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“Para o cálculo da aposentadoria por idade ou por tempo de serviço, no regime precedente
à Lei 8.213/91, corrigem-se os salários-de-contribuição, anteriores aos doze últimos meses, pela
variação nominal da ORTN/OTN.”
Aposentadoria por Idade ou por Tempo de Serviço concedidas no período entre 21/06/1977
(Lei 6.423) e 04/10/1988 (CF).
São corrigidos os 24 primeiros salários-de-contribuição e os 12 últimos mantêm-se sem
correção.
A Súmula 2/TRF não é aplicável aos Auxílios-Doença e às Aposentadorias por Invalidez,
porquanto, nesse período, esses benefícios eram apurados com base somente nos 12 últimos
salários-de-contribuição. Da mesma forma, se o benefício for uma Pensão por Morte concedida
nesse período, e não houve benefício precedente, também não será cabível a revisão.
Muitos benefícios já foram revisados pelas ações civis públicas nº 2001.71.00.038536-8 (1ª
Vara Previdenciária de Porto Alegre – com a nova renda mensal implantada a partir de 02/03/2003)
e nº 2002.71.02.000432-2 (3ª Vara Federal de Santa Maria – com a nova renda implantada a partir
de 14/02/2002). Contudo, as diferenças anteriores a essas datas não foram pagas, uma vez que essas
ações ainda estão tramitando no TRF. Nesses casos, a Contadoria apura as diferenças devidas até
13/02/2002 ou até 01/03/2003 e informa a referida revisão, apresentando comprovantes do sistema
PLENUS.
Nessas hipóteses, a Carta de Concessão / Memória de Cálculo já revisada geralmente está
disponível na página da Previdência Social. Assim, se na Memória de Cálculo os salários-de-
contribuição estiverem corrigidos com índices distintos em cada competência, infere-se que o
benefício já foi revisado pela Súmula 2/TRF da 4ª Região.
Utilizada nos casos em que o autor e o INSS não têm condições de oferecer os elementos
necessários para a elaboração da conta. Assim, utiliza-se a Tabela elaborada pela Justiça Federal de
Santa Catarina, aplicando-se o percentual correspondente à DIB sobre o valor da RMI originária.
Outrossim, para o benefício ser revisado por arbitramento, necessita-se do correto valor da
RMI concedida administrativamente. Além disso, a evolução dessa RMI deve ser compatível com a
renda atual do segurado. Desse modo, se o benefício já sofreu algum outro tipo de revisão, essa
informação deve constar nos autos.
2. ARTIGO 58 DO ADCT:
Divide-se a RMI pelo valor do salário mínimo (ou do piso nacional de salários, conforme a
época) vigente na DIB, obtendo-se, assim, o nº de salários mínimos que correspondia a RMI. Após,
multiplica-se esse nº pelo valor do salário mínimo em cada competência no período de 04/1989 a
07/1991.
A Constituição Federal de 1988 determinou que os benefícios fossem calculados com base na
média dos últimos 36 salários-de-contribuição, corrigidos mês a mês, conforme dispusesse o Plano
de Custeio e de Benefícios. Como este plano só veio com as Leis 8.212 e 8.213 de 24/07/1991, no
período que antecedeu essas leis, a Previdência Social concedeu os benefícios com base nos últimos
36 meses, corrigindo apenas os 24 salários-de-contribuição mais antigos. Como a inflação deste
período foi muito alta, os benefícios acabaram ficando defasados. Para corrigir essa distorção, o art.
144 da lei 8.213/91 determinou que até 1º de junho de 1992, todos os benefícios de prestação
continuada concedidos pela Previdência Social entre 05/10/1988 e 05/04/1991 devem ter sua renda
mensal inicial recalculada e reajustada, de acordo com as regras estabelecidas nesta Lei.
Parágrafo único: A renda mensal, recalculada de acordo com o disposto no “caput” deste
artigo, substituirá, para todos os efeitos, a que prevalecia até então, não sendo devido, entretanto, o
pagamento de quaisquer diferenças decorrentes da aplicação deste artigo referentes às
competências de outubro de 1988 a maio de 1992.
Dessa forma, o período compreendido entre 05/10/1988 e 05/04/1991 foi denominado de
Buraco Negro. Entretanto, as diferenças eram consideradas devidas somente a partir de 06/1992.
“Os benefícios concedidos nos termos da Lei 8.213/91, com data de início entre 05/04/1991
e 31/12/1993, cuja renda mensal inicial tenha sido calculada sobre salário-de-benefício inferior à
média dos 36 últimos salários-de-contribuição em decorrência do disposto no § 2º do art. 29 da
referida lei, serão revistos a partir da competência abril de 1994, mediante a aplicação do
percentual correspondente à diferença entre a média mencionada neste artigo e o salário-de-
benefício considerado para a concessão. Parágrafo único: Os benefícios revistos nos termos do
“caput” deste artigo não poderão resultar superiores ao teto do salário-de-contribuição vigente na
competência de abril de 1994.
A aplicação desse artigo é bastante controversa. O INSS entende que o coeficiente de teto
deve ser aplicado somente no 1º reajuste subseqüente à DIB, sendo que eventuais valores excedentes
ao teto devem ser desprezados. Por sua vez, algumas decisões judiciais estão entendendo que, se a
renda “real” do segurado restou superior ao teto após o 1º reajuste posterior à DIB, essa diferença
deverá ser aplicada naquelas competências em que o teto previdenciário foi majorado sem que as
rendas mensais dos benefícios fossem reajustadas (em 12/1998 e 01/2004).
De outra banda, há processos em que as partes pleiteiam a equiparação aos novos tetos de
12/1998 (R$ 1.200,00) e 01/2004 (R$ 2.400,00) sem que o salário-de-benefício tenha ficado
limitado ao teto na DIB. O que elas pleiteiam, concretamente, seria que as rendas mensais dos
benefícios também fossem reajustadas naquelas competências, com os mesmos percentuais nos
quais os tetos foram majorados. Entretanto, em 12/1998 e 01/2004 os benefícios previdenciários não
foram reajustados; o que houve foi apenas a majoração no valor do teto previdenciário e,
conseqüentemente, no valor máximo do salário-de-contribuição.
Todos aqueles concedidos a partir de 03/1994 que tenham em seu período básico de cálculo
competências anteriores a essa data, ou seja, será aplicado o índice de 39,67% em todos os salários-
de-contribuição até a competência 02/1994 (inclusive), desde que o benefício tenha iniciado a partir
de 01/03/1994.
Há inúmeros casos em que o segurado ingressou mais de uma vez pleiteando a revisão pelo
IRSM de 39,67% ou já havia aderido ao acordo proposto pelo Governo Federal (Lei 10.999/2004 e
MP 201/2004). Dessa forma, sugerimos a seguinte consulta, a fim de verificar se o benefício já não
foi revisado pelo IRSM de fevereiro de 1994:
“Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade,
sua duração será contada, considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o salário-de-
benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases
dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de um salário mínimo.”
Todos os benefícios concedidos a partir de 24/07/1991, desde que o segurado tenha recebido
benefício por incapacidade durante o Período Básico de Cálculo.
A grande maioria das ações pleiteando a revisão por esse artigo refere-se ao recálculo da
RMI de Aposentadorias por Invalidez. No entanto, nada impede que o artigo 29, § 5º da Lei
8.213/91 também seja utilizado no recálculo das RMIs de Aposentadorias por Idade ou por Tempo
de Contribuição, desde que o INSS não tenha considerado no Período Básico de Cálculo eventuais
salários-de-benefício de benefícios por incapacidade recebidos naquele período.
Com relação especificamente às RMIs das Aposentadorias por Invalidez, a partir de
28/04/1995 (Lei 9.032/95) o INSS simplesmente vem acrescentando 9% na renda mensal do
segurado, uma vez que os Auxílios-Doença, a partir dessa data, são concedidos com uma RMI de
91% do salário-de-benefício. Assim, somente nas Aposentadorias por Invalidez com DIB posterior a
28/04/1995 o INSS considerou 100% do salário-de-benefício do Auxílio-Doença precedente.
Outrossim, nos benefícios por incapacidade concedidos anteriormente à Lei 9.032/95, o
coeficiente empregado sobre o salário-de-benefício dependia do tempo de contribuição do segurado.
Logo, antes de 28/04/1995 a sistemática de apuração da RMI das Aposentadorias por Invalidez não
se restringia ao simples acréscimo de 9% na renda mensal do segurado.
Dessa forma, o artigo 29, § 5º da Lei 8.213/91 poderá ser aplicado a partir de 24/07/1991,
mas o percentual de 100% para a Aposentadoria por Invalidez passou a vigorar somente a partir de
28/04/1995.
1 AUXÍLIO-DOENÇA
1.1 Cálculo do salário-de-benefício:
f) a partir de 29/04/1995 (art. 61 da Lei 8.213/91, com a redação dada pela Lei 9.032 de
28/04/1995):
91% do salário-de-benefício.
Observações:
• Na aposentadoria acidentária, considera-se 100% do salário-de-benefício ou o salário-de-
contribuição na data do acidente, o que for mais vantajoso;
• Se no período básico de cálculo o segurado recebeu auxílio-doença, ou outra aposentadoria por
invalidez, será considerado na contagem de tempo, bem como para salário-de-contribuição;
• Quando se tratar de aposentadoria acidentária e o segurado recebeu auxílio-doença, optar pelo
mais vantajoso: o auxílio-doença reajustado, 100% do salário-de-benefício ou o salário-de-
contribuição do dia do acidente;
• Quando o segurado necessitar de assistência permanente de outra pessoa, tanto na aposentadoria
por invalidez quanta na acidentária, haverá um acréscimo de 25% sobre a renda apurada,
podendo, inclusive, ultrapassar o valor máximo de pagamento (teto).
e) a partir de 29/04/1995 (art. 44 da Lei 8.123/91 com redação dada pela Lei 9.032/95):
100% do salário de benefício.
c) período de 11/06/1973 a 23/01/1976 (art. 49 e art. 50, inciso II, do Decreto 72.771 de
06/09/1973):
70% do salário-de-benefício, mais 1% deste salário por ano completo de atividade, até o máximo de
30%.
f.3) para o segurado que até o dia 28/11/1999 tenha cumprido os requisitos para concessão do
benefício:
ficou assegurado o cálculo do valor inicial segundo as regras até então vigentes, considerando-se
como período básico de cálculo os trinta e seis meses imediatamente anteriores àquela data,
f 3) para o segurado que até o dia 16/12/1998 tenha cumprido os requisitos para concessão do
benefício:
prevalecem as regras anteriores à edição da supra referida emenda constitucional.
TABELAS DIVERSAS
DATA MOEDA
out/64 Cr$
fev/67 NCr$
mai/70 Cr$
mar/86 Cz$
jan/89 NCz$
mar/90 Cr$
ago/93 CR$
jul/94 R$