Você está na página 1de 12
Emile Durkheim Organizador: José Albertino Rodrigues | SOCIOLOGIA 4 edigo © 2. O QUE E FATO SOCIAL? * Antes de indagar qual o método que convém a0 estudo dos fatos socisis, € necessirio saber que fatos podem ser assim chamados. A questio & tanto mais necessiria quanto esta qualificagao & utilizada sem muuity precisio, Empregum-na correntemente para designar quase todos os fendmenos que se passam no interior da sociedade, por poueo que apresentem, alsm de certa generalidade, algum interesse social. Todkavia, desse powtio de vista, ndo haveria por assim dizer ne- nhum acontecimento humano que nao pudesse ser chamadlo de social. Cada individuo bebe, dorme, come, raciocina e a sociedade tem todo 6 inieresse em que estas fungdes se exergam de modo regular. Porém, se todos esses fitas fossem sociais, st Sneiolopia no teria objeto. pré- prio © seu dominiy se coufudiria com oda Biologia € da Psicutogin, Na verdacle, pong, hii em toda sociedade um geupo determinado, de fendmenas com ciructeres nitidos, que se distingue daqueles estu- dados pelas outras cidncias da natureza, Quando desempeno meus deveres de irmao, de esposo ou de cidado, quando me desineumbo de eneargos que contrat, pratico deve- Fes que estfu definidos fort de anim © de meus atos, no dircito ¢ nos costumes. Mesmo estando de acordo com sentimentos que me sio proprios, sentindo-Ihes interiormente a realidade, esta nio deixa de ser objetiva; pois nao fui cu quem os criou, mas recebi-os através da educagio. Contudo, quantas vezes nao ignoramos 0 detalhe das obri- gagdes que nos incumbe desempenhar, € precisamos, para sabé-lo, con sultar o Cédigo e seus intérpretes autorizadost Assim também 0 devoto, © Reproduzida de Duawris, F “0 que € ato socia Método Socioldgico. Tras, por Masia Isaura Pereira de Queiroz, 6. ed. Paulo, Companhia Rulitora Nacionnl, 1972, p. 14, S Bell Poin: ds Regrat do a7 a0 nascer, encontra prontas as erengas e as priticas da.vida religiosa; existindo antes dele, & porque existem fora dele, O sistema de sihais de que me sirvo para exprimir pensamentos, 0 sistema de moedas que ‘emprego para pagar as dividas, os instrumentos de crédito que utilizo ras relagdes comerciais, as priticas seguidas na profissio, etc., ete. funcionam independentemente do uso que detas ago, Tais afirmagdes podem ser estendidas a cada um dos membros de que € composta uma sociedad, tomados uns apés outros. Estamos, pois, diante de maneiras de agir, de pensar e de sentir que apresentam a propriedade marcante de existir fora das conscigncias individuais Esses tipos de conduta ou de pensamento no so apenas exte- ores a0 individuo, sio também dotados de um poder imperative © coercitivo, em virtude do qual se Ihe impdem, quer queira, quet nav. Nao hé duivida de que esta coergio nao se faz sentir, ou é muito pouco sentida quando com ela me conformo de bom grado, pois entio torna-se indtil. Mas ndo deixa de constituir cariter intrinseco de tais fatos, © a prova é que se afirma desde que tento resistir. Se experimento violat as leis do direito, estas reagem contra mim de maneira a impedir mew ato se ainda & tempo; com o fim de anulé-lo ¢ restabelecé-lo em suit forma normal se ji se realizon © € reparivels ou entio part que cu © expic se nfo hé outra possibilidade de reparagdo, Mas, © em se tratando de miiximas puramente morais? Nesse eso, a conscitucia publica, pela vigilincia que exerce sobre a conduta dos cidadios ¢ pelas penas especiais que tém a seu dispor, reprime todo alo que a ofende. Noutros casos, a coergio € menos violenta; mas no deixa de existr. Se nio me submeto as convengdes mundanas: se, a0 me vestir, nio evo cm consideragio os usos seguidos em meu pais ¢ na minha classe, © iso que provoco, © afastamento em que es ouLIYs me conservam, produzem, embora de maneira mais atenuada, os mesmos efeitos que luma pena propriamente dita, Noviros setores, embora a coersio scja apenas indireta, nfo € menos eficaz. Nao estou obrigado a falar © mesmo idioma que meus compatriotas, nem a empregar us moedas Tegais; mas & impossivel agir de outra maneira, Minha tentativa fra saria lamentavelmente, se procurasse escapar desta necessidade. Se sou industrial, nada me proibe de trabalhar utlizando provessos & téenicas do século passado; mas, se o fizer, terei a rufna como resultado ine Livel. Mesmo quando posso realmente me libertar destas regras € violé- las com sucesso, vejo-me sempre obrigacio a lutar contra elas. E quando 48 so finalmente vencidas, fazem sentir seu poderio de maneira suficien- temente coercitiva pela resisténcia que me opuseram, Nenhum inovador, por mais feliz, deixou de ver seus empreendimentos se chocarem contra oposicgdes deste género. Estamos, pois, diante de uma ordem de fatos que apresenta carac- teres muito especiais: consistem em manciras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao individuo, dotadas de um poder de cocrgiio em Virtude do qual se the impdem, Por conseguinte, nao poderiam se con- fundir com os fendmenos orginicos, pois consistem em representagdes © em agdes; nem com os fendmenos psiquicos, que néo existem sendio nna consciéncia individual ¢ por meio dela, Constituem, pois, uma espé- cie nova e €.a eles que deve ser dada e reservada a qualificagio de sociais, Esta € a qualificagio que thes convém; pois é claro que, nio tendo por substrato o individuo, nfo podem possuir outro que nfo seja 2 sociedade: ou a sociedade politica em sua integridade, ou qual- quer um dos grupos parciais que ela encerra, tais como confissdes reli- giosas, escolas politicas e literdrias, corporagdes profissionais, etc. Por outro lado, € apenas a eles que a apelagio convém; pois a palavra social no tem sentido definido senio sob a condigdo de designar tunicamente fendmenos que nio se englobam em nenhuma das cate- gorias de fatos ji existentes, constituidas e nomeadas. Estes {alos sio, pois, © dominio proprio da Sociologia. £ verdade que 0 termo coergio, or meio do qual o definimos, corre o risco de amedrontar os zelosos partidérios de um individualismo absoluto, Como professam que o indi- viduo 6 inteiramente auténomo, parece-thes que 0 diminuimos todas as vezes que fazemos sentir que nio depende apenas de si préprio. Porém, 46 que hoje se considera incontestivel que a maioria de nossas idéias © tendéneias nfo: sfo elaboradas por nés, mas nos vém de fora, con- clui-se que no podem penetrar em nés senio através de uma imposi- io; cis todo o significado de nossa definigio. Sabe-se, além disso, que toda coergio social nio & necessariamente exclusiva com relagio a personalidade individual. (...) Esta definigio do fato social pode, além do mais, ser confirmada por meio de uma experitncia caracteristica: basta, para tal, que se observe a maneira peln qual so educadas as criangas. Toda a educagtio consiste num esforgo continuo para impor 8s criangas maneiras de ver, de semtir © de agir as quais clas nao chegariam espontaneamente, — observacio que salta aos olhos todas as vezes que 0s fatos sfio enca- 49 rados tais quais sio ¢ tais quais sempre foram. Desdé os primejros anos de vida, sio as criangas forgadas a comer, beber, dormir em horas regulares; so constrangidas a terem habitos higiénicos, a serem calmas © obedientes; mais tarde, obrigamo-las a aprender a pensar nos demais, a respeitar usos € conveniéncias, forgamo-las ao trabalho, etc., etc. Se, com 0 tempo, esta cocreio deixa de ser sentida, & porque pouco a pouco dé lugar a hébitos, a tendéncias internas que a tornam indtil, mas que nao a substituem sendo porque dela derivam. £ verdade que, segundo Spencer, uma educagio racional deveria reprovar tais proce- dimentos © deixar a crianga agir em plena liberdade; mas como esta teoria pedagdgiea nfo foi nunca praticada por nenhum povo conhecido, nfo constitui sendo um desiderato pessoal, no sendo fato que possa ser oposto Aqueles que expusemos atris. Ora, estes iiltimos se tornam particularmente instrutivos quando lembramos que a educagio tem just mente por objeto formar o ser social; pode-se ent&o perceber, como que num resumo, de que maneira este ser se constitui através da_histéria A pressio de todos os instantes que sofre a crianga é a propria pressiio do meio social tendendo a moldé- imagem, pressiio de que tanto 0s pais quanto os mestres no stio senio representantes ¢ interme- didtios. (...) Chegamos assim a conceber de mancira precisa qual 0 dominio da Sociologia, 0 qual nfo engloba senio um grupo determinado de fendmenos.,O fato social & reconhecivel pelo poder de coergéo externa que exerce ou & suscetivel de exercer sobre os individuos; e a presenga deste poder € reconhecivel, por sua vez, soja pela existéncia de alguma sanglio determinada, soja pela resisténcia que o fato opde a qualquer empreendimento individual que tenda a violenté-lo. Todavia, podemos defini-lo também pela difusio que apresenta no interior do grupo. desde que, de acordo com as precedentes observagoes, se tenha o cuidado de actescentar como caracteristica segunda e essencial que ele existe inde- pendentemente das formas individuais que toma ao se difundit. Nalguns casos, este iiltimo critério & até mesmo mais facil de aplicar do que 0 anterior. Com efeito, a coergio é facil de constatar quando ela se traduz no exterior por qualquer reagio dircta da sociedade, como & 0 caso em se tratando do direito, da moral, das crengas, dos usos, € até das modas. Mas, quando nao é senfo indireta, como a que exerce uma organizago econémica, nfo se deixa observar com tanta facilidade. Generalidade € objetividade combinadas podem entio ser mais faceis de estabelecer. A segunda definigéo nio constitui sendo uma forma 50 diferente que toma a primeira: pois 0 comportamento que existe exte- iormente is conscicneins individuais s6 se generaliza impondo-se @ estas.? : Poder-se-ia, todavia, perguntar se esta definigio é completa. Com efeito, os fatos que nos forneceram a base para cla sio todos eles modos de agir, sio de ordem fisiolégica. Ora, existem também mareiras de ser coletivas, isto é, fatos socinis de ordem anatémica ou morfo~ légica. A Sociologia nao se pode desinteressar daquilo que concerne 20 substrato da vida coletiva. No entanto, o nimero ¢ a natureza das partes clementares de que & compostn a sociedade, a maneira pela qual estéo dispostas, o grau de coaleseéneia a que chegaram, a distribuigio da populagio na éuperficie do territério, 0 niimero € a natureza das vias de comunicagio, a forma das habitagdes, etc., no parecem, a um pri- meiro exame, passtveis de se reduzirem a modos de agir, de sentir ¢ de pensar Contudo, em primeiro lugar, apresentam estes diversos fendmenos 6 mesmo trago que nos serviu pitra definir os outros. Do mesino modo ainciras de agit de que j falamos, também as manciras de ividuos. De fato, quando queremos conhecer como esti uma soviedacle dividida politicamente, como se compéem estas divisées, @ fusio mis ou menos completa que existe entre clus, 19 material € por meio de obser- 10 que asm: ser se impdem aos indi nio é com o auxilio de wma investiga ae ol cus que pocleremos aleangé-lo; pois estas divisdes TVemos @ quant ests definigia do fa so sistema de Tarde muito diferentes que seria nevessinio distinguie. buse a0 en 51 morais, ainda quando apresentam algum ponto de apoio na natureza fisica. somente através do dircito piiblico que se torna possivel estudar tal organizagio, pois € ele que a determina, assim como deterinina nossas relagdes domésticas ¢ civieas. Tal organizagao nao é, pois, menos obrigatéria do que outros fatos sociais. Se a populagfio se comprime nas cidades em lugar de se dispersar nos campos, & porque existe uma corrente de opinido, uma pressio coletiva que impde aos. individuos esta concentragio. Nao podemos escolher a forma de nossas casas, nem a de nossas roupas; pois uma é tao obrigatsria quanto a outra. As vias de comunicagdo determinam de mancira imperiosa o sentido em que se fazem as migragées interiores e as trocas, e mesmo até a intensidade de tais trocas © tais migragses, etc., ec. Por conseguinte, haveria, no méximo, possibilidade de acrescentar 4 lista de fendmenos que enume- ramos como apresentando o sinal distintivo do fato social uma categoria a mais, a das maneiras de ser; ¢ como aquela enumeragio nada tinha de rigorosamente exaustiva, « aligio nfo ern indispensivel. Mas nao seria nem mesmo itil; pois tais maneiras de ser ni passam de maneiras de agit consoliduclas. A estrutura politica de uma sociedade no 6 mais do que o modo pelo qual os diferentes segmentos que a compdem tomaram 0 habito de viver uns com os outros. Se suas relagdes sto tradicionalmente estreitas, os segmentos tendem a se con- fundir; no caso contrétio, tendem a se distinguir. O tipo de habitagio a n6s imposto nfo é sendo a maneira pela qual todo o mundo, em nosso redor — € em parte as geragies anteriores —, se acostumaram a construit as casas. As vias de comunicagio nfo passam de [eitos ‘que a corrente regular das trocas © das migragdes, caminhando sempre no mesmo sentido, cavou para si prdpria, etc. Sem dlivida, se os fend- menos de ordem morfolégica fostem os dinieos a apresentar esta finidez, poder-se-ia acreditar que constituem una espécie & parte. Mas as regras juridicas constituem arranjos nfo menos permanentes do que os tipos de arquitetura ¢, no entanio, sfio fitos fisioldgicos. A simples maxima moral é seguramente mais maledvel; porém, apresenta formas muito mais rigidas do que os meros costumes profissionais ou do que a moda Existe toda uma gama de nuangas que, sem solugo de continuidade, liga 0s fatos de estrutura niais caracteristicos a estas livres correntes da vida social que no estio ainda presas a nenhum molde definido. © que quer dizer que nao existem entre eles senfo diferengas no grau de consolidagio que apresentam. Uns e outros nfo passam de vida mais (ou menos cristalizada, Pode, sem diivida, ser mais interessante reservar 52 (© nome de morfoldgicos para os fatos sociais concernentes ao substrato social, mas sob a condigio de nao perder de vista que sio da mesma atureza que os outros. Nossa definigie compreender, pois, todo. 0 definido, se dissermos: £ fato social toda maneira de agir fixa ou néo, suscetivel de exercer sobre o individuo uma coergéo exterior; ou entio ainda, que é geral na extensio de uma sociedade dada, apresentando uma existéncia prépria, independente das manifestagdes individuais que possa ter? fio e a fungio, 2 Este parentesco estreto entve a vida ¢ m estrutura, entre 0 pode ser facilmente estabelecido em Sociologia porque, entre os dois termos ex: {remos, existe toda uma série de intermedidrios imediatamente observaveis, mos- lrando 0 lago que hé entre cles. A Biologia nio tem o mesmo recurso. Mas é permitido fer que as indugSes da primeira destas cigncias, a tal respeito, aplicdveis A outra ¢ que, nos orgonismos como nas tociedades, nfo existem entre as duas ordens de Talos senio dliferengas dle gra 3. JULGAMENTOS DE VALOR E JULGAMENTOS DE REALIDADE* (++) Quando dizemos que os corpos so pesados, que 0 volume dos gases varia na razfio inversa da pressio que sofrem, nés formu- Jamos julgamentos que s¢ limitam a exprimir determinados fatos. Eles cnunciam aquilo que existe e, por essa razio, nés os chamamos julga mentos de existéncia ou de realidade. Outros julgamentos tém por objeto dizer nfo aquilo que as coisas siio, mas aquilo que elas valem em relagio a um sujeito consciente, o valor que este titimo a elas atribui; a esses dé-se o nome de julgamento te valor. Estende-se mesmo, as vezes, essa denominagio a todo julga- mento que enuncia uma avalingio, qualquer que cla possa ser. Mas essa extensio pode dar lugar a confusdes que & preciso evitar. Quando digo: gosto da caga, prefiro a cerveja ao vinho, a vida ative @ sedentéria, etc., emito julgamentos que podem parecer avalia- des, mas que sio, no fundo, simples julgamentos de realidade. Eles dizem unicamente de que mancira nos comportamos em face de certos objetos; que gostamos destes, que preferimos aqueles. Essas preferén- cias so fatos, tanto quanty v peso dos corpos ou a elasticidade dos gases. Julgamentos semelhantes no t&m, portanto, por fungéo atribuir as coisas um valor que thes pertenga, mas somente afirmar os estados determinados do sujeito. Dessa forma, as predilegdes que assim se ex- pressam sio incomunicaveis, Aqueles que as experimentam podem dizer que as experimentam ou, pelo menos, que acreditam experimenté- mas nio podem transmiti-las a outrem. Fazem parte de suas pessoas ¢ no podem ser separadas. * Reproduzido de Durxnens, E, “Julgamentos de valor ¢ Julgamentos de reali- dade." In: Sociologia ¢ Filosofia. Trad. por J. M. de Toledo Camargo. Rio Me Juneiro, Ed, Forense, 1970, cap. IV, p. 84-85, 87-90, 93-96, 97-99 5, SOLIDARIEDADE MECANICA © lado de solidariedade social a que corresponde 9 direito repres- sivo € aguele cuja ruptura constitui o crime; chamamos com este noitie todo ato que, num certo grau, determina contra seu autor aquela reagio caracteristica que se denomina pena. Buscar aquele ago corresponde pois a indagar a causa da pena ou, mais exatamente, no que consiste essenciaimente 0 crime, (...) Mas no se define © crime quando se diz que ele consiste numa ofensa aos sentimentos coletivos; porque alguns destes podem ser ofen- didos sem que haja crime. Assim, 9 incesto € objeto de uma aversio geral € no entanto se trata simplesmente de uma aco imoral, © mesmo corre com a desonra sexual que a mulher comete fora do casamento, devido a0 fato de alicnar totalmente sua liberdade nas mios de outrem, ou aceitar’ de outrem tal alienagao, Os sentimentos coletivos aos quais corresponde 0 crime devem pois se diferenciar de outros por alguma propricdade distinta: devem ter uma certa intensidade média. Nao ape- nas eles sio inscritos em todas as consciéneias, mas sio fortemente gravados, Nao & bem 0 caso das veleidades hesitantes e superficiais, mas de eniugdes © de tendéncias profundamente enraizadas em nds. A ‘dio com que o dircito penal evolui, Nao prova disso é a extrema le 36 ele se modifica mais dificilmente que os costumes, mas € a parte do direito positivo mais refratéria A mudanga, Observe-se, por exemplo, 1 que fez o legislador desde 0 comego do século XIX nas diferentes esferas da vida juridica; as inovagdes em matéria de dircito penal sio extremamente raras © restritas, enquanto que uma multiplicidade de © Reproduzido de DURKHEIM, &, “Solidurité mécanique ou par similitudes.” In: De la division du travail social, 73 e6. Pacis, PUR, 1960. Liv. 19 cap, 2% p.387K, Trl, por Laura Natl Rodrigues

Você também pode gostar