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-verificar se está correta a opção pela apuração do PIS cumulativo ou não cumulativo e
outros dados como: lucro inflacionário, lucro de exploração, atividade agrícola, etc. ( essas
informações são fornecidas logo na abertura de uma nova declaração)
-Demais dados característicos de cada empresa: como REFIS, PAES, PAEX, participação
no exterior, atividade rural, dentre outros.
Ficha 04-A – Custo dos bens e serviços vendidos
-verificar se os valores preenchidos na Ficha 04-A (Custo dos Bens e Serviços Vendidos
estão em conformidade com o balancete trimestral ou anual).
Observação: Para não perder tempo, solicitar ao contador se ele tem uma memória de
cálculo dos valores que compõem os quadros, caso ele não tenha, e se for possível conferir
em conjunto com o contador.
- A ficha 04-A, deve ter maior atenção quando a empresa utilizar o diferimento do lucro
com base no recebimento de órgão públicos, o qual é calculado em função da receita bruta
e dos custos de produção;
-atentar para as parcelas consideradas não dedutíveis;
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não dedutíveis;
Ficha 11 – Cálculo do Imposto de Renda mensal por estimativa
-Forma de determinação da base de cálculo do Imposto de Renda : verificar se a opção para
o mês está correta. Se no mês a empresa optou pela suspensão ou redução do imposto
através do balancete ou pelo recolhimento do imposto pela Receita Bruta e demais receitas;
-No mês em que optou com base na suspensão ou redução do imposto, o Auditor deverá
verificar se a base de cálculo está em conformidade com o registro na parte ¨A¨ do LALUR
ou com as planilhas anteriormente auditadas;
-No mês em que optou com base na Receita bruta e demais acréscimos, a base de cálculo
deverá conferir com as planilhas anteriormente auditadas, não devendo ser registrado a
parte ¨A ¨ do LALUR;
-examinar se as deduções das linhas 05 a 11 (I.R fonte, órgãos públicos, etc.) estão
respaldadas pelos registros contábeis ( retenção NF, aplicação financeira, etc.) ;
- As construtoras e incorporadoras e imobiliárias que optarem pelo RET- Patrimônio de
Afetação deverão informar o imposto pago no mês na linha 12
-o valor do imposto a pagar constante na linha 13 deve estar declarado na DCTF, do
respectivo trimestre, o qual deve ser recolhido ou compensado;
-Caso houve parcelamento junto a Receita Federal, relativo ao recolhimento o IRPJ do mês
apurado, informar na linha 14.
IMPORTANTE:
c. Nas linhas 05, 07, 08, 09, 10, 11 e 12 devem constar apenas os valores
referentes ao mês em que está se calculando, não podendo acumular os
valores de outros meses;
Informar, nesta linha, o valor do crédito utilizado relativo à Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido - CSLL, à razão de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a depreciação
contábil de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em ato
do Poder Executivo, destinados ao ativo imobilizado e empregados em processo industrial
do adquirente (Lei 11.051/2004, art. 1º).
Observação:
c. Nas linhas 03, 05, 06, 07, 08 e 09 devem constar apenas os valores
referentes ao mês em que está se calculando, não podendo acumular os
valores de outros meses;
• A Ficha 20 linha 2 não pode ser maior que a soma das linhas 2, 3 e 25 da Ficha 04-
A.
• A Ficha 20 linha 3 não pode ser maior que a soma das linhas 13 e 19 (serviços
prestados por pessoas jurídicas) da Fica 04 – A.
• A Ficha 20 linha 13 não pode ser maior que a soma das linhas 8,16, e 37 da Ficha
04-A e da linha 30 da Ficha 05-A.
• A ficha 20 linha 08 não pode ser maior que a soma das linhas 33 da Ficha 04-A
e 15 da 05-A.
• A somatória de todos os créditos do Pis não cumulativo, constante na Ficha 20
linha 14, não poderá exceder a soma das linhas 2,3,8,13,16,20,21,25,29,33 e 37
da Ficha 04-A e linhas 15, 16 e 30 da Ficha 05-A. Pois poderá haver indício de
crédito de PIS superior ao devido.
assunto. Por exemplo, o valor utilizado na base de cálculo para o crédito do PIS e
COFINS de Mercadorias para Revenda ( Fichas 20.1 e 24.1) nos doze meses do
ano não pode ser maior que as Compras de Mercadorias para Revenda à vista ou
à prazo Ficha (04- A 20 e 21), constante na Ficha 04-A.
FICHA 21 – Base de cálculo PIS não cumulativo
Conferir os valores com os constantes da DACON, previamente auditada.
Somar os valores constantes nos 12 meses, referente às receitas da linha 01 a 09 Ficha 21,
para confrontar com a soma das receitas (faturamento, receitas financeiras e demais
receitas), constantes da ficha 06-A, havendo diferença não justificada o Auditor deverá
investigar o motivo.
O mesmo procedimento deve ser adotado em função das exclusões ou isenções;
FICHA 24 – COFINS NÃO CUMULATIVO
Conferir os valores com os constantes da DACON, previamente auditados.
Seguir as mesmas instruções constantes para preenchimento da Ficha 20 (PIS não
cumulativo).
FICHA 25 - CÁLCULO COFINS NÃO CUMULATIVO
Conferir os valores com os constantes da DACON, previamente auditados.
Somar os valores constantes nos 12 meses, referente as receitas da linha 01 a 09 Ficha 21,
para confrontar com a soma das receitas (faturamento, receitas financeiras e demais
receitas), constantes da ficha 06-A, havendo diferença não justificada o Auditor deverá
investigar o motivo;
FICHA 26-A – Cálculo da COFINS
Conferir os valores com os constantes da DACON, previamente auditados.
-Os dados para o preenchimento mensal desta ficha deverão ser extraídos das planilhas da
COFINS, anteriormente auditadas;
- A soma das linhas 01 a 09 (receitas que compõem a base de cálculo) deduzida da soma
das linhas 10 a 23 (exclusões e isenções) deve estar em conformidade com a base de
cálculo da COFINS, anteriormente auditada;
-O Auditor deverá confirmar a procedência das deduções constantes nas linhas 31 a 38, as
quais devem estar de acordo com a contabilidade e com os documentos de retenção
fornecidos pelas empresas que retiveram as contribuições;
-A linha 44, COFINS a pagar, deve ¨bater¨ com o valor informado mês a mês na DCTF;
-O Auditor poderá fazer a mesma prova real citada para a contribuição do PIS.
Ficha 45–A e 46-A e 47 Ativo, Passivo e Demonstração dos Lucros ou Prejuízos
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acumulados
- devem estar de acordo o Balanço encerrado em 31/12;
-conferir se o total do Ativo e o total do Passivo estão corretos (iguais);
- a linha 01 da Ficha 47 (lucros ou prejuízos acumulados) deve ser o mesmo valor constante
na linha 36 ou 37 da Ficha 46-A do ano anterior;
- a linha 15 da Ficha 40 (lucros ou prejuízos acumulados) deve ser o mesmo valor constante
na linha 36 ou 37 da Ficha 46-A do ano da declaração;
- o Auditor deverá examinar os valores preenchidos na linha 02 da Ficha 47 (Ajustes
Credores de Períodos de Apuração Anteriores). Este item deve ter atenção especial pois
ajustes credores significam valores que não estão sendo oferecidos à tributação no ano,
verificar se esse ajuste credor de exercício anterior também não trará uma conseqüência
tributária em anos anteriores;
- analisar, também, os ajustes devedores - linha 07;
Ficha 49 e 50A – A Identificação e Rendimentos de dirigentes, sócios ou titulares
- verificar nesta ficha se os rendimentos e respectivos IRRF estão em conformidade com a
contabilidade ou com os valores declarados na DIRF, a qual é entregue até o último dia útil
de fevereiro do ano seguinte, portanto antes da entrega da DIPJ;
- Também pode ser verificado, se o valor dos rendimentos, distribuição de lucros, juros
s/capital próprio e outros rendimentos, e respectivo Imposto de Renda Retido, declarados
da DIPJ estão de acordo com os valores declarados na Pessoa Física do Sócio. (nos casos
em que o mesmo Contador faz a DIPF dos sócios ou situação que o auditor julgar
interessante a confrontação dos dados)
Ficha 53 – Demonstrativo do Imposto de Renda Retido na Fonte
Nesta Ficha devem ser prestadas informações sobre todo o imposto de renda retido na fonte
durante o período abrangido pela declaração, incidente sobre as receitas que compõem a
base de cálculo do tributo devido, independentemente de a empresa ter apurado prejuízo
fiscal ou imposto de renda devido menor que o retido na fonte durante o período.
Não deve ser informado nessa ficha o valor das retenções na fonte efetuadas por órgãos
públicos. Está é a informação do Manual, mas é prudente informar o IRPJ retido de órgãos
Públicos Estaduais e Municipais (inclusive suas autarquias), até porque há um campo
específico apenas para órgão público federal. Vou mais longe, poderia ser informado até o
IR retido de órgãos públicos federais é apenas uma informação. Melhor sobrar do que faltar
e ser questionado futuramente.
Ficha 51 e 56-A
- verificar se estão corretos os dados nelas preenchidos.
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A DIPJ
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1.ENTREGA DA DECLARAÇÃO
Observação:
Observação:
Não apresentam a DIPJ, ainda que se encontrem inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica (CNPJ) ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas
Comerciais:
A pessoa jurídica que entregar DIPJ relativa a ano-calendário anterior deve utilizar o
Programa Gerador da DIPJ (PGD) aprovado para o ano-calendário a que se referir a
declaração.
A pessoa jurídica que tiver o seu patrimônio parcial ou totalmente absorvido em virtude de
incorporação, fusão ou cisão deve levantar balanço específico para esse fim, no qual os
bens e direitos serão avaliados pelo valor contábil ou de mercado, até trinta dias antes do
evento.
Sem prejuízo do balanço de que tratam os art. 21 da Lei 9.249/1995, e 6º da Lei 9.648, de
1999, e da responsabilidade por sucessão, para fins fiscais, os impostos e contribuições
devem ser apurados até a data do evento pela pessoa jurídica incorporadora, incorporada,
fusionada ou cindida. Considera-se data do evento aquela em que houver a deliberação que
aprovar a incorporação, fusão ou cisão.
Observação:
Caso tenha ocorrido situação especial no ano-calendário a que se refere a DIPJ, em relação
a este ano-calendário devem ser apresentadas duas declarações:
1) a primeira correspondente ao período compreendido entre 1º de janeiro e a data do
evento; e
2) a segunda correspondente ao período compreendido entre o dia seguinte à data do evento
e 31 de dezembro do ano-calendário.
2.2 - Extinção
No caso de extinção da pessoa jurídica, a DIPJ deve ser apresentada, em nome da empresa
extinta, até o último dia útil do mês seguinte ao em que se ultimar a liquidação da pessoa
jurídica.
Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, os Darf referentes aos impostos e contribuições
devem ser preenchidos com o número de inscrição, no CNPJ, da sucedida.
subseqüente à extinção, devem ser pagas até o último dia útil do mês subseqüente ao do
evento, ainda que o vencimento originalmente estabelecido para o pagamento seja posterior
a essa data (Decreto 3.000, de 1999, art. 863).
3. RETIFICAÇÃO DA DIPJ
Observação:
1) A pessoa jurídica que entregar DIPJ retificadora alterando valores que tenham sido
informados na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) deve
proceder à mesma alteração na DCTF.
2) Não é admitida retificação que tenha por objeto mudança de regime de tributação, salvo
nos casos determinados em lei, para fins de se adotar o lucro arbitrado. Dessa forma, é
considerada intempestiva a DIPJ retificadora com base no Lucro Real entregue após o
término do prazo previsto, ainda que a pessoa jurídica tenha apresentado, dentro do prazo,
declaração com base no Lucro Presumido, quando vedada, por disposição legal, a opção
por este regime de tributação.
A DIPJ retificadora deve ser transmitida pela Internet, por meio do programa Receitanet
disponível no endereço <http://www.receita.fazenda.gov.br>.
4. DOCUMENTAÇÃO
Observação:
1) A pessoa jurídica, ao transmitir a DIPJ pela Internet, deve aguardar a gravação do recibo
de entrega no disquete de envio ou no disco rígido. O recibo pode ser impresso em papel.
2) Observar os prazos de decadência e prescrição determinados na legislação específica de
cada imposto ou contribuição.
5. PENALIDADES
Para efeito de aplicação das multas previstas nos itens I e II, é considerado, como termo
inicial, o dia seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a entrega da
declaração e, como termo final, a data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, a
da lavratura do auto de infração.
I – em cinqüenta por cento, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de
qualquer procedimento de ofício;
II – em vinte e cinco por cento, se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em
intimação.
O sujeito passivo será intimado a apresentar nova declaração, no prazo de dez dias contados
da ciência à intimação, e sujeitar-se-á à multa prevista no item I do subitem.