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DEMONSTRAÇÃ

O DOS FLUXOS
DE CAIXA
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS
DE CAIXA - LEGISLAÇÃO
1. Lei 11.638/07, art. 1º que deu nova redação ao inciso IV do art. 176 da Lei
6.404/76;

2. CPC 03/2008;

3. NPC (Norma e Procedimento de Contabilidade) 20/1999 do IBRACON (Instituto


dos Auditores Independentes do Brasil);

4. Ofício-Circular CVM/SNC/SEP 01/2005;

5. IAS 7 – Base do CPC 03/2008.

6. Lei 11.101/2005 (Lei de Falências), art. 105;

7. Resolução CFC n. 1.125/2008;

8. Deliberação CVM 547/2008;

9. Resolução do BACEN 3.604/2008


DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE
CAIXA - OBRIGATORIEDADE

1. Companhias Abertas;

2. Companhias Fechadas;

3. Sociedade de Economia Mista (S/A);

4. Sociedade em Comandita por Ações;

5. Sociedade de Grande Porte (sociedade ou conjunto


de sociedades sob controle comum que tiver, no
exercício social anterior, ativo total superior a R$
240.000.000,00 ou receita bruta anual superior a R$
300.000.000,00).
SOCIEDADE EM COMANDITA
POR AÇÕES

Aquela em qual seu capital social é dividido por


ações. Bem designado se encontra o art. 1.090,
do CC, ao conceituar que “ a sociedade em
comandita por ações tem o capital social
dividido em ações, regendo-se pelas normas
relativas à sociedade anônima ”, no mesmo
sentindo dispões o art. 280, da LSA.
SOCIEDADE EM COMANDITA
POR AÇÕES

“A sociedade e comandita por ações terá seu


capital dividido em ações e reger-se-á pelas
normas relativas ás companhias ou sociedade
anônima ”.

Porém se diferencia da sociedade anônima em


razão da elaboração da administração, será
diretor apenas quando constar no ato
constitutivo, e de outros assuntos que serão
abordados mais a frente.
SOCIEDADE EM COMANDITA
POR AÇÕES
Os requisitos preliminares são ( conforme o art. 80, da
LSA ):

- “ Subscrição de pelo menos duas pessoas, de todas as


ações em que se divide o capital social fixado no
estatuto;

- realização, como entrada, de dez por cento, no mínimo,


do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro;

- depósito, no Banco do Brasil S.A, ou em outro


estabelecimento bancário autorizado pela Comissão de
Valores Imobiliários, da parte do capital realizado em
dinheiro ”.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS
DE CAIXA - DISPENSA

Companhia fechada com patrimônio líquido, na


data do balanço inferior a R$ 2.000.000,00.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE
CAIXA – DEMAIS SOCIEDADES

Sociedades limitadas não


enquadradas como de grande
porte, estão dispensadas da
confecção da DFC.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE
CAIXA – PUBLICIDADE
 S/A ABERTA e FECHADA: estão obrigadas
a publicar, indicando os valores do
exercício anterior.

 Cia. Fechada com menos de 20 acionistas


e PL inferior a 1 milhão de reais poderá
deixar de somente publicar.

 Sociedades de grande porte, inclusive


LTDAs.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS
DE CAIXA - OBJETIVO

Proporcionar aos usuários das demonstrações


contábeis:

Uma base para avaliar a capacidade de a


entidade gerar caixa e equivalentes de caixa,
bem como suas necessidades de liquidez.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS
DE CAIXA - OBJETIVO

As decisões econômicas que são tomadas


pelos usuários exigem avaliação da
capacidade de a entidade gerar caixa e
equivalentes de caixa, bem como da época
e do grau de segurança de geração de tais
recursos.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS
DE CAIXA - FINALIDADE

Controlar os fluxos de entradas e saídas


de dinheiro e seu equivalente de uma
entidade, proporcionando uma melhor
gestão dos recursos obtidos, adequada
transparência das operações, e ainda
evitando os desvios financeiros.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS
DE CAIXA – REGRA GERAL

 Fluxo de Caixa Realizado: movimentações


reais de todas as entradas e saídas de
recursos financeiros, via caixa e seus
equivalentes, dentro de um determinado
período de tempo.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS
DE CAIXA – REGRA GERAL

 Fluxo de Caixa Projetado: projeção de


orçamento empresarial, em que são
previstas as receitas e despesas de um
determinado período, visando identificar
insuficiências ou excessos de recursos no
período projetado
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS
DE CAIXA – BENEFÍCIOS

Quando usada em conjunto com as demais


demonstrações contábeis, proporciona:

 Informações que habilitam os usuários a avaliar as


mudanças nos ativos líquidos de uma entidade,

 Sua estrutura financeira (inclusive sua liquidez e


solvência) e

 Sua capacidade para alterar os valores e prazos dos


fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às mudanças nas
circunstâncias e oportunidades.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS
DE CAIXA – BENEFÍCIOS

As informações sobre os fluxos de caixa são


úteis para avaliar a capacidade de a
entidade gerar recursos dessa natureza e
possibilitam aos usuários desenvolver
modelos para avaliar e comparar o valor
presente de futuros fluxos de caixa de
diferentes entidades.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS
DE CAIXA – BENEFÍCIOS

A demonstração dos fluxos de caixa também


melhora a comparabilidade dos relatórios de
desempenho operacional para diferentes
entidades porque reduz os efeitos decorrentes
do uso de diferentes tratamentos contábeis
para as mesmas transações e eventos.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS
DE CAIXA – BENEFÍCIOS

Informações históricas dos fluxos de caixa são


freqüentemente usadas como indicador do valor,
época e grau de segurança dos fluxos de caixa
futuros.

Também são úteis para verificar a exatidão das


avaliações feitas, no passado, dos fluxos de caixa
futuros, assim como para examinar a relação entre
a lucratividade e os fluxos de caixa líquidos e o
impacto de variações de preços.
DEMONSTRAÇÃO
DOS FLUXOS DE
CAIXA

DEFINIÇÕES
CAIXA
Compreende numerário em espécie e
depósitos bancários disponíveis.
EQUIVALENTES DE
CAIXA

Aplicações financeiras de curto prazo,


prazo
de alta liquidez, que são prontamente
conversíveis em montante conhecido de
caixa e que estão sujeitas a um
insignificante risco de mudança de valor.
FLUXOS DE CAIXA

Entradas e saídas de caixa e


equivalentes caixa.
ATIVIDADES
OPERACIONAIS
Principais atividades geradoras de
receita da entidade e outras atividades
diferentes das de investimento e de
financiamento.
ATIVIDADES DE
INVESTIMENTO
Referentes à aquisição e à venda de
ativos de longo prazo e de outros
investimentos não incluídos nos
equivalentes de caixa.
ATIVIDADES DE
FINANCIAMENTO

Resultam em mudanças no tamanho e na


composição do capital próprio e no
endividamento da entidade, não
classificadas como atividade operacional.
DFC
X

EBITDA
EBITDA ? = LAJIDA ?

A sigla EBITDA corresponde ao Earning Before Interests, Taxes,


Depreciation and Amortization.

Em português, significa:

Lucro
Antes dos
Juros,
Impostos,
Depreciação e
Amortização, também conhecido como LAJIDA.
EBITDA = LAJIDA

Muito embora, o EBITDA também seja chamado


ou apresentado como Fluxo de Caixa
Operacional (Operational Cash Flow) o mesmo
leva em conta apenas o desempenho
operacional da empresa e não reflete o impacto
no resultado, dos itens extraordinários, das
despesas com investimentos e das mudanças
havidas no capital de giro.
EBITDA = LAJIDA
Uma pouco de história...

O EBITDA tornou-se conhecido e ganhou notoriedade no


mercado norte americano na década de 70.

O EBITDA era utilizado pelos analistas como uma


medida temporária para avaliar o tempo que seria
necessário para que uma empresa, com grande
volume de investimento em infra-estrutura, viesse a
prosperar sob uma perspectiva de longo prazo.

Ao excluir os juros dos recursos financiados e somando-se


a depreciação dos ativos, os investidores conseguiam
projetar uma medida de performance futura da empresa,
considerando apenas a atividade operacional.
EBITDA = LAJIDA

Ocorre, porém, que com o passar dos anos, o


EBITDA foi se tornando cada vez mais popular,
chegando a ser comparado por muitos, como
uma aproximação do Fluxo de Caixa e
passando a funcionar como um amortecedor
(quando mal utilizado) em relação ao julgamento
do mercado quanto ao efetivo lucro líquido da
empresa.
EBITDA = LAJIDA
COMO O EBITDA É APURADO?

Demonstração do Resultado do Exercício findo em 31/12/2010

Receita de Vendas................................................... 10.000


(-) Custo dos Produtos Vendidos .............................(4.800)

(=) Lucro Bruto......................................................... 5.200

(-) Despesas Operacionais

Vendas..................................................................... (1.500)
Administrativas e Gerais..............................................(550)
Financeiras (Juros)......................................................(250)

(=) Lucro Operacional ................................................ 2.900


EBITDA = LAJIDA

DETERMINAÇÃO DO EBITDA

Lucro Operacional..................................................... 2.900

(+) Depreciação / Amortização (CPV e Desp.)............ 180

(+) Juros ...................................................................... 250

(=) EBITDA................................................................ 3.330


EBITDA = LAJIDA
DETERMINAÇÃO DO EBITDA
Nem todas as empresas separam perfeitamente os itens
extraordinários do Lucro Operacional.

Assim, para análise, recomenda-se partir do Lucro Líquido e


estornar esses itens extraordinários:

1. Itens Financeiros
2. Depreciação/amortização (deve-se comparar o investimento com o
rendimento bruto)
3. IR/CSLL (é mais fácil comparar valores brutos)
4. Eventual venda de imobilizado
5. Eventual resultado de outras empresas
6. Eventual participação de não controladores

É mais prático começar do Lucro Líquido e estornar todos os seis


itens, do que começar do lucro operacional e ver quais devem ser
excluídos.
EBITDA = LAJIDA
Argumentos dos defensores do EBITDA:

 Pode ser utilizado na análise da lucratividade entre as


empresas;

 Por eliminar os efeitos dos financiamentos e decisões


contábeis, sua utilização pode fornecer uma
comparação relativamente boa para o analista pois
mede a produtividade e a eficiência do negócio;

 O EBITDA como percentual de vendas pode ser


utilizado para identificar empresas que sejam as mais
eficientes operadoras dentro de um determinado
segmento de mercado;
EBITDA = LAJIDA
Argumentos dos defensores do EBITDA:

 O EBITDA pode ser utilizado para comparar a tendência de


lucratividade nas indústrias pesadas (ex: siderurgia e
automobilística) até as de alta tecnologia porque remove da
análise, o impacto dos financiamentos de grandes inversões de
capital;

 A variação percentual do EBITDA de um ano em relação a


outro mostra aos investidores se uma empresa conseguiu
ser mais eficiente ou aumentar sua produtividade;

 O EBITDA é uma excelente ferramenta de medição para


organizações que apresentem uma utilização intensiva dos
equipamentos (mínimo de vinte anos).
EBITDA = LAJIDA
Críticas à utilização exclusiva do EBITDA :

 É muito comum que empresas contratem financiamentos e


empréstimos para alavancar suas operações.

Assim, é mais comum as empresas apresentarem despesas


financeiras superiores às receitas financeiras.

Também é comum as empresas apresentarem Imposto de


Renda e Contribuições sobre seus lucros operacionais, é fácil
presumir-se que o EBITDA seja superior ao lucro líquido,
sendo que, em muitos casos, o EBITDA é positivo muito
embora a linha final da demonstração de resultados
apresente prejuízo líquido;
EBITDA = LAJIDA
Críticas à utilização exclusiva do EBITDA :

 O EBITDA não considera as mudanças no capital


de giro e portanto, sobrevaloriza o fluxo de caixa em
períodos de crescimento do capital de giro;

 O EBITDA pode dar uma falsa idéia sobre a


efetiva liquidez da empresa;

 O EBITDA não considera o montante de


reinvestimento requerido, especialmente nas
empresas que apresentam ativos operacionais
de vida curta (três a cinco anos);
EBITDA = LAJIDA
Críticas à utilização exclusiva do EBITDA :

 O EBITDA nada apresenta sobre a qualidade


dos lucros;

 Ele ignora as distinções existentes na


qualidade dos fluxos de caixa originados de
diferentes práticas contábeis (nem todas as
receitas geram caixa!);

 O EBITDA ignora atributos específicos na


análise de determinadas empresas/negócios;
EBITDA = LAJIDA
Críticas à utilização exclusiva do EBITDA :

 Companhias da chamada nova economia têm tentado


convencer os investidores de que devem ser avaliadas,
exclusivamente, com base no EBITDA,
desconsiderando-se até a hipótese de prejuízo e com
isso, têm conseguido ludibriar investidores leigos ou mal
informados;

 A aparente hipótese de estar livre de manipulações caiu


por terra com o escândalo da Worldcom, quando esta
reconheceu US$ 7 bilhões de despesas operacionais
como investimentos de capital, o que provocou profunda
distorção no lucro e conseqüente aumento do EBITDA;
EBITDA = LAJIDA

Críticas à utilização exclusiva do EBITDA :

 Por ser de fácil apuração o EBITDA é freqüentemente


utilizado como a mais importante medida de
performance do resultado de muitas empresas.

Entretanto, seu resultado pode dar uma falsa idéia do


verdadeiro potencial de investimento de uma empresa,
justamente por não refletir adequadamente, a verdadeira
habilidade na geração de caixa para continuidade das
operações.
CONTEÚDO
DA DFC
ATIVIDADES
OPERACIONAIS
Derivados das principais atividades
geradoras de receita da entidade.

Portanto, eles geralmente resultam das


transações e de outros eventos que entram
na apuração do lucro líquido ou prejuízo.
ATIVIDADES
OPERACIONAIS
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela
prestação de serviços;

(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties,


honorários, comissões e outras receitas;

(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e


serviços;

(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de


empregados;
ATIVIDADES
OPERACIONAIS
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de
prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da
apólice;

(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a


renda, a menos que possam serespecificamente
identificados com as atividades de financiamento ou de
investimento; e

(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos


mantidos para negociação imediata ou disponíveis para
venda futura.
ATIVIDADES DE
INVESTIMENTO
A divulgação em separado dos fluxos de
caixa decorrentes das atividades de
investimento é importante porque tais fluxos
de caixa representam a extensão em que os
dispêndios de recursos são feitos pela
entidade com a finalidade de gerar
resultados e fluxos de caixa no futuro.
ATIVIDADES DE
INVESTIMENTO
(a) Pagamentos de caixa para aquisição de ativo
imobilizado, intangível e outros ativos de longo
prazo.

Esses desembolsos incluem os custos de


desenvolvimento ativados e ativos imobilizados de
construção própria;
ATIVIDADES DE
INVESTIMENTO
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo
imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo;

(c) pagamentos para aquisição de ações ou


instrumentos de dívida de outras entidades e
participações societárias em joint ventures (exceto
desembolsos referentes a títulos considerados como
equivalentes de caixa ou mantidos para negociação
imediata ou venda futura);
ATIVIDADES DE
INVESTIMENTO
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de
ações ou instrumentos de dívida de outras entidades e
participações societárias em joint ventures (exceto
recebimentos referentes aos títulos considerados como
equivalentes de caixa e os mantidos para negociação);

(e) adiantamentos de caixa e empréstimos feitos a


terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos feitos
por instituição financeira);
ATIVIDADES DE
INVESTIMENTO
(f) recebimentos de caixa por liquidação de adiantamentos
ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros
(exceto adiantamentos e empréstimos de uma instituição
financeira);

(g) pagamentos de caixa por contratos futuros, a termo, de


opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos
para negociação imediata ou venda futura, ou os
pagamentos forem classificados como atividades de
financiamento; e
ATIVIDADES DE
INVESTIMENTO
(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de
opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos
para negociação imediata ou venda futura, ou os
recebimentos forem classificados como atividades de
financiamento.
Joint venture ou
empreendimento conjunto
Associação de empresas, que pode ser definitiva ou
não,com fins lucrativos, para explorar determinado(s)
negócio(s), sem que nenhuma delas perca sua
personalidade jurídica.

Difere da sociedade comercial (partnership) porque


se relaciona a um único projeto cuja associação é
dissolvida automaticamente após o seu término.

Um modelo típico de joint venture seria a transação


entre o proprietário de um terreno de excelente
localização e uma empresa de construção civil,
interessada em levantar um prédio sobre o local.
Joint venture ou
empreendimento conjunto

No Brasil, um bom exemplo de joint venture foi a


Autolatina; uma união das empresas automobilísticas
Volkswagen e Ford, que perdurou de 1987 até meados
de 1996.

Integrando as fábricas e operações das duas empresas,


a ideia era compartilhar os custos e potencializar os
pontos fortes de cada uma, em uma experiência tentada
também em Portugal com a AutoEuropa.

A Autolatina envolveu os mercados brasileiro e


argentino.
Joint venture ou
empreendimento conjunto

Durante o período de atividade da Autolatina, a VW


ofereceu à Ford os motores AP-1600, AP-1800 e AP-
2000 além da plataforma do sedã Santana, que originou
os modelos Versalles e o Royale.

A Ford, em contrapartida, ofereceu à VW os motores


AE-1000 (CHT) e AE 1600 (CHT), além da plataforma
do Escort, que originou os modelos Apollo, Logus e
Pointer. Estes últimos modelos não obtiveram grande
sucesso no mercado, sendo descontinuados após
alguns anos.
Joint venture ou
empreendimento conjunto

Ainda no ramo automobilístico brasileiro,


as montadoras Fiat e General Motors
iniciaram em 2001, uma Joint-Venture
denominada FGP (Fiat-GM Powertrain).
Em 2005 ocorreu a dissolução da Joint-
Venture FGP (Fiat-GM Powertrain).
Joint venture ou
empreendimento conjunto
Um exemplo atual é a venda da marca Becel e Becel ProActiv
da Unilever Brasil à Perdigão.

O que também aconteceu com as marcas Doriana, Claybom e


Delicata.

A Unilever entrou com essas marcas e também todo o


equipamento, mão-de-obra e a fábrica localizada em Valinhos
(SP), em regime de comodato; e a Perdigão disponibilizará sua
estrutura de venda e distribuição.

As empresas estarão unidas ainda para contribuir com a área


de marketing, pesquisa, inovação e no desenvolvimento de
novos itens desse setor de margarinas.
Joint venture ou
empreendimento conjunto

Outro exemplo é a Benq Siemens e Fujitsu-Siemens,


ambas, empresas que atuam no mercado de
telecomunicações e tecnologia (informática).

Mais um exemplo está na joint venture que a Hewlett-


Packard (HP) fez em 1963 com Sony e Yokogawa Electric
com o intuito de operar no mercado asiatico.
Joint venture ou
empreendimento conjunto

Globosat, programadora de canais do Brasil,


através de Joint Ventures, trouxe para o Brasil
canais como o Universal Channel, Rede Tele
Cine, canais adultos e outros.
SWAP
Swap (em português, "permuta") são operações em que há troca de
posições quanto ao risco e rentabilidade, entre investidores.

O contrato de troca pode ter como objeto moedas, commodities ou


ativos financeiros.

As swaps mais comuns no mercado brasileiro são:

(i) swap de taxa de juros: troca da taxa de juros prefixados por juros pós-
fixados ou o inverso, para quem quer evitar o risco de uma alta nos
juros.

(ii) swap cambial: troca de taxa de variação cambial (variação do preço do


dólar) por juros pós-fixados.
SWAP
1) A empresa A é uma exportadora, que têm receitas em dólares e
dívidas em moeda local, corrigidas por juros pós-fixados. Esta
empresa quer trocar o "risco cambial" (relativo à variação do
dólar) pelo "risco de juros pós-fixados", ou seja, seu objetivo no
contrato de swap é de proteção contra riscos cambiais.

2) A empresa B é uma varejista (retalhista em Português europeu)


nacional importadora, cujas dívidas são atreladas ao dólar e
cujas receitas - em moeda local - são aplicadas no mercado e
remuneradas a uma taxa de juros. pós-fixada. Esta empresa quer
justamente o oposto: trocar seu risco referente à variação da taxa
de juros pelo risco cambial .

As duas empresas podem, então, fazer um contrato de swap,


com intermediação de uma instituição financeira, para fazer a
troca.
ATIVIDADES DE
FINANCIAMENTO
A divulgação separada dos fluxos de caixa
decorrentes das atividades de financiamento é
importante por ser útil para prever as exigências
sobre futuros fluxos de caixa pelos fornecedores de
capital à entidade.
ATIVIDADES DE
FINANCIAMENTO
(a)caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos
patrimoniais;

(b)pagamentos de caixa a investidores para adquirir ou


resgatar ações da entidade;

(c)caixa recebido proveniente da emissão de debêntures,


empréstimos, títulos e valores, hipotecas e outros empréstimos
de curto e longo prazos;
ATIVIDADES DE
FINANCIAMENTO
(d) amortização de empréstimos e financiamentos, incluindo
debêntures emitidas, hipotecas, mútuos e outros empréstimos
de curto e longo prazos; e

(e) pagamentos de caixa por arrendatário, para redução do


passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.

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