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Herpesvírus humanos

Importante grupo de grandes vírus envelopados de DNA de fita dupla, com a capacidade de estabelecer
infecções latentes e recorrentes. São vírus muito bem adaptados e especializados aos seres humanos, ou
seja, doenças geralmente leves, quando causam. Infecções são comuns e os vírus são ubíquos
(onipresentes). Embora geralmente causem doenças benignas, especialmente em crianças, também podem
causar morbidade e mortalidade significativas, especialmente em indivíduos imunossuprimidos.

Estrutura dos Herpesvirus

- Vírus grandes e envelopados com DNA de fita dupla. O DNA é envolvido por um capsideo
icosadeltaédrico contendo 162 capsômeros. E este capsídeo é envolvido por um envelope contendo
glicoproteínas (adesão, fusão e escape de controle imune). Aderidas ao capsídeo, estão proteínas e
enzimas virais que auxiliam no início da replicação. Como vírus envelopados, os herpesvirus são sensíveis
a ácidos, solventes, detergentes e ressecamento.

Propriedades características dos herpesvírus


- Apresentam grandes capsídeos icosadeltaédricos
- Codificam muitas proteínas que manipulam a célula e a resposta imune do hospedeiro
- Codificam enzimas (DNA polimerase) que promovem a replicação do DNA viral e
que são bons alvos para fármacos antivirais
- A replicação do DNA e a montagem do capsídeo ocorrem no núcleo
- O vírus é liberado por exocitose, lise celular e por pontes célula-célula
- Podem causar infecções líticas, persistentes, latentes e (por EBV) imortalizantes.
- São ubíquos
- A imunidade celular é requerida para controle

Estão agrupados em 3 subfamílias, com base em diferenças nas características virais (estrutura do genoma,
tropismo tecidual, efeito citopatológico e sítio de infecção latente), assim como na patogênese e
manifestações da doença.
Alfa: HSV-1, HSV-2 e HSV-3 (VZV)
Beta: HSV-5 (CMV), HHV6 e HHV7
Gama: HSV-4 (EBV) e HSV-8 (relacionado ao Sarcoma de Kaposi)

Todos os herpesvirus tem morfologia idêntica e não podem ser discriminados um do outro com base na
ME.

Herpes simples: HSV-1 e HSV-2

HSV-1

- O HSV-1 é transmitido principalmente pela via oral ou respiratória, e a infecção ocorre geralmente na
infância.
- Frequentemente a infecção é subclínica, mas muitos casos desenvolvem as lesões conhecidas como
herpes labial ou herpes febril, como vesículas doloridas e de curta duração que aparecem próximo aos
lábios.
- O HSV-1 geralmente permanece latente nos gânglios do nervo trigêmeo, mais precisamente nas células
da glia, que comunicam a face e o SNC. A recorrência pode ser desencadeada por eventos como exposição
excessiva à radiação UV do sol, perturbações emocionais ou alterações hormonais associadas à
menstruação.

HSV-2

- Este vírus é transmitido principalmente por contato sexual. É a causa principal do herpes genital.
- O HSV-2 se diferencia do HSV-1 por sua constituição antigênica e por seu efeito nas células em cultura
de tecidos.
- Ele fica latente nos gânglios sacrais nervosos, próximos à base da coluna, um local diferente do HSV-1.
- Muito raramente, ambos os tipos de vírus podem se disseminar para o cérebro, causando encefalite
herpetica.
- Quando administrado prontamente, o Aciclovir frequentemente cura essa encefalite.

Vírus Herpes Simples: 1 e 2

- O genoma do HSV-1 e HSV-2 tem entre 50 e 70% de homologia.


- Os seres humanos são os hospedeiros naturais e a transmissão é por contato direto (secreções),
principalmente o beijo.
- A infecção primaria é geralmente assintomática – criança até 5 anos. Ocorre um segundo pico de
infecção na adolescência, época de inicio da atividade sexual.

A doença genital recorrente por HSV é mais curta e menos grave que o episódio primário. Em
aproximadamente 50% dos pacientes, as recorrências são precedidas por um pródromo característico de
queimação ou formigamento na área onde as lesões finalmente surgirão. Episódios de recorrência podem
ocorrer frequentemente a cada 2 ou 3 semanas, ou podem ser ocasionais. Infelizmente, pessoas infectadas
podem liberar o vírus assintomaticamente, podendo ser importantes vetores para a disseminação do vírus.

- Ambos os vírus incicialmente infectam e se replicam em células mucoepiteliais, causam doença no


sitio de infecção e então estabelecem uma infecção latente do neurônio que inerva a área.

- O HSV pode causar infecções líticas na maioria das células, infecções persistentes em linfócitos e
macrófagos e infecções latentes em neurônios.

- O vírus se replica nas células na base da lesão e infecta o neurônio que inerva a região, trafegando
através do transporte retrógrado para o gânglio (trigeminais para o HSV oral e sacral para o HSV
sacral)

- Transmitido através do liquido das vesículas, da saliva e de secreções vaginais. O sitio de infecção
e, portanto, a doença, é determinado principalmente pelas membranas mucosas que entraram em
contato. Ambos os tipos de HSV podem causar lesões orais e genitais.

• Manifestações clinicas:

o Gengivoestomatite aguda (muito dolorida)

o Herpes labial

o Herpes ocular

o Herpes genital (perigoso quando ocorre em período próximo ao parto: pode gerar
meningite, enfecalite)

o Herpes neonatal

o Encefalite

o Meningite
• Diagnóstico Laboratorial:

o Detecção direta: ME; fluído da vesícula (rápido mas não diferencia HSV e VZV);
Imunofluorescencia; PCR.

o Isolamento viral

o Sorologia: IgM no sangue significa infecção recente - aguda. IgG significa contato
prévio com a doença - crônica.

Tratamento (vacinas estão sendo testadas para tratamento e prevenção do herpes


simples, mas nenhuma comprovou ser totalmente eficaz)

o Acyclovir: droga de escolha.

Endovenosa: HSV encefalite, normais e imunicomprometidos

Oral: herpes mucocutâneo

Tópico: lesões de pele e mucosas

Preparações de uso oftálmico

o Famciclovir; valacyclovir: uso oral, maior custo, melhor posologia

Vírus Varicela Zoster

O VZV causa catapora (varicela) e, na recorrência, causa herpes zoster ou cobreiro. Por ser um
alfaherpesvirus, o VZV compartilha muitas características com o HSV, incluindo (1) capacidade de
estabelecer uma infecção latente de neurônios e doença recorrente e (2) lesões bolhosas características
(células mucoepiteliais como células-alvo primárias). Diferentemente do HSV, dissemina
predominantemente pela via respiratória. O vírus é transmitido principalmente por gotículas respiratórias
(ou contato direto com vesículas cutâneas) e é extremamente contagioso.

- O VZV é geralmente adquirido por inalação, e a infecção primária se inicia nas amígdalas e mucosa do
trato respiratório. O vírus então progride, através da corrente sanguínea e sistema linfático, para as células
do sistema reticuloendotelial (conjunto de células que possuem papel fagocitário), células T, fígado, baço.
Uma viremia secundaria (febre, mal-estar, cefaléia) dissemina o vírus por todo o corpo – membrana
mucosa e pele. A replicação do vírus no pulmão é a principal fonte de contágio.

- O vírus torna-se latente na raiz dorsal ou gânglios de nervos cranianos após a infecção primária. Pode ser
reativado em adultos mais velhos ou pacientes com imunidade celular prejudicada. Na reativação, o vírus
se replica e é liberado ao longo de toda a via neural, infectando a pele e causando um exantema vesicular
no trajeto de todo o dermátomo, o que é chamado de herpes zoster ou cobreiro. Reativação percorre nervo
sensorial – rash (exantema) variceliforme na área de pele do dermatomo correspondente com dor
importante e neuralgia pós-herpética.

Dermátomo é uma palavra grega que significa literalmente "corte de pele". Um dermátomo é uma área da
pele que é inervada por fibras nervosas que se originam de um único gânglio nervoso dorsal.

- O enfraquecimento da resposta imune na idade mais avançada é o principal fator que permite a
recorrência do VZV e o surgimento de herpes-zoster.

• Complicações:

o Varicela e Herpes Zoster: podem acontecer em pessoas normais, mas sao mais
comuns nas pessoas imunodeprimidas, infecções congênitas e neonatal.

o Infecção bacteriana secundária nas vesículas: pode gerar piodermite por causa
da catapora, pode ser pior que a catapora.

o Casos graves: pneumonia viral; encefalite, catapora hemorrágica, herpes zoster


disseminado (vários dermátomos).

o Herpes zoster em regiões oculares.


• Diagnóstico:

o Geralmente clínico.

o Laboratorial: apresentações atípicas. pacientes imunodeprimidos.

 ME; Imunofluorescencia; Sorologia (IgG – contato prévio; IgM – infecção


primária recente), teste para detectar anticorpo contra VZV.

• Tratamento:

o Pode ser indicado em adultos e pacientes imunocomprometidos com infecções


por VZV e em pessoas com herpes zoster, mas geralmente não é necessário
em crianças com varicela.

o Não se dá aspirina para pessoas com catapora (síndrome de Reye).

Citomegalovírus

O citomegalovírus pertence à família dos herpesvírus e traz consigo uma característica constante em todos
eles: quem se infecta, passa a ter o vírus como companheiro definitivo pelo resto da vida. Fica portador de
uma infecção crônica em estado de latência.

Na fase aguda da infecção, o citomegalovírus pode provocar algumas manifestações clínicas. Depois,
permanece latente, mas, no futuro, pode comportar-se como oportunista (principalmente em
imunossuprimidos), provocando doenças mais sérias e preocupantes, porque sua reativação está
diretamente ligada à deficiência imunológica do hospedeiro.

- É a causa mais comum de anomalias congênitas, podendo ocasionar doença grave, com perda sensorial e
déficit de inteligência.

- O vírus estabelece infecção latente em monócitos e linfócitos


- O vírus é reativado por imunossupressão (ex. HIV) e possivelmente por estimulação alogênica
(transplantes).

- Apresenta diversos mecanismos de evasão da resposta imune (altera funções de linfócitos e leucócitos,
impede apresentação de antígenos por impedir a expressão de MHC I e II)

- O vírus pode ser transmitido para outros indivíduos através de transfusões sanguíneas e transplantes de
órgãos. As vias congênitas, oral e sexual, a transfusão e o transplante de tecidos são os principais meios de
transmissão de CMV.

- Raramente causa sintomas em pacientes imunocompetentes, mas provoca doença grave em pacientes
imunossuprimidos (AIDS e neonatos)

- Poucas condições de higiene aumentam a taxa de infecção.

- Infecção primária – infecção latente; pode ocorrer a reativação ou reinfecção com outra cepa,
especialmente em imunodeprimidos.

- Síndrome mononucleose: agentes etiológicos que podem cursar com dor de garganta, aumento de
linfonodos, febre e aumento do baço.

- Pode causar pneumonite, retinite, hepatite, colite, encefalopatite e falência de muitos transplantes renais.

Diagnostico laboratorial

- Exame histológico: inclusão citomegálica (denso ‘olho de coruja’ central, que é um corpo de inclusão
intracelular, encontrada em qqer tecido do corpo ou na urina, sendo de origem epitelial).

- Shell-vial (24 a 48h): O recurso do "shell vial" consta de uma etapa adicional de centrifugação sobre as
células permissivas ao CMV (fibroblastos humanos) para acelerar a entrada do vírus nas células e encurtar
o ciclo viral.

- Sorologia: IgG (infecção prévia – crônica); IgM (infecção recente, primária – aguda)

- Antigenemia pp65: CMV teste de antigenemia pp65 é uma prova de imunofluorescência base que utiliza
uma técnica de imunofluorescência indireta para identificar a proteína pp65 do CMV nos leucócitos do
sangue periférico.

Grupo Etário Fontes de infecção por CMV


Neonato Transmissão transplacentária, infecções
intrauterinas, secreções cervicais

Bebê ou criança Secreções corporais: leite, saliva, lágrimas, urina

Adulto Transmissão sexual (sêmen), transfusão sanguínea,


enxerto de órgão
Tratamento
- Na fase aguda, não se usa antiviral e deixa que a doença siga seu curso normal, recomendando-se
repouso.
- O antiviral fica reservado para as formas graves da doença. Existem dois tipos de antivirais: o
Ganciclovir e o Foscanet, este mais tóxico ainda do que o anterior.
- Prevenção: Acyclovir e ganciclovir profilático.

Vírus Epstein Barr (HHV-4)

- Principal parasita de linfócitos B.

- O EBV se adaptou à célula B humana, manipulando e utilizando as diferentes fases de desenvolvimento


das células B.

- As doenças por EBV resultam de uma resposta imune hiperativa (mononucleose infecciosa) ou falta de
um controle imune efetivo (linfoma)

- O vírus na saliva inicia a infecção do epitélio oral (Doença do Beijo) e se dissemina para células B em
tecidos linfáticos.

- Ocorre infecção produtiva de células B e células epiteliais.

- O vírus promove o crescimento de células B (imortalização).

- Células T destroem e limitam o supercrescimento de células B. As células T são requeridas para o


controle da infecção. O papel de anticorpos é limitado.

- EBV estabelece latência em células B.

- A resposta de células T (linfocitose) contribui para os sintomas de mononucleose infecciosa.

- Existe uma associação causal com linfoma em pessoas imunossuprimidas e crianças africanas que vivem
em regiões de malária (linfoma de Burkitt africano) e com carcinoma nasofaringeo na China.

- Pessoas que receberam transplante, pacientes com AIDS e as geneticamente imunodeficientes estão sob
alto risco de apresentar transtornos linfoproliferativos iniciados por EBV.

Patogênese

• Após a infecção, desenvolve-se um estado de portador crônico no qual uma infecção de baixo
grau é mantida sob pressão constante do sistema imunológico.
• Pode-se demonstrar replicação e eliminação virais de baixo grau nas células epiteliais da
faringe de todos os indivíduos soropositivos
• EBV pode imortalizar linfócitos B in vitro e in vivo
• Além disso , pode-se demonstrar na circulação alguns linfócitos B imortalizados pelo EBV
que são continuamente eliminados pela resposta imune.
• EBV está associado a várias doenças bastante distintas , nas quais atua tanto diretamente
como sendo um dos co-fatores.

Epidemiologia

 Dois padrões epidemiológicos são vistos no EBV.


 Nos países desenvolvidos , 2 picos de infecção são vistos : o 1o. em pré-escolares muito jovens
com idades entre 1 e 6 anos e o 2o. em adolescentes e adultos jovens, com idades entre 14 e
20 anos . Eventualmente, 80-90% dos adultos estão infectados.
 Nos países em desenvolvimento, a infecção ocorre numa idade muito mais precoce , de tal
forma que, aos dois anos , 90% das cças são soropositivas.
 O vírus é transmitido pelo contacto com saliva, particularmente pelo beijo (doença do beijo),
mesmo quando totalmente assintomático.

Associação com doença

• Mononucleose infecciosa = EBV é o principal agente

• A tríade de sintomas clássicos para a mononucleose infecciosa consiste em


linfadenopatia (inchaço de linfonodos), esplenomegalia (aumento do baço) e faringite
exudativa acompanhada de febre alta, mal-estar e frequentemente,
hepatoesplenomegalia.

• Linfoma de Burkitt. Neoplasia de células B maduras altamente agressiva que acomete


mais a faixa etária pediátrica, sendo endêmico em regiões africanas. (relação negros;
plasmódio falciparum) (não se sabe ainda muito bem pq não tem muito no Brasil)

• Carcinoma nasofaringiano

• Nos paises asiaticos faz esse tipo de carcinoma. Parece que tem a ver com
etnia

• Doença linfoproliferativa (PTLD) em imunodep

• Doença linfoproliferativa ligada ao x

• Mononucleose infecciosa cronica

• Leucoplasia oral em pacientes com aids

• Tinha pessoas que pegam EBV e HIV = as pessoas aumentavam as papilas, e


hoje não vemos isso mais pq tratamos bem o HIV

Vacinação

• Não temos vacina contra EBV

• Temos um pouco de medo, pois se usarmos um virus DNA e injetar pode dar latência

Outros Herpes Vírus Humanos

HHV 6 e 7

• Pertencem à subfamília betaherpesvirus dos herpesviruses


• Têm genoma dsDNA com 170 kbp
• A principal célula-alvo é o linfócito T, embora céls B possam ser infectadas.
• HHV-6 e HHV-7 compartilham certa homologia de nucleotídeos e reatividade cruzada com
alguns antígenos.
• Acredita-se que o HHV-6 e HHV-7 sejam relacionados entre si , da mesma forma que o
HSV-1 e HSV-2.
Epidemiologia e Patogênese

• HV-6 e HHV-7 são ubiquitários e encontrados em todo o mundo.


• São transmitidos principalmente pelo contacto com saliva e pela amamentação.
• A infecção pelo HHV-6 e HHV-7 são adquiridas rapidamente após a idade de 4 a meses ,
assim que desaparece o efeito dos anticorpos maternos.
• Ao atingir a idade adulta , cerca de 90-99% já foi infectada por ambos os vírus.
• Assim como os demais herpesvirus, HHV-6 e HHV-7 permanecem latentes no organismo
após a infecção primária e podem reativar periodicamente.

Manifestações clínicas

• A infecção 1ª. pelo HHV-6 está associada à Roséola Infantum, que é uma doença pediátrica
clássica.
• A maior parte dos casos ocorre na infância entre 4 m e 2 a.
• Picos elevados de temperatura ocorrem durante 2 dias , seguindo-se de um rash cutâneo
discreto. A febre é suficientemente elevada para desencadear convulsões.
• Há relatos de que a doença possa se complicar com encefalite.
• Caso a doença ocorra na vida adulta, existe a possibilidade de que uma doença semelhante à
MI ocorra , da mesma forma que no EBV e CMV.
• Não existem evidências sólidas ligando HHV-6 à ocorrência de linfomas ou doenças linfo-
proliferativas.
• Não existem evidências fortes ligando HHV-7 com doença , ainda.
• Embora ambos agentes possam ser reativados em pacientes imunocomprometidos , ainda
não está certo se ocorre doença significativa , uma vez que o CMV está invariavelmente
presente.

Diagnóstico e controle

• A Roseola Infantum (exantema súbito) tem apresentação clínica bastante característica e o


diagnóstico pode ser feito com base puramente clínica.
• Se necessário, o diagnóstico pode ser feito pela sorologia (pesquisa de anticorpos), uma vez
que a pesquisa de vírus é restrita a poucos laboratórios
• Não há tratamento antiviral específico recomendado para as crianças imunocompetentes
embora, nos imunocomprometidos, pode estar indicado o uso de ganciclovir.

HHV 8

• Pertencem à subfamília dos gamaherpesvirus dos herpesviruses


• Originalmente isolados de céls. de sarcoma de Kaposi (KS)
• O KS é uma das doenças oportunistas características associadas à AIDS. Como ocorre em
EBV, a célula B é a alvo-primária para o HHV-8
• Atualmente, a associação com sarcoma de Káposi, assim como com outros processos
malignos menos conhecidos como doença de Castleman e linfoma de efusão primário
• HHV-8 DNA é encontrado em ~100% dos casos de sarcoma de Kaposi
• A maior parte dos pacientes com KS têm anticorpos contra HHV-8
• A seroprevalence HHV-8 é baixa na popul. geral , mas é alta em grupos de indiv. susceptíveis
ao KS, tais como homossexuais.
• Diferentemente de outros herpesviruses, HHV-8 não apresenta distribuição universal.

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