Finalmente conseguimos visitar uma célula. É um pequeno mundo, totalmente cercado
por uma fronteira bem controlada, que regula tudo que entra e que sai... Há um incrível trânsito de matérias-prima e de energia nas fronteiras dessa cidadela, pois sua vida depende totalmente de produtos importados. É verdade, também que há alguns produtos internos que são exportados e, segundo se diz são muito requisitados no exterior. O lugar é organizado, como já tínhamos ouvido dizer. Há túneis e canais que levam a todas as partes, garantindo um trânsito rápido e fácil. Além disso, esses canais estão diretamente ligados às fábricas, nas quais são produzidas matérias primas necessárias ao dia- a-dia e também produtos para exportação; estes são levados a centros de armazenamento e de estocagem, onde ficam até a hora de serem exportados. Há encarregados de limpeza e de consertos, que eliminam os resíduos e mantêm tudo limpo e em perfeito funcionamento. Mas, o que chama mesmo a atenção, são as usinas de produção de energia. Perguntando porque havia tantas, soube que aqui se adota um modelo descentralizado: em vez de uma única usina grande, há dezenas ou centenas de pequenas usinas, distribuídas por toda parte. A energia da matéria-prima que chega a uma usina é extraída e convertida em pequenos pacotes energéticos, com um rótulo onde se lê: “*”. Usa-se * em todos os lugares, como uma espécie de “moeda energética local”, com a qual se faz qualquer coisa. (Amabis e Martho, 2001, Conceitos de Biologia, vol. 1, p. 97). Com o conhecimento adquirido até agora, como você substituiria as expressões em negrito por estruturas presentes nas células? No final do texto, há o nome de uma substância que foi omitida por um asterisco. Que substância é essa?