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A Fábula da Convivência

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Durante uma era glacial muito remota,
quando parte do globo terrestre
estava coberto por densas camadas de gelo,
muitos animais não resistiram ao frio intenso
e morreram, indefesos,
por não se adaptarem às condições de clima hostil.

 
Foi então
que uma grande manada de porcos espinhos,
numa tentativa de se proteger e sobreviver,
começou a se unir, ajuntar-se mais e mais.
Assim,
cada um podia sentir o calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos,
agasalhavam-se mutuamente,
aqueciam-se enfrentando por mais tempo
aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata,
os espinhos de cada um
começam a ferir os companheiros mais próximos, justamente
aqueles
que lhes forneciam mais calor vital,
questão de vida ou morte.
E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se por não suportar mais tempo
os espinhos de seus semelhantes.
Doíam muito...
Mas essa não foi a melhor solução.
Afastados , separados,
logo começaram a morrer.
Os que não morreram
voltaram a se aproximar, pouco a pouco,
com jeito, com precauções, de tal forma que,
unidos, cada qual conservava
uma certa distância do outro, mínima ,
mas o suficiente para conviver sem ferir,
para sobreviver sem magoar,
sem causar nenhum dano recíproco.
Assim suportaram-se resistindo à era glacial.
Sobreviveram.
É fácil trocar palavras,
difícil é interpretar o silêncio!
É fácil caminhar lado a lado,
difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
difícil é reter o seu calor!
É fácil sentir o amor,
difícil é conter a sua torrente!
 “Todos nós
somos anjos de uma asa só e,
para voarmos
precisamos estar abraçados
uns aos outros”.

Texto: autor desconhecido


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