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FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL

SÃO PAULO
2011
Índice
Introdução............................................................................................................... 3
Localização............................................................................................................. 4
Histórico.................................................................................................................. 5
Coleções................................................................................................................. 8
Manuscritos............................................................................................................ 10
Impressos............................................................................................................... 10
História do Prédio................................................................................................... 12
Atendimento............................................................................................................ 14
Regulamento Geral................................................................................................ 15
Coleções................................................................................................................. 16
Atendimento a distância......................................................................................... 16
Base de bibliografias especiais.............................................................................. 17
Biblioteca acessível................................................................................................ 17
Normas de acesso.................................................................................................. 18
Visita guiada........................................................................................................... 18
Deposito legal......................................................................................................... 19
Acervo..................................................................................................................... 20
Referência............................................................................................................... 20
Iconografia............................................................................................................... 20
Catalogo de Desenhos............................................................................................ 21
Catalogo de Gravuras............................................................................................. 22
Música..................................................................................................................... 23
Periódicos................................................................................................................ 23
Obras raras............................................................................................................. 24
Cartografia............................................................................................................... 25
Digitalização do acervo........................................................................................... 26
Preservação e Conservação do acervo.................................................................. 27
Referências Bibliograficas....................................................................................... 29

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Introdução

O objetivo deste trabalho é a apresentação da Fundação Biblioteca Nacional,


localizada na cidade do Rio de Janeiro.

Considerada pela UNESCO a oitava maior Biblioteca Nacional do mundo e a


maior da América Latina, conta comum acervo de aproximadamente 9 milhões de itens.

Responsável pela preservação e custódia de todas as publicações produzidas


em território nacional, é de fundamental importância para o Brasil, objetivando preservar
sua memória e cultura.

Em 1990 a Biblioteca Nacional foi transformada em Fundação de Direito Público,


vinculada ao Ministério da Cultura.

No decorrer deste trabalho teremos a oportunidade de conhecer sua trajetoria


nos seus duzentos anos, bem como, vislumbrar perspectivas de inserção da Fundação
Biblioteca Nacional no contexto mundial através da tecnologia.

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Localização
Avenida Rio Branco, 219
Centro – Rio de Janeiro – RJ
CEP: 20040-009
Telefone: 55 21 3095-3879
Fax: 55 21 3095-3811

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Histórico

A criação dessa instituição bicentenária se dá no contexto do período de reinado


português na colônia de nome Brasil. Portanto, sua trajetória é parte integrante da história
de nosso país.

Em 29 de novembro de 1807, a família real portuguesa saiu de Lisboa


pressionada pelas tropas napoleônicas. A Corte portuguesa transferiu-se para o Brasil e
com ela fez chegar o acervo – que fora dividido em três lotes, tendo o primeiro vindo com
D. João VI e só chegando ao Rio de Janeiro em 7 de março de 1808; o segundo,
transportado em “duzentos e trinta caixotes”, em meados de 1810 (Cunha, 1981); e o
terceiro, talvez porque a situação em Portugal havia melhorado, nunca foi despachado –
do que se constituiria a Biblioteca Nacional.

O fato é que a Biblioteca Nacional, primeiramente instalada “nas casas do


Hospital da Ordem Terceira do Carmo, à rua Direita [hoje: Primeiro de Março], entre a
igreja do Carmo e a Capela Imperial [antiga Catedral]”, pelo decreto real de 27 de junho
de 1810, revogado após se ter informação da inadequação e insuficiência do espaço
físico, foi redirecionada para acomodar o precioso acervo também nas “catacumbas”,
igualmente conhecidas como porões, no mesmo imóvel, onde se podia ter “uma mais
própria e decente acomodação para a dita livraria”, tem como data oficializada de
fundação a mesma da constituição do novo decreto: 29 de outubro de 1810.

Sua peregrinação residencial, sempre decorrente da limitação do local de


instalação, transitou igualmente pela Rua do Passeio [5 de agosto de 1858], onde
atualmente está instalada a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), chegando à avenida Rio Branco n.219-39, no Rio de Janeiro (RJ), sendo esse
seu domicílio fixo, desde 29 de outubro de 1910.

O prédio, um dos marcos urbanísticos da cidade na virada do século XX,


começou a ser construído em 1905, em terreno conquistado após a demolição de parte
do Morro do Castelo, e pertence ao conjunto arquitetônico remanescente da primeira

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geração de edifícios da Avenida Central [hoje Av. Rio Branco]. Em 1973, tanto o prédio
quanto os seus jardins foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan), livrando-a definitivamente de novas e impensáveis transferências.
A Real Biblioteca – que integrava duas: a Biblioteca do Rei e a da Casa do
Infantado, esta última destinada ao uso dos príncipes (Annaes da Bibliotheca Nacional,
1883-1884) – depois nomeada Biblioteca Imperial e Pública [13 de setembro de 1822]
(Schwarcz, 2002, p.405) e finalmente Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro [4 de março
de 1876] e simplesmente Biblioteca Nacional [1948] (Annaes da Bibliotheca Nacional,
1883-1884, p.568) nunca cessou de crescer, seja por aquisição de coleções, de livros,
mediante assinaturas de periódicos estrangeiros e pela aplicação da lei do Depósito Legal
[Decreto de 20 de dezembro de 1907], que germinou a partir do alvará de 12 de outubro
de 1805 (ibidem, p.18), por meio do qual “toda e qualquer edição publicada em Portugal, e
depois, na Impressão Régia do Rio de Janeiro, devia-se ‘ofertar’ pelo menos um
espécime à Biblioteca da Corte” (Carvalho, 1994, p.47). E que teve continuidade por meio
da Lei n.10.994, de 14 de dezembro de 2004, ampliando continuamente o acervo da
instituição, uma vez que determina a remessa à Biblioteca Nacional (BN) de um exemplar
de todas as publicações produzidas em território nacional, por qualquer meio ou processo,
objetivando assegurar a coleta, a guarda e a difusão da produção intelectual brasileira,
visando à preservação e à formação da Coleção Memória Nacional. Convém destacar
que, em janeiro de 2010, foi sancionada a Lei n.12.192, que dispõe sobre o depósito legal
de obras musicais também nesta Instituição.

O acervo da BN, vem sido acrescido pela aplicação da Lei do Direito Autoral
[n.9.610, de 19 de fevereiro de 1998], que rege a proteção da propriedade intelectual e
prevê, em seu artigo 19, que “para segurança de seus direitos, o autor da obra intelectual
poderá registrá-la, conforme sua natureza, na BN” e, para isso, deixa-se um original da
obra a ser registrada nos arquivos da Casa, que assim tem a guarda da memória autoral,
que remonta aos anos de 1898, quando surgiu a primeira lei sobre direitos autorais.

Funcionando desde o século XIX, o Escritório de Direitos Autorais (EDA),


pertencente à Fundação Biblioteca Nacional (FBN), vem acumulando enorme acervo
documental, com função precípua probatória do registro. O objeto desse processo, a obra
intelectual, é preservado no EDA, prioritariamente, pelo valor jurídico, constituindo o
arquivo do órgão/seção, convencionalmente denominado acervo e custodiado em um

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espaço físico apartado da unidade central, física e intelectualmente, que incorpora
mensalmente mais de três mil registros.

É através do cumprimento da lei do Depósito Legal, que a Biblioteca Nacional,


ao receber um exemplar do que se publica no Brasil, vai-se tornado a guardiã da memória
gráfica brasileira. A lei do Depósito Legal é o mais poderoso auxiliar da Biblioteca
Nacional no cumprimento de sua finalidade de proporcionar a informação cultural nas
diferentes áreas do conhecimento humano com base na produção intelectual brasileira e
nas obras mais significativas da cultura estrangeira, que constituem o sempre crescente
acervo bibliográfico e hemerográfico, cujo conjunto lhe cumpre preservar.

Insere-se a Biblioteca no conceito de nacional, em contraposição ao de pública


por apresentar as seguintes características: ser beneficiária do instituto do Depósito
Legal; possuir mecanismo estruturado para compra de material bibliográfico no exterior a
fim de reunir uma coleção de obras estrangeiras, nas quais se incluam livros relativos ao
Brasil ou de interesse para o país; elabora e divulga a bibliografia brasileira corrente
através dos Catálogos em linha, disponíveis no Portal Institucional (www.bn.br); é também
o centro nacional de permuta bibliográfica, em âmbito nacional e internacional.

Sob o novo estatuto de Fundação, a Biblioteca Nacional ampliou seu campo de


atuação, passando a coordenar as estratégias fundamentais para o entrelaçamento de
três dos mais importantes alicerces da cultura brasileira: biblioteca, livro e leitura. Assim a
instituição coordena o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e a política de incentivo à
leitura através do Proler.

Para garantir a manutenção de seu acervo, a FBN possui laboratórios de


restauração e conservação de papel, estando apta a restaurar, dentro das mais modernas
técnicas, qualquer peça do acervo que precisar desse serviço. Possui também oficina de
encadernação e centro de microfilmagem, fotografia e digitalização. Nessa área de
conservação de acervo, a Biblioteca Nacional desenvolve dois planos: O Plano Nacional
de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros, com uma rede de núcleos estaduais de
microfilmagem com vistas à preservação de toda produção jornalística do país e o Plano
Nacional de Restauração de Obras Raras, cujo objetivo é identificar e recuperar obras
raras existentes, não só na Biblioteca Nacional, como em outras bibliotecas e acervos
bibliográficos do país.
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Com vistas a consolidar a inserção da Fundação Biblioteca Nacional na
sociedade da informação, foi lançado o Portal Institucional (www.bn.br), permitindo o
acesso aos Catálogos em linha. Em 2006 foi criada a Biblioteca Nacional Digital
concebida de forma ampla como um ambiente onde estão integradas todas as coleções
digitalizadas colocando a Fundação Biblioteca Nacional na vanguarda das bibliotecas da
América Latina e igualando-a às maiores bibliotecas do mundo no processo de
digitalização de acervos e acesso às obras e aos serviços, via Internet.

Mencionamos abaixo algumas de suas maiores preciosidades, destacadas por


seu valor historico:

 Coleção Barbosa Machado: Doada pelo ilustre bibliófilo, formada de 4.300


obras em 5.764 volumes. Além de livros, possui estampas e mapas. Barbosa
Machado reuniu preciosa coleção de folhetos raros relacionados com a
História do Brasil e de Portugal e, reduzindo-os a um só formato para
constituir uma coleção de 85 volumes doou-os, como o resto de sua
biblioteca e com outras coleções factícias, à Real Biblioteca da Ajuda.
 Coleção Conde da Barca ou Coleção Araujense: Adquirida em leilão em
1819, dois anos após a morte de seu proprietário, Antônio de Araújo de
Azevedo, Conde da Barca. É constituída de 2.365 obras em 6.329 volumes,
em sua maior parte dos séculos XVIII e XVII. Pertence a essa coleção o
conjunto de estampas Le Grand Théâtre de l’Univers, reunido em 125
grandes volumes.
 Coleção De Angelis: Adquirida em 1853 a Pedro de Angelis, político e
bibliófilo napolitano, naturalizado argentino. Possui 1.717 obras em 2.747
volumes e 1.295 manuscritos. É do maior interesse para a história da
Província Jesuítica do Paraguai e das questões de limites na região do Prata.
 Coleção Salvador de Mendonça: Doada por Salvador de Mendonça, cônsul
do Brasil em Nova York, em 1884. Constituem-na 122 obras em 215
volumes, sete manuscritos e numerosas estampas. Destaca-se, no conjunto,
o material referente ao Domínio Holandês no Brasil, composto de peças da
maior raridade, impressas no século XVII.

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 Coleção José Antônio Marques: Entre 1889 e 1890, a Biblioteca Nacional
recebeu de João Antônio Marques uma opulenta coleção formada de 3.920
obras em 6.309 volumes e alguns manuscritos relativos ao Brasil Colônia.
Incluem-se na coleção 323 volumes de edições camonianas, entre as quais a
edição de Os Lusíadas, de 1584, chamada «dos piscos», considerada
raríssima.
 Coleção Thereza Christina Maria: Doada em 1891 pelo ex-Imperador D.
Pedro II com o desejo expresso de que conservasse o nome da Imperatriz. É
composta de 48.236 volumes encadernados e inúmeras brochuras, sem
contar folhetos avulsos, fascículos de várias revistas literárias e científicas,
estampas, fotografias, partituras musicais e mais de mil mapas geográficos
impressos e manuscritos.
 Arquivo da Casa dos Contos: Com cerca de 50.000 documentos e muitos
códices, a coleção é proveniente da antiga Casa dos Contos de Ouro Preto e
se completa com duas outras da mesma procedência que se encontram, uma
no Arquivo Nacional e outra no Arquivo Público de Minas Gerais.
 Coleção Alexandre Rodrigues Ferreira: Documentação fartamente
ilustrada com desenhos aquarelados de Joaquim José Codina e José
Joaquim Freire, produzida pelo naturalista brasileiro Alexandre Rodrigues
Ferreira relativa à viagem que empreendeu, por ordem de D. Maria I, pelas
Capitanias do Grão Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá, entre 1783 e
1792. Alfredo do Vale Cabral descreve 51 códices e 11 documentos
apensos, pertencentes ao acervo da Fundação Biblioteca Nacional.

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 Biblioteca Abraão de Carvalho: Em 1953 recebeu a Divisão de Música e
Arquivo Sonoro a biblioteca musical de Abraão de Carvalho adquirida pelo
Governo Federal e composta de 17.000 peças. A coleção é rica em
partituras e obras sobre música, algumas raras dos séculos XVII e XVIII.

Manuscritos:

 Evangeliário, século XI–XII: Exemplar em pergaminho com textos, em


grego, dos quatro evangelhos. Letra semi-uncial. É o mais antigo manuscrito
da Biblioteca Nacional.
 Livro de Horas, século XV: Em latim. Letra gótica. Pergaminho. Iniciais
decoradas a ouro e cores. Contém treze miniaturas de página inteira e
quatro menores, algumas com vistas do Louvre e de Montmartre.
Encadernação do século XVI, em couro, com motivos geométricos
ornamentando as duas capas. Calendário em francês.

 Mapa dos confins do Brasil com as terras da coroa de Espanha na


América Meridional (1749). Desse mapa se serviram os representantes de
Portugal e Espanha para a delimitação dos domínios dos dois reinos ibéricos
na América do Sul, pelo Tratado de Madrid de 1750. Traz no verso nota
explicativa assinada pelo Visconde Tomás da Silva Teles, Embaixador de
Portugal em Madrid, e por José Carbajal y Alencaster, Ministro da Espanha.

 Partituras originais das óperas de Carlos Gomes: O Guarani, Fosca,


Maria Tudor, Salvador Rosa.

 Impressos:

Bíblia de Mogúncia (Bíblia Latina), Johann Fust e Peter Schoeffer, «in vigília
assumpcõis gl’ose virginis Marie», 14 de agosto de 1462, 2v. A Biblioteca Nacional
possui dois exemplares. A Bíblia de Mogúncia é o primeiro impresso que contém
data, lugar de impressão e nome do impressor no colofão. Pergaminho, com letras
capitais feitas a mão com tinta azul e vermelha.

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Grammatica da Língua Portuguesa com os Mandamentos da Santa Madre Igreja.
Lisboa, 1539. Trata-se da cartilha que precede a Gramática propriamente dita de
João de Barros. É provavelmente o primeiro livro com ilustrações em xilogravuras,
de caráter didático. Esse exemplar da «Cartinha» é exemplar único no mundo.

Os Lusíadas, de Luís de Camões, Lisboa, 1572. Com a data de 1572 existem


duas edições de Os Lusíadas. Numa delas o 7º verso da primeira estância do
Canto I é «Entre gente remota edificaram», em outra, considerada realmente a
primeira, o verso é «E entre gente remota edificaram». A Biblioteca Nacional possui
a edição chamada Edição E e, ou seja a primeira das duas de 1572.

Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas..., de André João


Antonil. Lisboa 1711. Conhecem-se apenas seis exemplares dessa obra,
apreendida pelo Governo Português, porque divulgava riquezas do Brasil e o
caminho para as minas de ouro recém-descobertas.

Correio Brasiliense, primeiro jornal brasileiro. Publicado em Londres de 1808 a


1822 por Hipólito José da Costa. Defendia a união monárquico-constitucional do
Império Luso-Brasileiro, só aderindo à Independência em julho de 1822. Combatia
a opressão, a corrupção e a ignorância. É uma fonte para estudos históricos,
políticos, sociais econômicos e literários.

Estampas e Desenhos Originais:

- Estampas originais de famosos mestres das escolas européias, destacando-se,


entre muitos, Albrecht Dürer, Stefano della Bella, Jacques Callot, Marco Antonio
Raimondi e Manuel Marques Aguiar. Estampas originais de artistas brasileiros,
como: Osvaldo Goeldi, Carlos Oswald, Iberê Camargo e outros.

- Estampas dos gravadores portugueses da Oficina Tipográfica, Calcográfica e


Literária do Arco do Cego, de Lisboa.

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História do Prédio

O prédio atual da Fundação Biblioteca Nacional teve sua pedra fundamental


lançada em 15 de agosto de 1905 e foi inaugurado cinco anos depois, em 29 de outubro
de 1910. O prédio foi projetado pelo General Francisco Marcelino de Sousa Aguiar, e a
construção foi dirigida pelos engenheiros Napoleão Muniz Freire e Alberto de Faria.
Integrado à arquitetura da recém-aberta Avenida Central, hoje Avenida Rio Branco, o
prédio é de estilo eclético, em que se misturam elementos neoclássicos. As instalações
do novo edifício correspondiam na época de sua inauguração a todas as exigências
técnicas: pisos de vidro nos armazéns, armações e estantes de aço com capacidade para
400.000 volumes, amplos salões e tubos pneumáticos para transporte de livros dos
armazéns para os salões de leitura.

Em meio à fachada principal, o edifício possui um pórtico com seis colunas


coríntias, que sustentam o frontão ornamentado por um grupo em bronze, tendo ao centro
a figura da República, ladeada por alegorias da Imprensa, Bibliografia, Paleografia,
Cartografia, Iconografia e Numismática. O conjunto foi executado de acordo com maquete
do artista nacional Modesto Brocos. Do lado direito da Portada, uma estátua de bronze,
de Corrêa Lima, representa a Inteligência; uma outra, do lado esquerdo, da autoria de
Rodolfo Bernardelli, representa o Estudo. Na parte superior da fachada, de cada lado do
tímpano, vêem-se, em bronze, os anos da fundação da Biblioteca MDCCCX, e da
inauguração do prédio, MCMX.

No saguão há, à direita e à esquerda, dois painéis do pintor norte-americano


George Bidddle e dois baixos-relevos em bronze de sua esposa, a escultora Helena
Sardeau Biddle. Essas obras de arte constituem oferta do governo dos Estados Unidos da
América ao Brasil e foram inauguradas no dia 8 de dezembro de 1942. As escadas
internas são de mármore com gradil de proteção em bronze com tratamento de pátina
preta e friso formando o corrimão em latão dourado polido. No patamar do lance de
escada entre o segundo e o terceiro andar, localiza-se o busto em mármore de D. João
VI, esculpido em Roma, em 1814, por Leão Biglioschi e que pertenceu à Real Biblioteca.

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Sob a clarabóia em vitral colorido, do saguão, e como que a sustentando, vêem-se
12 cariátides em gesso.Todo o conjunto do edifício é encimado por quatro clarabóias com
vitral colorido; uma no zimbório central sobre o saguão; uma sobre a ala lateral dos
armazéns de livros (à esquerda); outra sobre a ala lateral dos armazéns de periódicos (à
direita), a quarta localiza-se sobre o salão da Divisão de Obras Raras. São dignos de nota
os painéis assinados por artistas de renome, que decoram o terceiro e o quarto
pavimentos. No terceiro, na Divisão de Obras Raras, antigo salão geral de leitura,
encontram-se painéis de Rodolfo Amoedo, A Memória e A Reflexão, e de Modesto
Brocos, A Imaginação e A Observação. No quarto andar, onde se localiza o Gabinete da
Presidência, encontram-se mais quatro painéis, dois de Henrique Bernardelli, O Domínio
do Homem sobre as Forças da Natureza e A Luta pela Liberdade, e dois de Eliseu
Visconti, O Progresso e A Solidariedade Humana. Em espaço do andar térreo (ou
primeiro andar) com aceso pela Rua México foi inaugurado no ano de 2000 um moderno
auditório que levou o nome de Machado de Assis e uma galeria para exposições com os
requisitos ideais de luz e temperatura. Esse espaço foi inaugurado com a magnífica
exposição "Brasil 500 anos na Biblioteca Nacional.

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Atendimento

HORÁRIOS DE LEITURA NA BIBLIOTECA NACIONAL

 Para atendimento ao público – usuários, usuários pesquisadores e visitantes:

De 2ª a 6ª feira – de 9:00 às 20:00 horas (Acervo Geral e Publicações Seriadas)


de 10:00 às 16:00 horas ( Acervos Especiais)

OBS 1: Horário limite para entrada de usuários – até as 19:00 horas

Sábados – de 9:00 às 15:00 horas (Acervo Geral e Publicações Seriadas)

Publicações Seriadas - Consultas apenas a periódicos microfilmados.

OBS 2: Horário limite para entrada de usuários – até as 14:00 horas

 Para requisição de obras

De 2ª a 6ª feira – até as 19:30 horas (Acervo Geral e Publicações Seriadas)


até 15:30 horas (Acervos Especiais)
Sábados – até 14:30 horas (Acervo Geral e Publicações Seriadas)

 Para devolução de obras

De 2ª a 6ª feira – até as 19:50 horas (Acervo Geral e Publicações Seriadas)


até 16:00 horas (Acervos Especiais)
Sábados – até 14:50 horas (Acervo Geral e Publicações Seriadas)

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REGULAMENTO GERAL

A Biblioteca Nacional é um local de estudo e pesquisa para ser usado por um público
estudioso e interessado.

Na portaria / Recepção

O usuário pesquisador apresentará um documento oficial de identificação original, com


fotografia (carteira de identidade, de motorista, de Conselhos de Classe e passaporte)
para registro de entrada e emissão do respectivo crachá. Para maiores de 18 anos não
serão aceitas carteiras de estudantes, atendendo à orientação da Polícia
Federal/DELEMAPH/SR/DPF/RJ.

Ao visitante é facultado, excepcionalmente, cópia de documento de identidade.

ACESSO

A Biblioteca Nacional é um centro de guarda, consulta, divulgação e pesquisa do


patrimônio documental nacional destinada a estudantes de nível superior e
pesquisadores, que necessitam consultar obras ou conjunto de obras inexistentes em
outras bibliotecas.

A Fundação Biblioteca Nacional tem as seguintes dependências para atendimento ao


público leitor:

Até 10 anos: Biblioteca Infantil no PROLER - Livros infantis e atividades afins. Rio de
Janeiro - Rua Pereira da Silva, 86 Laranjeiras - RJ - 22221-140

De 10 anos em diante: Biblioteca Euclides da Cunha Acervo de interesse geral, de lazer e


obras de referência. Rio de Janeiro - Rua da Imprensa,16 - 4º andar Centro - RJ

Biblioteca Demonstrativa de Brasília - Para o público em geral. Brasília Av. W3 Norte/Esq.


506/7 DF - 70740-570

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Acima de 16 anos : Sede da Biblioteca Nacional Av. Rio Branco, 219/39 - Centro - Rio de
Janeiro RJ - 20.040-008.

Coleções

A Biblioteca Nacional guarda a mais rica coleção bibliográfica da América Latina.


Essa coleção, estimada em mais de oito milhões e meio de peças, mostra que a
Biblioteca realiza, com êxito, a sua missão de captar e preservar o acervo da memória
nacional. A evolução tecnológica e as modernas concepções de direito de acesso e de
cidadania permitem que a Biblioteca Nacional consiga colocar à disposição dos usuários
um número cada vez maior de obras, assumindo, assim, relevante papel na vida cultural
do país.

Atendimento a Distância

A Divisão de Informação Documental (DINF) oferece aos usuários não residentes no


município do Rio de Janeiro e do Grande Rio serviços de informação sobre o acervo, tais
como:

- levantamento e compilação de registros bibliográficos;


- reprodução do acervo (microfilmagem e digitalização);
- obtenção de cópias de textos de periódicos, através do Programa COMUT;
- pronta resposta (via correio eletrônico ou telefone);

Informações relativas á obtenção de número no ISBN e/ou registro de obras no EDA -


Escritório de Direitos Autorais acesse os seguintes endereços:
- www.bn.br/isbn
- www.bn.br/eda

Para solicitar serviços a DINF, preencha o Formulário de Solicitação de Pesquisa

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Base de Bibliografias Especiais

A DINF organizou uma base de dados, não exaustiva, composta pelos registros
bibliográficos levantados a partir das solicitações de seus usuários. Para conhecê-la,
embora não esteja totalmente revisada, clique no endereço abaixo:
- Pesquisas Elaboradas da Divisão de Informação Documental

Fundação Biblioteca Nacional


Divisão de Informação Documental
Av. Rio Branco 219, 2o. andar - Rio de Janeiro, RJ - 20040-008
tel/fax: (0xx21) 3095-3884
e-mail: dinf@bn.br

Biblioteca Acessível

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BIBLIOTECA ACESSÍVEL
NORMAS DE ACESSO

Aos portadores de necessidades especiais, usuários da biblioteca acessível,


informamos que, para garantir o atendimento igualitário e personalizado de todos os
interessados e potencializar o uso do equipamento, o acesso à biblioteca acessível se
dará de acordo com as normas abaixo:

♦ de segunda a sexta-feira, de 10 às 17h;


♦ não haverá atendimento aos sábados;
♦ o atendimento é feito com agendamento prévio nos telefones:
2220-3100 / 3095-3895 ou pelo e-mail: dioge@bn.br
♦ tempo de consulta, por máquina, limitado a duas (02) horas.

Visita Guiada

De segunda a sexta, a arquitetura e acervos da Biblioteca Nacional estão abertos à


visitação.
As visitas são feitas às 11h, 13h e 15h, com agendamento prévio. Em vista da alta
demanda, principalmente no período de férias, recomendamos o agendamento com um
dia de antecedência, nos telefones (21) 2220-9484, 3095-3881, ou através do e-mail:
visiguia@bn.br.

Turmas escolares são recebidas em horários alternativos, também com agendamento


prévio.

Preço do ingresso: R$2,00, com meia entrada para estudantes e gratuidade para
pessoas com mais de 60 anos.
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Depósito Legal

O Depósito Legal é definido como a exigência, por força das Leis N. 10.994, de
14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010, de remessa à Biblioteca Nacional de um exemplar
de todas as publicações produzidas em território nacional, por qualquer meio ou processo,
objetivando assegurar a coleta, a guarda e a difusão da produção intelectual brasileira,
visando à preservação e formação da Coleção Memória Nacional. Estão inclusas obras
de natureza bibliográfica e musical.

Para informações sobre registro de obras acesse o Escritório de Direitos Autorais.

Para informações sobre "Publicações patrocinadas pela Lei de Incentivos Fiscais"


acesse o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.

Materiais isentos da obrigatoriedade da lei:

 Publicações com fins publicitários


 Cartazes de material de propaganda
 Publicações em xerox do original publicado
 Calendários/ Cadernetas escolares
 Agendas
 Recortes de jornais
 Obras não editadas (no prelo)
 Folders/Convites
 Monografias/Teses universitárias(sendo de competência das universidades de
origem, sua guarda e tratamento)

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ACERVO

Obras Gerais

Acervo com mais de um milhão de peças para consulta imediata


composto por monografias, teses e folhetos, do século XVIII aos
dias atuais.
Nesta coleção, destacam-se as edições Princeps de literatura
nacional, parcialmente disponíveis em microfilme.

Referência

Instituída por decreto de 24 de Julho de 1944, coloca a totalidade de suas obras,


cerca de 4200 títulos, à disposição para consulta no local.
O acervo de Referência é constituído por dicionários técnicos e gerais, enciclopédias,
bibliografias nacionais e estrangeiras, guias, manuais e atlas que, numa grande
variedade, oferecem subsídios fundamentais a todos os pesquisadores.
Os 78 volumes da Enciclopédia Saraiva do Direito e o Dicionário Histórico Bibliográfico
Brasileiro que retrata a política nacional de 1930 a 1983, são alguns dos títulos mais
consultados.

Iconografia

Jean Baptiste Debret


Voyage Pittoresque et Historique au Brèsil, ou
Séjour d'un artiste français au Brèsil.
Paris, Firmim Didot Frères. Prancha 6, tomo 3.

"Ex-votos de marinheiros salvos de um naufrágio"

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A sala que abriga o acervo Iconográfico tem como patrono o artista gráfico Aloísio
Magalhães e retrata um passado de requinte e sofisticação. O mobiliário de aço é todo
originário da inauguração do prédio, em 1910. Os lustres e arandelas assim como um
imponente mezanino complementam o conjunto desta sala-museu da Biblioteca Nacional.

A sala encerra um dos maiores e mais importantes acervos iconográficos já


reunidos por uma instituição pública no País. Além de um número expressivo de
exemplares únicos, destacam-se nesse acervo as coleções iconográficas referentes ao
Brasil e à arte e arquitetura européias produzidas no século XIX.

Obras impressas, estampas raras, desenhos, fotografias, impressos efêmeros e


bibliografia especializada fazem deste espaço um reduto de grandes nomes, como
Albrecht Dürer, Augusto Malta, Carlos Oswald, Emílio Goeldi, Francis Frith, J. Carlos,
Jean Baptiste Debret, Johann Moritz Rugendas, Marc Ferrez, Oscar Niemeyer, Thomas
Ender e Volpi, entre inúmeros outros. Esse acervo já inspirou uma quantidade expressiva
de trabalhos publicados, entre ensaios e catálogos de exposições, que representam uma
valiosa contribuição à pesquisa iconográfica .

Catálogo de Desenhos

Vitor MeirelesÍndia (estudo).Crayon e guache Johann Moritz Rugendas Cascatinha da


Tijuca,Rio de Janeiro.

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Catálogo de Gravuras

Honoré Daumier. Le Bas-Bleus Henri Matisse. Prancha do Álbum Jazz. Paris


(prancha n. 56) Paris, Imp. d'Aubert, Cie.
(Chez Bauger) Litografia aquarelada, 1844

Catálogo de Monografias e Folhetos

Anônimo. Album de castigos e punições. Aquarela sobre papel e moldura em seda.35


imagens,China séc. XIX.

Catálogo de Retratos

J. Pascal Sébah. Imperador e Imperatriz do Brasil nas pirâmides do Egito. Paris, Librairie Auguste
Fontaines. Coleção Thereza Christina Maria

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Música

A Biblioteca Nacional possui o maior acervo de música da América Latina, com


aproximadamente 220 mil peças, abrangendo:

 Música erudita e popular


 Autores nacionais e estrangeiros
 Músicas de diferentes estilos de época

Acervo formado, inicialmente, pelas coleções Real Biblioteca e Teresa Cristina


Maria - com primeiras edições de Haydn, Mozart, Beethoven e outros compositores dos
séculos XVIII e XIX. É dedicada, atualmente, especial atenção à coleção de música
brasileira, constituída por obras de grandes compositores como Carlos Gomes, Alberto
Nepomuceno, Villa-Lobos, Padre José Maurício, Francisco Mignone, Lorenzo Fernandes,
Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Sinhô, Donga, Noel Rosa, Pixinguinha, Tom
Jobim.

O acervo de discos contém 30.000 peças - CDs, discos de 78 rpm e 33 rpm, fitas
cassete e de rolo - com gravações nacionais e estrangeiras de compositores eruditos e
populares.

Periódicos

A Coordenadoria de Publicações Seriadas da Fundação Biblioteca Nacional,


criada através de decreto em 6 de janeiro de 1922, possui atualmente o maior acervo de
periódicos da América Latina. Aqui, colocamos à disposição do leitor jornais, revistas,
boletins técnicos e anuários, entre outras publicações, com destaque a títulos históricos e
publicações extintas.

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As coleções disponíveis para pesquisa podem ser diretamente manuseadas ou
consultadas em microfilmes. Nosso acervo conta com publicações como Diário de
Pernambuco (1825), o mais antigo periódico em língua portuguesa em circulação no
mundo; Gazeta de Notícias (1875); Revista da Semana (1900), grande revista de
variedades do início do século XX; Correio da Manhã (1901), um dos mais importantes
jornais da imprensa nacional; Tico-Tico (1905), a primeira revista em quadrinhos do Brasil;
Diário Carioca (1928); o polêmico jornal Última Hora (1951); entre muitas outras, das mais
famosas às mais obscuras. Somam-se a estas jornais alternativos perseguidos durante a
ditadura militar, jornais do interior e de bairro, folhas religiosas e de comunidades
imigrantes, mimeógrafos, revistas ilustradas, relatórios oficiais, periódicos literários e
acadêmicos, etc.

Obras Raras

O acervo de obras raras é constituído de material bibliográfico diversificado -


livros, folhetos, folhas volantes, periódicos - e selecionado segundo parâmetros que o
consideram raro ou precioso. Segundo esses parâmetros, não basta ser antigo, é preciso
ser único, inédito, fazer parte de alguma edição especial, apresentar uma encadernação
de luxo ou, até mesmo, ter o autógrafo de personalidades célebres como D. Pedro II,
Coelho Neto, Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado.

A coleção foi iniciada com o acervo da Real Biblioteca, de D.


João VI, trazida para Brasil em 1808. Posteriormente, o conjunto foi
enriquecido por aquisições e/ou por doações de importantes e
históricas coleções.

O acervo de Obras Raras guarda grandes tesouros culturais


como a edição especial do poema A Visita, autografada por Carlos Drummond de
Andrade. A obra é ilustrada com fotografias de Maureen Bisiiliat e faz parte de uma
homenagem paulista ao grande poeta. Igualmente preciosa é a primeira edição da Arte da
gramática da língua portuguesa mais usada na costa do Brasil, escrita pelo Padre
Anchieta.

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Cartografia

O acervo cartográfico da Biblioteca Nacional é constituído por


uma vasta coleção, composta por mais de 22.000 mapas, entre
manuscritos e impressos, e aproximadamente 2.500 atlas, alguns
de grande importância histórica, além de diversas monografias e
tratados sobre o tema.

Nesse acervo, inclui-se material de extrema relevância para a


história não só do Brasil, mas de todo o império ultramarino
português, e também para o estudo da técnica cartográfica e
suas mudanças no passar dos séculos. Nesse aspecto, os atlas
presentes no acervo são de especial valor, como por exemplo as sucessivas edições da
Geografia de Ptolomeu, da qual a edição mais antiga presente é a de 1486, com mapas
xilogravados e aquarelados. Há trabalhos de cartógrafos e impressores famosos, como
Ortelius ? de cujo Theatrum orbis terrarum têm-se diversas edições.

Dentre as coleções que compõe o acervo, podemos destacar a do abade Diogo


Barbosa Machado, constituída pelo atlas factício intitulado Mappas do reino de Portugal e
suas conquistas. Foram reunidos, recortados e dispostos pelo bibliófilo cerca de duzentos
documentos, entre mapas, plantas de fortalezas e material iconográfico, constituindo, por
sua vez, uma série de fundamental importância por retratar a geografia não só de
Portugal, como do Brasil, África e Ásia. O atlas faz parte do material oferecido ao rei D.
José I, como forma de compensá-lo pela perda da Real Biblioteca destruída pelo
terremoto que devastou Lisboa em 1755. Esta biblioteca foi transferida para o Brasil após
a chegada da família real em 1808.

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Digitalização do Acervo

Nesse tema iremos discutir a digitalização do acervo da Biblioteca Nacional, aqui


está uma grande questão que para uns é bom e de outro lado se torna a indispensável e
tradicional leitura em uma Biblioteca.

Esse projeto foi lançado pela própria Biblioteca Nacional para facilitar o acesso
mais rapido da comunicação e informação e principalmente de obras raras, fotografias,
mapas, etc. Seu início começou com seu primeiro protótipo em outubro de 2007 por
iniciativa da UNESCO e da Biblioteca dos Estados Unidos. A Biblioteca Nacional iniciou
seu acervo digitalizado com 1.500 mapas raros dos séculos XVI a XVIII e 42 albuns com
cerca de 1.200 fotografias pertencentes à coleção Thereza }Christina Maria, doada pelo
Imperador D. Pedro II.

A Biblioteca Nacional teve sua preocupação em procurar cumprir, de forma legais e


institucionais próprias de uma Biblioteca Nacional que é uma Instituição patrimonial, e
nesse sentido implica que tudo que será digitalizado tera sua dimensão puramente
técnica.

O objetivo da Biblioteca Nacional Digital, nessa era que vivemos que tudo que se
refere à base digital se torna mais visível e agradável, a preocupação deles é que o
acervo se torne interessante do que estamos acostumados a chamar de “cultura”. A
segunda preocupação é preservar ou não o acervo digitalizado da memoria cultural que
se torna a desejar alguns impasses da concorrência empresarial, mais o intuito da
Biblioteca Nacional Digital, é não furtar a democratização do acesso à memória cultural.

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Preservação do Acervo

A Fundação Biblioteca Nacional preocupa-se com a preservação de seu acervo,


afinal deseja salvaguardar e a recuperar todos os seus materiais para as futuras
gerações.

As ações de preservação na Fundação estão diretarmente relacionadas a três


pontos fundamentais para sua atuação: os prédios; as coleções; o acesso.

Com a implantação da “Coordenadoria da Brigada Contra Incêndio”, hoje,


desempenha-se uma ação sistemática com a parceria da Manutenção Administrativa,
para que seja o acervo especificamente e todo espaço físico.

Esses profissionais atuam no período diurno para atender as necessidades no


horário comercial, inclusive com instruções de procedimentos para salvaguardar as obras
contra inundações, também trabalham no período noturno, em feriados ativos e públicos.

Além das ações de preservação em caso de incendio, há também as ações


permanentes que visam o monitorameto dos seguintes aspectos: as condições de
ambientação das áreas de guarda de acervos; as condições de limpeza destas areas; as
condições de armazenamento dos livros e documentos em suas áreas de guarda; as
normas para cessão de obras para exposições nacionais e internacionais.

Conservação do Acervo

Na Biblioteca Nacional entende-se a conservação como um conjunto de procedimentos


que tem por objetivo melhorar o estado físico do suporte, aumentar sua permanência e
prolongar-lhe a vida útil possibilitando, desta forma, o seu acesso por parte das futuras
gerações.

Para se atingir esse objetivo são executadas as seguintes etapas:

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 Fumigação – ação de extermínio de microorganismos e insetos em câmaras
herméticas ou por processo alternativo de eliminação, com produtos específicos. O
controle sistemático de pragas.
 Higienização – tratamento de livros e documentos individualmente em
equipamentos chamados “mesas de sucção de poeiras”, pelo processo de
varredura folha a folha, a seco com trincha e/ou escovas de pelos macios.

Além dessas atividades acrescentam-se as etapas de Conservação Reparadora


que abrange as ações realizadas pela Equipe Técnica do Centro de Conservação e
Encadernação.
Destacam-se, também as ações executadas junto ao acervo fotografico que
seguem normas tecnicas de preservação, conservação, reprodução e
acondicionamento de fotografias elaboradas pelo Projeto PROFOTO, para a
coleção D. Thereza Christina Maria, e para o acervo de fotografias
contemporâneas da Fundação Biblioteca Nacional.

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Referências Bibliograficas

Disponível em: < http://www.bn.br> Acesso em: 11 maio 2011.

Disponível em:<http://www.arquivonacional.gov.br> Acesso em: 11 maio 2011

Disponível em: < http://bndigital.bn.br/laboratorio.htm> Acesso em: 11 maio 2011

Disponível em:< http://planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10994.htm>


Acesso em 11 maio 2001.

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