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Pelas diferentes concepções de ser humano que seguem, pode-se perceber, por
exemplo, que os conceitos que o ser humano constrói/tem de si mesmo, estão
molhados pelo contexto sócio-cultural-histórico, ou seja, pelas diferentes situações
e, até mesmo, pelas dificuldades de produção da existência ao longo dos anos e
pelas diferentes tentativas de explicar o mundo do qual faz parte. Em outras
palavras, uma ruptura na forma de produzir a existência, mexe com o conceito que
o ser humano tem/tinha de si mesmo e, dessa forma, o impele a buscar um novo
olhar, uma nova compreensão de si mesmo. E, a chegada a uma nova
compreensão pode tornar-se também possibilidade de reinvenção da existência -
uma nova ruptura. Assim, produz-se um circuito entre compreensão de ser
humano, ruptura em relação à produção da existência, possibilidade de uma nova
compreensão de ser humano e possibilidade de nova ruptura.
Fichte: “O sentido da espécie humana não consiste apenas em ser racional, mas
em tornar-se racional”. (1762-1814)
[5]
Morin : “Somos seres infantis, neuróticos, delirantes e também racionais”.
(1921-)
[1]
GALLO, Sílvio. Ética e cidadania: caminhos da filosofia. 9 ed. Campinas:
Papirus, 2002.
[2]
In: ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. Pires. Temas de filosofia. 2 ed.
São Paulo: Moderna, 2000. p. 36.
[3]
ABAGNANO, Nicola. Existencialismo. In: Dicionário de filosofia. São Paulo:
Mestre Jou, 1962. p. 382.
[4]
As 15 primeiras idéias foram extraídas do livro de: RABUSKE, Edvino A.
Antropologia filosófica. Petrópolis:Vozes, 1987. p.8-10.
[5]
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São
Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2000. p. 59.