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Análise e Projeto de

Sistemas

Nildo Nunes Cornelio

Tel: 2021-9182 \ 9275-8526


33514122
Ementa
Disciplina Análise e Projeto de Sistemas I
04 Créditos
60 Horas

 OBJETIVOS:

Aprender / Rever Conceitos de:


 Metodologia e formas de desenvolvimento de Sistemas.
 Fases de desenvolvimento de sistemas, Modelo Funcional: Modelo de
Dados, Dicionário de Dados, Sistemas Cliente Servidor.
 A transição da Análise Estruturada para a Orientada a Objetos

 Metodologia:
 As estratégias didáticas estão centralizadas em atividades acadêmicas,
que fazem uso de aulas expositivas e exercícios com o uso de recursos
audiovisuais e de multimídia, bem com o uso de recursos da instituição.
 Avaliação:
 
Sistema avaliativo institucional, regulamentado, é composto de duas avaliações:
- 1ª avaliação prova docente; 10,0;
- 2ª avaliação disciplinas com prova institucional: 7,0 prova institucional e 3,0 prova
docente;
- 2ª avaliação disciplinas sem prova institucional: 10,0.
 
Composição da média final =Nota Aval1 + Nota Aval2(70+30)/2) – duas avaliações,
sendo uma com prova institucional.
Composição da média final = Nota Aval1 + Nota Aval2/2 - duas avaliações, sem
prova institucional.
 Bibliografia Básica
YOURDON, Edward. Análise estruturada moderna. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
DEMARCO, Tom. Análise estruturada e especificação de sistemas. Rio de Janeiro: Campus, 1988.
SILVA, Nelson Peres da. Projeto e desenvolvimento de sistemas. São Paulo: Érica, 1998.
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. Makron Books do Brasil Editora Ltda., 2002.

 Bibliografia Complementar
OLIVEIRA, Jayr Figueiredo. Metodologia para desenvolvimento de projetos. São Paulo: Érica, 2002.
POMPILHO, S. Análise essencial. Rio de Janeiro: Infobook, 1995.
Agenda
 Definições
 Histórico
 Componentes de um Software
 O que é análise
 O que é Processo e o que é Sistema
 O que é Análise e Projeto de Sistemas
 O que é Análise Estruturada
 Problemas no Desenvolvimento de Sistemas
 Exercício 1
Definições
 O Que é Software?
 É um programa (instruções) de computador.
 Aquilo que pode ser executado por um equipamento.
 Um produto que consiste de um sistema de rotinas e
funções.
 Pergunta: mas será que é apenas isso?
Histórico
 Evolução do Software (1950-1965)
 O hardware sofreu mudanças contínuas nesse
período.
 O software era uma tarefa secundária, para a qual
havia poucos métodos sistemáticos.
 O hardware era de propósito geral.
 O software era específico para cada aplicação.
 Os programas eram geralmente executados em
batch.
 Não havia documentação.
 A rotatividade dos empregos era baixa.
Histórico
 Válvulas: ENIAC (Electronic Numerical Integrator
and Computer)

 Em 1943 teve início o trabalho de construção do ENIAC,um


equipamento com a capacidade de realizar até 5000 adições
por segundo, sendo finalizado em 1946, tarde demais para ser
usado durante a Segunda Guerra Mundial.
 Mauchly (professor) Eckert (aluno de pós-graduação) da
Universidade da Pensilvânia propuseram a sua criação.
 Seria primeiramente utilizado para fazer tabelas de trajetória
para novas armas.
 Primeira tarefa: ajudar a verificar se a bomba H poderia ser
construída.
 Utilizado até 1955 pelo Laboratório de Pesquisas Balísticas do
exército dos EUA.
Histórico
 ENIAC: Detalhes

 Decimal (não binário).


 20 acumuladores de 10 dígitos.
 Programado manualmente por chaves.
 18,000 válvulas.
 1500 relês.
 30 toneladas.
 140 metros quadrados.
 Consumo de 140 kW de energia elétrica.
 Em 1952, mais de 19.000 válvulas haviam sido
substituídas.
Histórico
 ENIAC
Histórico
 Transitores (1)
 Substituíram as válvulas.
 Menores.
 Mais baratos.
 Menor dissipação de calor.
 Dispositivos de estado sólido.
 Feitos de Silício (Areia).
 Inventados pela Bell Labs em 1947.
Histórico
 Transistores (2)
 Aparecimento de um software para controle do
sistema.
 Uso de linguagens de alto nível.
 Aparecimento da Digital Equipment Corporation
 (DEC) em 1957 com o lançamento do PDP-1
(Programmed Data Processors) que inicia o
fenômeno do mini-computador.
Histórico
 Circuitos Integrados (CIs)

 Cada transistor utilizado era um dispositivo individual


que deveria ser soldado na placa de circuito
impresso. Assim, conforme o número de circuitos
aumentaram, o trabalho de montagem se tornou cada
vez mais difícil.
 A invenção dos circuitos integrados em 1958 iniciam
a era da microeletrônica.
Histórico
 Evolução do Software (1965-1975) (1)
 Multiprogramação e sistemas multiusuários.
 Técnicas interativas.
 Sistemas de tempo real.
 Primeira geração de SGBD.
 Produtos de software feitos por Software Houses.
 Cresce o número de sistemas baseado em
computador.
Histórico
 Evolução do Software (1965-1975) (2)
 A necessidade de manutenção aumentou muito.
 A natureza personalizada de muitos programas
tornava a manutenção muito difícil, devido a falta de
documentação e ao número reduzido de pessoas
para tal tarefa.
 Por volta de 1970, Tom DeMarco desenvolveu a
Engenharia de Software baseada em modelos,
técnica que possibilita aos usuários a visualização do
funcionamento de um sistema futuro antes que o
mesmo seja construído. Quebrou-se assim o
paradigma do “começar já codificando”.
Histórico
 CIs com Alta Densidade de Componentes

 LSI (Large-Scale Integration) - até 10.000


componentes podem ser colocados em um único
circuito integrado (após 1972).

 VLSI (Very Large-Scale Integration) - mais de 10.000


componentes podem ser colocados em um único
circuito integrado (após 1978).
Histórico
 Fatos Históricos
 Em 1971, a Intel lança o primeiro chip que contêm
todos os componentes de uma CPU, o 4004,
iniciando a era dos microprocessadores.
 Em 1972 a Intel lança o primeiro microprocessador
de 8 bits, o Intel 8008. Em 1974 é lançado o Intel
8080, o primeiro microprocessador de uso não
específico, desenvolvido para ser usado em
computadores de uso geral.
 Em 1976 é lançado o Cray-1, primeiro
supercomputador de uso comercial. Continha 200 mil
circuitos integrados.
 Em 2010, o Brasil tem o 29º computador mais rápido
do mundo, o Tupã, o mais poderoso do hemisfério sul
Histórico
 Cray-1
Histórico
 TUPÃ
Histórico
 Evolução dos Microprocessadores Intel

 Velocidade de clock: de 108 KHZ (4004 de 1971) à 2,4 GHz e


mais (Pentium IV).
 Número de transistores: 2.300 no 4004; 29000 no 8086 em
1978; 134.000 no 80286 em 1982; 275.000 no 80386 em 1985;
1.200.000 no 80486 em 1989; 3.100.000 no Pentium em 1993;
42 milhões no
 Pentium 4 em 2001; 220 milhões no Itanium 2 em 2002; 500
milhões na versão “Madison” do Itanium 2 em 2002.
 2004: microprocessadores com mais de um núcleo.
 A justificativa é o custo extremamente alto para fazer o
arrefecimento dos microprocessadores.
 2005: versão "Montecito" do Itanium 2 com dois núcleos e mais
de 1 bilhão de transistores.
Histórico
 Evolução dos Microprocessadores Intel
 2005: versão do Dual-Core Itanium 2 com dois núcleos e mais de 1
bilhão de transistores.

 2006: microprocessadores com 4 núcleos. Quad-Core Intel Xeon com


820 milhões de transistores à 3,7 GHz.
Histórico
 Evolução dos Microprocessadores Intel
 2007: Pesquisadores da Intel construíram um chip de 80 núcleos.
Rodando a 3,16 GHz, o chip chega a 1,01 teraflops de computação.

 O chip tem 275 milímetros quadrados (o tamanho de uma unha) e


utiliza apenas 62 watts de energia, menos que um chip para desktop.
Histórico
 Evolução do Software (1975 - até hoje)

 Sistemas distribuídos.
 Redes locais e globais.
 Uso generalizado de microprocessadores e
computadores pessoais.
 Criação de produtos inteligentes, como automóveis,
forno de microondas, etc.
 Hardware de baixo custo gerando aumento no
consumo de computadores.
Histórico
 Tecnologias orientadas a objetos.
 Sistemas especialistas, software de inteligência
artificial utilizados na prática, multi-agentes.
 Agentes móveis.
 Redes neurais artificiais.
 Algoritmos genéticos.
 WWW. (Internet e Intranet)
 Computação Paralela.
Histórico

 Evolução do Software (1950 - até hoje)

Quarta era:
Segunda era:
•Tecnologia O. O.
•Multiusuário •Sistemas Especialistas
•Tempo real •Redes Neurais
•Banco de Dados •Computação Paralela
•Software Houses •WWW

Terceira era:
Primeira era: •Sistemas Distribuídos
•Orientação batch •“Inteligência” embarcada
•Hardware de baixo custo
•Distribuição limitada
(PCs)
•Software customizado •Workstation
•Impacto no consumo

1950 1960 1970 1980 1990 2000 Dias


atuais
Pelo Que é Formado o
Software?
 É formado por:

 INSTRUÇÕES (programas de computador) que


quando executadas produzem a função e o
desempenho desejados.

 ESTRUTURAS DE DADOS que possibilitam que os


programas manipulem adequadamente a informação.

 DOCUMENTOS que descrevem a operação e o uso


dos programas.
O Que é Análise?
 Derivado do grego analýein (desatar, soltar), significa:
dissolução de um conjunto em suas partes.

 Análise é um estudo de um problema, que antecede


uma ação para resolvê-lo. O seu propósito é modelar
um sistema de forma que ele possa ser entendido.

 "Uma aranha executa operações que se assemelham às


manipulações do tecelão, e a construção das colméias pelas
abelhas poderia envergonhar, por sua perfeição, mais de um
mestre-de-obras. Mas há algo em que o pior mestre-de-obras é
superior à melhor abelha, e é o fato de que, antes de executar a
construção, ele a projeta em seu cérebro”.
Karl Marx.
O Que é Processo?
 Série de fenômenos sucessivos com relação de causa e
efeito. Por exemplo, uma empresa é uma série de
causas - matérias primas, recursos humanos, tecnologia
- que geram um efeito, no caso, os produtos.

 Um processo de software é “um conjunto de atividades e


resultados associados que produzem um produto de
software" . Sommerville
O Que é Sistema? Definições:
 Um grupo de itens que interagem entre si ou que sejam
interdependentes, formando um todo unificado.

 Um conjunto organizado de doutrinas, idéias ou


princípios, habitualmente previsto para explicar a
organização ou funcionamento de um conjunto
sistemático.

 Um procedimento organizado ou estabelecido.


Tipos de Sistemas (1)
 Sistemas Naturais:
 Sistemas Estelares: Galáxias, sistemas solares, etc.

 Sistemas Geológicos: Rios, cadeias de montanhas,


etc.

 Sistemas Moleculares: Organizações complexas de


átomos.
Tipos de Sistemas (2)
 Sistemas feitos pelo Homem:

 Sistemas Sociais:
 Organizações de leis, doutrinas, costumes, etc.

 Sistemas de Transporte:
 Redes rodoviárias, canais, linhas aéreas, petroleiros, e
semelhantes , etc.

 Sistemas de Comunicação:
 Telefone, telex, sinais de fumaça, sinais manuais, etc.
 Sistemas de Manufatura:
 Fábricas, linhas de montagem, etc.

 SistemasFinanceiros:
 Contabilidade, inventários, controle de estoque,

etc.

 Sistemas
Automatizados:
 Hardware de computadores, software, etc.
O Que é Análise de Sistemas?

 Representa o estudo detalhado de uma área de trabalho


(processo), que antecede uma ação que, quase sempre,
implica no desenvolvimento de um conjunto de
softwares integrados (sistema) destinado à execução,
controle e acompanhamento do processo.
O Que é Análise e Projeto de
Sistemas?

 Representa o estudo detalhado de uma área de trabalho


(processo) e o desenvolvimento de um conjunto de
softwares integrados (sistema) destinado à execução,
controle e acompanhamento do processo.
Análise Tradicional (1)
 Até 1965, para a área comercial, o mais comum no
desenvolvimento de sistemas era um sistema de folha
de pagamento, e um sistema de controle de estoque.

 As folhas de pagamento levavam em torno de 24 horas


para a classificação de 10 mil funcionários.

 Não existia formação profissional em software.

 Sem documentação para os projetos.


Análise Tradicional (2)
 Por volta de 1965, iniciou-se a utilização do COBOL,
linguagem considerada auto documentável.

 Houve um aumento considerável no número de usuários


em informática.

 A documentação era compreendida somente pelo


profissional que desenvolveu.

 A documentação representava somente a parte física da


aplicação, e não o software.
Problemas com a Análise
Tradicional (1)
 Comunicação:
 Formas de interpretação diferentes, gerando
interpretações erradas, e que levada adiante
continuarão a ser distorcidas cada vez mais.
 Uso excessivo de termos técnicos, dificultando a
comunicação com o usuário.

 Mudanças naturais exigidas pelo sistema:


 Maiores nas aplicações comerciais.
 Novas leis e portarias dos ministérios aplicadas pelos
governos federal e estadual.
Problemas com a Análise
Tradicional (2)
 Falta de ferramentas:
 Ferramenta antiquadas de 30 anos atrás.
 Utilizavam a narrativa, proporcionando perda de
tempo.
 Grande parte das informações eram deduzidas pelo
profissional de informática.

 Documentação:
 As empresas não adotavam um padrão.
 Existia a figura do “Pai do Sistema”.
 Dificuldade de manter a documentação, pois o
trabalho era manuscrito.
Problemas com a Análise
Tradicional (3)
 Formação do profissional:
 Precária formação profissional na área de análise de
sistemas.
 Adeptos da análise estruturada são submetidos a
velha forma tradicional.

 Dificuldade de fixação do problema:

 Utilização de textos narrativos na fase de levantamento das


necessidades do usuário.
 Localização dos pontos a sofrerem alteração levava
muito tempo, e não havia a certeza de que todos os
pontos tinham sido alterados.
O que é a Análise Estruturada

 Conjunto de técnicas e ferramentas cujo objetivo é auxiliar na


análise e definição de sistemas.

 A analise estruturada é : construção de um modelo do sistema


utilizando técnicas gráficas.

 A metodologia envolve a construção “top-down” do


sistema por refinamentos sucessivos.

 Tem como finalidade retratar fluxo e o conteúdo das informações


utilizadas pelo sistema, dividir o mesmo em
partições funcionais e comportamentais e ainda descrever a
essência daquilo que será construído.
Análise Tradicional Versus
Análise Estruturada (1)
 Na análise tradicional qualquer produto final só pode ser analisado
numa única dimensão.

 Na análise estruturada um sistema pode ser analisado na dimensão


exata das necessidades, tanto do analista quanto do usuário.

 Tudo vai depender da visão que o interessado deseja ter do


sistema, se mais abrangente ou mais detalhada.
Análise Tradicional Versus
Análise Estruturada (2)
 A análise tradicional é extremamente prolixa
(muito longa ou difusa).

 A análise estruturada apresenta e expõe o que é feito e o que será


feito através do uso de gráficos, o que torna a visualização e
entendimento muito mais claros e objetivos.
Análise Tradicional Versus
Análise Estruturada (3)
 Na análise tradicional o levantamento de informações é feito
principalmente a partir dos problemas apresentados pelo usuário,
um a um, sem a preocupação do todo.

 Na análise estruturada isso não acontece, pois o trabalho de


análise deve ser dirigido para a ferramenta e esta exige que a
análise deva ser feita de cima para baixo, através de refinamentos
sucessivos, até chegar-se aos detalhes.
Objetivos da Análise
Estruturada
 O documento a ser padronizado deve ser:
 Passível de manutenção.
 Gráfico.
 Lógico.
 Rigoroso.
 Conciso.
 Legível.
Condução do Trabalho de
Análise Estruturada
 Dirigida para a ferramenta.
 Mensurável e pré-determinada.
 Divisível entre os participantes.
Responsabilidades do Analista
e do Usuário
 O analista é responsável por: estudos de viabilidade e alternativas,
relações custo/benefício, especificações, prazos e testes de
aceitação.

 O usuário é quem utiliza o sistema. Ele é o responsável pela


decisão de integração do sistema dentro das operações da
empresa, ou não. Somente ele pode aceitar ou não o sistema.
Problemas no Desenvolvimento
de Sistemas
 Produtividade.
 Demanda reprimida.
 Tempo necessário para desenvolvimento.
 Descontinuidade no desenvolvimento.
 Confiabilidade.
 Manutenção.
 Eficiência.
 Portabilidade.
 Segurança.
Exercício 1
 Explique algumas condições nas quais a Análise e Projeto de
Sistemas melhora a relação entre o cliente e o desenvolvedor.
Escreva entre 20 e 30 linhas, com fonte tamanho 12.

 Entregar o arquivo de extensão DOC até a próxima aula, enviando


o arquivo anexado para o e-mail do professor.

 Email do Prof: nildonc@gmail.com, nildo.cornelio@serpro.gov.br


Dúvidas ? ? ?

Obrigado.
27-02-2011
 Aula de Hoje

 Metodologia e Formas de Desenvolvimento de Sistemas

 O Conceito de Sistema

 A Natureza dos Sistemas

 Classificação dos Sistemas de Informação

 Dado

 Informação
 Componentes de um Sistema de Informação

 Classificação dos Sistemas de Informação

 Participantes no Desenvolvimento de Sistemas

 Utilizadores
 Gestor do Projeto
 Auditores, Controle de Qualidade e Normalização
 Analista de Sistemas
 Projetista de Sistemas
 Programador
 Operador
 Principais Problemas no Desenvolvimento de Sistemas

 Ciclo de Vida do Projeto de Desenvolvimento


 Conceito de ciclo de vida
 Objetivos
 Ciclo de Vida Clássico
 Ciclo de Vida Semi-Estruturado
 Ciclo de Vida Estruturado
 Prototipagem

 Abordagem Radical x Conservadora


O Conceito de Sistema
 Sistema:

 Um grupo de itens que interagem entre si, ou que sejam


interdependentes, formando um todo unificado, orientado para
atender objetivos específicos

 Um conjunto organizado de doutrinas, idéias ou princípios,


habitualmente previstos para explicar a organização ou o
funcionamento de um conjunto sistemático.

 Exemplos: Sistemas gravitacional, sistema digestivo, sistema


rodoviário ou sistema bancário.
 Tipos comuns de Sistemas:

 1) Sistemas Naturais
 Sistemas Estelares: Galáxias, Sistemas Solares
 Sistemas Vivos: Animais, Vegetais, Espécie Humana
 Sistemas Moleculares: organizações complexas dos átomos

 2) Sistemas Feitos pelo Homem


 Sistemas Sociais: organizações de leis, doutrinas, costumes etc
 Sistemas de transporte: redes rodoviárias, canais, linhas aéreas,
petroleiros, etc.
 Sistemas financeiros: contabilidade, inventários, controle de estoque
etc.
Sistemas de Informação

Um conjunto de elementos inter-relacionados, processos, dados e


tecnologias, cuja finalidade é alimentar os centros de decisão com
as informações necessárias à escolha de diretrizes de ação que
permitam o atingimento dos objetivos da organização.
Dado e Informação

Dado

São seqüências ordenadas de símbolos dos quais se pode extrair


informação, porém não contém nenhum significado quando
analisados isoladamente.

Informação

São dados tratados, analisados ou processados, capazes de


transmitir algum conhecimento ao receptor
Componentes de um Sistema de Informação

 Hardware
 CPU, terminais, impressoras etc.

 Software
 Programas de sistemas, sistemas operacionais, sistemas de bancos de
dados, aplicativos etc.

 Pessoas
 Aqueles indivíduos que operam o sistema, que fornecem as entradas e
utilizam as saídas, e as que desempenham atividades de
processamento manual em um sistema.
 Dados
 As informações que o sistema conserva por um período de tempo.

 Procedimentos
 Determinações e instruções formais para a operação do sistema.
Classificação dos Sistemas de Informação

 Os SI’s podem ser classificados quanto à:

 1) Forma de processamento

 2) Nível organizacional
Forma de Processamento

 Sistema Batch
 O usuário normalmente não iterage com o computador por terminal, e
as informações são processadas em lotes.

 Sistema On-line
 São sistemas onde o usuário interage com o computador por terminal,
os dados de entrada são fornecidos diretamente do local onde eles
foram criados e os resultados do processamento são dirigidos
diretamente para onde sejam necessários.

 Sistemas em Tempo Real


 São sistemas que controlam um ambiente pelo recebimento de dados
com processamento e apresentação de resultados com rapidez
suficiente para afetar o ambiente naquele momento.
 Sistemas Baseados em Conhecimento
 São sistemas associados ao campo da inteligência artificial. Contêm
grande quantidade de conhecimentos variados para utilização em
determinadas tarefas.

 Sistemas Especialistas
 São uma espécie de sistemas baseados em conhecimento. Têm
embutidos o conhecimento e a capacidade que os tornam capazes de
funcinar como um especialista. Ex: Sistema de Diagnóstico Médico.
Nível Organizacional
 Sistema de Processamento de Transações

 Nível operacional
 Apóia as operações rotineiras da empresa
 Registra transações
 Origem dos dados: operações internas
 Grau de agregação dos dados: dados analíticos, reais e precisos
 Volumes manipulados: grandes
 Saídas: relatórios analíticos, alguns sintéticos
 Frequência: periódica
 Exemplos: faturamento, estoque, contabilidade, etc.
 Sistema de Suporte à Decisão e Controle Operacional

 Nível tático
 Apóia o planejamento e controle operacional
 Coleta informações sobre o realizado e compara com o previsto
 Origem dos dados: operações internas
 Grau de agregação dos dados: médio
 Volumes manipulados: médios
 Saídas: relatórios consolidados
 Freqüência: periódica
 Exemplos: custos, planejamento e controle da produção, planejamento
e controle de projetos
 Sistemas de Planejamento Estratégico

 Nível estratégico (alta gestão)


 Apóia a análise de fatores críticos de sucesso da empresa:
desempenho, mercado e concorrência
 Trabalha com projeções a longo prazo e tendências de mercado
 Origem dos dados: operações internas, e sobretudo, fontes externas
 Grau de agregação dos dados: alto
 Volumes manipulados: pequenos
 Saídas: gráficos e tabelas sofisticados
 Freqüência: a pedido (ad hoc)
 Exemplo: sistemas de informação executiva
Princípios Gerais dos Sistemas
 Quanto mais especializado é um sistema, menos capaz é de se
adaptar a circunstâncias diferentes.

 Quanto maior for um sistema, maior é o número dos recursos que


serão destinados à manutenção diária.

 Os sistemas fazem sempre parte de sistemas maiores e podem


sempre ser divididos em sistemas menores.

 Os sistemas crescem.
Participantes no Desenvolvimento de Sistemas

Utilizadores

Gestor do Projeto
Auditores, Controle de Qualidade e Normalização
Analista de Sistemas
Projetista de Sistemas
Programador

Operador
Utilizadores ou usuários

 É a pessoa ou grupo de pessoas para quem o sistema é


construído.

 Para que o desenvolvimento do sistema seja bem sucedido, é


ncessário que o analista estabeleça um contato direto com o
usuário.
Gestor de Projeto

 É a pessoa ou grupo de pessoas cuja função é:


 Gerir e alocar recursos de toda a equipe técnica.
 Prestar contas da administração superior.
 Encaminhar problemas identificados no decorrer do projeto.
Auditores, Controle de Qualidade e Normalização

 Responsáveis por garantir que o sistema seja desenvolvido de


acordo com os vários padrões internos e externos da organização,
especialmente aqueles focados na segurança e no controle da
qualidade do produto final.

 OBS: Geralmente, não se envolvem no projeto até que ele tenha


sido concluído.
Analista de Sistemas

 Pessoa ou grupo de pessoas responsável por conduzir a análise do


sistema junto ao cliente para posterior implementação.
 Geralmente é uma pessoa mais experiente, pondendo assumir o
papel de líder de projeto ou até mesmo o gestor do projeto.
 Um analista deve ter:
 Habilidades com pessoas
 Conhecimento de aplicações
 Habilidade com tecnologia
 Boa comunicação
Projetista de Sistemas

 Pessoa ou grupo de pessoas que têm a função de transformar os


requisitos dos usuários, modelados pelos analistas de sistemas,
num projeto implementável em computador.

 O analista de sistema deve fornecer informações suficientemente


detalhadas para que o projetista elabore um projeto
tecnologicamente bom.

 O projetista deve fornecer informações suficientes para que o


analista possa dizer se os requisitos dos usuários podem ser
completamente atendidos ou devem ser modificados.
Programador

 Responsável(eis) por codificar e testar ( usando uma linguagem de


programação ) os módulos dos sistemas modelados pelo projetista.

 OBS: Num cenário ideal, o programador não deveria ter contato


com o analista, já que seu trabalho se baseia apenas no trabalho
do projetista.
Operador

 Pessoa encarregada de operar os computadores, da rede, da


segurança do hardware e das bases de dados, da execução dos
programas e da saída das impressoras.
Principais Problemas no Desenvolvimento de
Sistemas

 Produtividade
 Manutenibilidade
 Confiabilidade
 Qualidade
 Portabilidade
 Segurança
 Principais Causas
Principais Problemas no Desenvolvimento de
Sistemas

Produtividade

 Está ligada a dois aspectos importantes:


 A demanda reprimida (backlog) por novos sistemas
ou manutenções.

 O tempo necessário para construir um novo sistema.


Principais Problemas no Desenvolvimento de
Sistemas

Manutenibilidade

 Está ligada a correção de erros, porém podem ocorrer


devido a:
 Modificações no hardware
 Novos dispositivos
 Necessidade de melhorar o desempenho
 Garantir melhor confiabilidade
 Alterações nos requisitos
Principais Problemas no Desenvolvimento de
Sistemas

OBS: A manutenção de um sistema deveria ser sempre


acompanhada de modificações na especificação do
sistema, porém isso ocorre devido a:

 Analista alocado a outro projeto.


 Urgência na implantação das modificações.
 Inexistência de uma política que valorize a
manutenção da especificação.
Principais Problemas no Desenvolvimento de
Sistemas

Principais causas:
 Ausência de planejamento de sistemas
 Ausência de administração de dados
 Não utilização de métodos e técnicas formais de desenvolvimento
 Não utilização de técnicas e ferramentas
 Falta de definição precisa e objetiva dos requisitos do sistema
 Falta de comunicação
 Rivalidade entre usuários
 Falta de precisão e clareza na especificação dos sistemas

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