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NBR 6835 NOV 2000

Alumínio e suas ligas - Classificação


das têmperas
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Brasileira de
Normas Técnicas

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ABNT/CB-35 - Comitê Brasileiro do Alumínio
CE-35:000.07 - Comissão de Estudo de Terminologia
NBR 6835 - Aluminum and its alloys - Temper classification
Descriptors: Aluminum. Classification. Temper
Esta Norma substitui a NBR 6835:1981
Copyright © 2000,
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 29.12.2000
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Palavras-chave: Alumínio. Classificação. Têmpera 6 páginas
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Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
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(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

Esta Norma classifica as têmperas dos produtos de alumínio e suas ligas.

2 Referência normativa

A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 6599:2000 - Alumínio e suas ligas - Processos e produtos - Terminologia

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da NBR 6599 e as seguintes:

3.1 têmpera: Estado que adquire o material pela ação das deformações plásticas a frio ou a quente, por tratamentos tér-
micos ou pela combinação de ambos, que dão aos produtos estruturas e propriedades características.

3.2 tratamento térmico: Aquecimento e resfriamento do metal sólido de maneira que se obtenham as condições ou
propriedades desejadas.

3.3 ligas de alumínio não tratáveis termicamente: Ligas de alumínio cujo aumento da resistência mecânica é obtido
apenas através de deformação plástica a frio.
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3.4 ligas de alumínio tratáveis termicamente: Ligas de alumínio cujo aumento da resistência mecânica é obtido através
de um tratamento térmico apropriado.

3.5 recozimento: Tratamento térmico destinado a amolecer o material para eliminação total de tensões resultantes de
deformações plásticas a frio ou pela anulação dos efeitos de tratamentos térmicos anteriores.
3.6 alívio de tensões: Tratamento térmico destinado a aliviar tensões residuais internas oriundas de processos de en-
cruamento, soldagem ou fundição, sem que haja crescimento sensível do tamanho de grão.
3.7 solubilização: Tratamento térmico constituído de um aquecimento para fazer entrar em solução sólida um ou vários
componentes da liga, seguido de um resfriamento brusco para manter os mesmos em solução sólida supersaturada.
3.8 envelhecimento natural: Aumento da resistência mecânica de uma liga através da precipitação espontânea à tempe-
ratura ambiente dos constituintes em solução sólida supersaturada.
3.9 envelhecimento artificial: Tratamento térmico que produz um aumento da resistência mecânica de uma liga através
da precipitação dos constituintes em solução sólida supersaturada.
3.10 sobreenvelhecimento: Envelhecimento artificial em que a precipitação dos constituintes da solução supersaturada é
continuada além do ponto de resistência mecânica máxima, no intuito de controlar alguma característica especial como, por
exemplo, a resistência à corrosão sob tensão.
3.11 estabilização: Tratamento térmico executado para promover a estabilidade dimensional e das propriedades mecâ-
nicas, especialmente das ligas de alumínio-magnésio encruadas.
3.12 recozimento parcial: Tratamento térmico ao qual se submete um material deformado plasticamente a frio, a fim de
reduzir sua resistência mecânica a um nível controlado.
3.13 homogeneização: Tratamento térmico realizado a alta temperatura, por tempo prolongado, a fim de eliminar ou re-
duzir segregações por difusão.
4 Classificação
4.1 Têmperas
As têmperas são classificadas de acordo com os processos a que se submetem os produtos, da seguinte forma:
a) "F" - como fabricada: aplica-se aos produtos obtidos através de processos de conformação em que não se emprega
qualquer controle especial sobre as condições térmicas ou de encruamento. Não se especificam limites para as
propriedades mecânicas;
b) "O" - recozida: aplica-se aos produtos acabados, no estado em que apresenta o menor valor de resistência
mecânica;
c) "H" - encruada: aplica-se aos produtos em que aumentou-se a resistência mecânica por deformação plástica a frio e
que podem ou não ser submetidos a um recozimento complementar para produzir amolecimento parcial ou a um
processo de estabilização. É utilizado para as ligas não tratáveis termicamente. A letra "H" deverá sempre ser
seguida de dois ou mais dígitos;
d) "W" - solubilizado: aplica-se somente a algumas ligas, as quais envelhecem naturalmente à temperatura ambiente
após o tratamento de solubilização. Esta classificação é especificada somente quando o período de envelhecimento
natural, após o resfriamento brusco, é indicado. Por exemplo: "W" ½ hora;
e) "T" - tratada termicamente: aplica-se aos produtos que sofrem tratamento térmico com ou sem deformação plástica
complementar, que produz propriedades físicas estáveis e diferentes das obtidas com "F", "O" e "H". A letra "T" deve
ser seguida por um ou mais dígitos que indicam a seqüência dos processos básicos realizados: tratamentos térmicos
ou deformações plásticas.
4.2 Classificação das têmperas "H"
4.2.1 O primeiro dígito indica o(s) processo(s) a que foi submetido o material:
a) H1 - somente encruado: aplica-se aos produtos que sofrem deformação plástica a frio para obtenção da resistência
desejada sem recozimento complementar. O segundo dígito desta designação indica o grau de encruamento;
b) H2 - deformado plasticamente a frio e parcialmente recozido: aplica-se aos produtos que sofrem deformação
plástica a frio em grau maior do que o desejado e, em seguida, recozidos parcialmente para reduzir a sua resistência
ao nível especificado. Para as ligas que amolecem espontaneamente à temperatura ambiente, as têmperas H2 têm a
mesma resistência à tração mínima que as têmperas H1 correspondentes, com alongamento ligeiramente maior. O
segundo dígito desta designação indica o grau de encruamento que permanece depois que o produto foi parcialmente
recozido;
c) H3 - deformado plasticamente a frio e estabilizado: aplica-se aos produtos que sofrem deformação plástica a frio e
cujas propriedades mecânicas são estabilizadas por um tratamento térmico a baixa temperatura, do qual resulta uma
resistência à tração ligeiramente menor e melhor ductilidade;
d) H4 - deformado plasticamente a frio e pintado ou envernizado: aplica-se aos produtos que sofrem deformação
plástica a frio e que estão sujeitos a algum tratamento térmico durante a subseqüente operação de pintura ou de
envernizamento. O segundo dígito desta designação indica o grau de encruamento, após o tratamento de cura da tinta
ou do verniz aplicado, devendo obedecer os mesmos limites de propriedades mecânicas das têmperas cor-
respondentes a H2X ou H3X.
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4.2.2 O segundo dígito indica o grau de encruamento em ordem crescente, abrangendo os dígitos de 1 a 8, conforme
segue:
a) o numeral 8 designa a têmpera mais dura normalmente produzida. O limite de resistência à tração mínimo das
têmperas HX8 está baseado na resistência à tração mínima da liga na têmpera recozida e pode ser determinado
através dos requisitos da tabela 1;

b) o numeral 4 designa a têmpera cujo limite de resistência à tração é aproximadamente a metade daqueles entre as
têmperas O e HX8;

c) o numeral 6 designa a têmpera cujo limite de resistência à tração é aproximadamente a metade daqueles entre as
têmperas HX4 e HX8;

d) o numeral 2 designa a têmpera cujo limite de resistência à tração é aproximadamente a metade daqueles entre as
têmperas O e HX4;

e) os numerais 1, 3, 5 e 7 designam, similarmente, as têmperas intermediárias entre aquelas definidas acima;

f) o numeral 9 designa a têmpera cujo limite mínimo de resistência à tração excede o da têmpera HX8 em pelo menos
10 MPa.
NOTA - Os limites de resistência à tração das têmperas intermediárias, determinados como acima descrito, quando não terminarem em 0
ou 5, devem ser arredondados para o próximo algarismo superior 0 ou 5.

Tabela 1 - Incremento na resistência à tração para a têmpera HX8

Resistência à tração mínima na têmpera recozida Incremento na resistência à tração para a


MPa têmpera HX8
MPa
Até 40 55
45 a 60 65
65 a 80 75
85 a 100 85
105 a 120 90
125 a 160 95
165 a 200 100
205 a 240 105
245 a 280 110
285 a 320 115
Acima de 325 120
4.2.3 O terceiro dígito, quando usado, indica uma variação de uma têmpera de dois dígitos. É usado quando o grau de
controle da têmpera ou as propriedades mecânicas diferem, porém é próximo daquele para a têmpera H com dois
dígitos ao qual é adicionado ou quando alguma outra característica é afetada de maneira significante. O limite mínimo
de resistência à tração de uma têmpera H de três dígitos deve ser mais próximo do limite mínimo de resistência à
tração da têmpera H de dois dígitos correspondentes do que dos limites mínimos das têmperas H de dois dígitos
adjacentes.
4.2.3.1 As seguintes têmperas H de três dígitos estão estabelecidas para produtos dúcteis de todas as ligas:
a) H111 - aplica-se aos produtos que foram encruados em grau menor do que o necessário para uma têmpera
H11 controlada;
b) H112 - aplica-se aos produtos que adquirem alguma têmpera proveniente de processos de conformação sem
controle especial do grau de encruamento ou do tratamento térmico, mas para os quais existem limites para as
propriedades mecânicas.
4.2.3.2 As seguintes têmperas H de três dígitos estão estabelecidas para produtos dúcteis de ligas contendo
magnésio em teores acima de 4% nominais:
a) H311 - aplica-se aos produtos que são encruados em grau menor do que o necessário para têmpera H31
controlada;
b) H321 - aplica-se aos produtos que são encruados em grau menor do que o necessário para têmpera H32
controlada;
c) H323 e 343 - aplicam-se aos produtos que são fabricados especialmente para obter-se uma resistência
aceitável a trincas provocadas por corrosão sob tensão.

4.2.3.3 As têmperas H de três dígitos estão estabelecidas para chapas gravadas ou modeladas, conforme especi-
ficado na tabela 2.
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Tabela 2 - Têmperas H de três dígitos


Chapas gravadas ou modeladas Fabricadas, respectivamente, a partir das têmperas
H114 Têmpera O
H124, H224, H324 Têmpera H11, H21, H31
H134, H234, H334 Têmpera H12, H22, H32
H144, H244, H344 Têmpera H13, H23, H33
H154, H254, H354 Têmpera H14, H24, H34
H164, H264, H364 Têmpera H15, H25, H35
H174, H274, H374 Têmpera H16, H26, H36
H184, H284, H384 Têmpera H17, H27, H37
H194, H294, H394 Têmpera H18, H28, H38
H195, H295, H395 Têmpera H19, H29, H39

4.3 Classificação das têmperas T


Os números de 1 a 10 que seguem a letra T indicam seqüências específicas de tratamentos básicos, como segue:
a) T1 - resfriado bruscamente após um processo de conformação a uma temperatura elevada e envelhecido natural-
mente até uma condição substancialmente estável: aplica-se aos produtos que não sofrem deformação plástica a frio
depois de resfriados bruscamente, após um processo de conformação a uma temperatura elevada, ou nos quais o
efeito do encruamento, devido ao endireitamento, pode ser desprezado ao serem fixados os limites para as pro-
priedades mecânicas;
b)T2 - resfriado bruscamente após um processo de conformação a uma temperatura elevada, encruado e envelhecido
naturalmente até uma condição substancialmente estável: aplica-se aos produtos que, depois de resfriados brusca-
mente após um processo de conformação a alta temperatura, sofrem deformação plástica a frio, a fim de aumentar a
sua resistência mecânica, ou nos quais o efeito do encruamento, devido ao endireitamento, é levado em consideração
ao serem fixados os limites para as propriedades mecânicas;
NOTA - Esta designação foi utilizada anteriormente para produtos fundidos que sofriam alívio de tensões e que foi alterada.
1)
c) T3 - solubilizado , encruado e envelhecido naturalmente até uma condição substancialmente estável: aplica-se aos
produtos que sofrem deformação plástica a frio para aumentar a sua resistência mecânica, depois do tratamento
térmico de solubilização, ou nos quais o efeito do encruamento, devido ao endireitamento, é levado em consideração
ao serem fixados os limites para as propriedades mecânicas;
d) T4 - solubilizado1) e envelhecido naturalmente até uma condição substancialmente estável: aplica-se aos produtos
que não sofrem deformação plástica, depois do tratamento térmico de solubilização, ou nos quais o efeito do encrua-
mento, devido ao endireitamento, pode ser desprezado ao serem fixados os limites para as propriedades mecânicas;
e) T5 - resfriado bruscamente após um processo de conformação a uma temperatura elevada e depois envelhecido
artificialmente: aplica-se aos produtos que não sofrem deformação plástica a frio, depois de resfriados bruscamente
após um processo de conformação a uma temperatura elevada, ou nos quais o efeito do encruamento, devido ao
endireitamento, pode ser desprezado ao serem fixados os limites para as propriedades mecânicas;
1)
f) T6 - solubilizado e depois envelhecido artificialmente: aplica-se aos produtos que não sofrem deformação plástica,
depois do tratamento térmico de solubilização, ou nos quais o efeito do encruamento, devido ao endireitamento, pode
ser desprezado ao serem fixados os limites para as propriedades mecânicas;
g) T7 - solubilizado1) e sobreenvelhecido: aplica-se aos produtos que são estabilizados, depois do tratamento térmico
de solubilização, continuando o processo de envelhecimento além do ponto de maior resistência mecânica, a fim de
se controlar alguma característica especial, como, por exemplo, a estabilidade dimensional ou a resistência à corrosão
sob tensão;
h) T8 - solubilizado1), encruado e depois envelhecido artificialmente: aplica-se aos produtos que sofrem deformação
plástica a frio, após o tratamento térmico de solubilização para aumentar a sua resistência mecânica, ou nos quais o
efeito do encruamento, devido ao endireitamento, é levado em consideração ao serem fixados os limites para as
propriedades mecânicas;
i) T9 - solubilizado1), envelhecido artificialmente e depois encruado: aplica-se aos produtos que sofrem deformação
plástica a frio para aumentar a sua resistência mecânica, após o envelhecimento artificial;
j) T10 - resfriado bruscamente após um processo de conformação a uma temperatura elevada, encruado e depois
envelhecido artificialmente: aplica-se aos produtos que sofrem deformação plástica a frio para aumentar a sua
resistência mecânica, ou nos quais o efeito do encruamento, devido ao endireitamento, é levado em consideração ao
serem fixados os limites para as propriedades mecânicas.
_________________
1)
Consegue-se o tratamento térmico de solubilização aquecendo-se os produtos fundidos ou dúcteis a uma temperatura apropriada, man-
tendo-os a essa temperatura por um período suficiente para permitir que os constituintes entrem em solução sólida e esfriando-os a uma
velocidade suficiente para manter os constituintes em solução. Algumas ligas da série 6000 atingem as mesmas propriedades mecânicas
especificadas, sejam solubilizadas no forno ou sejam resfriadas após um processo de conformação a uma temperatura elevada e a uma
velocidade suficiente para manter os constituintes em solução. Em tais casos, as designações T3, T4, T6, T7, T8 e T9 aplicam-se a ambos
os processos, constituindo-se designações apropriadas.
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4.3.1 As designações T1 até T10 podem ser seguidas de dígitos adicionais, dos quais o primeiro não pode ser zero, a fim
de indicar uma variação no tratamento que altera de maneira significativa as características do produto. Dígitos adicionais
podem ser estabelecidos, arbitrariamente, para uma liga e um produto, a fim de indicar uma variação da têmperas T1 até
T10, desde que:

a) a têmpera seja usada ou disponível para uso por mais de um usuário;

b) sejam estabelecidos os limites para as propriedades mecânicas;

c) as características da têmpera difiram de maneira significante daquelas de todas as outras têmperas, que têm a
mesma seqüência de tratamentos básicos, e para as quais já foram estabelecidas designações para a mesma liga e o
mesmo produto.

4.3.2 As variações do tratamento, que não alteram as características do produto, são consideradas tratamentos alternativos
para os quais não se estabelecem dígitos adicionais.

4.3.3 Se as diferenças das propriedades mecânicas forem consideradas significantes, devem ser estabelecidos, também,
os métodos de ensaio e limites para as características ou o tratamento específico usado para produzir a têmpera.

4.3.4 Dígitos adicionais para as têmperas T

4.3.4.1 Os seguintes dígitos adicionais específicos foram estabelecidos para as têmperas com alívio de tensões dos
seguintes produtos dúcteis:

a) alívio de tensões por estiramento:

- T51 - aplica-se a chapas, barras e vergalhões laminados a frio, anéis forjados ou laminados, quando estirados
nos graus abaixo indicados, após o tratamento térmico de solubilização ou o esfriamento brusco, após um pro-
cesso de conformação a uma temperatura elevada. Estes produtos não são endireitados depois do estiramento;

1) chapas laminadas a frio com deformação permanente entre 1,5% a 3%;

2) barras e vergalhões laminados a frio com deformação permanente entre 1% a 3%;

3) anéis forjados ou laminados com deformação permanente entre 1% a 5%;

- T510 - aplica-se a barras, vergalhões, perfis, tubos extrudados e tubos trefilados quando estirados nos graus
abaixo indicados, após o tratamento térmico de solubilização ou o esfriamento brusco, após um processo de
conformação a uma temperatura elevada. Estes produtos não são endireitados depois do estiramento;

1) barras, vergalhões, perfis, tubos extrudados com deformação permanente entre 1% a 3%;

2) tubos trefilados com deformação permanente entre 1,5% a 3%;

- T511 - aplica-se a barras, vergalhões, perfis, tubos extrudados e tubos trefilados quando estirados nos graus
abaixo indicados, após o tratamento térmico de solubilização ou o esfriamento brusco, após um processo de
conformação a uma temperatura elevada. Estes produtos podem ser ligeiramente endireitados após o estiramento,
a fim de cumprir com as tolerâncias estabelecidas;

1) barras, vergalhões, perfis, tubos extrudados com deformação permanente entre 1% a 3%;

2) tubos trefilados com deformação permanente entre 1,5% a 3%;

b) alívio de tensões por compressão:

- T52 - aplica-se aos produtos cujas tensões são aliviadas por compressão, depois do tratamento térmico de
solubilização ou o esfriamento brusco, após um processo de conformação a uma temperatura elevada, a fim de
produzir uma deformação permanente de 1% a 5%;

c) alívio de tensões pela combinação de estiramento e compressão:

- T54 - aplica-se aos produtos forjados, cujas tensões são aliviadas por reforjamento a frio na matriz de aca-
bamento.

NOTA - Os mesmos dígitos 51, 52 e 54 podem ser adicionados às designações W para indicar a instabilidade nas têmperas tratadas
termicamente e com alívio de tensões.
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4.3.4.2 As seguintes designações de têmperas têm sido usadas para as amostras de produtos trabalháveis tratados termi-
camente a partir de material recozido (O, O1, etc.) ou têmpera F para demonstrar a resposta ao tratamento térmico:

a) T42 - tratamento térmico de solubilização de material recozido ou na têmpera F e envelhecido naturalmente a uma
condição substancialmente estável;

b) T62 - tratamento térmico de solubilização de material recozido ou na têmpera F e envelhecido artificialmente;

c) T7X2 - tratamento térmico de solubilização de material recozido ou na têmpera F e sobreenvelhecido artifi-cialmente


para atingir os limites de propriedades mecânicas e resistência à corrosão da têmpera T7X.

NOTA - As designações das têmperas T42 e T62 podem também ser aplicadas aos tratamentos térmicos dos produtos trabalháveis de
qualquer têmpera pelo usuário, quando tais tratamentos térmicos resultem nas propriedades mecânicas aplicáveis a estas têmperas.

4.4 Variações da têmpera "O"(Recozida)

Um dígito após a letra "O", quando usado, indica um produto na condição recozida com características especiais.

NOTAS

1 A têmpera "O" não faz parte da série encruada (H) e suas variações não devem ser aplicadas aos produtos que são encruados após o
recozimento, cujo efeito se observa através das propriedades mecânicas ou através de outras características.

2 A designação da têmpera "O1" é usada para produtos trabalháveis recozidos a alta temperatura para acentuar a reação ultra-sônica e
propiciar estabilidade dimensional. Esta têmpera é tratada termicamente aproximadamente ao mesmo tempo e temperatura requeridos
para o tratamento térmico de solubilização e resfriada lentamente à temperatura ambiente. Aplica-se aos produtos que devem ser usinados
antes do tratamento térmico de solubilização pelo usuário. Não são aplicados os limites de propriedades mecânicas.

_________________

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