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Álcool continuação...

Resumo dos efeitos do álcool no cérebro


Córtex cerebral

Nessa região, onde se dá o processamento de pensamentos e a


consciência, o álcool afeta os centros de inibição de comportamento,
tornando a pessoa menos inibida, e atrasando o processamento de
informações dos olhos, ouvidos, boca e outros sentidos, além das
funções cognitivas - tornando difícil pensar claramente.

Cerebelo

O álcool afeta o centro dos movimentos e do equilíbrio, resultando no


desequilíbrio que associamos ao "caindo de bêbado".

Hipotálamo e hipófise

Coordenam as funções automáticas do cérebro e a liberação de


hormônios. O álcool deprime os centros nervosos do hipotálamo, que
controla os estímulos e a performance sexual. Embora o desejo sexual
possa aumentar, a performance sexual piora.

Tronco cerebral

Essa área do cérebro é responsável por funções automáticas como


respiração, consciência e temperatura corporal. Agindo na medula, o
álcool induz a insônia. Pode também diminuir a frequência respiratória e
baixar a temperatura do corpo, levando a risco de morte.

OBS: A curto prazo, o álcool pode causar brancos ou lapsos de memória.


A longo prazo, os problemas podem ser ainda mais sérios.
1- Ao atingir o córtex, o álcool afeta o comportamento. Diminui a
capacidade de julgamento e a memória. Deixa a pessoa eufórica

2- No cerebelo, prejudica a fala, que fica pastosa, e o equilíbrio,


causando um andar trôpego

3- No tronco cerebral, causa sonolência e, em casos mais graves, coma

4- No bulbo cerebral, pode provocar até uma parada respiratória

O álcool e o cérebro: a longo prazo

Beber muito frequentemente pode causar danos permanentes, como


redução no tamanho do cérebro e deficiência nas fibras que transportam
informações entre as células cerebrais. Muitos alcoólatras desenvolvem
uma doença chamada Síndrome de Wernicke-Korsakoff (site em inglês),
que é causada por uma deficiência de tiamina (uma vitamina do
complexo B). Essa deficiência ocorre porque o álcool interfere na forma
como o corpo absorve as vitaminas B. Pessoas com Síndrome de
Wernicke-Korsakof apresentam confusão mental e falta de coordenação
e ainda podem ter problemas de memória e aprendizado.

O corpo responde ao contínuo consumo de álcool tornando-se


dependente dele. Essa dependência, a longo prazo, causa alterações nas
reações químicas do cérebro. Ele se acomoda à presença regular de
álcool, alterando a produção de neurotransmissores. Quando o indivíduo
pára ou reduz drasticamente a bebida, cerca de 24 a 72 horas depois, o
cérebro começa a sentir os efeitos da abstinência ao tentar reajustar sua
química. Os sintomas de abstinência incluem desorientação,
alucinações, delírios, náuseas, suores e convulsões.

O álcool e o resto do corpo


Beber grandes quantidades de álcool pode danificar seriamente sua
saúde: seu fígado, rins, coração, cérebro e sistema nervoso central.

Já falamos sobre os danos ao cérebro a longo prazo. No entanto, se


usado por longos períodos de tempo, o álcool pode também causar
sérios danos em outras partes do corpo.

Áreas do corpo afetadas pelo alcoolismo:

Fígado

O fígado é particularmente vulnerável aos efeitos do álcool porque é o


órgão onde ele e outras toxinas são metabolizadas, sendo
transformadas em substâncias menos perigosas para serem removidas
do corpo. Beber durante um longo período de tempo pode levar à
hepatite alcoólica ou inflamação no fígado.

Os sintomas dessa doença incluem náuseas, vômitos, febre, perda de


apetite, dor abdominal e icterícia (amarelamento da pele). Mais de 70%
das pessoas com hepatite alcoólica desenvolvem cirrose. Com essa
doença, o tecido saudável do fígado dá lugar a um tecido cicatricial e o
fígado vai parando de funcionar progressivamente.
Coração

O álcool reduz a pressão arterial em baixas doses; entretanto, beber por


longo período aumenta os riscos de doenças cardíacas, pressão alta e
convulsões e infarto.

Estômago

O álcool irrita as mucosas do estômago e intestinos, causando vômitos,


náuseas e úlceras.

Pâncreas

O pâncreas libera os hormônios insulina e glucagon, que regulam a


forma como a comida é transformada e utilizada como energia pelo
corpo. Beber durante muito tempo pode levar à inflamação no pâncreas
(pancreatite).

Câncer

Pesquisas indicam que beber durante muito tempo aumenta os riscos de


câncer na boca, garganta, laringe e esôfago.

Os efeitos do álcool são ainda mais marcantes em pessoas com mais de


65 anos, porque seus corpos não metabolizam o álcool tão bem. As
mulheres também têm mais dificuldade de metabolizar o álcool do que
os homens, porque são geralmente menores e mais leves. O álcool pode
ainda ser mortal quando combinado com certas medicações como
analgésicos, tranqüilizantes e anti-histamínicos.

Síndrome alcoólica fetal

O álcool é especialmente perigoso para os fetos. A exposição ao álcool


no útero pode levar à síndrome alcoólica fetal, que pode gerar
retardamento mental. Nos fetos em desenvolvimento, as células
embrionárias que irão formar o cérebro estão se multiplicando e
formando conexões.

A exposição ao álcool no útero pode danificar essas células,


prejudicando o desenvolvimento de diversas estruturas no cérebro,
incluindo os núcleos da base, responsáveis pela memória espacial e
outras funções cognitivas; o cerebelo, envolvido no equilíbrio e
coordenação e a massa de fibras nervosas que conecta e capacita a
comunicação entre os dois hemisférios do cérebro. A exposição intra-
uterina ao álcool pode fazer com que, posteriormente, os bebês tenham
problemas de aprendizado, de memória e falta de atenção. Muitos
também nascem com a cabeça menor que o normal e anormalidades
faciais. Como os pesquisadores não sabem exatamente que quantidade
de álcool ingerida pela mãe pode causar danos ao feto, os médicos
recomendam que mulheres grávidas se abstenham do álcool durante a
gestação.

EFEITOS E COMPLICAÇÕES CLÍNICAS


Efeitos agudos

O álcool é um depressor do cérebro e age diretamente em diversos


órgãos, tais como o fígado, coração, vasos e na parede do estômago. A
intoxicação é o uso nocivo de substâncias, em quantidades acima do
tolerável para o organismo.

Os sinais e sintomas da intoxicação alcoólica caracterizam-se por níveis


crescentes de depressão do sistema nervoso central. Inicialmente há
sintomas de euforia leve, evoluindo para tonturas, ataxia e
incoordenação motora, passando confusão e desorientação e atingindo
graus variáveis de anestesia, entre eles o estupor e o coma. A
intensidade da sintomatologia da intoxicação tem relação direta com a
alcoolemia (quadro 1).

Complicações clínicas
O álcool tem ação tóxica direta sobre diversos órgãos quando utilizado
em doses consideráveis, por um período de tempo prolongado (quadro
2).

As mais frequentes são [estômago] as gastrites e úlceras, [fígado]


hepatites tóxicas, esteatose (acúmulo de gordura nas células do fígado,
decorrente da ação tóxica do álcool sobre suas membranas), cirrose
hepática, [pâncreas] pancreatites, [sistema nervoso] lesões cerebrais,
demência, anestesia e diminuição da força muscular nas pernas
(neurites), [sistema circulatório], miocardites, predisposição ao depósito
de placas gordurosas nos vasos, com risco de infartos, hipertensão e
acidentes vasculares cerebrais (derrames). O álcool aumenta o risco de
neoplasias no trato gastrintestinal, na bexiga, na próstata e outros
órgãos.

Sistema gastro- intestinal


Hepatopatias (esteatose e cirrose hepáticas, hepatite)
Pancreatite crônica
Gastrite
Úlcera

Neoplasias
(boca, língua, esôfago, estômago, fígado, ...)

Sistema circulatório
cardiomiopatias
Hipertensão arterial sistêmica
Sangue
Anemias (especialmente a anemia megaloblástica)
Diminuição na contagem de leucócitos

Sistema nervoso periférico


Neuropatia periférica

Sistema reprodutor
Impotência (homens)
Alterações menstruais e infertilidade (mulheres)

Riscos Associados à Saúde

* acidentes automobilísticos relacionados ao álcool


* outros acidentes como quedas, afogamentos e incidentes com fogo
* aumento do risco de suicídio
* aumento do risco de homicídio
* diminuição do uso adequado de medidas de controle de natalidade
* aumento do risco de gestação não planejada ou indesejável
* diminuição da prática de comportamentos sexuais mais seguros
* aumento do risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis
* no caso de mulheres gestantes que consomem álcool, o bebê pode
sofrer de síndrome alcoólica fetal
* alcoolismo
* doença hepática crônica

Pancreatite

O etanol ataca as células beta do pâncreas, as quais produzem amilase


e lípase. Quando essas células são destruídas tais enzimas são liberadas
no sangue. É por isso que num exame de sangue buscando a detecção
de alcoolismo é medida a concentração dessas enzimas.

Num estágio mais avançado de alcoolismo o etilista pode vir a


desenvolver diabetes, pois as células citadas produzem insulina. A falta
desse hormônio inviabiliza o transporte de glicose para os tecidos.

Desnutrição

A desnutrição se desenvolve como resultado das calorias vazias do


álcool, apetite reduzido e má absorção (absorção inadequada de
nutrientes pelo trato intestinal). A desnutrição contribui para a doença
hepática.

A ingestão de álcool pode interferir na gliconeogênese, contribuindo


para a desnutrição. Em sua metabolização há formação de NADH. Uma
concentração alta desta coenzima ativa a enzima desloca a reação
catalisada pela lactato desidrogenase no sentido da formação de
lactato. Assim, a via não segue seu caminho normal de formação de
glicose. Dessa forma, uma pessoa que ingeriu muito álcool e com baixa
ingestão de alimentos poderá atingir um estado de hipoglicemia e
desnutrição.
A alta concentração de lactato interfere na enzima que catalisa a reação
de síntese de colágeno, aumentando-a e também na excreção de ácido
úrico.

Manutenção da Glicemia

Se uma pessoa ingeriu muito etanol, ela pode apresentar o estado de


coma. Esse estado pode se dar por dois motivos diferentes. Há o coma
por intoxicação, que ocorre se a pessoa ingeriu uma dose muito alta de
etanol e há o coma por hipoglicemia. Ela se dá pois o etanol é um
composto altamente energético, o que leva a pessoa a ingerir pouco
alimento. Mas a energia do etanol não é armazenada e, portanto, não é
utilizada pelo organismo para suas funções metabólicas.

Assim, o organismo de alguém que ingeriu etanol sem a ingestão de


alimentos pode se encontrar hipoglicêmico e dependendo de seu grau,
levar a pessoa ao estado de coma.
A administração de glicose à pessoas que ingeriram etanol tem a
finalidade de dar uma fonte de energia ao organismo para este realizar
suas funções vitais, uma vez que ele não obtém energia a partir de
glicose pela ingestão e nem pela via da gliconeogênese.

A glicose administrada ao paciente não aumenta o metabolismo do


etanol no organismo, mas ela ameniza seus efeitos. Esse fato é ilustrado
pela situação de duas pessoas que ingeriram etanol, mas uma delas
está sem comer e a outra acabou de realizar uma refeição. Os efeitos do
álcool no organismo de cada uma vão ser percebidos em tempos
diferentes. Na pessoa que acabou de comer irá demorar um pouco mais
do que naquela que está de estômago vazio. A absorção do etanol se dá
ao longo do tubo digestório, sendo que a maior acontece no intestino
delgado.

Há absorção no estômago, mas é menor e quando ele está cheio de


alimento, ela fica menor ainda. Esse fato mostra o porquê de uma
pessoa que acabou de comer demorar mais para sentir os efeitos do
etanol em seu organismo.

Toxicidade
As doses tóxicas são muito variáveis e dependem principalmente:

• Da tolerância individual.
• Do uso concomitante de outros fármacos.

Porcentagem aproximada de etanol em alguns produtos

Produto comercial Porcentagem


Produtos medicinais 0,3-70%
Cerveja 4 - 6%
Vinho 10-20%
Colutórios 15-78%
Loções pós-barba 15-80%
Rum, vodka 40-50%
Uísque e cachaça 40-50%
Perfumes 25-95%
Colônias 40-60%

Diagnóstico Laboratorial Inespecífico

Os principais exames a serem demandados são:

- hemograma
- ionograma, incluindo cálcio e magnésio
- glicemia , em busca de uma hipoglicemia
- uréia e creatinina, para avaliar a função renal
- gasometria e pH, que podem relevar uma acidose
- RX de tórax, para eliminar uma broncoaspiração não diagnosticada
- eletrocardiograma, em busca de arritmias cardíacas
- transaminases, TP, TTPa e INR, para avaliar a função hepática e uma cirrose
associada
- tomografia computadorizada de crânio, se houver a noção de traumatismo
com sintomas neurológicos associados, já que está situação é freqüente.

Diagnóstico Laboratorial Específico

Ele comporta a dosagem sérica de etanol , e se faz pela colheita de 5 mL de


sangue, em tubo com heparina, após boa assepsia do ponto de punção com água
e sabão.

Diagnóstico diferencial

O diagnóstico diferencial deve eliminar um grande número de outras causas


geradoras de sintomatologia análoga, tais como a hipóxia, outras intoxicações
isoladas ou associadas (metanol, polietilenoglicol ou outros depressores do
sistema nervoso central), sepse, hipoglicemia, encefalopatia hepática, acidente
vascular cerebral, estado pós-convulsivo, traumatismo cranio-encefálico (quedas,
espancamento) e síndrome de abstinência.

É interessante notar que a intoxicação por metanol possui sintomas iniciais muito
semelhantes aos da intoxicação por etanol - náuseas, vômitos, cefaléia, tontura,
sonolência. Ocorre melhora temporária por um período de 12 a 24 horas, após o
qual retornam os vômitos e uma sensação de mal estar, dor epigástrica, visão
dupla ou borrada, diminuição dos campos visuais, midríase hiporreativa, hiperemia
e/ou edema da papila óptica, e evolução para um quadro de agitação, acidose
metabólica grave, hiperpnéia, choque, insuficiência renal, convulsões e coma.

Tratamento

O tratamento é baseado na correção dos sinais vitais, correção da sintomatologia


e aporte de antagonistas:

* Assistência respiratória e oxigênio, se necessário.


* Descontaminação por lavagem gástrica, em caso de ingestão recente (30-45
min.) de grande quantidade de álcool ou associação com outros produtos tóxicos.
O aporte de carvão ativado não é eficiente, mas também pode ser útil no caso de
associação com outros agentes tóxicos.
* Não induzir vômitos, para evitar uma broncoaspiração..
* Em caso de hipoglicemia, fornecer soro glicosado a 50% por via endovenosa,
exceto em caso de edema cerebral.
* Se houver edema cerebral, administrar manitol endovenoso para aumentar a
diurese.
* Em crianças, aportar, profilaticamente, soro glicosado a 25%, na dose de 2
mL/kg de peso.
* Prevenir a encefalopatia de Wernicke fornecendo tiamina - 100 mg/L de soro
fisiológico ou glicosado ou 100 mg por via oral, 3vezes ao dia, e niacina (50 mg
por via oral 4 vezes por dia ou 25 mg por via endovenosa 2-3 vezes por dia)
* Glicose 50% por via endovenosa (nunca antes da tiamina, porque pode
precipitar a Síndrome de Wernicke). No adulto, 40 mL seguidos de soro glicosado
a 5%.
* Em crianças, glicose a 10% 2 mL/kg por via endovenosa em 5 a 10 minutos
(fase aguda) e 6 a 8 mL/kg/min por via endovenosa (fase de manutenção)
* Em caso de convulsão, administrar diazepam: em adultos, 5 a 10 mg por via
endovenosa, em bolus (podendo repetir se necessário até um máximo de 30 mg).
Em crianças aportar 0,25 a 0,4 mg/kg/dose até um total de 10 mg/dose.
* Pode ser utilizado também o lorazepam, na dose de 4 a 8 mg no adulto e 0,05
a 0,10 mg/Kg em crianças.
* Choque, desidratação e acidose: aportar soluções isotônicas de cloreto ou
bicarbonato de sódio.

Complicações
1. Encefalopatia de Wernicke – síndrome aguda

Ela se deve à deficiência de tiamina ou vitamina B12 e tem um início abrupto,


caracterizada pela tríade:
- distúrbios oculares, com nistagmo, paralisia abducente bilateral, paralisias
oculares até a oftalmoplegia total;
- ataxia cerebelar, atingindo o tronco e membros inferiores, com marcha de base
ampla e oscilante.
- confusão mental, apresentando desorientação, sonolência, desatenção e baixa
capacidade de resposta.
Este quadro pode associar-se a sintomas de abstinência.
A encefalopatia de Wernicke é considerada como emergência médica e a
mortalidade dos casos está em torno de 17%.

2. Psicose de Korsakoff – síndrome crônica

Pode aparecer gradualmente, isolada ou associada à Encefalopatia de Wernicke,


com sinais de falhas da memória de evocação, desorientação, falta de
concentração, apatia e, por vezes, fabulação.

3. Síndrome de abstinência

Semelhante à dos outros sedativos hipnóticos.


Pode ocorrer em 12 a 72 horas após o consumo, após modificação da forma de
beber (redução da quantidade ou freqüência de consumo).

* Com níveis mínimos de dependência, aparecem náuseas, debilidade,


ansiedade, transtornos do sono, tremores discretos (menos de um dia).
* Em grandes dependentes, têm-se náuseas e vômitos, fraqueza, sudorese,
cãimbras, tremores (máximo em 24-48 horas), ansiedade, hiperreflexia,
alucinações visuais ("alucinação alcoólica"), e crises epilépticas tônico-clônicas.
* Em fase mais avançada, nota-se agitação psicomotora e perda da
consciência.
* Pode evoluir para o delírium tremens por volta do terceiro dia, com hipertermia
e falência cardiovascular.

A síndrome de abstinência é autolimitada, ocorrendo recuperação em


aproximadamente 5-7 dias caso não ocorra óbito. Ela também pode ocorrer em
neonatos, mostrando déficits neurológicos permanentes e outras anormalidades
de desenvolvimento.

Tratamento da síndrome de abstinência:

* Restabelecer o controle inibitório, administrando agonistas GABA, do tipo


benzodiazepínicos de ação longa duração, como o diazepan.
* Nos casos refratários, aportar doses elevadas de barbitúricos, tais como o
fenobarbital, que provocam a abertura direta dos canais de cloro.
* Corrigir fluidos, eletrólitos e deficiência de nutrientes.
* Prevenir infecções.
* Manter o paciente em lugar seguro e calmo evitando estímulos.

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