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Sabe-se que antigamente, as crianças acompanhavam os adultos em todas as

suas atividades. Os pais comandavam sua educação e exerciam ao máximo


sua autoridade sobre os filhos, reprimindo quase todos os seus desejos.
Era comum ver crianças aprendendo o trabalho dos pais; estudar não era o
mais importante (bem o contrário de hoje, que os pais querem que os filhos
estudem muito, formem-se para depois pensar em trabalho). A partir da Idade
Média, surgiu a escola que tinha a responsabilidade de educar. Algumas
pessoas se especializaram na tarefa de ensinar e então, alguns locais
específicos para isso, foram construídos.

No princípio, a escola era apenas para as elites, ensinava-se a cultura da


aristocracia e conteúdos religiosos. As crianças mais simples recebiam
educação em seus próprios lares, principalmente, educação para o trabalho.
A Revolução Industrial, as máquinas e o processo de industrialização
dificultaram educar para o trabalho dentro de casa. Devido às exigências do
manuseio das novas tecnologias, o ensino foi entregue as pessoas qualificadas.
A família acabou perdendo uma de suas funções e por meio de várias
reivindicações, a escola, que era elitizada, se estendeu a todas as camadas
sociais.

Na escola acontecia, então, todo o aprendizado formal, sendo a escrita, leitura,


cálculos, etc. e também o aprendizado social, como transmissão de valores e
modelos de comportamento.
A tecnologia continuou seu avanço e aos pais cada vez ficava mais difícil
acompanhar as mudanças, desse modo a escola procurou atualizar-se no
sentido de informar e formar novos cidadãos.
Atualmente as crianças precisam sair de casa para aprenderem coisas variadas.
São cursos de línguas estrangeiras, informática, cursos de música,
instrumentos, redação, artes, esportes, e tantos outros. A criança precisa ter
acesso a todo tipo de informação, ela tem que freqüentar uma escola, não se
admite, na sociedade de hoje, que haja crianças fora da escola.

“Como eu vou saber da terra, quero a vida até o fundo,


se eu nunca me sujar? Quero ter barro nos pés, eu
Como eu vou saber das gentes, quero aprender o mundo!”
sem aprender a gostar? (Pedro Bandeira)
Quero ver com os meus olhos,

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