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CURITIBA
2008
DANIELLE ALINE MEINERTZ
CURITIBA
NOVEMBRO 2008
RESUMO
DI - Dissídios Individuais
IR - Imposto de Renda
MF - Ministério da Fazenda
MP - Ministério Público
OJ - Orientações Jurisprudenciais
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 10
1.1 JUSTIFICATIVA.................................................................................................... 11
1.2 PROBLEMA.......................................................................................................... 11
1.3 HIPÓTESE ........................................................................................................... 12
1.4 OBJETIVO............................................................................................................ 13
1.4.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 13
1.4.2 Objetivos Específicos ......................................................................................... 13
1.5 METODOLOGIA ................................................................................................... 14
2 OS ELEMENTOS INTEGRANTES DA REMUNERAÇÃO........................................ 15
2.1 DISTINÇÃO ENTRE SALÁRIO E REMUNERAÇÃO............................................. 15
2.1.1 Salário................................................................................................................ 15
2.1.2 Remuneração .................................................................................................... 15
2.1.3 Verbas que Compõem a Remuneração ............................................................. 16
2.1.4 Classificação da Remuneração.......................................................................... 20
3 DESCRIÇÃO DOS TIPOS ESPECIAIS DE SALÁRIO ............................................. 24
3.1 PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS........................................................................... 24
3.1.1 Lucros ................................................................................................................ 25
3.1.2 Resultados ......................................................................................................... 25
3.1.3 Procedimentos Práticos ..................................................................................... 26
3.2 PRÊMIOS ............................................................................................................. 26
3.3 DIÁRIAS DE VIAGENS......................................................................................... 27
3.4 AJUDA DE CUSTO .............................................................................................. 27
3.5 VERBAS DE REPRESENTAÇÃO......................................................................... 28
3.6 QUEBRA DE CAIXA ............................................................................................. 29
3.7 DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO - GRATIFICAÇÃO NATALINA ............................ 29
3.7.1 Faltas Justificadas.............................................................................................. 30
3.7.2 Pagamento do 13.º (Décimo Terceiro) Salário ................................................... 30
3.7.3 Rescisão do Contrato de Trabalho ..................................................................... 30
3.8 GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO ............................................................................. 31
3.9 SALÁRIO-FAMÍLIA ............................................................................................... 32
3.10 SALÁRIO MATERNIDADE ................................................................................... 34
4 DESCRIÇÃO DOS ADICIONAIS DA REMUNERAÇÃO........................................... 36
4.1 ADICIONAL DE HORAS EXTRAORDINÁRIAS .................................................... 36
4.2 ADICIONAL NOTURNO ....................................................................................... 37
4.3 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE ....................................................................... 40
4.4 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE .................................................................... 42
4.5 ADICIONAL DE PENOSIDADE ............................................................................ 43
4.6 ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA...................................................................... 44
4.7 SALÁRIO COMPLESSIVO ................................................................................... 44
4.8 SALÁRIO IN NATURA .......................................................................................... 45
5 A DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO......................................................... 47
5.1 HISTÓRICO.......................................................................................................... 47
5.2 CONCEITO........................................................................................................... 47
5.3 DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO .......................................................... 51
5.4 AS VARIAÇÕES DA JORNADA DE TRABALHO ................................................. 52
5.5 CLASSIFICAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO ............................................... 53
5.6 PERÍODO DA JORNADA DE TRABALHO ........................................................... 54
5.7 CONTROLE DA JORNADA DE TRABALHO ........................................................ 55
6 A DESCRIÇÃO DOS DESCONTOS NA FOLHA DE PAGAMENTO........................ 58
6.1 INSS ..................................................................................................................... 58
6.2 IMPOSTO DE RENDA.......................................................................................... 59
6.3 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ................................................................................. 60
6.4 VALE TRANSPORTE ........................................................................................... 61
6.5 ASSISTÊNCIA MÉDICA, ODONTOLÓGICA, FARMÁCIA, SEGURO
OU ASSOCIAÇÃO................................................................................................ 62
6.6 FALTAS E ATRASOS........................................................................................... 63
6.7 ADIANTAMENTO ................................................................................................. 64
6.8 DESCONTO DESCANSO SEMANAL REMUNERADO SOBRE FALTAS............. 64
7 DEMONSTRAÇÃO E DESCRIÇÃO DOS PROVENTOS E DESCONTOS DA
FOLHA DE PAGAMENTO ...................................................................................... 65
7.1 CASO N.º 1 - GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO, PAT E VALE ALIMENTAÇÃO
EM DINHEIRO...................................................................................................... 66
7.1.1 Dados do Funcionário ........................................................................................ 66
7.1.2 Proventos........................................................................................................... 66
7.1.3 Descontos .......................................................................................................... 67
7.1.4 Descontos .......................................................................................................... 67
7.1.5 Análise dos Dados ............................................................................................. 68
7.2 CASO N.º 2 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE ................................................. 68
7.2.1 Dados do Funcionário ........................................................................................ 69
7.2.2 Proventos........................................................................................................... 69
7.2.3 Descontos .......................................................................................................... 69
7.2.4 Análise dos Dados ............................................................................................. 69
7.3 CASO N.º 3 - DIÁRIAS PARA VIAGEM E COMISSÃO......................................... 70
7.3.1 Dados do Funcionário ........................................................................................ 70
7.3.2 Proventos........................................................................................................... 70
7.3.3 Descontos .......................................................................................................... 70
7.3.4 Análise dos Dados ............................................................................................. 71
7.4 CASO N.º 4 - GORJETAS E ADICIONAL NOTURNO .......................................... 71
7.4.1 Dados do Funcionário ........................................................................................ 71
7.4.2 Proventos........................................................................................................... 72
7.4.3 Descontos .......................................................................................................... 72
7.4.4 Análise dos Dados ............................................................................................. 72
7.5 CASO N.º 5 - HORAS EXTRAS E DSR ................................................................ 72
7.5.1 Dados do Funcionário ........................................................................................ 73
7.5.2 Proventos........................................................................................................... 73
7.5.3 Descontos .......................................................................................................... 73
7.5.4 Análise dos Dados ............................................................................................. 73
7.6 CASO 6 - 13.º SALÁRIO....................................................................................... 74
7.6.1 Dados do Funcionário ........................................................................................ 74
7.6.2 Proventos........................................................................................................... 74
7.6.3 Descontos .......................................................................................................... 75
7.6.4 Análise dos Dados ............................................................................................. 75
7.7 CASO N.º 7 - SALÁRIO MATERNIDADE E PLANO DE SAÚDE .......................... 75
7.7.1 Dados do Funcionário ........................................................................................ 76
7.7.2 Proventos........................................................................................................... 76
7.7.3 Descontos .......................................................................................................... 76
7.7.4 Análise dos Dados ............................................................................................. 76
7.8 CASO N.º 8 - SALÁRIO FAMÍLIA, FALTAS, DESCONTO DSR............................ 76
7.8.1 Dados do Funcionário ........................................................................................ 77
7.8.2 Proventos........................................................................................................... 77
7.8.3 Descontos .......................................................................................................... 77
7.8.4 Análise dos Dados ............................................................................................. 78
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 79
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 83
10
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 PROBLEMA
1.3 HIPÓTESE
1.4 OBJETIVO
1.5 METODOLOGIA
Neste capítulo estão contidos nos subitens descritos no 2.1: distinção entre
salário e a remuneração e nas suas subseções conceituando salário e remuneração e
sobre as verbas que compõem a remuneração e as classificações da remuneração.
2.1.1 Salário
2.1.2 Remuneração
A CLT, em seu artigo 457 dispõe que os valores pagos pelo empregador
ao seu empregado considera-se remuneração, além do salário, como as contra-
prestações do serviço, as gorjetas que receber, conforme a seguir: "Art. 457 -
Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais,
além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contrapres-
tação do serviço, as gorjetas que receber".
16
Em síntese ao Art. 457, § 2.º, incisos I, II, III, IV, V, VI da CLT, os vestuários
e acessórios fornecidos aos empregados para a prestação do serviço, o
pagamento de mensalidades, livros, educação e transporte de deslocamento do
empregado, assistência médica, hospitalar e odontológica, seguros de vida e
previdência privada, não poderão ser parte integrante do salário.
A habitação e a alimentação conforme § 3.º se fornecidas como salário-
utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão exceder, respecti-
vamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contratual.
(Art. 458 CLT).
Salário-Base
O salário base é o salário fixo mais a porcentagem dos adicionais que são de
direito do empregado em casos especiais de condições de trabalho, que é discorrido
no Art 193 da CLT: "§ 1.º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao
empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa".
Remunerações Variáveis
Nos salários por empreitada, por tarefa ou por peça, onde o trabalhador
recebe de forma variável a sua produção diária, ele terá garantias de um salário
mínimo conforme artigo 78: "Quando o salário for ajustado por empreitada, ou
convencionado por tarefa ou peça, será garantida ao trabalhador uma remune-
ração diária nunca inferior à do salário mínimo por dia normal". (Art. 78 da CLT).
21
Comissões e Percentagens
Salário Mínimo
A lei que apesar de ser pouco popular, porém ainda está em vigor e diz
respeito aos Vendedores viajantes ou Pracistas é a Lei n.º 3.207/57, que é
discorrida em sua redação abaixo:
Regulamenta as atividades dos empregados Vendedores Viajantes ou
Pracistas.
Horas Extras
Bancários
3.1.1 Lucros
3.1.2 Resultados
De acordo com Art. 1.º da Lei n.º 10.101/2000 promulgada pela Constituição
Federal em seu Art. 62, não se trata de participação apenas nos lucros, mas também
no resultado. O resultado pode ser entendido como o produto de uma operação. Pode
ser compreendido como aquilo que resultou ou resulta de alguma coisa, ou seja, seu
efeito ou derivação. No sentido contábil, pode-se dizer que se trata da conclusão a
que se chegou no final do exercício da empresa. Assim o resultado pode ser positivo
ou negativo, podendo a empresa ter tanto lucro quanto prejuízo.
26
O prejuízo não pode ser distribuído aos funcionários, pois de acordo com
Martins (2001, p.240) [...] "não o negativo, pois por definição, o empregador é
aquele que assume os riscos de sua atividade econômica [conforme previsto no
Art. 2.º da CLT], que não pode ser transferida ao operário".
O § 1.º do Art. 2.º da Lei n.º 10.101/2000 indica algumas hipóteses de
resultado tais como: índice de produtividade, qualidade ou lucratividade da
empresa; programas de metas e prazos.
3.2 PRÊMIOS
Parte da diária para viagem pode ser considerada como salário e parte
como indenização, conforme o valor da despesa. Para ser integrada ao salário, o
valor da diária deve ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) do salário do
funcionário, e quando o valor não exceder os 50% (cinqüenta por cento) do salário
mensal, a diária será considerada indenização, portanto, não se inclui no salário.
O Enunciado n.º 101 do TST preceitua: "Integram o salário, pelo seu valor
total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam de 50%
(cinqüenta por cento) do salário do empregado".
A quebra de caixa pode ser definida como um adicional pago aos funcionários
que efetuam o recebimento ativos do empregador, ou seja trabalhando diretamente no
caixa da empresa. Caso haja uma diferença do valor a menor no caixa, o empregado
deverá prestar conta da quantia.
Segundo Martins (2001, p.235),
De acordo com artigo 2.º da Lei n.º 4.090/62, em caso de faltas justificadas
do funcionário aos serviços não serão descontadas a gratificação 1/12 (um doze)
avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano
correspondente. "Art. 2.º - As faltas legais e justificadas ao serviço não serão
deduzidas para os fins previstos no § 1.º do Art. 1.º desta Lei".
Está previsto na Lei n.º 4.749/65 e instituída pela Lei n.º 4.090/62, que o
empregador deve efetuar o pagamento da gratificação de natal ao funcionário no
período dos dias 1.º até dia 20 de dezembro de cada ano.
carta magna no artigo 3.º da CLT: " Art. 3.º - Ocorrendo rescisão, sem justa causa,
do contrato de trabalho, o empregado receberá a gratificação devida nos termos
dos parágrafos 1.º e 2.º do Art. 1.º desta Lei, calculada sobre a remuneração do
mês da rescisão".
No parágrafo 2° do Art. 224 da CLT está previsto que o bancário que exerce
função de gerência, fiscalização, chefia e equivalentes terá direito a pelo menos 1/3
(um terço) a mais de seu salário como gratificação. Nas normas coletivas das
categorias, está estipulado pelo menos 50% (cinqüenta por cento) a mais.
§ 2.º - As disposições deste Art. não se aplicam aos que exercem funções
de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes, ou que
desempenhem outros cargos de confiança, desde que o valor da
gratificação não seja inferior a 1/3 (um terço) do salário do cargo efetivo.
Súmula n.º 372 - TST - I Percebida a gratificação de função por dez ou mais
anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu
cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio
da estabilidade financeira. (ex-OJ n.º 45 - Inserida em 25.11.1996).
3.9 SALÁRIO-FAMÍLIA
Art. 393 - Durante o período a que se refere o Art. 392, a mulher terá
direito ao salário integral e, quando variável, calculado de acordo com a
média dos 6 (seis) últimos meses de trabalho, bem como aos direitos e
vantagens adquiridos, sendo-lhe ainda facultado reverter à função que
anteriormente ocupava.
35
Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alem de outros
que visem à melhoria de sua condição social:
XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
cinqüenta por cento à do normal".
Isto equivale dizer que uma hora normal trabalhada em período diurno de
uma atividade urbana, equivale a 60 minutos efetivamente trabalhados, e no período
noturno corresponde a 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos, já nas
atividades rurais o tempo de trabalho efetivo é de 60 (sessenta) minutos, não havendo
redução como nas atividades urbanas.
Sendo assim, para se converter a hora diurna para hora noturna, divide-se
de 60min : 52.5min, o que dará em números de horas laboradas 1,1429, conforme
a tabela 3.
38
INSALUBRIDADE
SALÁRIO MÍNIMO
(REGIÃO)
10% 20% 40%
Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros
que visem á melhoria de sua condição social:
XXIII Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou
perigosas, na forma de lei".
O Art. 469 §1.º, da CLT, executa o empregado que exerce cargo de confiança
da previsão do recebimento do adicional de transferência. Ressalta-se que o empre-
gado, nessas condições, goza de uma posição especial na empresa e se destaca
também por padrão salarial superior, o que o afasta da previsão do § 3.º
Este adicional não é devido para o trabalhador em empresa que opera no
ramo da construção civil pesada, com obras em vários pontos do país, circuns-
tância que por si só induz transferência por real necessidade do serviço, e cujo
contrato contempla cláusula expressa de transferibilidade, não é devido o adicional
previsto no § 3.º do Art. 469 da CLT.
A suspensão do adicional ocorre quando o empregado retorna a localidade
de início.
ser estimados, uma vez que integram salário do empregado, incidindo inclusive
sobre o FGTS e INSS.
Deve-se ressaltar que para a habitação e alimentação fornecidas como
salário in natura, deverá atender aos fins que se destinam e não pode-se ultra-
passar o limite de 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário
contratual, Art 458 § 3.º CLT "§ 3.º - A habitação e a alimentação fornecidas como
salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão
exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento)
do salário contratual."
Não são considerados como salário a título de prestação in natura,
vestuários, habitação, equipamentos de proteção individual, bem como qualquer
outro acessório fornecido ao empregado e utilizado no local de trabalho, Art. 458 §
2.º CLT:
§ 2.º - Para os efeitos previstos neste Art. , não serão consideradas como
salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:
I vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados
e utilizados no local de trabalho, para prestação do serviço;
II educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros,
compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade,
livros e material didático;
III transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em
percurso servido ou não por transporte público;
IV assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou
mediante seguro saúde;
V seguros de vida e de acidentes pessoais;
VI previdência privada".
47
5.1 HISTÓRICO
5.2 CONCEITO
Configura-se como hora "in itinere" o tempo gasto pelo obreiro para
alcançar seu local de trabalho a partir da portaria da Açominas. (ex-OJ n.º 98 da
SBDI-1 - inserida em 30.05.1997).
51
São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social:
XIII - duração do trabalho normal, não superior a oito horas diárias e quarenta
e quatro horas semanais, facultadas as compensações de horários e a
redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos
de revezamento, salvo negociação coletiva.
Súmula n.º 366 Cartão de ponto. Registro. Horas Extras. Minutos que
antecedem e sucedem a jornada de trabalho: Não serão descontadas nem
computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro
de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de
dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como
extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal.
53
Art. 73, §2.º da CLT "Considera-se noturno, para os efeitos deste Art. , o
trabalho executado entre as 22h00 de um dia e as 05h00 do dia seguinte".
Mista: é a jornada compreendida entre as 18H00 às 02H00, por exemplo,
pois será considerada mista qualquer jornada que compreenda parte do período
reconhecido por Lei como diurno e parte do período noturno.
Art. 73 §4.º da CLT "Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem
períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste
Art. e seus parágrafos"
Existem critérios diferentes para os trabalhadores rurais que modificam os
horários dos períodos noturnos considerando o trabalho das 21h00 às 05h00 do
dia subseqüente para a lavoura e o trabalho das 20h00 às 04h00 do dia seguinte
para a pecuária.
Além destas classificações, algumas profissões têm distinções em suas
jornadas de trabalho. Por exemplo:
Art. 303 da CLT: "A duração normal do trabalho dos empregados compre-
endidos na Seção dos Jornalistas Profissionais não deverá exceder de 5 (cinco)
horas, tanto de dia como à noite."
55
6.1 INSS
PARCELA A DEDUZIR
BASE DE CÁLCULO (R$) ALÍQUOTA (%)
DO IMPOSTO (R$)
O artigo 131 da CLT diz que não será considerada falta ao serviço a
ausência do empregado:
6.7 ADIANTAMENTO
FOLHA DE PAGAMENTO
EM DINHEIRO
7.1.2 Proventos
7.1.3 Descontos
7.1.4 Descontos
7.2.2 Proventos
7.2.3 Descontos
7.3.2 Proventos
7.3.3 Descontos
7.4.2 Proventos
7.4.3 Descontos
7.5.2 Proventos
hora extra 50% (cinqüenta por cento): como não tem controle de cartão
ponto paga-se 2 (duas) horas extras/dia 6 (seis) dias semana - 4 (quatro)
semanas;
DSR sobre extras: como efetua horas extras estas refletem no dia do
descanso remunerado que neste caso será domingo.
7.5.3 Descontos
DSR.
74
7.6.2 Proventos
7.6.3 Descontos
7.7.2 Proventos
7.7.3 Descontos
Salário família, faltas, desconto no DSR sobre faltas, plano de saúde, vale
transporte e INSS.
7.8.2 Proventos
7.8.3 Descontos
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. 29.ed. atualizada e aumentada. São Paulo:
Saraiva, 2002.
MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. 15.ed. São Paulo: Atlas, 2001
OLIVEIRA, Aristeu. Manual de prática trabalhista. 33.ed. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa TGI,
TCC, monografias, dissertações e teses. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 2000.
Referências Consultadas
COSTA, Sérgio Amad. A prática das novas relações trabalhistas, por uma empresa
moderna. São Paulo: Atlas, 1987
OLIVEIRA, Aristeu de. Cálculos trabalhistas. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de Prática Trabalhista. 32.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 33.ed. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, Aristeu de. Prática trabalhista dos direitos sociais na nova constituição.
São Paulo: Atlas, 1988
RUSSOMANO, Mozart Victor. Curso de direito do trabalho. 6.ed. Curitiba: Juruá, 1997
VIANNA, Claudia Salles Vilela. Manual prático das relações trabalhistas. São Paulo:
LTR, 2000.
84
Sites Consultados
www.tst.org.br
www.tvjustica.gov.br
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamps142_2007.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/salario_familia.htm
http://nev.incubadora.fapesp.br/portal/trabalhoerenda/direitostrabalhistas/adicionalnoturno
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8000
http://www.praticacontabil.com.br/pessoal/adic_noturno.htm
http://sitracom.com.br/site/escritorios/rotinas_trabalhistas/TRABALHO%20NOTURNO.doc
Legislação Aplicada
Enunciado 60 do TST
MP n.º 2.164-41, de 24-08-2001, DOU 27-08-2001 - v. Em. Constitucional n.º 32) ".
OJ/SDI-I-45-