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Assédio Moral
Assédio Moral
O Grupo escolheu para o trabalho, um caso sobre assédio Moral , no qual um banco ,
hoje massa falida do Banco progresso S/A, foi condenado por hostilizar uma
funcionária grávida; porém antes de entrarmos diretamente no caso e propormos
medidas corretivas e preventivas, discorreremos sobre o assunto "assedio moral", um
tema que tem sido freqüentemente discutido e bastante abordado no atual contexto
organizacinal.
O fenômeno horizontal está relacionado à pressão para produzir com qualidade e baixo
custo. O medo de perder o emprego e não voltar ao mercado formal favorece a
submissão e fortalecimento da tirania. O enraizamento e disseminação do medo no
ambiente de trabalho, reforça atos individualistas, tolerância aos desmandos e práticas
autoritárias no interior das empresas que sustentam a 'cultura do contentamento geral'.
Enquanto os adoecidos ocultam a doença e trabalham com dores e sofrimentos, os
sadios que não apresentam dificuldades produtivas, mas que 'carregam' a incerteza de
vir a tê-las, mimetizam o discurso das chefias e passam a discriminar os 'improdutivos',
humilhando-os.
A competição sistemática entre os trabalhadores incentivada pela empresa, provoca
comportamentos agressivos e de indiferença ao sofrimento do outro. A exploração de
mulheres e homens no trabalho explicita a excessiva freqüência de violência vivida no
mundo do trabalho. A globalização da economia provoca, ela mesma, na sociedade uma
deriva feita de exclusão, de desigualdades e de injustiças, que sustenta, por sua vez, um
clima repleto de agressividades, não somente no mundo do trabalho, mas socialmente.
Este fenômeno se caracteriza por algumas variáveis:
3)Estratégias do agressor
As empresas
Porto Alegre - RS
Fonte: www.sintese.com/n-10102003-5.asp
A massa falida do Banco do Progresso S/A. deve pagar indenização a uma ex-
empregada que, durante a gravidez, foi mantida isolada em uma sala, impedida de
utilizar o telefone, proibida de manter contato com clientes e sem qualquer comunicação
com os colegas de trabalho. A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho não
conheceu do recurso do banco contra a condenação, proferida em sentença de primeiro
grau e confirmada pelo Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (4ª
Região). Isso significa que foi mantida a decisão de Segunda Instância.
O juízo de primeiro grau condenou o banco por dano moral e fixou a indenização em
duas vezes o valor da remuneração da bancária multiplicado por 15 (número de meses
no qual foi submetida ao tratamento hostil - janeiro a julho de 1993 - até cinco meses
depois do parto (março de 1994). Na época ela recebia CR$ 15.421.880,65.
A Quinta Turma do TST não chegou a examinar o mérito do recurso da massa falida.
Ao não conhecer do recurso, o relator, ministro Rider de Brito, disse que o acórdão
apresentado pela defesa do réu não tem qualquer identidade com decisão do TRT-RS
para servir de parâmetro de confronto, pois apenas "veicula tese genérica sobre os
pressupostos que devem ser atendidos para o deferimento do pedido de indenização por
danos morais".