Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Campus Londrina

TÉCNICAS DE LABORATÓRIO 2

ANÁLISE GRAVIMÉTRICA DE COBRE

LONDRINA - PR

2010
 Ministério da Educação 2

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Campus Londrina

NATALIA DE SOUZA VIOTTO

ROZELI FABIO DANIEL

TÉCNICAS DE LABORATÓRIO 2

ANÁLISE GRAVIMÉTRICA DE COBRE

Trabalho apresentado à disciplina de

Técnicas de laboratório 2, ministrada pelo docente
Fábio Cezar Ferreira, no 5º período do Curso Técnico
em Controle Ambiental da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná – Campus Londrina, como requisito
de avaliação.

LONDRINA - PR

2010
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Campus Londrina

Resumo

O experimento realizado visou quantificar o cobre na amostra, através do método de precipitação

e posterior filtração. Comparando os resultados teóricos com os resultados obtidos, verificamos uma
margem de erro de aproximadamente 17%,o que significa que a perda de material por este método
foi pequena.

Palavras chave: cobre, análise gravimétrica, filtração

INTRODUÇÃO

A análise gravimétrica é um método de onde ocorre a separação e pesagem de um

composto para se determinar a quantidade de um composto químico da amostra.
Existem diversos métodos de separação sendo eles a lavagem, precipitação, filtração
aquecimento e pesagem. Neste experimento utilizado o método de precipitação seguido de filtração.
Para garantir resultados satisfatórios os precipitados devem ter algumas características
principais como ser insolúvel ou ter baixa solubilidade, não ser reativo, ser de fácil recuperação por
filtração, e por fim ser algo onde os sólidos sejam uma pequena fração do precipitado.
Considerando algumas características do Cu, verificamos que em seu estado de CuCO 3, o
mesmo é insolúvel.
O cobre é um metal de transição avermelhado, que apresenta alta condutibilidade elétrica e
térmica, só superada pela da prata.
É possível que o cobre tenha sido o metal mais antigo a ser utilizado, pois se têm
encontrado objetos de cobre de 8700 a.C. Pode ser encontrado em diversos minerais e pode ser
encontrado nativo, na forma metálica, em alguns lugares.
A condutividade elétrica do cobre merece especial menção por ter sido adotada pela
Comissão Eletrotécnica Internacional em 1913 como base da norma IACS.
O cobre é encontrado naturalmente nas águas subterrâneas e superficiais, em
concentrações inferiores a 20 mg/L. No entanto em concentrações de 5 mg/L tornam a água
impalatável, devido ao gosto produzido.
Para os peixes, muito mais que para o homem, as doses elevadas de cobre são
extremamente nocivas. O Water Quality Criteria indica a concentração de 1,0 mg/L de cobre como
máxima permissível para o abastecimento público.
A dieta humana necessita de ingestões diárias de cobre, em quantidades pequenas, pois se
trata de um micronutriente.
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Sua falta no organismo pode gerar vários problemas como a hipopigmentação do cabelo e
pele, mal formação óssea com fragilidade esquelética e osteoporose, anormalidades vasculares,
cabelos não flexíveis.
Além dos fatores de saúde o cobre tem várias aplicações na indústria.
A combinação do manejo, maleabilidade e fácil união permitem economizar tempo, material
e custos. A longo prazo, seu desempenho e confiabilidade representam menos reclamações e
convertem o cobre em um material ideal e econômico para tubulações.
O cobre é 100% reciclável e cerca de 38% do metal que utilizamos hoje vem de fontes que
já foram recicladas. O cobre pode ser reciclado sem perder sua qualidade.
Deste modo é usado na fabricação de bombas, compressores, válvulas, equipamentos de
ar condicionado, de refrigeração industrial e comercial, caldeiras e aquecedores de água. Também é
utilizado em uma refinaria de petróleo, em equipamentos para a destilação do óleo cru, operações de
craqueamento ou desintegração, alquilação, isomerização e processos afins.
Dadas as severas condições de operação às quais podem estar submetidos os materiais de
construção dos equipamentos de processo, o cobre e suas ligas são extraordinariamente úteis por
sua excelente resistência à corrosão em relação a uma grande variedade de fluidos de processo.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

 Com o auxílio de um béquer e da balança de precisão devidamente nivelada, pesou

a amostra em 0,2322g de sulfato de cobre;

 Ligar o bico de bussen, colocar a tela de amianto e regular a chama até que a
mesma fique azul;

 Adicionou ao béquer com a pipeta graduada e o auxílio de uma pêra o NaCO3 e

30ml de água destilada e misturar com o bastão de vidro;

 Adicionou o carbonato de sódio a mistura até que a mesma mude de cor para um
azul leitoso, momento no qual o elemento irá precipitar;

 Coloque o béquer sob a tela de amianto e o bico de bussen e aguarde por 15

minutos, neste momento a solução começa a se desprender no fundo;

 Para realizar a filtração da solução, dobrou-se o papel filtro e obteve-se 1,059g

massa com o intuito de ter a tara para pesar posteriormente o material carbonizado;
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 A solução do béquer com o passar do tempo determinado começou a fica escura e

este foi o momento determinante para se retirar a solução do aquecimento e iniciar
a filtração da mesma;

 Tornou-se necessário o bastão de vidro para misturar a mistura antes de realizar a

filtração para que não haja resíduos remanescestes no béquer;

 Para verificar se havia algum vestígio de cobre na solução filtrada foi adicionado
aproximadamente 3,1 ml de precipitante NaCO3 para ver se ocorre alguma reação.
Caso houvesse seria um indicativo de presença de cobre. No nosso caso não
houve nenhuma logo prosseguimos o procedimento;

 Com o intuito ainda de não perder nenhum vestígio de cobre foi lavado por três
vezes o béquer e filtrado a solução;

 O filtro foi colocado em um cadinho devidamente fechado para evitar que o sólido
caia quando o papel e o filtrado queimem dentro da mufla;

 Na nossa aula não foi possível terminar a prática proposta, já que não havia tempo
suficiente, logo o professor foi quem retirou para nós o cadinho da mufla e após
resfriado dentro do dissecador pesou a amostra resultante um total de: amostra
+massa do cadinho K= 43,8465g.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na reação abaixo geramos o Carbonato de Cobre que é insolúvel.

CuSO4 + Na2CO3 → Na2SO4 + CuCO3
Com o aquecimento na mufla o Carbonato de Cobre se transforma em óxido de cobre na
seguinte reação:
CuCO3 + ∆ → CuO
Considerando a massa dos elementos chegamos ao resultado de 43,9460g após a
calcinação a 800º C em mufla, o que resultou em 0,0998g de cinzas na amostra.
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CONCLUSÃO

O erro neste experimento foi considerado aceitável, pois, foi de aproximadamente 17%.
Este erro ocorreu por perda de material nos equipamentos.
Esta metodologia de análise foi suficiente para determinar o elemento Cu sem grandes
prejuízos.
No entanto, seriam necessárias repetições para determinar a quantidade do Cu de maneira
mais confiável.

REFERÊNCIAS

[1] Barreto, Solon Barroso “A água, os minerais e a saúde” <http://www.mibasa.com.br>

acesso em 30/set/2010 as 9:30

[2] Torres, Andréa “Efeitos benéficos do Cobre” <www.mundodoquimico.hpg.com.br> acesso

em 30/set/2010 as 10:29

[3] Pro Cobre Connects Life “Cobre nescessário em nossa dieta diária”
<http://www.procobre.org/pr/noticias/2007/0607.html> acesso em 29/set/2010 as 11:22

[4] Vilela, Ana L. Miranda “Nutrição e saúde” <http://www.afh.bio.br/digest/digest3.asp> acesso

em 30/set/2010 as 10:35