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SÃO PAULO
2011
Índice
Introdução............................................................................................................... 3
Localização............................................................................................................. 4
Histórico.................................................................................................................. 5
Coleções................................................................................................................. 8
Manuscritos............................................................................................................ 10
Impressos............................................................................................................... 10
História do Prédio................................................................................................... 12
Atendimento............................................................................................................ 14
Regulamento Geral................................................................................................ 15
Coleções................................................................................................................. 16
Atendimento a distância......................................................................................... 16
Base de bibliografias especiais.............................................................................. 17
Biblioteca acessível................................................................................................ 17
Normas de acesso.................................................................................................. 18
Visita guiada........................................................................................................... 18
Deposito legal......................................................................................................... 19
Acervo..................................................................................................................... 20
Referência............................................................................................................... 20
Iconografia............................................................................................................... 20
Catalogo de Desenhos............................................................................................ 21
Catalogo de Gravuras............................................................................................. 22
Música..................................................................................................................... 23
Periódicos................................................................................................................ 23
Obras raras............................................................................................................. 24
Cartografia............................................................................................................... 25
Digitalização do acervo........................................................................................... 26
Preservação e Conservação do acervo.................................................................. 27
Referências Bibliograficas....................................................................................... 29
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Introdução
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Localização
Avenida Rio Branco, 219
Centro – Rio de Janeiro – RJ
CEP: 20040-009
Telefone: 55 21 3095-3879
Fax: 55 21 3095-3811
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Histórico
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geração de edifícios da Avenida Central [hoje Av. Rio Branco]. Em 1973, tanto o prédio
quanto os seus jardins foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan), livrando-a definitivamente de novas e impensáveis transferências.
A Real Biblioteca – que integrava duas: a Biblioteca do Rei e a da Casa do
Infantado, esta última destinada ao uso dos príncipes (Annaes da Bibliotheca Nacional,
1883-1884) – depois nomeada Biblioteca Imperial e Pública [13 de setembro de 1822]
(Schwarcz, 2002, p.405) e finalmente Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro [4 de março
de 1876] e simplesmente Biblioteca Nacional [1948] (Annaes da Bibliotheca Nacional,
1883-1884, p.568) nunca cessou de crescer, seja por aquisição de coleções, de livros,
mediante assinaturas de periódicos estrangeiros e pela aplicação da lei do Depósito Legal
[Decreto de 20 de dezembro de 1907], que germinou a partir do alvará de 12 de outubro
de 1805 (ibidem, p.18), por meio do qual “toda e qualquer edição publicada em Portugal, e
depois, na Impressão Régia do Rio de Janeiro, devia-se ‘ofertar’ pelo menos um
espécime à Biblioteca da Corte” (Carvalho, 1994, p.47). E que teve continuidade por meio
da Lei n.10.994, de 14 de dezembro de 2004, ampliando continuamente o acervo da
instituição, uma vez que determina a remessa à Biblioteca Nacional (BN) de um exemplar
de todas as publicações produzidas em território nacional, por qualquer meio ou processo,
objetivando assegurar a coleta, a guarda e a difusão da produção intelectual brasileira,
visando à preservação e à formação da Coleção Memória Nacional. Convém destacar
que, em janeiro de 2010, foi sancionada a Lei n.12.192, que dispõe sobre o depósito legal
de obras musicais também nesta Instituição.
O acervo da BN, vem sido acrescido pela aplicação da Lei do Direito Autoral
[n.9.610, de 19 de fevereiro de 1998], que rege a proteção da propriedade intelectual e
prevê, em seu artigo 19, que “para segurança de seus direitos, o autor da obra intelectual
poderá registrá-la, conforme sua natureza, na BN” e, para isso, deixa-se um original da
obra a ser registrada nos arquivos da Casa, que assim tem a guarda da memória autoral,
que remonta aos anos de 1898, quando surgiu a primeira lei sobre direitos autorais.
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espaço físico apartado da unidade central, física e intelectualmente, que incorpora
mensalmente mais de três mil registros.
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Coleção José Antônio Marques: Entre 1889 e 1890, a Biblioteca Nacional
recebeu de João Antônio Marques uma opulenta coleção formada de 3.920
obras em 6.309 volumes e alguns manuscritos relativos ao Brasil Colônia.
Incluem-se na coleção 323 volumes de edições camonianas, entre as quais a
edição de Os Lusíadas, de 1584, chamada «dos piscos», considerada
raríssima.
Coleção Thereza Christina Maria: Doada em 1891 pelo ex-Imperador D.
Pedro II com o desejo expresso de que conservasse o nome da Imperatriz. É
composta de 48.236 volumes encadernados e inúmeras brochuras, sem
contar folhetos avulsos, fascículos de várias revistas literárias e científicas,
estampas, fotografias, partituras musicais e mais de mil mapas geográficos
impressos e manuscritos.
Arquivo da Casa dos Contos: Com cerca de 50.000 documentos e muitos
códices, a coleção é proveniente da antiga Casa dos Contos de Ouro Preto e
se completa com duas outras da mesma procedência que se encontram, uma
no Arquivo Nacional e outra no Arquivo Público de Minas Gerais.
Coleção Alexandre Rodrigues Ferreira: Documentação fartamente
ilustrada com desenhos aquarelados de Joaquim José Codina e José
Joaquim Freire, produzida pelo naturalista brasileiro Alexandre Rodrigues
Ferreira relativa à viagem que empreendeu, por ordem de D. Maria I, pelas
Capitanias do Grão Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá, entre 1783 e
1792. Alfredo do Vale Cabral descreve 51 códices e 11 documentos
apensos, pertencentes ao acervo da Fundação Biblioteca Nacional.
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Biblioteca Abraão de Carvalho: Em 1953 recebeu a Divisão de Música e
Arquivo Sonoro a biblioteca musical de Abraão de Carvalho adquirida pelo
Governo Federal e composta de 17.000 peças. A coleção é rica em
partituras e obras sobre música, algumas raras dos séculos XVII e XVIII.
Manuscritos:
Impressos:
Bíblia de Mogúncia (Bíblia Latina), Johann Fust e Peter Schoeffer, «in vigília
assumpcõis gl’ose virginis Marie», 14 de agosto de 1462, 2v. A Biblioteca Nacional
possui dois exemplares. A Bíblia de Mogúncia é o primeiro impresso que contém
data, lugar de impressão e nome do impressor no colofão. Pergaminho, com letras
capitais feitas a mão com tinta azul e vermelha.
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Grammatica da Língua Portuguesa com os Mandamentos da Santa Madre Igreja.
Lisboa, 1539. Trata-se da cartilha que precede a Gramática propriamente dita de
João de Barros. É provavelmente o primeiro livro com ilustrações em xilogravuras,
de caráter didático. Esse exemplar da «Cartinha» é exemplar único no mundo.
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História do Prédio
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Sob a clarabóia em vitral colorido, do saguão, e como que a sustentando, vêem-se
12 cariátides em gesso.Todo o conjunto do edifício é encimado por quatro clarabóias com
vitral colorido; uma no zimbório central sobre o saguão; uma sobre a ala lateral dos
armazéns de livros (à esquerda); outra sobre a ala lateral dos armazéns de periódicos (à
direita), a quarta localiza-se sobre o salão da Divisão de Obras Raras. São dignos de nota
os painéis assinados por artistas de renome, que decoram o terceiro e o quarto
pavimentos. No terceiro, na Divisão de Obras Raras, antigo salão geral de leitura,
encontram-se painéis de Rodolfo Amoedo, A Memória e A Reflexão, e de Modesto
Brocos, A Imaginação e A Observação. No quarto andar, onde se localiza o Gabinete da
Presidência, encontram-se mais quatro painéis, dois de Henrique Bernardelli, O Domínio
do Homem sobre as Forças da Natureza e A Luta pela Liberdade, e dois de Eliseu
Visconti, O Progresso e A Solidariedade Humana. Em espaço do andar térreo (ou
primeiro andar) com aceso pela Rua México foi inaugurado no ano de 2000 um moderno
auditório que levou o nome de Machado de Assis e uma galeria para exposições com os
requisitos ideais de luz e temperatura. Esse espaço foi inaugurado com a magnífica
exposição "Brasil 500 anos na Biblioteca Nacional.
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Atendimento
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REGULAMENTO GERAL
A Biblioteca Nacional é um local de estudo e pesquisa para ser usado por um público
estudioso e interessado.
Na portaria / Recepção
ACESSO
Até 10 anos: Biblioteca Infantil no PROLER - Livros infantis e atividades afins. Rio de
Janeiro - Rua Pereira da Silva, 86 Laranjeiras - RJ - 22221-140
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Acima de 16 anos : Sede da Biblioteca Nacional Av. Rio Branco, 219/39 - Centro - Rio de
Janeiro RJ - 20.040-008.
Coleções
Atendimento a Distância
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Base de Bibliografias Especiais
A DINF organizou uma base de dados, não exaustiva, composta pelos registros
bibliográficos levantados a partir das solicitações de seus usuários. Para conhecê-la,
embora não esteja totalmente revisada, clique no endereço abaixo:
- Pesquisas Elaboradas da Divisão de Informação Documental
Biblioteca Acessível
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BIBLIOTECA ACESSÍVEL
NORMAS DE ACESSO
Visita Guiada
Preço do ingresso: R$2,00, com meia entrada para estudantes e gratuidade para
pessoas com mais de 60 anos.
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Depósito Legal
O Depósito Legal é definido como a exigência, por força das Leis N. 10.994, de
14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010, de remessa à Biblioteca Nacional de um exemplar
de todas as publicações produzidas em território nacional, por qualquer meio ou processo,
objetivando assegurar a coleta, a guarda e a difusão da produção intelectual brasileira,
visando à preservação e formação da Coleção Memória Nacional. Estão inclusas obras
de natureza bibliográfica e musical.
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ACERVO
Obras Gerais
Referência
Iconografia
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A sala que abriga o acervo Iconográfico tem como patrono o artista gráfico Aloísio
Magalhães e retrata um passado de requinte e sofisticação. O mobiliário de aço é todo
originário da inauguração do prédio, em 1910. Os lustres e arandelas assim como um
imponente mezanino complementam o conjunto desta sala-museu da Biblioteca Nacional.
Catálogo de Desenhos
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Catálogo de Gravuras
Catálogo de Retratos
J. Pascal Sébah. Imperador e Imperatriz do Brasil nas pirâmides do Egito. Paris, Librairie Auguste
Fontaines. Coleção Thereza Christina Maria
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Música
O acervo de discos contém 30.000 peças - CDs, discos de 78 rpm e 33 rpm, fitas
cassete e de rolo - com gravações nacionais e estrangeiras de compositores eruditos e
populares.
Periódicos
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As coleções disponíveis para pesquisa podem ser diretamente manuseadas ou
consultadas em microfilmes. Nosso acervo conta com publicações como Diário de
Pernambuco (1825), o mais antigo periódico em língua portuguesa em circulação no
mundo; Gazeta de Notícias (1875); Revista da Semana (1900), grande revista de
variedades do início do século XX; Correio da Manhã (1901), um dos mais importantes
jornais da imprensa nacional; Tico-Tico (1905), a primeira revista em quadrinhos do Brasil;
Diário Carioca (1928); o polêmico jornal Última Hora (1951); entre muitas outras, das mais
famosas às mais obscuras. Somam-se a estas jornais alternativos perseguidos durante a
ditadura militar, jornais do interior e de bairro, folhas religiosas e de comunidades
imigrantes, mimeógrafos, revistas ilustradas, relatórios oficiais, periódicos literários e
acadêmicos, etc.
Obras Raras
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Cartografia
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Digitalização do Acervo
Esse projeto foi lançado pela própria Biblioteca Nacional para facilitar o acesso
mais rapido da comunicação e informação e principalmente de obras raras, fotografias,
mapas, etc. Seu início começou com seu primeiro protótipo em outubro de 2007 por
iniciativa da UNESCO e da Biblioteca dos Estados Unidos. A Biblioteca Nacional iniciou
seu acervo digitalizado com 1.500 mapas raros dos séculos XVI a XVIII e 42 albuns com
cerca de 1.200 fotografias pertencentes à coleção Thereza }Christina Maria, doada pelo
Imperador D. Pedro II.
O objetivo da Biblioteca Nacional Digital, nessa era que vivemos que tudo que se
refere à base digital se torna mais visível e agradável, a preocupação deles é que o
acervo se torne interessante do que estamos acostumados a chamar de “cultura”. A
segunda preocupação é preservar ou não o acervo digitalizado da memoria cultural que
se torna a desejar alguns impasses da concorrência empresarial, mais o intuito da
Biblioteca Nacional Digital, é não furtar a democratização do acesso à memória cultural.
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Preservação do Acervo
Conservação do Acervo
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Fumigação – ação de extermínio de microorganismos e insetos em câmaras
herméticas ou por processo alternativo de eliminação, com produtos específicos. O
controle sistemático de pragas.
Higienização – tratamento de livros e documentos individualmente em
equipamentos chamados “mesas de sucção de poeiras”, pelo processo de
varredura folha a folha, a seco com trincha e/ou escovas de pelos macios.
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Referências Bibliograficas
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