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AUDIOLOGIA EXPERIMENTAL

Fgo M.Sc. Ph.D. Stud. Anderson E. dos Santos

drevangelista@audiologiaexperimental.com

ORELHA MÉDIA

A figura ilustra esquematicamente os compartimentos do aparelho

auditivo periférico bem como as interrelações anatômicas entre as estruturas

da orelha média.

Observa-se que a cadeia ossicular está localizada em um recesso


da orelha média, situado acima do plano horizontal da membrana timpânica e
da janela oval, denominado recesso epitimpânico. Na porção inferior da orelha
média observa-se a inserção da tuba auditiva, conectando a orelha média à
nasofaringe e contribuindo para a equalização da pressão entre os ambientes
externo e interno da orelha média.
Massa e rigidez são características físicas importantes da orelha
média que devem ser levadas em consideração ao se refletir sobre sua
eficiência condutiva, de forma que estes são atributos inversamente
proporcionais. Ou seja, quanto maiores os índices de massa e rigidez, pior a
eficiência na condução sonora. Tais índices são de grande relevância clínica
pois possibilitam estimar sobre a saúde e integridade da orelha média.
Trocando em miúdos, falo sobre a admitância e impedância acústica, ou seja,
permissividade e resistência à condução sonora, respectivamente, medidos a
partir de um equipamento denominado imitanciômetro.
A grande diferença de área existente entre as membranas timpânica
e oval, aliado ao sistema de alavancas da cadeia ossicular (observados na
figura), considerados os fatores de impedância pertinentes, fornecem um
ganho em torno de 20 decibéis, o que significa dizer que há um aumento

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aproximado de 100 vezes na quantidade de energia acústica que chega aos
compartimentos cocleares.

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