Aula 3

METODOLOGIA CIENTÍFICA
PROFª CLARA BRUM
AULA 3
CONCEITOS IMPORTANTES - ABNT
Capa: Proteção externa do trabalho sobre a qual se

imprimem as informações indispensáveis à sua
identificação;
Elementos pré-textuais: elementos que antecedem o

texto com informações que ajudam na identificação e
utilização do trabalho.
Elementos textuais: parte do trabalho em que é exposta

a matéria.
AULA 3
CONCEITOS IMPORTANTES - ABNT

Folha de rosto: Folha que contém os elementos
essenciais à identificação do trabalho;
Sumário: enumeração das principais divisões ou partes de

um trabalho.
Elementos pós-textuais: elementos que complementam o

trabalho.
Referências: Conjunto padronizado de elementos

descritivos retirados de um documento, que permite sua
identificação individual.
AULA 3
ANTEPROJETO DE PESQUISA
Anteprojeto de pesquisa:
 Documento temático que apresente de maneira concisa
o conteúdo de um projeto de pesquisa.
 Estudo preparatório, esboço ou conjunto dos estudos

preliminares que irão constituir, depois das necessárias
alterações, as diretrizes básicas do projeto definitivo.
(Houaiss)
AULA 3
Um anteprojeto de pesquisa divide-se em:
Folha de rosto
Sumário
AULA 3
1 Introdução
1.1. Considerações iniciais: tema
1.2. Problematização/questões norteadoras
1.3. Objetivos
1.4. Justificativa
2 Embasamento teórico
3 Metodologia
4 Cronograma
5 Referências
AULA 3
CONHECENDO OS TIPOS...
Projeto de pesquisa:
O projeto de pesquisa apresenta os pontos principais que

revelam a definição de um problema, a revisão sucinta
da bibliografia e a metodologia.
Assim, a primeira parte apresenta a introdução, o objetivo,

a justificativa, as questões norteadoras ou hipóteses do
estudo. A segunda parte contempla a metodologia,
indicando o tipo de pesquisa que será desenvolvida, os
instrumentos a serem utilizados.
AULA 3
ESTRUTURA DO PROJETO
Elementos pré-textuais:
1. Capa;
2. Folha de rosto;
3. Sumário;
4. Resumo;
5. Lista de abreviaturas.
AULA 3
ESTRUTURA DO PROJETO
Elementos textuais:
1 Introdução
1.1. Considerações iniciais: tema
1.2. Problematização/questões norteadoras
1.3. Objetivos
1.4. Justificativa
2 Embasamento teórico
3 Metodologia
4 Cronograma
Elementos pós-textuais:
5 Referências
AULA 3
TRABALHO DE PESQUISA
Como começar uma pesquisa?
A primeira e fundamental fase de qualquer pesquisa é a

definição do que vai ser estudado. A escolha do
assunto não é tão simples, não devendo ocorrer ao
acaso (SANTOS; MOLINA; DIAS, 2007).
AULA 3
ESCOLHA DO TEMA
O QUE VOU PESQUISAR?
• Um aspecto ou uma área de interesse de um

assunto que se deseja provar ou desenvolver
• Assunto interessante para o pesquisador
• Originalidade não é pré-requisito
• Fontes de assuntos: vivência diária, questões
polêmicas, reflexão, leituras, conversações,
debates, discussões
AULA 3
REVISÃO DE LEITURA
QUEM JÁ PESQUISOU ALGO SEMELHANTE?
• Busca de trabalhos semelhantes ou idênticos

• Pesquisas e publicações na área
AULA 3
O que significa embasamento teórico?
• Embasar significa servir de fundamento a ou ser

fundamento de; basear(-se), fundar(-se);
• Teoria significa o conjunto sistemático de opiniões e

ideias sobre um dado tema;
• Embasamento teórico é a parte da pesquisa em que o

pesquisador externa determinado ponto de vista sobre o
problema formulado.
AULA 3
O que ele necessita fazer?
 Precisa mostrar os vários pontos de vista disponíveis;
 Dentre os pontos de vista apresentados, escolher uma

linha a partir da qual interpretará o fenômeno;
Pontos de vista disponíveis?
Levantamento bibliográfico que

inclui a referência aos principais
autores e obras.
AULA 3
Como assim?
 O embasamento teórico é uma parte do

anteprojeto/projeto de pesquisa em que o estudante
procede à análise da bibliografia escolhida, observando
como ao autores têm tratado a questão;
 Não é apenas uma relação bibliográfica, mas uma

revisão crítica do que se produziu no plano do
pensamento sobre aquele tema.
AULA 3
Hum?
• Faz-se uma releitura crítica das obras elencadas, com

vistas a se posicionar, do ponto de vista teórico, sobre o
objeto de investigação;
• O embasamento teórico permite ao estudante

posicionar-se ante o objeto de investigação, tomando
como referência uma linha de abordagem.
AULA 3
Embasamento Teórico
• Nenhum assunto pode ser abordado numa visão onisciente;
• O olhar da ciência é sempre direcionado: parte de um

determinado conceito e procura interpretar os fenômenos, à
luz de paradigmas;
• Outro pesquisador pode buscar fundamentos teóricos

diferentes de outros;
• O pesquisador precisa eleger um marco teórico para abordar

o seu problema;
AULA 3
PROBLEMATIZAÇÃO
QUE QUESTÕES ESTOU DISPOSTO A

RESPONDER?
• Definir claramente o problema

• Fazer no formato de perguntas
• Delimitá-lo em termos de TEMPO E ESPAÇO
AULA 3
O que é um problema científico?

O dicionário Houaiss define problema científico como:
1. Assunto controverso, ainda não satisfatoriamente

respondido, em qualquer campo do conhecimento, e
que pode ser objeto de pesquisas científicas ou
discussões acadêmicas.
2. Questão não solvida e que é objeto de discussão, em
qualquer domínio do conhecimento.
AULA 3
Nem todo problema é passível de tratamento científico!

Logo, não são problemas científicos:
Problemas de engenharia  como fazer algo de maneira

eficiente.
Ex.: “Como fazer para melhorar os transportes urbanos?”,

“Como aumentar a produtividade no trabalho?”
AULA 3
Não são problemas científicos:
Problemas de valor  aqueles que indagam se algo é

bom ou mau, desejável ou indesejável, certo ou errado,
melhor ou pior, se algo deve ou não ser feito.
Ex.: “Os pais devem dar palmadas nos filhos?”, “Qual a

melhor técnica para a propaganda?”
AULA 3
Observação:
A pesquisa científica não pode dar respostas a questões

de engenharia ou de valor porque os dados não são
passíveis de verificação.
AULA 3
PROBLEMATIZAR...
 Significa dar caráter ou feição de problema a uma

questão;
 Pôr em dúvida, questionar.
AULA 3
Como formular um problema?
O problema deve ser formulado como pergunta;
 A escolha do tema por si só não constitui um problema;

 Ao formular a pergunta sobre o tema, provoca-se a sua
problematização.
AULA 3
O problema deve ser claro e preciso:
 Não deve ser formulado de maneira vaga;

 Os termos usados devem ser adequados;
 Deve ser solucionável;
 Deve apresentar objetividade;
 Não pode conduzir a julgamentos morais (considerações
subjetivas);
AULA 3
O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável:
 A delimitação do problema está relacionada com os

meios disponíveis para investigação
 Delimitar significa impor limites, objetivar e restringir.
AULA 3
Uma dica!
Após delimitar o tema procure ler o que os autores falam

sobre ele e anote como problematizaram o tema.
Observe como levantaram questões norteadoras da
pesquisa, bem como responderam a essas questões
formuladas. Eis um bom exercício para ajudá-lo na
problematização de um tema. Pesquisa alguma poderá
prescindir de uma boa problematização!
AULA 3
JUSTIFICATIVA
POR QUE ESTUDAR ESSE TEMA?
• Vantagens e benefícios que a pesquisa irá

proporcionar
• Importância profissional e cultural
• Deve ser relevante
AULA 3
Justificativa
A justificativa deve esclarecer as razões da escolha do

tema e sua importância na área de conhecimento em
que se situa. Deve ser uma exposição sucinta, porém
completa, dos motivos de ordem teórica e/ou prática
para sua realização, enfatizando a importância do tema
numa visão global; o estágio atual do tema pesquisado e
as possibilidades de solução para o problema levantado
( MAIA, 2008, p. 90).
AULA 3
Justificativa
Alguns aspectos devem ser assinalados:
1. A necessidade, a relevância social do trabalho;

2. A contribuição à reflexão sobre a matéria;
3. Apontar o benefício que o estudo trará.
AULA 3
OBJETIVOS
5. Determinação de objetivos
O QUE PRETENDO ALCANÇAR COM A PESQUISA?
• Objetivo geral – qual o propósito da pesquisa?

• Objetivos específicos – abertura do objetivo geral
em outros menores (possíveis capítulos)
AULA 3
OBJETIVOS
 A pesquisa se desenvolve a partir das ações do
estudante;
 Há um planejamento metódico e sistemático das

atividades a serem desempenhadas;
 Assim, o estudante precisa definir os objetivos de sua

pesquisa;
 Todo o planejamento deve definir com precisão o que se

pretende alcançar com a pesquisa.
AULA 3
De onde vêm os objetivos?
• São expressos em verbos de ação e servem para

orientar quanto à seleção do conteúdo ;
• Definir objetivos significa definir o passo a passo para

realizar a pesquisa;
• Os objetivos podem ser gerais e/ou específicos.
AULA 3
Objetivo Geral
• O objetivo geral é aquele que tem um caráter finalístico;

• Refere-se ao que se pretende provar com a questão
norteadora;
• Deve ser apenas um, pois traduz o fim único para o qual
o projeto se encaminhará;
• Deve conter apenas um verbo, indicando uma ação e
respeitando a ordem gramatical direta: sujeito-verbo-
complemento.
(KAHLMEYER-MERTENS, 2007, p. 44)
AULA 3
Objetivos Gerais
Apresenta de forma genérica o que pretende o

pesquisador no desenvolvimento do assunto a ser
abordado, independentemente das motivações
“pessoais” que podem ter sido apresentadas na
justificativa. É importante lembrar que o objetivo geral
não pode fugir ao tema proposto ( SOARES, 2003, p.
46).
AULA 3
Objetivos Específicos
 São deduzidos do objetivo geral, devem coerência a

esse;
 Podem ser mais de um e variar de quantidade de acordo

com o nível e a natureza da pesquisa;
 Não apontam para o fim último do trabalho, mas para

etapas intermediárias ( o que a pesquisa terá de galgar
até o objetivo final);
AULA 3
Objetivos Específicos
É a subdivisão do objetivo geral em outros menores, os

quais poderão até vir a constituir-se em possíveis
capítulos [partes] do trabalho final. Assim como o
objetivo geral, os objetivos específicos não devem fugir
ao tema (SOARES, 2003, p. 46).
AULA 3
importância da formulação dos objetivos
 Constituem a base do planejamento racional da

pesquisa;
 Possibilitam pensar e planejar em termos específicos;
 Auxiliam na escolha da metodologia da pesquisa;
 Informam ao leitor e demais interessados acerca do
que a pesquisa se propõe a realizar;
 Auxiliam a efetuar um estudo seletivo;
 Ajudam a rever o conteúdo mediante a verificação da
relevância no contexto da pesquisa.
AULA 3
ALGUMAS SUGESTÕES PARA FORMULAR

OBJETIVOS
Conhecimento compreensão Análise avaliação
Apontar Concluir Analisar Escolher

Definir Deduzir Comparar Precisar
Descrever Derivar Correlacionar Medir
Distinguir Descrever Contrastar Avaliar
Enumerar Diferenciar Identificar
Relacionar
AULA 3
Exemplo
Tema: Liderança autoritária e a motivação
Problematização: Como a liderança autoritária pode comprometer a

motivação dos funcionários da Empresa XYZ.
Objetivo Geral: Investigar como o estilo de liderança autoritária

compromete a motivação dos funcionários na Empresa XYZ.
Objetivos específicos:
Definir o conceito de liderança autoritária;
Descrever alguns exemplos de liderança autoritária na Empresa XYZ;
Definir o conceito de motivação;
Analisar a relação entre liderança e motivação nas organizações.
AULA 3
Erros frequentes
 O esquecimento do verbo que indica a ação a que se

objetiva;
 A confusão entre o objetivo da pesquisa e o seu objeto;
 Deve-se evitar os verbos achar, gostar, desejar,

conscientizar, acreditar e opinar que não atendem ao
requisito metodológico da objetividade.
AULA 3
Metodologia
A metodologia de um trabalho de pesquisa deve ser

prevista e analisada no projeto. Em linhas gerais,
representa o conjunto de meios materiais e humanos
empregados pelo investigador para concretizar a pesquisa.
Como o estudante desenvolverá o

trabalho?
AULA 3
Pequeno Roteiro
Identificar procedimentos investigativos:
1º Observar qual o objeto de investigação eleito pelo

investigador;
2º Considerar a questão norteadora;
3º Os objetivos;
4º O embasamento teórico.
AULA 3
Metodologia
Essa parte do projeto de pesquisa é bastante
importante.
É por meio dela que as questões de natureza prática
relativas à execução do trabalho serão devidamente
analisadas.
No caso de uma pesquisa bibliográfica, a metodologia
consistirá basicamente na escolha do material bibliográfico
e documental com o qual o pesquisador trabalhará para
desenvolver a investigação.
AULA 3
Conclusão
• A pesquisa poderá ser exploratória, descritiva,

explicativa, aplicada, pesquisa de campo, documental,
bibliográfica;
• Apresentação do gênero: teórica, téorico-empirica,

estudo de caso;
• Apresentação dos métodos utilizados para coleta de

dados( fichamentos, questionários ou entrevistas).
AULA 3
Referências
Na lista de referências: as obras são alinhadas somente

à margem esquerda do texto e de forma a se identificar
individualmente cada documento, em espaço simples e
separadas entre si por espaço duplo.
AULA 3
Exemplo:
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 13. ed. Rio de

Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1986.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de

fichamentos, resumos, resenhas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica

dos Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de
apresentação gráfica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
AULA 3
Elementos Essenciais e Complementares

Elementos essenciais: autor(es), título, edição, local, editora e data da

publicação.
Elementos complementares: coleção, série, número do ISBN, número

de páginas (43 p.), Edição exclusiva para assinantes, inclui algum
brinde,
AULA 3
Elementos Essenciais

1º Autor (caixa alta): GARCIA, Othon M.
2º Título (negrito ou itálico): Comunicação em prosa moderna.
3º Edição (números arábicos com sigla “ed.”): 13. ed.
4º Cidade: Rio de Janeiro:
5º Editor: Fundação Getúlio Vargas,
6º Ano: 1986.

Vamos organizar esta referência?
AULA 3
Elementos Complementares
Destaque os elementos complementares:
1. GOMES, L. F. Novela e Sociedade no Brasil. Niterói:

EdUFF, 1998. 137p
2. PERFIL da Administração pública paulista. 6. ed. São

Paulo: FUNDAP, 1994. Inclui índice.
3. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico.

23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. ISBN 9788524913112
AULA 3
Autor
 Na lista de referências bibliográficas, os autores são

indicados pelo último SOBRENOME, escrito em
caixa alta, seguidos dos nomes por extenso ou
abreviados.
 O sobrenome é separado do nome por vírgula.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A.
AULA 3
Três Autores
 Na hipótese de obra escrita por até três autores

todos devem ser mencionados na mesma ordem em
que aparecem na publicação, veja a ficha
catalográfica no verso da folha de rosto.
MACEDO, Luiz Roberto Dias de; CASTANHEIRA,

Nelson Pereira; ROCHA, Alex.
AULA 3
Vários Autores
• Na eventual hipótese de a obra ter mais de três autores,

somente o primeiro deve ser indicado, seguido da
expressão et al ( e outros).
ALVES, João et al.
AULA 3
Vários Autores
• Se for hipótese de autoria coletiva são indicados o nome

dos responsáveis, seguidos da abreviatura da palavra
que caracteriza a responsabilidade, entre parêntese
como: editor (Ed.), coordenador (Coord.), organizador
(Org.), compilador (Comp.).
ALVES, João (Org.)

ALVES, João (Coord.)
ALVES, João (Ed.)
AULA 3
Observações importantes: Autor
1. Sobrenomes que indicam parentesco: acompanham o

último sobrenome.
GARCIA LLAMAS, J. L. Título.
2. Sobrenomes compostos, a entrada é feita por expressão

composta.
CASTELLO BRANCO, H. A. Título: subtítulo.
AULA 3
Observações importantes: Autor

3. Sobrenomes ligados por hífen e com prefixos: devem
ser transcritos por extenso
ALVES-MAZZOTTI, A. J. Título.
LAS CASAS, A. Título.
4. Autoria desconhecida: inicia-se pela primeira palavra

do título em caixa alta.
A EDUCAÇÃO ambiental no séc. XX.

AUDITORIA interna de empresas.
AULA 3
Autor Entidade
 Os documentos de responsabilidade de entidades

(instituições, organizações, empresas) têm entrada pelo
nome delas, escrita por extenso e em CAIXA ALTA.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023:

informação e documentação: referências e elaboração. Rio de
Janeiro, 2002.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a

política ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993. 35
p.
AULA 3
Entidades Governamentais
• Quando se tratar de publicações técnicas e

administrativas, indica-se o nome da entidade. No caso
de entidades governamentais, quando se tratar de
órgãos da administração direta (Ministérios,
Secretarias), indica-se o nome geográfico antes do
nome da entidade.
BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia.
AULA 3
Mesmo Autor
• Nos casos em que foram usadas várias fontes do
mesmo autor, estes podem ser substituídos por um traço
equivalente a seis toques seguido de um ponto
(______.), nas referências subseqüentes.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022:

informação e documentação: artigo em publicação periódica
científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 5p.
_______. NBR 6023: informação e documentação: referências:

elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 3p.
AULA 3
Editora
• O nome da editora é indicado conforme aparece na

publicação, seguido de vírgula, eliminando-se as
palavras que identificam sua natureza comercial ou
jurídica como: S/A, Ltda, Editora, Livraria etc.
: Atlas,
: Ibpex,
: Campus,
AULA 3
Duas Editoras
• Quando houver duas editoras ambas, devem ser

indicadas com seus respectivos locais, separadas por
dois pontos.
• Se tiver mais que duas editoras, indica-se somente a

primeira ou a que estiver em destaque na publicação.
Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP,
AULA 3
Editora Não Identificada
• Quando a editora não puder ser identificada, utiliza-se a

expressão latina sine nonime, que significa sem nome,
de forma abreviada entre colchetes [s.n.].
FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto

de1993. Brasília, DF: [s.n.], 1993. 107 p.
AULA 3
Editora
• Quando a editora for a própria instituição ou pessoa

responsável pela autoria da obra e já tiver sido
mencionada, não é necessário ser indicada.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação,

1994-1995. Viçosa, MG, 1994. 385 p.
Editora da
Universidade
Federal de Viçosa
AULA 3
Data
• O ano de publicação do documento deve ser indicado

em algarismos arábicos(1,2,3..), mesmo que nele
apareça em algarismos romanos.
LEITE, C. B. O século do desempenho. São Paulo: LTr, 1994.
AULA 3
Data
• Se não constar data de publicação, o que faço?
[2003 ou 2004] – ou um ou outro.

[2004?] – data provável
[2003] – data certa, porém não indicada na obra.
[entre 1998 e 2000] – o intervalo deve ser inferior a 20 anos.
[ca. 1997] – data aproximada.
[199..] – década certa.
[199-?] – década provável.
[19--] século certo
[19--?] – século provável.
AULA 3
Data
• Se não constar data de publicação, o que faço?
FLORENZANO, Everton. Dicionário de idéias

semelhantes. Rio de Janeiro: Ediouro, [1993]. 383 p.
A data é certa, mas não foi

indicada!!!!!!!
AULA 3
Observações importantes
• Na impossibilidade de local e editor da publicação,

emprega-se a notação S.l. (ausência de local);
GONÇALVES, F. B. A história de Mirabor. [S.l.: s.n.], 1993.
AULA 3
Observações importantes
• Nas referências com vários volumes, o número de

volumes da obra deve ser indicado após a data e o
ponto final, com a palavra volume abreviada. Não
confundir :
2 v (dois volumes)
v. 2 (volume 2).
RUCH, Gastão. História geral da civilização: da Antigüidade ao

século XX. Rio de Janeiro: F. Briguiet, 1940. 4 v.
AULA 3
TRABALHOS ACADÊMICOS E
CIENTÍFICOS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e
documentação: artigo em publicação periódica científica impressa:
apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 5p.
_______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio

de Janeiro, 2002. 3p.
_______. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das

seções de um documento. Rio de Janeiro, 2002. 3p.
_______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos:
apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 3p.
FRANCO, Jeferson Cardoso. Como elaborar trabalhos acadêmicos nos

padrões da ABNT: aplicando recursos de informática. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2006.
AULA 3
TRABALHOS ACADÊMICOS E
CIENTÍFICOS
JACOBINI, Maria Letícia de Paiva. Metodologia do
trabalho acadêmico. Campinas: Alínea, 2006.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade.

Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
MAIA, Paulo Leandro. O a b c da metodologia: métodos e

técnicas para elaborar trabalhos científicos (ABNT). 2. ed.
São Paulo: LEUD, 2008.
RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica: para alunos

dos cursos de pós-graduação e pós-graduação. 3. ed. São
Paulo: Loyola, 2005.
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METODOLOGIA CIENTÍFICA

CONCEITOS IMPORTANTES - ABNT

Capa: Proteção externa do trabalho sobre a qual se

Elementos pré-textuais: elementos que antecedem o

Elementos textuais: parte do trabalho em que é exposta

CONCEITOS IMPORTANTES - ABNT

Sumário: enumeração das principais divisões ou partes de

Elementos pós-textuais: elementos que complementam o

Referências: Conjunto padronizado de elementos

 Estudo preparatório, esboço ou conjunto dos estudos

Um anteprojeto de pesquisa divide-se em:

O projeto de pesquisa apresenta os pontos principais que

Assim, a primeira parte apresenta a introdução, o objetivo,

Como começar uma pesquisa?

A primeira e fundamental fase de qualquer pesquisa é a

O QUE VOU PESQUISAR?

• Um aspecto ou uma área de interesse de um

QUEM JÁ PESQUISOU ALGO SEMELHANTE?

• Busca de trabalhos semelhantes ou idênticos

O que significa embasamento teórico?

• Embasar significa servir de fundamento a ou ser

• Teoria significa o conjunto sistemático de opiniões e

• Embasamento teórico é a parte da pesquisa em que o

O que ele necessita fazer?

 Precisa mostrar os vários pontos de vista disponíveis;

 Dentre os pontos de vista apresentados, escolher uma

Pontos de vista disponíveis?

Levantamento bibliográfico que

 O embasamento teórico é uma parte do

 Não é apenas uma relação bibliográfica, mas uma

• Faz-se uma releitura crítica das obras elencadas, com

• O embasamento teórico permite ao estudante

• O olhar da ciência é sempre direcionado: parte de um

• Outro pesquisador pode buscar fundamentos teóricos

• O pesquisador precisa eleger um marco teórico para abordar

QUE QUESTÕES ESTOU DISPOSTO A

• Definir claramente o problema

O que é um problema científico?

1. Assunto controverso, ainda não satisfatoriamente

O que é um problema científico?

Nem todo problema é passível de tratamento científico!

Problemas de engenharia  como fazer algo de maneira

Ex.: “Como fazer para melhorar os transportes urbanos?”,

O que é um problema científico?

Não são problemas científicos:

Problemas de valor  aqueles que indagam se algo é

Ex.: “Os pais devem dar palmadas nos filhos?”, “Qual a

O que é um problema científico?

A pesquisa científica não pode dar respostas a questões

 Significa dar caráter ou feição de problema a uma

Como formular um problema?

O problema deve ser formulado como pergunta;

 A escolha do tema por si só não constitui um problema;

Como formular um problema?

O problema deve ser claro e preciso:

 Não deve ser formulado de maneira vaga;

Como formular um problema?

O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável:

 A delimitação do problema está relacionada com os

Após delimitar o tema procure ler o que os autores falam

POR QUE ESTUDAR ESSE TEMA?

• Vantagens e benefícios que a pesquisa irá

A justificativa deve esclarecer as razões da escolha do