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Sistemas Dimensionais

O CONCEITO DE METROLOGIA APLICADA À


INDÚSTRIA

Transporte Segurança

Indústri Comércio
a

Energia
Saúde

Ciência e Meio Ambiente


Tecnologia Agricultura Comunicação

Todas organizações comerciais, industriais ou de proteção de serviços tem sua


sobrevivência ligada à qualidade de seus produtos. Esta dependência é cada vez maior
devido ao crescente número de concorrentes e nível de exigência dos consumidores
(consumidor mal atendido pode dirigir a outro fornecedor).
Sistemas Dimensionais

De acordo com a norma DIN 55350/ T11,


“ qualidade é caracterizada pelas condições de
uma unidade, com relação à sua aptidão para
satisfazer necessidades definidas e
pressupostas”.
Sistemas Dimensionais

A qualidade manifesta-se em características


que podem ser:
 Propriedades físicas;

 Propriedades químicas;

 Dimensões;

 Composição ou textura, ou qualquer outro

requisito utilizado para definir a natureza


do produto ou serviço.
Inspeção Vs Controle de Qualidade

Inspeção :
Processo de separar peças boas de
CQ : peças más;
Age sobre a totalidade do processo para prevenir a ocorrência de
defeitos.
Controle de Medidas

Responsável pelos instrumentos e processos de medição.


(Recepção de MP; Fabricação e Ensaios além de Verificação Final).
O controle de medidas consiste na aplicação de processos que permitam
manter os erros de fabricação dentro de limites aceitáveis, e
previamente estabelecidos que recebem o nome de TOLERÂNCIA.
No controle de medidas torna-se
necessário conhecer:

• O que é medir por comparação direta (instrumentos de


medida) ou comparação indireta (instrumentos de
verificação);
•Instrumentos de medida e seu uso;
•Conceito de tolerância e sua aplicação no projeto e na
fabricação;
•Instrumentos de verificação.
Medição
Toda medição é feita comparando-se uma grandeza com a
outra de mesma espécie, considerada unidade.

Ex: Se comprimento de um corredor é igual a 3 metros, é


porque nele a unidade de comprimento “metro” cabe 3
vezes.

Seguindo o mesmo procedimento, para medir uma


superfície temos de usar unidades de área (cm², m²,
etc...) ; por sua vez, o volume de um corpo é determinado
pelas unidades de volume (m³, cm³, litros, etc). e assim por
diante. Cada grandeza é medida co unidades apropriadas
dessa mesma grandeza. Não é possível medir comprimento
em litros.
Unidades
As unidades são estabelecidas para medir uma
determinada grandeza são fixadas por definição. Não
dependem de quaisquer condições físicas, como
temperatura, pressão, grau de umidade etc.
Padrão
As unidades de medida têm uma
definição absoluta. Entretanto,
na prática apresentam-se
materializadas em objetos que
estão sujeitos a variações
provocadas pelas mudanças de
condições físicas.
Até 1960, o metro padrão era uma barra
de platina e irídio, que sovria uma
dilatação muito pequena com a variação
da temperatura. Nesse protótipo,
conservado em Sèvres, na França, o
metro é determinado pela distância entre
dois traços nessa barra, temperatura de
zero grau Celsius.
Padrões do metro no Brasil

Em 1826, foram feitas 32 barras-padrão na França. Em 1889,


determinou-se que a barra nº 6 seria o metro dos Arquivos e a de
nº 26 foi destinada ao Brasil. Este metro-padrão encontra-se no IPT
(Instituto de Pesquisas Tecnológicas).
Conceitos Metrológicos Fundamentais

 Medição
 Aferição
 Calibração
 Validação
 Precisão
 Exatidão
 Reprodutibilidade
 Estabilidade
Medição
Medir é o procedimento experimental pelo qual o valor
momentâneo de uma grandeza física (mensurando) é
determinado como um múltiplo e/ou uma fração de
uma unidade, estabelecida por um padrão, e
reconhecida internacionalmente. A operação de
medição é realizada por um instrumento de medição
ou, de uma forma mais genérica, por um sistema de
medição (SM).

O trabalho de medição não termina com a obtenção


da indicação. Neste ponto, na verdade, inicia o
trabalho do experimentalista. Ele deverá chegar à
informação denominada:
resultado de uma medição.
Aferição
 1) O resultado de uma aferição permite
determinar os erros de indicação de um
instrumento de medir, sistema de medição ou
medida materializada.
 2) Uma aferição pode, também, através de
ensaios, determinar outras propriedades
metrológicas.
 3) O resultado de uma aferição pode ser
registrado num documento chamado certificado
ou relatório de aferição.
Calibração
Conjunto de operações que estabelece, em
condições específicas, a correspondência entre
o estímulo e a resposta de um instrumento de
medir, sistema de medição ou transdutor de
medição.
Validação
 Tornar Legítimo.
 Estabelecer as Incertezas envolvidas.
 Conhecer Precisão, exatidão, linearidade e
sensibilidade.
Exatidão
É o grau de concordância entre o resultado da
medição e o valor verdadeiro convencional da
grandeza medida.

É tanto maior quanto menor for a diferença entre


o valor indicado e o valor verdadeiro
Precisão
 Grau de concordância entre repetidas medidas
da mesma propriedade.

 Orienta quanto à probabilidade da dispersão em


laboratórios usuários do método estudado.
Repetibilidade
É o grau de concordância entre os resultados de
medições sucessivas de uma mesma grandeza
efetuadas com o mesmo método, o mesmo
operador, a mesma peça e as mesmas
condições de utilização. Pode ser expressa em
termos da dispersão dos resultados
Reprodutibilidade
É o grau de concordância entre resultados das
medições de uma mesma grandeza, onde as
medições individuais são efetuadas, variando-se
os operadores com o mesmo método, as
mesmas peças, o mesmo instrumento e as
mesmas condições de utilização
Estabilidade
É a variação da média entre séries de
medições tomadas de uma mesma
grandeza, com o mesmo método e
instrumento em intervalos de tempo
específicos. É a aptidão de um
instrumento em conservar constantes suas
características metrológicas (exatidão,
repetibilidade e reprodutibilidade)
Linearidade
É a variação da exatidão ao longo da faixa
de operação.As causas da não linearidade
podem ser:
 O instrumento não está calibrando

adequadamente.
 O instrumento está desgastado.

 Precisa revisar as partes internas.

 Limitar a faixa de operação.


Princípios básicos de Controle
Toda medição está sujeita a erros.
As causas podem ser:
 métodos e procedimentos inadequados
 condições do meio ambiente
 imperfeições do objeto a ser medido
 variações causadas em função do
tempo
Princípios básicos de Controle
Quando efetuamos uma medida qualquer, é
preciso considerar três elementos
fundamentais: o Método, o instrumento de
medição e o operador.
Método
A medição pode ser direta ou indireta por
comparação.

A Medição direta é feita mediante instrumentos,


aparelhos e máquinas de medir. Emprega-se a
medição direta na confecção de peças-protótipo,
isto é, peças originais que se utilizam como
referência ou ainda em produção de pequena
quantidade de peças.
A medição Indireta por comparação consiste em
confrontas a peça que se quer medir com aquela de
padrão ou dimensão aproximada, Assim um eixo pode ser
controlado, por medição indireta, utilizando-se um
calibrador para eixos.
Operador
É o operador quem deve apreciar as medidas e executá-las
com habilidade. Daí a sua importância em relação ao
método e ao instrumento.
É mais provável que um operador habilidoso consiga
melhores resultados com instrumentos limitados do que
um operador inábil, com instrumentos excelentes.
Laboratório de Metrologia
Tanto as medidas como os padrões de medida estão sujeitos às variações de
temperatura, pressão, etc. Por isso para medidas de precisão, faz-se
necessária a climatização do local.O laboratório de metrologia deve
portanto, satisfazer às seguintes exigências:

 Temperatura constante de 20°C +/- 1°C;


 Umidade relativa de 55%
 Ausência de vibrações e oscilações;
 Espaço suficiente;
 Iluminação adequada e limpeza.

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