestadual (como São Paulo) e que, por essa
mecanismos de equalização.
Capítulo 6), que são iniciativas pioneiras, conjugando esforços do três níveis de
12
O professor de Direito da USP, Alcides Jorge Costa defende a adoção do princípio de destino para
o ICMS; o ex-coordenador da CAT Clóvis Panzarini defende a adoção de um “IVA dual”sob o
princípio de destino e com arrecadação compartilhada entre União e Estados; o economista do
BNDES José Roberto Afonso defende reforma profunda do sistema tributário, com um IVA
compartilhado sob o princípio de destino e com cadastro único.
25
INTERESTADUAIS DO ICMS
ICMS optou-se por fazer uma releitura atualizada de trabalhos já realizados pelo GT-
4313, pois a falta de estatística oficial sobre as transações interestaduais dos últimos
informações com defasagem de dois anos e alguns nem sequer enviam os dados
para a Cotepe.
estimativa, além das entradas estarem subestimadas (não contêm as entradas para
13
GT-43(subgrupo de quantificação) é um grupo de trabalho constituído na Comissão Técnica
Permanente (Cotepe) do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), responsável pela
consolidação dos dados da Balança Comercial Interestadual.
26
Panzarini (2002) defende que São Paulo vende, mas também compra muito
destino pode implicar uma perda em torno de 24,6% de receitas de ICMS para o
Estado. Convém ressaltar que tal perda não deve ser vista como absoluta e
dos efeitos nefastos da guerra fiscal nas finanças dos Estados, principalmente na
dos Estados produtores como São Paulo, com a adoção do princípio de destino,
pode resultar em recuperação da receita pelos Estados produtores que são os mais
Tabela 1-Resumo do Cálculo do ICMS das Operações Interestaduais com o Regime Tributário Atual e
impacto da adoção do princípio de destino na sistemática de tributação do ICMS.
Ano ICMS nas Total do ICMS ICMS Com o Perdas na receita para São
Operações Recolhido no Princípio de Destino Paulo
Interestaduais Estado = ICMS Atual Mais
Com o Regime ou Menos o ICMS
Tributário Atual das Oper. Interest.
A B (Cotepe) C=B-A
1997 3,6 23,5 19,8 -15,54%
1999 4,2 25,2 21 -16,58%
2001 4,8 33,7 28,9 -14,16%
Fonte: Balança Comercial Interestadual de 1997, 1999 e 2001 do GT-43 realizada no âmbito do
Confaz-Cotepe.
Valores aproximados em bilhões de reais, sem atualização.
percentuais de perda podem não ser tão precisos (superestimados) pela enorme
divergência de dados, pelo fato das entradas serem subestimadas e pelo fator
sonegação.
B reportadas por B.
Essa sonegação incorporada nas bases reais do atual sistema pode ser
de ser feita, visto que esses mecanismos estão em fase de implantação nesse ano
de 2006.
das operações fiscais dificultam a sonegação e que, assim sendo, acreditam que
esses mecanismos de controle devem (ou pelo menos podem) significar incremento
controle.
29
Tabela 214: Confronto entre a saída (para Tabela 315:Confronto entre a entrada
contribuintes) informada por SP com a entrada informada por SP com a saída (para
informada pelo Estado adquirente no ano de contribuintes) informada pelas outras UF’s no
1997. ano de 1997.
14
Tratando-se de um confronto para efeito de verificação de divergências, esta matriz considera
apenas as UF´s que prestaram informação, sendo que destas foram excluídas as do Distr. Fed, Piauí
e Rio Grande do Norte, que foram consideradas muito inconsistentes. Por não conter todas as UF´s,
o valor do total desta tabela não coincide com o valor do total das demais tabelas que dizem respeito
aos valores contábeis. Apenas os Valores Contábeis se prestam a confronto para verificação de
divergências, tendo em vista que os valores Base de Cálculo das entradas não contém as operações
sujeitas ao regime de substituição tributária, subestimando-as, de modo que não procede seu
confronto com os valores base de cálculo das saídas. Apenas as saídas para contribuintes (origem)
devem ser comparadas com as entradas (destino) tendo em vista que não contribuintes do ICMS não
estão sujeitos a prestar as informações. Seria adequado deduzir, tanto da saída (origem) quanto da
entrada (destino) o ICMS cobrado por substituição tributária, vez que ele integra o valor contábil mas
não diz respeito à operação interestadual, mas sim à operação interna subsequente na UF de
destino. Ocorre que não é possível separar o ICMS da substituição tributária das saídas para
contribuintes e para não contribuintes, razão pela qual ele foi mantido no valor contábil das saídas e
das entradas. Este procedimento não impede o confronto mas é necessário ter presente que os
valores desta planilha estão superestimados por referidos valores, que não dizem respeito à operação
interestadual.
15
Idem nota de rodapé 43.
30
Tabela 416: Confronto entre a saída (para contribuintes) Tabela 517:Confronto entre a entrada informada por
informada por SP com a entrada informada pelo Estado SP com a saída (para contribuintes) informada pelas
adquirente no ano de 1999. outras UF’s no ano de 1999.
16
Não prestaram informação as UF’s do Acre, Amapá, Maranhão, Rio Grande do Norte e Roraima.
Retirou-se, das UF’s que entregaram GI, as saídas para as UF’s que não entregaram GI, tanto porque
não é possível o confronto objeto desta tabela quanto para não superestimar artificialmente os
valores das divergências. Em vista disto, o valor contábil total das saídas para contribuintes desta
tabela não coincide com o das demais tabelas relativas aos valores contábeis. A GI de AL e DF estão
muito subestimadas contribuindo para aumentar o valor da divergência no confronto destas UF’s com
as demais UF’s.
Demais informações idem observações da nota de rodapé 43, com exceção do primeiro parágrafo.
17
[...] A GI do DF e RO estão muito subestimadas contribuindo para aumentar o valor da divergência
no confronto destas UF’s com as demais UF’s. (...)
Demais informações idem observações da nota de rodapé 45.
31
Paulo.
limítrofes de São Paulo (RJ, MG, PR) com os quais, mesmo a alíquota de saída
sendo 12%, compensa-se fazer uma saída simulada, pois ‘ganha-se’ pelo menos o
dados mais recentes de alguns Estados (Bahia, Paraíba, Rio Grande do Sul, Minas
informadas nas respectivas UF’s, nos anos de 2002 a 2004. A análise inversa, ou
seja, a entrada em São Paulo de saídas reportadas por aquelas UF’s não será feita
tendo em vista que nem todas as UF’s forneceram os dados de saídas para São
Paulo.
32
Tabela 6: Divergência entre a saída reportada por SP com as respectivas entradas reportadas por
outras UF’s no ano de 2002.
2002 Saídas informadas por Entradas informadas Divergência
São18 Paulo pelas outras UF’s
Bahia19 14,3 6,8 7,5 - 53%
Paraíba20 2,4 1,6 0,7 - 29%
Rio Grande do Sul21 29,0 19,8 9,2 - 32%
Minas Gerais 22 47,5 34,0 13,5 - 28%
Valores aproximados em bilhões de reais, atualizados pelo índice IGP-DI, para valores
correspondentes à dezembro de 2004.
Tabela 7: Divergência entre a saída reportada por SP com as respectivas entradas reportadas por
outras UF’s no ano de 2003
2003 Saídas informadas por Entradas informadas Divergência
São Paulo pelas outras UF’s
Bahia 14,2 6,2 7,9 - 56%
Paraíba 2,1 1,5 0,6 - 29%
Rio Grande do Sul 26,8 18,5 8,3 – 31%
Minas Gerais 44,3 33,2 11,0 –25%
Valores aproximados em bilhões de reais, atualizados pelo índice IGP-DI, para valores
correspondentes à dezembro de 2004.
Tabela 8: Divergência entre a saída reportada por SP com as respectivas entradas reportadas por
outras UF’s no ano de 2004
2004 Saídas informadas por Entradas informadas Divergência
São Paulo pelas outras UF’s
Bahia 15,9 7,3 8,5 - 54%
Paraíba 2,2 1,7 0,4 - 21%
Rio Grande do Sul 30,9 21,4 9,4 – 31%
Minas Gerais 48,8 34,3 14,4 –30%
Valores aproximados em bilhões de reais, atualizados pelo índice IGP-DI, para valores
correspondentes à dezembro de 2004.
forma diversa, o que com certeza embute um grau de distorção na presente análise.
18
Os números de São Paulo referem-se ao valor base de cálculo e incluem somente saídas para
contribuintes. Foram extraídos da Ginter (não incluem ME e EPP) sendo fornecidos pela Assistência
Fiscal de Planejamento Estratégico da Coordenadoria da Administração Tributária de São Paulo.
19
As entradas informadas pelo Estado da Bahia referem-se ao valor base de cálculo(operações
tributadas) e foram extraídos das Declarações Mensais de Apuração do ICMS dos contribuintes
inscritos no cadastro no regime normal de apuração, excetuando-se as microempresas e empresas
de pequeno porte. Dados fornecidos pelo setor responsável pelo controle dos fluxos de mercadorias
entre as UF’s.
20
As entradas informadas pelo Estado da Paraíba referem-se ao valor base de cálculo extraído das
notas fiscais procedentes de São Paulo, sendo os dados fornecidos pela Gerência de Fiscalização de
Mercadorias em trânsito.
21
As entradas informadas pelo Estado do Rio Grande do Sul referem-se ao valor base de cálculo,
extraídos da base de dados informados pelos contribuintes na GMB e foram fornecidos pela Divisão
de Tecnologia e Informações Fiscais da Receita Estadual do Rio Grande do Sul.
22
Os números informados pelo Estado de Minas Gerais foram extraídos da GI, documento anexo do
Demonstrativo Anual do Movimento Econômico Fiscal, de periodicidade anual, sendo tais dados de
responsabilidade exclusiva dos contribuintes. Como não foram saneados nem homologados pela
Superintendência de Fiscalização de MG poderão conter distorções. Dados fornecidos pela
Superintendência de Arrecadação e Informações Fiscais.
33
adentraram efetivamente o Estado do Rio Grande do Sul, enquanto que nos anos de
2002 a 2004 apenas 70% foi internalizado no Estado. Essa tendência de aumento
atual sistema.
podem ser compensados, pelo menos teoricamente, por meio da aplicação dos
9. Considerações Iniciais
visam garantir a arrecadação, devida (ou legal) do ICMS, inclusive para compensar,
R$191,74 bilhões em impostos não pagos. Estima-se que o “caixa dois” nacional
lenta, impunidade.
Essa cultura precisa mudar, fazendo com que todos contribuam com o Fisco,
de uma carga tributária que vem se tornando excessivamente pesada nos últimos
reduzir a enorme evasão fiscal existente, combinado com uma redução progressiva
da carga tributária, de forma que o risco, por efeito dessas medidas combinadas,
Pareto, cuja teoria econômica prega que 20% de qualquer amostra explica o
estiverem nessa faixa de transações, com base nas operações realizadas no ano
anterior.
correta aplicação dos recursos públicos em prol da população, para acabar com a
Tendo em vista que 70% das compras efetuadas por consumidores brasileiros
expressivas em apenas alguns meses (20 milhões/3 meses). O Rio Grande do Sul
propostos nessa parte do trabalho tendem a tornar a sonegação mais difícil também
10. Sintegra
da UE.
interestaduais.
montante das operações interestaduais. A meta é atingir 100%. Além dos objetivos
arquivos entre as UF’s para apurar indícios de irregularidades, ele possibilitou que o
controlado).
no momento, essa rede permite a sincronização cadastral dos três entes federados,
tributárias.
a partir da sincronização cadastral com esses entes, com início nesse exercício.
compartilhamento com as respectivas Juntas para que o cadastro CNPJ possa ter
possa compor os arquivos de interesse fiscal que trafegarão na rede Sintegra. Como
Espera-se que com a NF-e o confronto dos dados seja mais eficaz, pois as
digital está prevista uma funcionalidade que identificará as empresas que efetuem
sendo que o confronto dessas informações com os dados da NF-e podem fornecer
indícios de sonegação.
no combate à fraude.
internet. Aproximadamente 40% dos caminhões trafegam com notas fiscais falsas,
o relatório de operações interestaduais ocorridas nas últimas “x” horas e envia para
interestadual simulada).
23
São Paulo aderiu ao Protocolo ICMS 10/03 do Confaz, o qual criou o SCIMT e o PFI e cujo objetivo
é inibir o internamento fraudulento de mercadorias. No momento, o interesse específico do Estado é
controlar as operações interestaduais do álcool promovidas pelas usinas paulistas.
43
mais tecnológica, já que São Paulo aboliu seu controle de fronteiras em 1997.
Brasil. As vantagens para São Paulo são a ampliação do controle para todo tipo de
provenientes de São Paulo, tornando o processo mais simples e mais célere, além
(cadastrais).
carimbo digital (padronizado com etiqueta eletrônica única para cada documento
24
Sistema Paulista de Controle do Diferimento do Imposto nas Operações com AEAC(Álcool Etílico
Anidro Combustível). Atualmente controla exclusivamente as saídas internas e interestaduais do
álcool anidro. As usinas podem vender AEAC com diferimento às distribuidoras (destinatárias) dentro
do limite mensal de diferimento de cada distribuidora. Se o diferimento é autorizado,o remetente
recebe nº de autorização e se não é autorizado a saída é possível, porém, tributada e recebe-se um
nº de registro.Com a integração, todas as saídas de álcool, para qualquer fim, serão controladas e
deverão ser informadas no CODIF, que concederá nº de autorização(para AEAC) e nº de registro
para outros tipos de álcool, os quais deverão constar na NF de saída de álcool. Será considerada
inábil a NF sem esses nºs. A emissão do passe fiscal será feita diretamente pela usina em seu
ambiente operacional, digitando os dados no CODIF que os enviará para o SCIMT que, se autorizar a
emissão do passe, retornará os dados para o CODIF para emissão do PFIb (somente no caso de
operações interestaduais). Esse sistema permitirá o acompanhamento da mercadoria até o seu
destino final.
25
O álcool representa 1,2% da arrecadação do ICMS no Estado.
44
do SCIMT.
26
Com o compartilhamento lógico, se evitará a redigitação dos dados no posto fiscal de entrada no
Estado de destino.
45
contábeis e tributários uma única vez, via on-line e todos os órgãos governamentais
poderão acessar esses dados rapidamente. Prevê ainda validade jurídica aos livros
de cada Ente signatário, relativa aos livros contábeis e fiscais e bases de dados
carga tributária.
Contabilidade digital.
27
Haverá a criação de livros eletrônicos, de interesse dos Estados e da SRF, como alternativas aos
Livros de Apuração do IPI e do ICMS, Livros Registro de Entradas e de Saídas e serão criados por
convênio Sinief.
47
Será possível saber o que o contribuinte está vendendo, para quem, por quanto.
tudo regular, devolve uma autorização de uso, sem a qual a mercadoria não pode
transitar.
Esse mesmo arquivo é transmitido para a SRF (repositório nacional de todas as NF’s
interessados.
simulação de operação, com controle em tempo real. Essas vantagens devem vir
nota fiscal para posterior verificação. Com a vigência da NF-e, haverá a transmissão
dos dados contidos nos documentos pelo Fisco de origem para o de destino, sendo
que o caráter interestadual da operação pode ser comprovada com o registro da NF-
de informações das operações interestaduais, hoje feito pelo Sintegra, poderá ser
50
de dados, tanto pela Receita Federal como pelos Fiscos Estaduais, inibindo fraudes.
O DANF-e não é uma nota fiscal, nem a substitui, serve apenas como
instrumento auxiliar para consulta da NF-e. Para a mercadoria circular ela deve estar
haverá redução de parada dos caminhões nos postos fiscais de fronteira e quanto
28
Somente uma NF-e autorizada pode ser cancelada, antes da ocorrência do fato gerador e até o
prazo de 12(doze) horas, desde que não tenha havido a circulação da respectiva mercadoria e
prestação de serviço. Há procedimentos especiais e próprios nas hipóteses de indisponibilidade do
sistema do contribuinte e do fisco.
51
todos de fachada.
que esse tipo de fraude tende a diminuir, tornando a fiscalização mais eficaz e
incrementando-se a arrecadação.
partir de 1º de abril de 2006. Nessa primeira fase o Fisco paulista espera a emissão
de cerca de 340 mil NF-e por mês e pretende-se ao menos dificultar a prática de
fraudes.
como uma arma eficiente para combater a evasão, pois a possibilidade de duplicar
arrecadação de ICMS com a adoção da NF-e. Porém, Panzarini (2005) alerta que é
de NF-e para não se criar falsas expectativas, afirmando que é difícil mensurar o
na escrita fiscal do remetente (o dito crédito frio) e que reduz o imposto a recolher: 2)
Panzarini entende que qualquer ferramenta eletrônica, por si só, não garantirá
o fim da sonegação fiscal, pois o sistema, por mais sofisticado que seja não opera
com a NF-e a idéia para evitar sonegação é utilizar essa lógica do encaixe.
entre os Estados.
sendo esse um efeito indireto e decorrente dos controles que advirão dela.
29
Empresa do ramo automobilístico e participante do projeto piloto da NF-e.
30
Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais, realizado em São
Paulo nos dias 31/08/06 e 01/09/06, no qual a autora esteve presente.
54
emitidas (cerca de 100 mil notas por mês) e se pretende mudar o formato das
vendas nesses pontos de venda, através de um dispositivo móvel que faça controle
procedimentos engessados.
pelo projeto, estudando uma linha de empréstimo para os Estados que não dispõe
restrição ao Estado mais pobre, já que a NF-e poderá aumentar sua arrecadação.
empresas paulistas que até o final de 2007 deverão emitir o documentos eletrônico
primeiro momento.
Pretende-se massificar o uso da NF-e em SP, que prevê que, até o final de
2007 o novo sistema estará apto a receber 30 milhões de NF-e por mês e acredita-
31
Indústria do ramo alimentício e participante do projeto piloto da NF-e.
55
se que a adesão pelas empresas será natural, pois todo empresário objetiva a
empresa.
pela EC nº 42/03.
todos os atos cadastrais de registro, alteração e baixa numa única esfera) com a
Receita Federal foram São Paulo (desde o dia 20.03.2006) e a Bahia (desde
(PR, MG), inclusive com algumas Juntas Comerciais (SP, MG, Pará) e com algumas
32
Para atender ao mandamento constitucional e conferir suporte legal à sincronização cadastral foi
encaminhado o Projeto de Lei 316, de 24/05/2005 à AL do Estado de São Paulo, que autoriza a
Sefaz/SP a celebrar convênios com órgãos das administrações tributárias da União, dos Estados e
dos Municípios para compartilhamento de cadastros e informações fiscais.
56
fiscais.
primeira etapa do projeto (fase cadastral) que abrirá caminho para uma cooperação
Fiscos Estaduais e Federal e, ainda este ano, com alguns fiscos municipais e Juntas
O contribuinte paulista não precisa obter o CNPJ para só então dar entrada
Federal, entrar no PGD e transmitir os dados para o Fisco Federal que realiza
próprio CNPJ (sócios pessoas jurídicas), controlados pela SRF e de âmbito nacional.
integrem todo o processo. Dado que o Código Civil Brasileiro determina que o
domicílio das pessoas jurídicas pode ser o constante dos atos constitutivos da
Entes, o que obriga a que se recorra aos documentos registrados nas Juntas
que a entrada de dados cadastrais deve ser uniformizada, para que não haja
inconsistências.
“ativas” apenas formalmente nos cadastros fiscais com o intuito de praticar ilícitos
tributários.
59
quadro societário, a dita “genealogia” das empresas, citada por Sasaki (2005), no
plano interno quanto no externo, para se identificar ligações entre pessoas físicas e
consta em uma empresa “inexistente de fato” a partir dos arquivos da SRF por
Juntas Comerciais, que devem analisar não apenas aspectos formais, mas também
uma sociedade comercial formalmente perfeita, mas com graves vícios de conteúdo
possa exercer toda e qualquer atividade lícita prevista no contrato social, visto que
algumas sociedades se constituem com “ares de legalidade”, mas com o fim único
de lesar ao Fisco.
contribuintes.
casos em que a mesma não pode ser concedida por vício insanável.
o qual, para ser efetuado em grande escala e por meios eletrônicos necessita de
tributária.
Fiscos data de 1997 com a instituição do Sintegra, que garante a troca automática
intercâmbio da mesma.
internacionais.
O VIES pode ser aperfeiçoado por algo semelhante à NF-e. Para isso, a “NF-
confiáveis, por não dependerem da exatidão das declarações dos sujeitos passivos.
implantação pode acabar com o problema da atualização dos dados do VIES, que
atualmente é feito trimestralmente. Três meses é tempo mais do que suficiente para
seria obrigado a se registrar para efeitos de IVA em cada EM em que atue. Esse
indevidos– por operador fictício - que representa um dos problemas de fraude no IVA
ilícitos.
coibir a ação dos operadores fictícios (que possuem “modus operandi” similar dos
“ligadas”.
66
suspeitas que são criadas apenas para fazer reembolso indevido do IVA, atentando-
implementado no Brasil pode servir de modelo para os países da UE, claro que com
multilaterais, poder-se-ia utilizar a NF-e (com apoio da SRF) com vistas a identificar
outras redes que estão sendo previstas parra atender às prefeituras municipais, para
uso do cadastro sincronizado ampliado (entrada das Juntas), pela NF-e e pela
recapitulativo do VIES, devendo esse procedimento ser automático, pois fica menos
fraude.
pode ajudar a combater uma das piores pragas em relação às fraudes existentes no
IVA europeu: a fraude “carrossel”, através da lógica do encaixe, lógica essa que, se
33
O objetivo é alcançar sincronização e compartilhamento cadastral e fiscal mais amplo, pela SRF,
pelas Juntas Comerciais, Secretarias das Fazendas e demais órgãos públicos, com entrada única de
dados, permitindo consultas diversas a partir do CNPJ (identificador único) diretamente no site da
SRF, com dados atualizados e mais confiáveis para todos os entes federados.
68
propõe seja adotada para a NF-e paulista e futuramente para a NF-e nacional, para
que não se crie a fraude “carrossel” tupiniquim. Esse tipo de fraude decorre da
combater.
autenticidade das faturas, para não se correr o risco de combater a fraude baseada
harmonização das regras sobre o conteúdo das faturas, para efeitos de direito à
dedução.
tanto no Brasil quanto na UE. A NF-e pressupõe que antes da saída da mercadoria,
permitida.
Uma das possibilidades para essa questão pode ser um modelo semelhante
principais impostos dos diversos países da UE, de forma que o operador econômico
que atue em vários EM cumpra uma única apuração que seja aceita por todas as
também.
para o Brasil, como também para a UE, no combate à fraude e à sonegação fiscal.
CONCLUSÃO
país, através do fim da guerra fiscal que o princípio de destino pode propiciar.
digital - de modo que se possa efetuar o controle das operações com cruzamento de
pelo princípio de destino, deve-se atentar para não se ferir o federalismo fiscal
princípio de destino, com base em estudos realizados pelo GT-43 pode estar
perda.
71
período de transição para que, ocorrendo tal previsão, os Estados perdedores não
brasileiras, que passam da era do papel para a era digital e trabalham em parceria
laços federativos.
custos administrativos.
sonegação.
outros), pois Sasaki (2005) detectou que a multiplicidade de entrada de dados por
terceiros.
Imprescindível, para o perfeito controle desse fluxo, que seja adotada a NF-e
de seus processos.
que o controle das operações internas e interestaduais do ICMS (como também das
demais esferas de governo com seus respectivos impostos) será muito mais eficaz,
visto, pode se constituir num rico manancial para espelhar experiências adotadas,
com vistas a melhorias nos processos análogos, sem perder de vista as respectivas
fiscal abordados criam uma realidade diferente e promissora, seja em relação aos
dos benefícios que esses mecanismos de controle fiscal propiciarão, não somente
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em www.esaf.fazenda.gov.br/parcerias/ue/cedoc-ue/monografias-
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
As primeiras experiências com NF-e. Informativo CAT, São Paulo, n.67, p.8, out.
2006.
A visão paulista, segundo o secretário. Informativo CAT, São Paulo, n.66, p.5, set.
2006.
BECKER, Alfredo Augusto. Teoria Geral do Direito Tributário. 3. ed. São Paulo:
Lejus, 1998.
de texto: Roque Antonio Carrazza. 7ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2005. 251p.
“Caixa dois”, sonegação fiscal, corrupção. Informativo CAT, São Paulo, n. 54, p. 7,
set. 2005.
76
CARRAZZA, Roque Antonio. ICMS. 10. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2005.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 13. ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2000.
COVEY, Stephen R. Os 7 Hábitos das Pessoas Muito Eficazes. 32ª. Ed. São Paulo:
DE olho nas operações interestaduais. Informativo CAT, São Paulo, n.51, p.2, jun.
2005.
jun. 2005.
FISCO atento às compras com cartões. Informativo CAT, São Paulo, n. 54, p.4, set.
2005.
ICMS: cobrança deve ser no destino. Informativo CAT, São Paulo, n.66, p.4, set.
2006.
LEI 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966.7ª ed. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2005.
MELO, José Eduardo Soares de. ICMS: teoria e prática. 3.ed. São Paulo: Dialética,
1998.
No limiar de uma nova forma de fiscalização. Informativo CAT, São Paulo, n.55, p.5,
out. 2005.
NORDESTE, Diário do. 60% da economia do País está no setor informal, diz Kapaz.
2005.Disponívelem:http://sefaznet.sede.fazenda.sp.gov.br/cat/informativos/news/new
NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Manual da Monografia Jurídica. 3ª. Ed. São Paulo:
Saraiva, 2001.
O que é a NF eletrônica. Informativo CAT, São Paulo, n.51, p.3, jun. 2005.
PAGAMENTO eletrônico combate a evasão. Informativo CAT, São Paulo, n.42, p.8,
set. 2004.
(Debate sobre princípios e uma proposta de reforma tributária). 2. ed. São Paulo:
SINAFRESP, 2002.
2005.Disponívelem:http://sefaznet.sede.fazenda.sp.gov.br/cat/informativos/news/new
s_item.asp?NewsID=5417.
POSIÇÃO do STF fortalece glosa de crédito. Informativo CAT, São Paulo, n.60, p.5,
mar. 2006.
Campinas, Campinas.
QUADROS, Waldemir Luis de. A tributação indireta no Brasil. In: AFFONSO, Rui de
Brito Álvares; SILVA, Pedro Luiz Barros Silva (Org.). Reforma tributária e federação.
In: SANTI, Eurico Marcos Diniz de; ZILVETI, Fernando Aurélio; MOSQUERA,
79
Roberto Quiroga (Coord.). Tributação do Setor Comercial. São Paulo: Quartier Latin,
2005.
Européia, Brasília.
agosto de 2006.
PAULO. Guerra fiscal: com ela todos perdem. 2. ed. São Paulo: SINAFRESP;
AFRESP, s.d.
2006.
TORRES, David; CAVALCANTI, Carlos Eduardo G.; AMORIM, Luiz Antonio Moroni;
SINAFRESP, 2003.
80
VARSANO. A Guerra Fiscal do ICMS: quem ganha e quem perde. Texto para
60% da economia do País está no setor informal, diz kapaz.2005. Disponível em:
http://sefaznet.sede.fazenda.sp.gov.br/cat/informativos/news/news/_item.asp?NewsI
D=5675.Acesso:12 jan.2006.