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2- Logística

Muitos autores já tentaram conceituar o termo logística,que tem ganhando relevância e


sido muito utilizado é um assunto relativamente recente,é uma área que possui um
amplo leque para estudos, pode ser um futuro promissor para futuros candidatos a
profissionais da área .
Garantir lucratividade presente e futura, apresentar excelentes índices financeiros e ter
elevada eficiência operacional são objetivos de qualquer empresa. Estes são fatores que
revelam que a organização realmente torna-se competitiva perante os concorrentes.
Estes objetivos não são impossíveis, mas tornam-se cada vez mais difíceis de serem
atingidos no mercado atual.
A logística pode ser um dos caminhos para que estes objetivos sejam atingidos. Sua
evolução expandiu sua área de atuação e a tornou mais complexa.
Como se percebe pela definição do termo, a função da logística é principalmente
ser o elo de ligação em um processo que pode começar com um fornecedor e
encerrar com um cliente em outra ponta da “cadeia”. pois o processo de gestão da
cadeia de suprimentos nas empresas pode significar a diferença entre a empresa
lucrativa e a deficitária.
A gestão do processo logístico tem sido hoje grande diferencial competitivo, pois com o
passar dos tempos os consumidores tornaram-se também mais exigentes com relação a
qualidade dos produtos, tempo de produção e ciclo de vida dos produtos, prazo de
entrega e mais recentemente, com o índice de inovações tecnológicas incorporados aos
produtos.
No meio acadêmico e nas organizações empresariais, a logística vem sendo
discutida atualmente como a responsável pelo sucesso ou insucesso das
organizações. Mesmo assim, o que se pode afirmar e perceber no mercado é que
muito pouco se sabe sobre as atividades logísticas e como as mesmas devem ser
definidas nas organizações.
Para os teóricos da questão, entre as atividades da logística mais abordadas
comumente estão o transporte, movimentação de materiais, armazenagem,
processamento de pedidos e gerenciamento de informações.
Segundo Carvalho (2002) a definição de logística conforme o CSCMP –
Council of Supply Chain Management Professionals1 é a seguinte:
Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento
que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento
eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados
e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas,
desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito
de atender às exigências dos clientes (Carvalho, 2002, p. 31).
Uma das principais ferramentas da logística é o WMS – Warehouse
Management System –, ou seja, entendido como sistema de automação e
gerenciamento de depósitos, armazéns e linhas de produção.
O WMS é uma parte importante da cadeia de suprimentos (ou supply chain) e
fornece a rotação dirigida de estoques, diretivas inteligentes de picking,
consolidação automática e cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço
do armazéns.
O termo logística, de acordo com o Dicionário Aurélio, vem do francês
Logistique e pode ser definida como:
A parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização
de: projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento,transporte, distribuição,
reparação, manutenção e evacuação de material para fins operativos ou administrativos.
Logística também pode ser definida como a satisfação do cliente ao menor custo total
(FERREIRA, 1986, p. 1045).
Pode-se definir logística como sendo a junção de quatro atividades básicas:
as de aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos. Para que
essas atividades funcionem, é imperativo que as atividades de planejamento
logístico, quer sejam de materiais ou de processos, estejam intimamente
relacionadas com as funções de manufatura e marketing (POZO, p. 14, 2008).
Pode-se dizer então que os termos Logística e Cadeia de Suprimentos tem o
mesmo significado, já que ambos têm a finalidade de satisfazer o cliente com o
menor custo possível (DIAS, p.13, 1993).
Para Pozo (p. 13, 2008) a abordagem logística é essencial para muitos
negócios por diferentes razões, entre as quais podem se citadas o alto custo de
operação das cadeias de abastecimento.
Neste sentido, percebe-se que a tendência das organizações é a
horizontalização, atividade em que muitos produtos até então produzidos por
determinada empresa do fim da cadeia de fornecimento passam a ser produzidos
por outras empresas, ampliando o número de fontes de suprimento e dificultando a
administração dessa gama de fornecedores (POZO, p. 14, 2008).
À medida que as empresas investem em parceiros comerciais, aumentam os gastos com o
planejamento de toda a cadeia. Mas, analisando essa situação de forma holística,
percebe-se que há uma redução de custos. Mais importante do que tal redução, a
atividade logística passa a agregar valor, melhorando os níveis de satisfação
dos usuários (DIAS, p. 14, 1993).
Assim, temos que a atividade logística está inserida em diversos pontos da
organização produtiva e sua correta aplicação se faz necessária para o bom
andamento e rentabilidade das atividades.

1.2 Gestão da cadeia de suprimentos

Cadeia de suprimento é uma ferramenta que permite ligar um sistema pelo qual
organizações e empresas é assegurar que o produto e serviços chegue aos seus
consumidores o mercado, a rede de distribuição, o processo de produção e a atividade
de compra de tal modo que os consumidores tenham um alto nível de serviço ao menor
custo total, simplificando assim o complexo processo de negócios e ganhando eficiência
Ele engloba a monitoração de fluxo ao longo de toda a cadeia de atividades logísticas,
capturando dados básicos, transferindo dados para outros centros de tratamento e
processamento, armazenando os dados básicos conforme seja necessário, processando
dados em informações úteis, armazenando as informações conforme seja necessário e
transferindo informações aos usuários e clientes.
É um conjunto de ações e processos cuja finalidade é assegurar que o produto chegue ao
cliente e deste modo agregue um valor ao adicional ao mesmo. Considerando a
eficiência, esses processos devem ser efetivamente integrados com todos os outros, não
ficando restritos somente à movimentação de materiais, tais como: localização da
organização, distribuição física, administração de estoque, modo de transporte, fluxo de
informações, estimativas, relacionamentos, ou seja, simplesmente comprar, produzir e
distribuir(POZO, p. 29, 2008).

Supply Chain Management (SCM) (Gestão da Cadeia de Suprimentos) tem apresentado


uma nova e promissora fronteira para empresas interessadas na obtenção de vantagens
competitivas de forma efetiva. SCM nos direciona para uma atitude em que as empresas
devem definir suas estratégias competitivas através de um posicionamento, tanto como
fornecedores, quanto como clientes dentro das cadeias produtivas nas quais se inserem.
Assim, torna-se importante ressaltar que o pressuposto básico da gestão da cadeia de
suprimentos (Supply Chain Management) abranja toda a cadeia produtiva, incluindo a
relação da empresa com seus fornecedores e seus clientes. Supply Chain Management,
também, introduz importante mudança no desenvolvimento da visão de competição no
mercado (POZO, p. 29, 2008).
Portanto, pode-se afirmar que o Supply Chain Management – gestão da
cadeia de suprimentos – consiste no estabelecimento de relações de
parceiras, de
longo prazo, entre os componentes de uma cadeia produtiva, que passarão a
planejar estrategicamente suas atividades e partilhar informações de modo a
desenvolverem as suas atividades logísticas de forma integrada, através e
entre
suas organizações, com o objetivo de melhorar o desempenho coletivo pela
busca
de oportunidades, implementada em toda a cadeia, e pela redução de custos
para
agregar mais valor ao cliente final (POZO, p. 30, 2008).

Os componentes de SCM são:

• Planejamento de demanda (previsão)


• Colaboração de demanda (processo de resolução colaborativa para determinar
consensos de previsão)
• Promessa de pedidos (quando alguém promete um produto para um cliente,
levando em conta tempo de duração e restrições)
• Otimização de rede estratégica (quais produtos as plantas e centros de
distribuição devem servir ao mercado) - mensal ou anual
• Produção e planejamento de distribuição (coordenar os planos reais de produção
e distribuição para todo o empreendimento) - diário
• Calendário de produção - para uma locação única, criar um calendário de
produção viável. - minuto a minuto
• Planejamento de redução de custos e gerência de desempenho - diagnóstico do
potencial e de indicadores, estratégia e planificação da organização, resolução de
problemas em real time, avaliação e relatórios contábeis, avalição e relatórios de
qualidade.
BENEFÍCIOS DO EFETIVO GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTO

1) INTEGRAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA COM CLIENTES E FORNECEDORES


ATRAVÉS DO USO DE SISTEMAS COMPUTACIONAIS DE INFORMAÇÃO
COMO O EDI (Electronic Data Interchangre) ENTRE FORNECEDORES, CLIENTES
E OPERADORES LOGÍSTICOS PARA FLEXIBILIZAÇÃO DO ATENDIMENTO,
REDUÇÃO DE CUSTO, ENTREGAS Just-in-Time E DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS
GERAIS DE ESTOQUE.

2) RESTRUTURAÇÃO DO NÚMERO DE FORNECEDORES E CLIENTES,


ATRAVÉS DA REDUÇÃO DO NÚMERO DE FORNECEDORES, CONSTRUINDO
E APROFUDANDO AS RELAÇÕES DE PARCERIAS, ESTABELECENDO UMA
AÇÃO SINERGÉTICA ENTRE OS COLABORADORES.

3) DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO PRODUTO DESDE OS ESTÁGIOS


INICIAIS COM O ENVOLVIMENTO DOS FORNECEDORES PARA
PROPORCIONAMENTO DE REDUÇÃO DE CUSTO E TEMPO E ATENDIMENTO
DOS REQUISITOS REAIS DOS CLIENTES.

4) DESENVOLVIMENTO LOGÍSTICO DOS PRODUTOS VISANDO SEU


DESEMPENHO LOGÍSTICO DESDE SUA PROJEÇÃO DENTRO DA CADEIA DE
SUPRIMENTOS, VISUALIZANDO AS REDUÇÕES DE CUSTO EM TODO SEU
PROCESSO E FACILIDADES DE ATENDIMENTO DO CLIENTE

5) CADEIA ESTRÁTÉGICA DE PRODUTOS COMO A ESTRUTURAÇÃO


ESTRATÉGICA E A COMPATIBILIZAÇÃO DOS FLUXOS DA CADEIA DE
SUPRIMENTOS DA EMPRESAS E CONTROLE DAS MEDIDAS DE
DESEMPENHO ATRELADAS AOS OBJETIVOS DE TODA CADEIA
PRODUTIVA.

2 COMPETITIVIDADE E ORGANIZAÇÃO LOGÍSITCA

A logística nos últimos tempos se tornou uma ferramenta que


proporciona a empresa, quando bem utilizada, vantagem competitiva e
conseqüentemente uma fatia maior do mercado,
Um dos focos de mudanças tem sido o crescimento na competitividade global, o
aparecimento de novas filosofias, uma ênfase maior na tecnologia da informação, e a
integração de atividades de valor agregado através da cadeia de suprimentos.
Sendo assim a logística é vista como uma estratégia competitiva para o alcance de
novos mercados e novos clientes.
A logística nos últimos tempos se tornou uma ferramenta que proporciona a empresa,
vantagem competitiva e conseqüentemente uma fatia maior do mercado,
É fato que no passado não havia necessidade de uma preocupação em
satisfazer plenamente o cliente, já que não era existente a mesma concorrência da
atualidade e os produtos das empresas que competiam entre si tinham uma
qualidade que se aproximava da semelhança.
No mundo atual, em que o processo de globalização promove uma ampla
competição entre as organizações empresariais não se pode mais negar esta
relação: para se firmar no mercado, competir é preciso. Conforme nos aponta
Donier, et al. (2000):
A transformação dos modelos de negócio e o surgimento das economias em rede
constituem fortes indutores da transformação organizacional, no sentido da sua
flexibilização e dotação decapacidades de gestão de redes de conhecimento(DONIER, et
al, p.26, 2000).
Neste contexto, as organizações procuram criar mecanismos para se
diferenciar dos concorrentes com o objetivo de conquistar e manter clientes em
sua carteira, valorizando assim sua atuação e seu patrimônio. De acordo com
Fleury, Wanke e Figueiredo (2000) “num mercado altamente competidor é preciso
dar ênfase não somente em vender e sim em desenvolver relacionamentos”.
Os consumidores que estiverem apenas satisfeitos estarão dispostos a mudar quando
surgir uma melhor oferta. Os plenamente satisfeitos estão menos dispostos a mudar. A
alta satisfação ou o encanto, cria afinidade emocional com a marca. O resultado é a alta
lealdade do consumidor (FLEURY, WANKE, FIGUEIREDO, p. 35, 2000).
Verifica-se assim a importância que a logística tem na eficiência de se
conquistar e manter clientes. Para Carvalho (2002) “a logística bem praticada
tornarse- á eficiente e, garantirá a integridade e prazos de entrega aos usuários
envolvidos na cadeia de abastecimento”, satisfazendo suas necessidades,
garantindo lucratividade e satisfação de todos.
Assim, as empresas passam a ter um ganho real em velocidade, capacidade
de reação, capacidade de inovação e renovação permanente de estoques,
consequentemente a manutenção e satisfação de seus clientes.
Todos esses fatores têm mostrado que a diferenciação pode ser obtida pela
prestação de uma oferta maior de serviços, constituindo-se um desafio já que a
oferta dessas comodidades deve vir acompanhada da manutenção ou, mesmo, da
redução dos preços até então exercidos.
Atualmente a logística tem sido utilizada pelas organizações como principal estratégia,
integrando-se entre as atividades relacionadas ao longo da cadeia de valores: matérias-
primas, produtos, serviços, até chegaram ao consumidor final. Além de reduzir custos ela
possui um foco estatístico e operacional, desencadeando uma “guerra” acirrada entre as
empresas, na busca de assegurarem parcelas de participação significantes no atual
mercado competitivo (FLEURY, WANKE, FIGUEIREDO, p. 42, 2000).
De acordo com essa afirmação, a logística é uma aliada na geração de
maiores expectativas para os clientes, em que a qualidade dos produtos e do
atendimento passa a ser essencial. Portanto é necessário que a empresa seja
capaz de cumprir as suas promessas, evitando que o cliente se decepcione, mas
efetivando sua total satisfação.

As aplicações logísticas

A função logística, para ser bem executada, deve responder a algumas questões básicas,
diluídas ao longo da cadeia de suprimento, tema que já foi abordado no tópico dois.
Para facilitar vamos demonstrar esquematicamente uma cadeia de suprimentos na
figura 1.

Figura 1

Analisando a cadeia acima, pode-se dividi-la em 4 grandes grupos: O primeiro como


sendo o grupo dos fornecedores; o segundo, o grupo de empresas manufatureiras, que
transformam as diversas matérias-primas em produtos acabados; o terceiro grande
grupo são os centros de distribuição, responsáveis em receber, acondicionar e entregar
os produtos ao quarto grande grupo, que são os consumidores finais.
As atividades logísticas deverão, em cada um dos quatro grandes grupos, encontrar
respostas para algumas questões, quais sejam as aplicações em análise:
a) Fornecedores: de quem se adquirem materiais e componentes. Aqui se pode perceber
a importância da atividade logística no desenvolvimento dos fornecedores, uma
atividade de fundamental importância, a exemplo do que estão fazendo as montadoras
de automóveis, colocando os seus principais fornecedores dentro do seu parque fabril.
b) Manufatureiras: onde se vai produzir, ou seja, onde se vai instalar a fábrica; quanto e
quando produzir determinado produto. Aqui fica clara a atividade de planejamento de
materiais, pois é a partir das decisões acima que poderá ser definida toda a política de
estoques da organização em questão.

c) Centros de distribuição: onde se devem armazenar produtos acabados? Onde se


devem armazenar peças de reposição? Quanto se deve armazenar de peças e de produtos
acabados? Aqui fica clara a preocupação com o nível de serviço a ser repassado ao
consumidor. Muitos produtos em estoque, sejam peças de reposição ou produtos
acabados, e diversos locais de armazenagem melhoram, sem sombra de dúvida, o nível
de serviço para o consumidor, porém com uma conseqüente elevação dos custos, o que,
em ultima análise, diminuirá as vendas devido ao incremento nos preços de venda.

d) Consumidores: este quarto e último grande grupo dentro da cadeia de suprimentos é


o ponto central onde desembocam todos os outros grupos. Entretanto, não se deve supor
de antemão que a organização será perfeita e atenderá a todos os mercados com a
mesma presteza. Nesse sentido, a atividade logística estará preocupada em definir para
que mercado será fornecido o produto e com que nível de serviço. É sempre bom
lembrar também que a definição do nível de serviço implica um incremento de custos:
quanto maior o nível, tanto mais caro.

Não fossem suficientes as respostas a todas as questões acima, não se pode esquecer
ainda que essas definições logísticas envolvem algumas características fundamentais
das organizações, em nível estratégico, como o impacto em múltiplas funções dentro
das organizações, a troca ou tradeoffs entre objetivos conflitantes, como aumentar
vendas, diminuindo custos e barateando os produtos, ou aumentar o nível de serviço,
com um acréscimo, em curto prazo, nos custos. Some-se a tais dúvidas a dificuldade de
se precisar o custo que sistemas logísticos irão gerar; nesse sentido, análises
quantitativas são essenciais para a tomada de decisões inteligentes e científicas, não
calcadas no “achismo” e em sensações estranhas
6 A estratégia logística

A informação exerce papel elementar na execução efetiva da logística, E na

sua funcionalidade. A informação se caracteriza como um processo formal de obter,

filtrar e distribuir as informações relevantes a todos os níveis hierárquicos, garantido a

funcionalidade como essencial ao andamento de qualquer área de negócio, incluindo-se

as atividades logísticas.

Uma definição estratégica inclui necessidades do negócio, decisões disponíveis e

possíveis, tática e visão do desenho e da operação do sistema logístico, além dos

critérios de avaliação de desempenho de todo o sistema, indispensáveis para a

verificação do rumo que a organização está tomando e dos resultados que as mudanças

estão trazendo.

Historicamente, os produtos tinham de ser empurrados pela cadeia de

suprimentos, sendo que as necessidades quantitativas desses produtos eram baseadas

em planejamentos de compras ou planejamentos de demandas futuras, o que quase

nunca ocorria. Como a chance de erro ainda é bastante grande, muitas empresas

começaram a se utilizar de altos estoques para se resguardarem de eventuais quebras de

estoque, seja de matéria-prima ou de produtos acabados.

O que ocorre na situação descrita acima é que, com o objetivo de garantir a

satisfação das solicitações dos clientes e não faltar material . o que levaria ao

emperramento de toda a cadeia de suprimentos, deixando-a lenta e inflexível às rápidas

mudanças exigidas pelo mercado ., o custo dos inventários acaba subindo

demasiadamente.
Dessa maneira, a preocupação em manter altos níveis de estoque para elevar o

nível de atendimento acaba, no médio prazo (e em alguns casos no curto prazo), por

diminuir o nível de atendimento, com o atravancamento de todas as atividades

logísticas. Mas o que fazer para melhorar esse cenário? Voltamos ao que foi exposto

anteriormente, nas questões a serem respondidas para os quatro grandes grupos

logísticos. Basicamente, as organizações têm de se preocupar com a constante redução

dos níveis de inventário e a conseqüente redução nos custos de armazenagem desse

material, comprando mais vezes e em quantidades menores. O que se está procurando

demonstrar é a importância da aplicação da filosofia JIT (Just-in-time) nas redes

logísticas. Poucos itens em estoque, compras freqüentes, qualidade assegurada com um

bom desenvolvimento de fornecedores, entre outras, são atividades que aprimorarão

toda a cadeia de abastecimento e, melhor, com redução de custos. Para que isso se

consolide, a integração dos diversos membros de toda a cadeia é essencial. Porém, não

é suficiente a mera integração filosófica; é preciso que a informação flua livre e

rapidamente por toda a rede de suprimentos. Fica claro que a integração de membros e

o fluxo de informações são atividade inter-relacionadas em uma cadeia de suprimentos.

A correta e rápida transmissão de informações é um diferencial estratégico que coloca

as organizações que investem em tais recursos em vantagem competitiva junto às

demais. Não estamos defendendo a idéia de que isso é fácil de ser feito, mas sim de

que é, ou será brevemente, necessário ser feito. Isso tudo explica o motivo de o termo

logística estar tão em moda ultimamente. Mas é preciso cuidado na forma das

implementações. Não existem pacotes fechados ou .receitas de bolo. para a

implementação de plataformas logísticas. Somente com criteriosas análises é que as

organizações sairão vencedoras nas implementações logísticas.


Sistema de Sistema de
Controle
Planejamento
Gerenciamento

Estrutura
Organizacional

Sistema de Sistema de
Comunicação Motivação e
e Informação Recompensa

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