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Raça e etnia para a formação acadêmica

Para que um profissional Biomédico possa desenvolver qualquer trabalho no campo da


pesquisa, principalmente quando este envolve pessoas, é preciso que conheça a diferença
entre raça e etnia. O desconhecimento destes termos tem gerado, agora não só para
Biomédicos, mas para todos os profissionais da saúde, preconceitos e também grandes
confusões em artigos ou outros trabalhos de cunho científico. O motivo do desconhecimento
pode estar relacionado com a falha na formação acadêmica ou com possíveis ideologias
adquiridas ao longo de sua criação.

Antigamente os cursos da saúde visavam apenas à formação de profissionais que fossem


muito qualificados no que faziam. Com isto, formavam-se com ínfimo conhecimento das
ciências humanas, tornando-se profissionais pouco humanizados, que viam pessoas como
coisas, que podiam ser agrupadas em tipos ou raças. Atualmente, preconceitos provocados
pelo desconhecimento sobre raça ainda são existentes dentro das ciências da saúde, mas com
a humanização dos cursos, muitos destes estão sendo extintos, seja com discussões sobre o
tema, seja com o esclarecimento quanto ao real sentido deste termo.

Outro fator a ser lembrado é a construção de ideologias ao longo da criação das pessoas.
Geralmente pessoas criadas em um ambiente preconceituoso e racista, tendem a se tornarem
racistas e preconceituosos. Para estas pessoas, a discussão sobre temas como raça poderia
acabar com este preconceito errôneo, que passa de geração para geração, no qual existam
raças entre a espécie humana.

Enfim, é de suma importância para a formação acadêmica de qualquer profissional da área da


saúde o conhecimento de termos como raça e etnia, pois assim preconceitos podem ser
evitados, e trabalhos científicos possam não gerar interpretações errôneas, as quais podem
gerar mais preconceito por parte da população menos instruída.

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