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Artrite Reumatóide

Faculdade de Tecnologia e Ciências


Seminário de Imunologia

Docente: Iolando Fagundes

Discentes: Ana Léia Nunes


Elaine Barreto
Maria Aline Viana
Samara Chaves
Sandra Santana
Pâmela Lêdo

Curso: Nutrição II semestre


O que é Artrite Reumatóide?

A artrite reumatóide é uma doença


auto- imune de etiologia
desconhecida, caracterizada por
poliartrite periférica, simétrica, que
leva a deformidade e à destruição das
articulações por erosão do osso e
cartilagem.
Em geral, acomete grandes e pequenas
articulações em associação com
manifestações sistêmicas como rigidez
matinal, fadiga e perda de peso. Quando
envolve outros órgãos, a morbidade e a
gravidade da doença são maiores,
podendo diminuir a expectativa
de vida em cinco a dez anos.
Como a doença evolui?
Varia muito de pessoa para
pessoa, mas, em geral, este processo ocorre
de forma intermitente, com fases ativas de
dor e inflamação articulares, seguidas por
períodos sem nenhuma manifestação, em
que todos os sintomas desaparecem.
Apenas numa proporção mínima de pacientes a
doença aparece avançada sem interrupções,
provocando a imobilidade das articulações
afetada.
Epidemiologia e aspectos econômicos
A prevalência varia de 0,5% para 1,5% da
população.
Afeta mais mulheres do que homens.
A idade de inicio é entre 30 e 55 anos.
Resulta em dificuldade progressiva, e quase
metade de todos os pacientes experimentam
prejuízo funcional importante em 10 anos.
Encurta a expectativa de vida por um
número de anos em homens e mulheres.
Fisiopatologia
A presença de imunoglobulinas (Ig) alteradas e do
fator reumatóide torna a disfunção auto –imune como
o mais evidente agente potencializador para a AR.

 Um agente etiológico desconhecido(antígeno), ativaria


as células T helper através da célula apresentadora de
antígeno e pelo Antígeno Leucocitário Humano (ALH)
classe 2. Essa reação desencadeia uma resposta
imunológica que acarretará uma superprodução de
células T e um aumento na proliferação e diferenciação
de células B, produzindo mais anticorpos.
Características clínicas
As articulações acometidas ficam inchadas,
dolorosas e duras.
Além de causar sintomas periféricos, AR
também pode envolver a coluna
cervical,provocando dores no pescoço e
cefaléia occipital.
Características extra – articulares são comuns
e podem envolver múltiplos órgãos, incluindo
pele, olhos, pulmões e vasos sanguíneos.
Critérios diagnósticos
Rigidez matinal articular (pelo menos uma
hora)
 Artrite de três ou mais áreas articulares
(mãos, punhos, cotovelos, joelhos,
tornozelos, pés)
Artrite simétrica (ambos os lados do corpo)
Nódulos reumatóides
Presença do fator reumatóide
Alterações radiológicas;
Marcadores de prognóstico na AR:
indicadores clínicos

 Número de articulações envolvidas


 Grau de envolvimento extra-articular
 Duração da doença na primeira visita
Marcadores de prognóstico na AR:
indicadores radiológicos

Estreitamento do espaço articular


Erosões óssea
Marcadores de prognóstico na AR:
indicadores laboratoriais
Altos níveis de proteína C reativa (PCR)
e velocidade de hemossedimentação(VHS)
 Altos títulos de fator reumatóide
 Presença do antígeno HLA-DR
Quais são as opções de tratamento?
Embora não exista atualmente cura
definitiva nem tratamento que reverta a
deterioração iniciada pela doença, um
acompanhamento rigoroso do tratamento
adequado permite diminuir as fases
ativas,retardar a evolução dos sintomas e
manter uma boa qualidade de vida.
Existem opções de tratamento farmacológicas e não farmacológicas

Farmacológica:

Existem atualmente diversos medicamentos


capazes de controlar os sintomas que
aparecem durante os períodos ativos da artrite
reumatóide e outros capazes de modificar o
curso da doença.
• Não farmacológicas
Uma combinação equilibrada de repouso
e exercícios adequados, além de
alimentação saudável e fisioterapia, sobre
o qual incide o tratamento não
farmacológico da artrite reumatóide e que
deve ser mantido por todo o período da
doença, tanto durante as fases ativas como
durante os períodos sem manifestações.
Referencias
Sociedade Brasileira para o Estudo da
Dor – SBED .Ano outubro 2009 –2010
Autoria: Sociedade Brasileira de
Reumatologia, 29 de agosto de 2002
Revista Brasileira de Medicina. Volume.
60 nº 8 – Agosto de 2003.

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