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MARÇO / 2010

12 TARDE

ENGENHEIRO(A) DE EQ
ENGENHEIRO(A) UIP
EQUIP AMENT
UIPAMENTOS JÚNIOR
AMENTOS
ELETRÔNICA
CONHECIMENT
CONHECIMENTOSOS ESPECÍFICOS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este caderno, com os enunciados das 70 questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos
1 a 10 0,5 21 a 30 1,5 41 a 50 2,5 61 a 70 3,5
11 a 20 1,0 31 a 40 2,0 51 a 60 3,0 - -
b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas.
02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-
RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográ-
fica transparente de tinta na cor preta.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de
marcação completamente, sem deixar claros.

Exemplo: A C D E

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.
O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -
BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em
mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
c) se recusar a entregar o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE
PRESENÇA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das
mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, findo
o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA.
12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das
mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 3

Vi _
1
10 V Vo
12 V
+
2 mA
10 kW
W

R1
10 k W
10 k W

5V
`

R2 Vi [V]
12

O circuito apresentado na figura acima mostra um transis-


tor MOSFET, construído numa tecnologia em que a tensão
de limiar é igual 1 V (Vth = 1 V). Para que o transistor opere
na região de saturação, os valores dos resistores R1 e R2,
em k W , deverão ser, respectivamente,
(A) R1 £ 2 e R2 £ 3
(B) R1 £ 2 e R2 ³ 3 0
(C) R1 ³ 2 e R2 £ 3 t [s]
0 3 12
(D) R1 £ 3 e R2 ³ 2
(E) R1 £ 3 e R2 £ 2
O circuito da figura acima representa um Schmitt Trigger em
2 que o amplificador operacional é ideal, com tensões de sa-
turação de 0V e 12V. O amplificador operacional encontra-
C1 se inicialmente saturado, de modo que em t = 0, Vo= 12 V. O
R1
gráfico mostra a forma de onda do sinal de entrada no in-
tervalo de 0 a 12s. Nesse intervalo, durante quantos se-
_ gundos o sinal de saída permanecerá com tensão nula?
(A) 5 (B) 6 (C) 7 (D) 8 (E) 10
+ R2 +
VE + VS
_ _ 4
mov cx,4
mov esi,20000000h
mov dx,6000h
A figura acima apresenta um circuito ativo utilizando ampli- rep outs dx, dword ptr [esi]
ficador operacional, que pode ser considerado ideal para
efeito de análise. A fonte VE é do tipo senoidal com nível Ao executar a sequência de instruções acima, o número
DC nulo. A grandeza que, ao ser duplicada de valor, provo- de ciclos de barramento gastos pela instrução rep outs e o
cará o maior aumento na amplitude do sinal VS, em regime número de bytes transferidos, num processador x86 com
permanente, é a 32 bits de barramento de dados externo, são, respectiva-
(A) frequência da fonte VE. mente:
(B) reatância do capacitor C1. (A) 2 e 8
(B) 2 e 16
(C) capacitância C1.
(C) 4 e 4
(D) resistência R1. (D) 4 e 8
(E) resistência equivalente Req = R1 // R2. (E) 4 e 16

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A12 A12
A11 A11
A10 A10 A figura ao lado apresenta o esquemático de uma memó-
A9 A9
A8 A8 ria de 8 bits, conectada ao barramento de endereços de
A7 A7 um computador. Pela análise da figura, conclui-se que a
A6 A6
A5 A5 faixa de endereços usada pela memória é
A4 A4 (A) 4000h a 4FFFh
A3 A3
A2 A2 (B) 4000h a 5FFFh
A1 A1 (C) 4000h a 6FFFh
A0 A0
(D) 5000h a 5FFFh
A13 (E) 8000h a 9FFFh
A14 CS
A15

Dados e informações técnicas:


r
• O potencial elétrico em função do raio r (a £ r £ b) é obtido pela
seguinte expressão: V(r) = A ln(r) + B , onde A e B são constantes
a a serem determinadas.
b • O vetor campo elétrico entre os dois condutores é dado por
r dV(r)
E (r) = -ar , onde ar é o vetor unitário na direção do raio.
dr
• o condutor externo está aterrado.

Considere um cabo coaxial infinitamente longo, cuja seção reta está mostrada na figura acima. O raio do condutor interno
mede a (m) e o raio do condutor externo mede b (m). Se o dielétrico que separa os dois condutores tem rigidez dielétrica de
Eo (V/m) , então a expressão que representa a diferença de potencial máxima ( Vmx ), dada em V, a ser aplicada entre os
dois condutores, é
æbö
(A) Vmx = aE o lnç ÷
èaø
æbö
(B) Vmx = bE o lnç ÷
èaø

(C) Vmx = Eo (b - a)

Eo
(D) Vmx =
b-a
Eo
(E) Vmx =
ln(b - a)

.
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7 9
Ao implementar uma rotina de manipulação da exceção
w
a 0Eh (falta na paginação), é INCORRETO afirmar que o
processador x86 precisa
(A) estar em modo protegido.
(B) estar com a paginação habilitada.
eixo de Bo (C) gerenciar, através da rotina de manipulação, uma tro-
rotação ca de páginas virtuais entre o HD e a RAM.
(D) executar, no retorno da rotina de manipulação, a ins-
trução ausente que causou a falta.
Vista lateral
(E) salvar na pilha, no momento em que ocorre a exceção,
A figura acima mostra a vista lateral de uma espira circular o endereço físico da instrução ausente na RAM.
de raio a (m) que gira sobre seu diâmetro com velocidade
angular de w (rad/s) na presença de um campo magnético 10
constante B o (T) normal ao eixo de rotação da espira.
Tanto os sistemas operacionais da Microsoft como as dis-
Considere que essa espira possui resistência de R ( W),
auto-indutância de L (H) e que o ângulo j é dado por tribuições Linux implementam a chamada multitarefa, ou
seja, a possibilidade de simular a execução de mais de um
æ wL ö
j = tan -1ç ÷. programa, simultaneamente ou mesmo de forma concor-
è R ø rente, mediante o uso de um recurso conhecido por time
A expressão da corrente instantânea i(t) induzida na espira, slice. Nessa perspectiva, analise as descrições abaixo.
dada em ampères, é
Ambiente 1 – todas as aplicações são executadas numa
pa 2 w B o
(A) i(t) = cos (wt - j) área única e no caso de ocorrência de bug com alguma
R 2 + (wL)2 aplicação, todas serão descontinuadas e finalizadas. Nes-
se esquema, o time slice destinado a cada programa é
pa 2 w B o
(B) i(t) = sen (wt - j) variável.
2 2
R + (wL)
2 Ambiente 2 – todas as aplicações são executadas, cada
R 2 + (wL)
(C) i(t) = cos (wt - j) uma em sua área individual, e no caso de ocorrência de
2 paw B o problema com alguma aplicação, somente ela será
descontinuada e finalizada, mantendo as demais em ope-
2 paw B o ração normal. Nesse esquema, o controle da CPU é feito
(D) i(t) = cos (wt - j)
R 2 + (wL)2 pelo próprio sistema operacional.

2 paw B o As descrições a que se referem o Ambiente 1 e o Ambiente


(E) i(t) = sen (wt - j)
2 são denominadas, respectivamente, de multitarefa
R 2 + (wL)2
(A) compartilhada e multiprocessada.
8 (B) multiprocessada e cooperativa.
Na construção de um conjunto de rotinas (API - Application (C) cooperativa e preemptiva.
Programming Interface) para um sistema operacional a ser (D) preemptiva e multiprogramada.
executado num processador x86, usando os recursos de (E) multiprogramada e compartilhada.
chamada ao sistema, implementados no processador, é
INCORRETO afirmar que
(A) o empilhamento dos parâmetros a serem passados
ocorre da esquerda para a direita.
(B) o aplicativo com menor privilégio usa uma pilha dife-
rente da função da API.
(C) a rotina da API é executada com o mesmo nível de
privilégio do sistema;
(D) a própria rotina da API é quem retira os parâmetros
passados da pilha.
(E) um número variável de parâmetros a serem passados
é permitido, como na função printf, comum da lingua-
gem C.

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As tabelas abaixo são referentes a um banco de dados relacional.
ALFA
CÓDIGO FORNECEDOR ÁREA ESTADO
F11 HIGH TECH INFO INFORMÁTICA RJ Para determinar quais fornecedores localizados no estado
F22 GOLDEN QUALITY ENGENHARIA SP RJ fornecem a peça F11, deve ser executada uma opera-
ção da álgebra relacional sobre as tabelas ALFA e BETA,
BETA resultando na tabela denominada GAMA. Qual é essa ope-
CÓDIGO NOME FUNÇÃO ESTADO
ração relacional?
F11 HIGH TECH INFO INFORMÁTICA RJ (A) ALFA join BETA
F22 SAÚDE VIDA SAÚDE SP (B) ALFA union BETA
(C) ALFA project BETA
GAMA (D) ALFA minus BETA
CÓDIGO NOME FUNÇÃO ESTADO (E) ALFA intersect BETA
F11 HIGH TECH INFO INFORMÁTICA RJ

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“Normalização de dados é o processo formal que examina os atributos de uma entidade, visando evitar anomalias obser-
vadas na inclusão, exclusão e alteração de registros. No processo são aplicadas regras sobre as tabelas de um banco de
dados, para verificar se estas estão corretamente projetadas”.
Disponível em: http://luis.blog.br/terceira-forma-normal-3fn-normalizacao-de-dados.aspx

Nesse contexto, analise a tabela abaixo.

TABELA
CÓDIGO QTDE VALOR UNITÁRIO SUBTOTAL
XZ41 4 R$ 1.000,00 R$ 4.000,00
BP79 2 R$ 400,00 R$ 800,00
FK31 3 R$ 700,00 R$ 2.100,00

Qual opção ilustra a normalização da tabela acima para a 3a FN?


TABELA TABELA
PEDIDO CÓDIGO QTDE PEDIDO CÓDIGO VALOR UNITÁRIO
1234 XZ41 4 1234 XZ41 R$ 1.000,00
(A) 4802 BP79 2 (B) 4802 BP79 R$ 400,00
9685 FK31 3 9685 FK31 R$ 700,00

TABELA TABELA
PEDIDO CÓDIGO QTDE VALOR UNITÁRIO PEDIDO QTDE VALOR UNITÁRIO SUBTOTAL
1234 XZ41 4 R$ 1.000,00 1234 4 R$ 1.000,00 R$ 4.000,00
(C) 4802 BP79 2 R$ 400,00 (D) 4802 2 R$ 400,00 R$ 800,00
9685 FK31 3 R$ 700,00 9685 3 R$ 700,00 R$ 2.100,00

TABELA
PEDIDO CÓDIGO QTDE VALOR UNITÁRIO SUBTOTAL
1234 XZ41 4 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00
(E) 4802 BP79 2 R$ 400,00 R$ 800,00
9685 FK31 3 R$ 700,00 R$ 2.100,00

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Um banco de dados criado num determinado Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) contém as tabelas depar-
tamento e empregados. A tabela departamento possui os atributos depto_id e depto_nome, sendo depto_id a chave primá-
ria. A tabela empregados possui os atributos emp_lname, emp_fname e depto_id, na qual é a chave estrangeira que
referencia a tabela departamento.

CREATE VIEW emp_depto


AS SELECT emp_lname, emp_fname, depto_name
FROM empregados JOIN departamento
ON empregados.depto_id = departamento.depto_id

O comando SQL acima criará uma visão que, após sua execução, conterá as informações relacionadas a todos os
(A) empregados da empresa, sem listar os respectivos departamentos.
(B) empregados da empresa com os respectivos departamentos para os empregados cujos nomes comecem pela letra id.
(C) departamentos da empresa com os respectivos empregados de cada um dos departamentos.
(D) departamentos da empresa com os respectivos empregados para o departamento denominado depto.
(E) departamentos da empresa, sem listar os respectivos empregados.

14
Um gás perfeito realiza o ciclo termodinâmico p(104N/m2)
esquematizado no gráfico ao lado. Sobre as transforma- X
ções realizadas por esse gás, considere as afirmativas a 6
seguir. Y
5

I – A cada ciclo, ocorre a conversão de trabalho em calor.


II – A maior temperatura ao longo do ciclo é atingida no ponto Y. 3
W
III – A transformação do gás de W para X é isocórica. 2
Z V(m3)
É(são) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s) 0,2 0,5
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e III.
(E) II e III.

15 3
V [m ]
O gráfico ao lado apresenta uma transformação isobárica
a 15 N/m2 de uma massa gasosa. Sabendo que a massa
gasosa cedeu 70 J de calor nessa transformação, a varia- A
8
ção de sua energia interna, em joules, foi de
(A) – 40
(B) – 30
6
(C) – 20 B
(D) 20
T [K]
(E) 40 1000
700

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Considere um bocal De Laval na horizontal, cuja área de A Segurança do Trabalho implica a adoção de um conjunto
seção transversal é convergente da entrada até a gargan- de medidas que visa a minimizar os acidentes, bem como
ta e divergente da garganta até a saída. Considere, ainda, melhorar as condições de saúde e bem-estar do trabalhador.
que o escoamento em seu interior é unidimensional, A respeito do assunto, considere as afirmativas a seguir.
incompressível e invíscido. A velocidade do fluido, ao es-
I – A implantação de equipes relacionadas à Seguran-
coar da entrada para a saída, ça do Trabalho é exigida por lei.
(A) aumenta na região convergente e aumenta na região II – Acidente de trabalho é o que ocorre por ocasião do
divergente. desenvolvimento das atividades na empresa.
(B) aumenta na região convergente e diminui na região III – Os profissionais da área de Segurança do Trabalho
divergente. devem estar restritos às áreas correlatas às ativida-
(C) diminui na região convergente e aumenta na região des desenvolvidas pela empresa.
divergente.
É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)
(D) diminui na região convergente e diminui na região di-
(A) I. (B) II.
vergente. (C) I e II. (D) I e III.
(E) permanece constante na região convergente e na re- (E) II e III.
gião divergente.
20
17 A atividade que assegura ao trabalhador o recebimento
A velocidade média de um fluido escoando dentro de um mensal de adicional de periculosidade é o trabalho
duto horizontal pode ser estimada de maneira indireta atra- (A) com eletricidade.
vés da variação da pressão no interior desse duto. Consi- (B) com vibrações.
dere dois medidores de pressão clássicos em pontos dife- (C) com frio.
rentes X e Y, que inferem seu valor através da altura de (D) com umidade.
coluna d’água e estão abertos para o meio ambiente (Patm) (E) em ambientes sujeitos à vibração.
em uma de suas extremidades. Se a pressão relativa no
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ponto Y é a metade da pressão relativa no ponto X, a razão
Na experiência de lançamento de dois dados, a variável
entre alturas de coluna d’água destes dois pontos hy/hx é
aleatória observada é a soma dos resultados. Calculam-
(A) 4 se as seguintes probabilidades:
(B) 2
(C) 1 • P1 é a probabilidade de a soma ser igual a 5;
(D) 1/2 • P2 é a probabilidade de a soma ser maior que 6;
(E) 1/4 • P3 é a probabilidade de a soma ser maior que 6, sabendo-
se, a priori, que um dos dados apresentou o valor 2.
18
Com base nessas informações, considere as afirmativas
Um tanque aberto em sua parte superior, exposto à atmos- abaixo.
fera ambiente, é furado em uma altura h abaixo dessa su-
1
perfície, por onde o fluido no interior do tanque vaza. Consi- I – O cálculo de P1 resultou em .
dere que o diâmetro d do furo é muito menor que esta altura, 9
ou seja, d<<h, que o movimento da superfície
1
fluido-ar é desprezível e que o escoamento é incompressível II – O cálculo de P2 resultou em .
2
e invíscido. Sendo g a aceleração da gravidade, a velocida-
III – P2 é maior do que P3.
de do vazamento para a atmosfera ambiente é
(A) 2gh (B) gh É (são) correta(s) a(s) afirmativa(s)
(A) I , apenas.
gh (B) I e II, apenas.
(C) 2 gh (D)
2 (C) I e III, apenas.
gh (D) II e III, apenas.
(E)
2 (E) I, II e III.

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ELETRÔNICA
22 24
Uma urna contém bolas de cores preta e branca. As bolas
apresentam o mesmo volume, mas foram fabricadas com T1 T2
dois tipos de materiais, ou seja, madeira e vidro. Sabe-se 1:10 20:1
que: Rg RL

• 55% das bolas na urna são pretas;


0,5Ω 0,001Ω
• 25% das bolas na urna são pretas e de madeira;
• 35% das bolas na urna são brancas e de vidro. Eg Rc

Se uma bola de madeira for retirada da urna, qual será a


probabilidade de ela ser branca?

1
(A)
3

3 A figura acima apresenta o esquema de um circuito no qual


(B)
5 a fonte de tensão Eg com resistência interna Rg é conectada
a uma linha de transmissão através do transformador T1.
2 No outro extremo da linha, a carga Rc é conectada à linha
(C)
7 através do transformador T2. Para que haja a máxima trans-
ferência de potência entre a fonte e a carga, o valor que
5
(D) deverá ser ajustado o resistor Rc, em W, é
7
(A) 0,125
(B) 0,250
4
(E) (C) 0,375
9
(D) 0,450
(E) 0,600
23
Uma máquina síncrona trifásica elementar é composta
por três enrolamentos no estator, defasados de 120o, e por
25
um enrolamento no rotor alimentado em corrente contínua. No que se refere às Arquiteturas Computacionais, consi-
A respeito desse tipo de máquina, considere as afirmativas dere as afirmativas a seguir
a seguir.
I - A porta USB 2.0 permite uma maior taxa de trans-
I - O motor síncrono necessita de enrolamentos amor- ferência de dados do que o PCI original (33 MHz, 32 bits).
tecedores para permitir a sua parada. II - A taxa de comunicação é maior nos periféricos
II - A tensão do estator em vazio é denominada tensão conectados à Ponte Norte do que nos periféricos
de excitação. conectados à Ponte Sul.
III - A frequência de variação do fluxo em uma bobina do III - Num processador com FSB, a informação a ser
rotor depende do número de polos da máquina. trocada com uma placa PCI sempre passa pelo FSB.

É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s) É(São) correta(s) a(s) afirmativa(s)


(A) I. (A) III, apenas.
(B) II. (B) I e II, apenas.
(C) I e II. (C) I e III, apenas.
(D) I e III. (D) II e III, apenas.
(E) II e III. (E) I, II e III.

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A respeito das modernas arquiteturas de computadores, considere as afirmativas a seguir.

I - Em arquiteturas de 64 bits, como as da Intel, é comum a predição de desvios estar embutida no formato da
instrução.
II - Grandes líderes na fabricação de microprocessadores, como a AMD, estão adotando uma solução de canais seriais
em substituição ao FSB.
III - O PCI Express é um barramento de comunicação serial.

É(São) correta(s) a(s) afirmativa(s)


(A) II, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

27
Numa arquitetura x86, não haverá falta em um sistema operacional multitarefa, como o Windows, quando o
(A) driver tentar buscar instrução em segmento de dados.
(B) driver tentar executar instrução de I/O.
(C) driver tentar rodar código ausente na RAM.
(D) aplicativo tentar executar instrução de coprocessador, estando este ausente (386 antigos).
(E) aplicativo tentar escrever em segmento de código.

28
X Y M W Z
_
1 3 _4 23 11 4 9 _
30 _
45 Um programador dispõe de dados armazenados em três
_
2 2 _3 12 8 19 6 ... _
45 _ vetores (X, Y e W) e em uma matriz (M), conforme ilustra a
figura ao lado. Os vetores X e Y possuem dimensão N
_
3 1 _6 7 1 5 2 _
61 _ e armazenam em cada posição as indicações, respecti-
_ _4 ... _ _
... ...

4 1 23
vamente, de linhas e colunas a serem selecionadas na
...
...

...

...

matriz M.

Essa matriz, por sua vez, armazena em cada elemento selecionado a correspondente posição do vetor W, cujo conteúdo
deverá ser copiado no vetor Z, de acordo com a sequência indicada pelos vetores X e Y.
Para realizar esse processamento nos dados, o programador escreveu um algoritmo em pseudolinguagem, que se
encontra parcialmente apresentado a seguir:

Recebe X, Y, M, W
Para K de 1 até N
___________________
___________________
___________________
Fim do para
As instruções que completam corretamente, de cima para baixo, as linhas em branco no algoritmo são:

(A) J1 ¬ M(X(K),Y(K)) (B) J1 ¬ M(X(K−1),Y(K+1))


J2 ¬ W(J1) J2 ¬ W(J1+1)
Z(K) ¬ J2 Z(J1) ¬ J2

(C) J1 ¬ M(Y(K),X(K)) (D) Z(K) ¬ W(J1)


J2 ¬ W(J1+1) J1 ¬ W(J2)
Z(K) ¬ W(J2) J2 ¬ M(X(K),Y(K))

(E) J1 ¬ W(K)
Z(K) ¬ W(J1)
J2 ¬ M(X(K),Y(K))

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O pseudocódigo abaixo é uma forma simplificada de um algoritmo de busca breadth-first de um grafo direcionado. O
procedimento bfs(N,Adj) recebe como entradas o inteiro N e a matriz NxN Adj, significando, respectivamente, o total de
vértices do grafo, sendo estes numerados de 1 até N, e a matriz de adjacência. Se Adj(u,v) = 1, existe um arco direcionado
que liga o vértice u ao vértice v. O procedimento preenche os vetores cor e p, indexados de 1 até N. Durante
o procedimento de busca, utiliza-se a fila Q, do tipo FIFO (First-In-First-Out). O procedimento ENQUEUE(Q,u)
insere o elemento u ao final da fila Q e o procedimento u ¬ DEQUEUE(Q) remove o elemento u do início da fila Q.

bfs(N,Adj)
Para u de 1 até N faça
cor[u] ¬ branco;
p [u] ¬ 0;
Fim-Para
cor[1] ¬ 0;
Q¬ Æ;
ENQUEUE(Q,1);
Enquanto Q ¹ Æ faça
u ¬ DEQUEUE(Q);
Para v de 1 até N faça
Se Adj(u,v) = 1 e cor[v] = branco faça
ENQUEUE(Q,v);
cor[v] ¬ cinza;
p [v] ¬ u;
Fim-Se
Fim-Para
cor[u] ¬ preto;
Fim-Enquanto
Fim

0 1 1 0
0 0 1 0
O resultado do vetor p após a aplicação do procedimento bfs, com entradas N = 4 e Adj ,é
0 0 0 1
1 1 0 0
(A) [0 1 2 3]
(B) [0 1 1 3]
(C) [0 2 3 4]
(D) [4 1 2 3]
(E) [4 4 2 3]

30
Um pseudocódigo utiliza uma função OLIMP_2016(NR), definida a seguir.

OLIMP_2016 = 1, para NR < 2


OLIMP_2016 = OLIMP_2016(NR-1) + OLIMP_2016(NR-2), para NR >= 2

Para OLIMP_2016(4), a quantidade de vezes que a função será executada e o valor que ela retornará são, respectivamente,
(A) 5 e 3 (B) 9 e 3 (C) 9 e 5 (D) 15 e 5 (E) 15 e 8

10
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
ELETRÔNICA
31
XYZ
000 001 011 010 110 111 101 100
00 0 d 0 0 0 d 0 0
01 d 0 0 1 1 0 0 1
UV
11 1 0 0 1 1 0 0 1
10 1 0 0 0 0 0 0 1

A tabela acima foi montada com as combinações dos sinais digitais U, V, X, Y e Z, que acarretam a ativação (nível lógico
1) do sinal F. As posições indicadas com d representam situações irrelevantes (don’t care), isto é, situações em que as
correspondentes combinações dos sinais U, V, X, Y e Z não ocorrerão na prática.

Com base na tabela acima, qual é a expressão booleana mais simplificada que corresponde ao sinal F?
(A) Z V U+Z X Y (B) Z V U + Z X Y

(C) Z(V X + U Y) (D) Z(V Y + U Y)

(E) Z(V + U Y)

32
U V

S1 S0
UV
IP0
00 01 11 10
X IP1 00 1 0 0 0
Saída W XY 01 0 1 0 1
Y IP2
11 0 1 0 0
IP3 10 1 1 1 1
Enable

A figura acima ilustra um multiplexador de 4 entradas para 1 saída e o mapa de Karnaugh a ser implementado para o sinal
digital W através do circuito. Os sinais S1 e S0 são as entradas de controle do integrado, onde S1 representa o bit mais
significativo. O bloco tracejado deverá conter os circuitos que conectarão os sinais X e Y às entradas do multiplexador. A fim
de reproduzir o mapa de Karnaugh, qual é a expressão booleana do circuito que será conectado ao pino IP2?
(A) XY (B) X Y

(C) X+Y (D) X Å Y

(E) X ≈ Y

33
Um contador crescente de 4 bits, com clear e load síncronos, oferece a saída Q3Q2Q1Q0. Sabendo-se que o número em
binário 1000 está ligado à sua entrada paralela de carregamento, que a lógica (Q2.Q0) aciona o load e que a lógica (Q3.Q1)
aciona o clear, o número de estados da sequência permanente é
(A) 7
(B) 8
(C) 9
(D) 10
(E) 12

11
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
ELETRÔNICA
34
Uma unidade aritmética foi construída usando um somador tipo 7483, com entradas A3A2A1A0 (primeiro operando de 4 bits),
B3B2B1B0 (segundo operando de 4 bits) e Ci (carry de entrada), além de portas lógicas auxiliares. Sejam X, Y e Z números de
4 bits e K = K1K0 um número de 2 bits usado para a escolha da operação. Considere as ligações listadas a seguir:
A3 A2 A1 A0 = X3 X2 X1 X0
B3 = ( ( K1.Y3 ) + (K1 .Z3) ) Å K0
B2 = ( ( K1.Y2 ) + (K1 .Z2) ) Å K0
B1 = ( ( K1.Y1 ) + (K1 .Z1) ) Å K0
B0 = ( ( K1.Y0 ) + (K1 .Z0) ) Å K0
Ci = K0
Nesse caso, a tabela verdade que será oferecida pela saída do somador é

K1 K0 Saída Somador K1 K0 Saída Somador K1 K0 Saída Somador


0 0 X+Y 0 0 X+Y 0 0 X+Y
(A) 0 1 X –Y (B) 0 1 X –Y+1 (C) 0 1 X –Y – 1
1 0 X+Z 1 0 X+Z 1 0 X+Z
1 1 X–Z 1 1 X –Z+1 1 1 X –Z –1

K1 K0 Saída Somador K1 K0 Saída Somador


0 0 X –Y+Z 0 0 X+Y –1
(D) 0 1 X –Y (E) 0 1 X –Y+1
1 0 X+Z –Y 1 0 X + Z –1
1 1 X –Z 1 1 X – Z +1

35
Considere o seguinte código:
architecture comportamento of COMPONENTE is
begin
process (A,G)
begin
if ((G = ‘1’)then
case A is
when “000” => Y <= “11111110”;
when “001” => Y <= “11111101”;
when “010” => Y <= “11111011”;
when “011” => Y <= “11110111”;
when “100” => Y <= “11101111”;
when “101” => Y <= “11011111”;
when “110” => Y <= “10111111”;
when “111” => Y <= “01111111”;
end case;
else
Y <= “11111111”;
end if;
end process;
end comportamento;
Este código se refere à arquitetura de um
(A) decodificador com habilitador em nível alto e saídas em nível alto.
(B) decodificador com habilitador em nível alto e saídas invertidas.
(C) decodificador com habilitador em nível baixo e saídas invertidas.
(D) multiplexador com habilitador em nível alto e saídas em nível alto.
(E) multiplexador com habilitador em nível baixo e saídas em nível alto.

12
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
ELETRÔNICA
Considere a figura abaixo para responder às questões 39
de nos 36 e 37.

S1 2kW
1kW VS A B C

IF 5 mH 2kW
+
10V 20kW 2mF 3kW
– No circuito da figura acima, a carga A consome 12W com
fator de potência 0,8 atrasado, a carga B apresenta potên-
cia aparente de 12VA com fator de potência 0,6 atrasado e
a fonte de tensão VS é de 40 V (rms) com frequência de
oscilação de 31rad/s. A capacitância C, em microfarads,
A figura apresenta um circuito elétrico alimentado por uma que deve ser ligada em paralelo às cargas para que o cir-
fonte CC, funcionando em regime permanente com a cha- cuito apresente fator de potência unitário é
(A) 225
ve S1 aberta.
(B) 275
36 (C) 300
(D) 375
Nessas condições, qual é a corrente IF, em miliamperes,
(E) 425
fornecida pela fonte?
(A) 1,2 40
(B) 1,6
Plano s jw
(C) 2,0
(D) 2,4
j 30
(E) 2,8

s
37
Em determinado instante, a chave S1 é fechada. Qual é a - 40 -10
taxa de variação da tensão do capacitor, em volts/s, imedi-
-j 30
atamente ao instante do fechamento da chave S1?
(A) − 0,96
Um sistema linear, contínuo e invariante no tempo, apre-
(B) − 0,80
senta a configuração de polos e zeros do seu modelo em
(C) − 0,64 malha aberta, mostrada no diagrama acima. Para discretizar
(D) − 0,48 este sistema, a fim de aplicar um controle digital, a escolha
(E) − 0,32 do período de amostragem deve considerar os seguintes
critérios:
38
1. satisfazer a Taxa de Nyquist;
Em uma determinada indústria, a potência ativa é de 100 kW
2. a frequência angular de amostragem não pode ser su-
e seu fator de potência é de 0,8 em atraso. A alimentação é perior a 5 (cinco) vezes a largura de banda do sistema.
senoidal, 60 Hz e trifásica, sendo que a tensão entre fases
é igual a 220 V eficazes. Nessas condições, o valor da De acordo com os limites impostos acima, o valor do perío-
corrente de linha, em amperes, é aproximadamente igual a do de amostragem escolhido, em ms, deverá estar contido
(A) 253 na faixa de
(A) 25 a 62
(B) 328
(B) 10 a 50
(C) 400 (C) 35 a 72
(D) 454 (D) 40 a 82
(E) 55038 (E) 80 a 120

13
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
ELETRÔNICA
41
H (j w )
dB
40

10-1 100 10 1 10 2 w [rad/s]

A figura acima mostra diagramas de Bode em amplitude para uma função de transferência arbitraria H(s) de 2ª ordem. As
três curvas foram obtidas pela variação de um dado parâmetro do sistema. Sobre este diagrama, considere as seguintes
afirmativas:

I - a curva que apresenta o pico máximo tem a menor razão de amortecimento;


II - a amplitude de 0 dB ocorre na frequência de 100 rad/s, para todas as curvas;
III - o sistema, cujo diagrama apresenta o pico máximo, tem os pólos sobre o eixo imaginário;
IV - a Função de Transferência obedece ao seguinte limite: lim [H(s)] = 40, para todas as curvas.
s 0

É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)


(A) I e II. (B) II e III. (C) III e IV. (D) I, II e III. (E) I , II e IV.

42
30
Módulo [dB]

20

-20
0,01 0,1 1 10 100

180
Fase [Graus]

90

-90
0,01 0,1 1 10 100
Frequência [rad/s]

Considere os diagramas de Bode em Módulo e Fase, mostrados nas figuras acima. A função de transferência, cuja respos-
ta em frequência mais se aproxima do diagrama, é

s +1 s -1 10 (s + 1) 10 (s - 1) 10
(A) 2 (B) 2 (C) (D) 2 (E) 2
s + 0,5s + 1 s + 2s + 10 2
s + 2s + 1 s + 0,5s + 1 s + 0,5s + 1

14
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
ELETRÔNICA
43 45
Seja um sistema linear e invariante no tempo definido pelo p(t)
seu modelo em espaço de estados:

é x&1 ù é -3 1 ù é x1 ù é 1ù 1
êx ú = ê ú ê ú + ê úu
ë & 2 û ë -2 1,5 û ë x 2 û ë 4 û
éx ù
y = [1 0]ê 1 ú -1 1 t
ë x2 û
-1
A função de transferência Y(s)/U(s) é
Considere o pulso p(t) mostrado na figura acima. A Trans-
s + 2,5 s + 3,5 formada de Fourier deste pulso é dada pela seguinte ex-
(A) (B)
s2 + 1,5 s + 3,5 s2 + 1,5 s - 2,5 pressão:
2
é æ w öù
s + 2,5 s + 1,5 K ê sen ç ÷ ú
(C) 2 (D) 2 P (w ) =
ë è 2 øû
s + 3,5 s + 1,5 s + 3,5 s - 2,5
w
O valor da constante K é:
s + 1,5 (A) 4
(E) (B) – j4
s2 + 3,5 s + 1,5
(C) j4
(D) 2
(E) j2
44
5 46
v(t)
u(t) y(t)
+ ò ò +
T
A
T

-3 -t 0 t t
-A
-2

Considere o sinal periódico v(t) mostrado na figura acima.


O diagrama em blocos da figura acima mostra um sistema Os pulsos têm amplitude A, largura t e se repetem com
linear, de 2a ordem, composto de dois integradores, período T em segundos.
somadores e ganhos. A entrada é u(t) e a saída y(t). Com base nesses dados, analise as afirmativas a seguir.
A função de transferência deste sistema é:
I - O valor médio de v(t) é zero.
II - Os coeficientes da série complexa de Fourier são
Y (s) 5s Y (s) 5 grandezas reais.
(A) U (s) = 2 (B) U s = 2
s - 3s + 2 ( ) s + 3s + 2 T
III - Os harmônicos de ordem par serão nulos se = 2.
t
Y (s) 5s + 1 Y (s) 5s + 1
(C) U (s) = 2 (D) U s = 2 É(São) correta(s) a(s) afirmativa(s)
s - 3s - 2 ( ) s + 3s + 2 (A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
Y (s) s+5 (C) I e III, apenas.
(E) U (s) = 2
s + 3s + 2 (D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

15
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
ELETRÔNICA
47 49
Um sinal discreto e causal é representado por uma Um sinal de 3 MHz de banda será transmitido por meio de
sequência x(n) que, no domínio da variável z, é represen- um cabo coaxial, cuja atenuação, nesta faixa de frequência,
tada pela função: é de 4 dB/km. A potência do transmissor é de 10 W e o
receptor tem sensibilidade de recepção de 100 m W, ou seja,
5z2 - 7z
X (z ) =
abaixo desta potência o receptor não detecta o sinal. Com
z2 - 3z + 2 base nesses dados, qual a distância máxima em linha reta,
medida em km, em que o receptor deve ser instalado para
que ocorra a recepção do sinal?
Os três primeiros valores da sequência x(n), ou seja, x(0),
(A) 5,0
x(1) e x(2), respectivamente, são
(B) 6,5
(A) 0, 5 e 8
(C) 9,0
(B) 0, 8 e 14
(D) 12,5
(C) 5, 7 e 14
(E) 24,0
(D) 5, 8 e 14
(E) 8, 14 e 26
Considere os dados a seguir, para responder às ques-
tões de nos 50 e 51.
48
Um sistema linear apresenta a seguinte configuração em
X(z) Y(z) malha fechada:
5 + +
-1 -1 R(s) K Y(s)
z z s(s+10)

3 + -3

-1 -1
z z Aplicando um impulso unitário na entrada deste sistema, o
2 -8 sinal y(t) de saída será da forma:

O diagrama em blocos da figura acima mostra um filtro y(t) = Me-s t sen(wt)


digital, tendo X(z) como entrada e Y(z) como saída. A ex-
50
Y (z )
pressão da função de transferência H (z ) = é Considerando que w = 4 rad/s, o valor do ganho K é:
X (z ) (A) 85
(B) 50
(C) 45
z2 + 3z + 2 z2 + 3z + 8 (D) 41
(A) H (z ) = (B) H (z ) = (E) 25
z2 + 3z + 8 5z2 + 3z + 2
51
O valor da constante M na expressão da resposta y(t) em
função do ganho K é:

2z2 + 3z + 5 3z2 + 2z + 5 (A) 1


(C) H (z ) = (D) H (z ) =
z2 + 3z + 8 z2 + 8z + 3 K
(B)
K - 25
K
(C)
K - 25
5z2 + 3z + 2 (D) K
(E) H (z ) = 2
z + 3z + 8 1
(E)
K

16
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
ELETRÔNICA
52 53
Um sistema linear e discreto é modelado em espaço de Se for utilizado um compensador estático, isto é, H(s) = K,
estado com as seguintes equações: com K > 0, então a planta
(A) não poderá ser estabilizada, tendo em vista que a fun-
ção de transferência da planta apresenta um par de
0 1 a polos no semiplano s direito.
X ( k + 1) = X( k ) + u ( k)
a b b (B) não poderá ser estabilizada, pois mesmo variando-se
o ganho K do compensador, ainda restarão polos de
y ( k ) = [1 0] X( k ) malha fechada no semiplano s direito.
(C) poderá ser estabilizada para qualquer valor de ganho
Este sistema é não controlável nos pontos de uma reta do K positivo.
plano a x b, cuja equação é dada por: (D) poderá ser estabilizada a partir de certo valor de ganho
K positivo, tendo em vista que a função de transferên-
a = Mb + N cia de malha aberta possui grau relativo 1 e apresenta
um zero no semieixo real negativo do plano s.
As constantes M e N são, respectivamente, (E) poderá ser estabilizada, tendo em vista que, a partir de
certo valor de ganho K positivo, os polos de malha fecha-
da seguirão duas assintotas no semiplano s esquerdo.
b2 b
(A) e
a 2 a 54
Para estabilizar a planta e fazer com que o lugar das raízes
2 (root locus) passe em s = - 3, o compensador utilizado de-
b b
(B) e- verá ser:
a 2 a
K (s + 2) K (s + 5)
(A) (B)
b2 b (s + 9) (s + 13)
(C) e
a 2 + b2 a
K (s + 15) K (s -15)
(C) (D)
b b (s + 3,5) (s -2)
(D) a e a + b
K (s+10)
(E)
(s+15)
b b2
(E) - e
a a2
55
Considere a figura e os dados abaixo para responder
Considere que tenha sido utilizado o compensador
às questões de nos 53 a 55.

5(s + 10) . Com relação à capacidade da saída y(t)


H(s) =
Planta s

u(t) 2(s 4) y(t) de o sistema em malha fechada rastrear os sinais aplica-


2
(s - 6s + 13)
dos em u(t), caso seja aplicado um sinal do tipo

Compensador (A) degrau em u(t), a saída y(t) irá rastrear com erro nulo a
H(s) entrada u(t).
(B) degrau em u(t), a saída y(t) irá rastrear com erro cons-
tante a entrada em u(t).
(C) degrau em u(t), a saída y(t) não conseguirá rastrear a
A figura ilustra uma planta industrial controlada por meio entrada em u(t).
(D) rampa em u(t), a saída y(t) irá rastrear com erro nulo a
de um compensador H(s). O modelo da planta está repre-
entrada em u(t).
sentado na figura por sua função de transferência. (E) parábola em u(t), a saída y(t) irá rastrear com erro nulo
a entrada em u(t).

17
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
ELETRÔNICA
56 57

1
r(s) + u(s) y(s)
K1 + H(s)
_ ( P).L

K2
2 3

L P
Um sistema linear com função de transferência
4
3
H (s) = está submetido a uma malha de con-
s2 + 4s - 5 P
trole, conforme indicado no diagrama de blocos acima, em
5

que K 1 e K 2 são ganhos (constantes reais). As


P

especificações para o sistema em malha fechada são:


L
1
- frequência natural não amortecida de 2 rad/s;
0
- erro de estado estacionário nulo para a resposta ao de- 01 3 6 8 9 11 12 13 Tempo [s]

grau em r(t).
P
1
Os valores de K1 e K2 que atendem às especificações são,
0
respectivamente, 0 2 3 4 5 7 8 10 13 Tempo [s]

5 3
(A) e
3 2 O Grafcet da figura acima é tipicamente utilizado no con-
trole de sistemas de fabricação sequenciais. As entradas
7 3 são os sinais binários P e L. A notação X indica a detecção
(B) e
3 5 da borda de subida do sinal binário X, isto é, a passagem
do nível lógico 0 para o nível lógico 1. Considerando que
3 2 em t = 0 apenas a etapa 1 estava ativa e que as entradas
(C) e
5 3 se comportaram de 0 a 13 s, conforme indicado nos gráfi-
cos, as etapas ativas em t = 13 s são:

2 7 (A) 1 e 4
(D) e (B) 1, 3 e 4
3 3
(C) 2 e 3
(D) 2, 3 e 4
3 3
(E) e (E) 2, 3 e 5
2 5

18
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ELETRÔNICA
58 60
ferro

T1=300 ºC T2=100 ºC

constantan constantan

T3 vo T4
T3 = T4 = 20ºC
voltímetro

Um voltímetro é utilizado para medir a tensão de saída de


um termopar Ferro-Constantan, como indicado na figura
acima. Sabe-se que as sensibilidades do ferro e do
constantan em relação à platina a 0 oC são, respecti-
vamente, 18,5 m V/ oC e -35 m V/ oC. A tensão de saída,
em mV é
X1 (A) 11,77
1 (B) 10,70
(C) 9,63
0 (D) 4,62
0 1 5 6 7 8 10 11 15 (E) 3,30
Tempo [s]
61
No programa LADDER da figura acima, X1, Y1 e C1 são Um transdutor piezoelétrico possui capacitância de 1000 pF
variáveis booleanas na memória de um CLP, e TON é um e sensibilidade de carga de 0,4×10-8 C/mm. O osciloscópio
temporizador com atraso no acionamento, com tempo es- utilizado para as medidas possui uma impedância de en-
pecificado em segundos. Considere que, em t = 0, todas trada de 1 MW em paralelo com 50 pF e o cabo de cone-
as variáveis estejam em nível lógico 0 e o temporizador, xão possui uma capacitância de 200 pF. Para o sistema de
zerado. Se X1 possui o comportamento especificado no medida completo, a sensibilidade de alta frequência, em
gráfico, o tempo total, em segundos, em que Y1 permane- V/mm, e a constante de tempo, em milissegundos, são,
ce em nível lógico 1 no intervalo de 0 a 15s, é respectivamente,
(A) 6 (A) 0,8 e 5
(B) 8 (B) 1,6 e 1,25
(C) 9 (C) 1,6 e 5
(D) 11 (D) 3,2 e 1,25
(E) 12 (E) 3,2 e 2,5

59 62
Numa dada tubulação, um manômetro é conectado a um
Um strain gage, com resistência inicial Ro = 120 W e fator
medidor de vazão do tipo placa de orifício com coeficiente
gage Sg = 2, forma com mais três resistores uma ponte de
0,6, sendo que a área do orifício é de 3×10-3 m2. Conside-
Wheatstone, alimentada com 4V. Os resistores foram ajus-
tados para que haja equilíbrio na ponte, quando o esforço re que o fluido seja incompressível e tenha densidade de
sobre o strain gage for nulo. Se o strain gage encontra-se 800 kg/m3 e que a aceleração da gravidade seja 10m/s2.
submetido a uma deformação e = 1600 m m/m, a tensão de Se a leitura do manômetro for 16 kPa, a vazão do fluido,
saída, medida entre os terminais de equilíbrio da ponte, em m3/s será:
em mV, é (A) 0,8 × 10-2
(A) 1,2 (B) 1,6 × 10-2
(B) 1,6
(C) 1,8 × 10-2
(C) 3,2
(D) 3,6 (D) 3,6 × 10-2
(E) 6,4 (E) 7,2 × 10-2

19
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
ELETRÔNICA
63 66
No que tange às redes de computadores, o recurso Network
vazão O Address Translation (NAT) foi criado com o objetivo de per-
B mitir o aumento da quantidade de computadores com aces-

A so à Internet, como solução à escassez de endereços IPv4.


Nessas condições, são empregados endereços IP priva-
dos, sendo na classe A definidos na faixa de 10.0.0.0 a
10.255.255.255, na B de 172.16.0.0 a 172.31.255.255 e
na C de 192.168.0.0 a 192.168.255.255. De acordo com a
M
notação CIDR, nas classes A, B e C, esses endereços são
A figura acima apresenta um esquema de medição de va-
referenciados, respectivamente, como:
zão mássica de um fluido incompressível num duto. O orifí-
cio A é perpendicular à vazão do fluido. B é um tubo Pitot (A) 10.0.0.0/0, 172.16.0.0/10 e 192.168.0.0/20
com extremidade sensora posicionada na direção de vazão (B) 10.0.0.0/4, 172.16.0.0/8 e 192.168.0.0/12
do fluido, conforme mostra a figura. M é um manômetro com (C) 10.0.0.0/8, 172.16.0.0/12 e 192.168.0.0/16
suas extremidades conectadas às saídas de A e B. Consi-
(D) 10.0.0.0/12, 172.16.0.0/16 e 192.168.0.0/20
dere que o fluido possua peso específico 1,28 × 103 kg/m3 e
que a aceleração da gravidade seja 10 m/s2. Se a leitura (E) 10.0.0.0/16, 172.16.0.0/20 e 192.168.0.0/24
de pressão no manômetro for 40 kPa, a velocidade do flui-
do no ponto O, em m/s, será: 67
(A) 5 (B) 16 (C) 20 (D) 25 (E) 64
No que diz respeito à arquitetura TCP/IP, analise as situa-
64 ções descritas a seguir.
No contexto das redes de computadores, a topologia é a
representação geométrica da relação de todos os links com
I - Um dos serviços disponíveis é configurado no servi-
os dispositivos de uma conexão. Dentre as topologias físi-
cas disponíveis para implementação, a estrela ou radial é dor de autenticação do provedor de serviços Internet,
a mais utilizada, tendo em vista suas vantagens. Uma des- por meio do qual a usuária Carolina realiza o seu
tas vantagens é o(a):
(A) melhor desempenho, devido ao uso de terminadores login, recebendo um endereço IP através de atribui-
nas extremidades do backbone. ção dinâmica, de modo que Carolina possa navegar
(B) melhor desempenho, resultante da obrigatoriedade do na Internet e trocar e-mails.
tráfego unidirecional.
(C) maior tolerância a falhas, considerando a utilização de II - Um dos protocolos é configurado na máquina-clien-
repetidores de sinal. te da usuária CAROLINA e funciona realizando uma
(D) maior segurança, como consequência do emprego de varredura no servidor de e-mail do provedor de ser-
links multiponto.
(E) maior facilidade no isolamento de falhas, pelo uso de viço Internet, em processo no qual ocorre a transfe-
um dispositivo central. rência das mensagens de correio para o computa-
dor dessa usuária.
65
Atualmente, no que diz respeito às redes wireless, o padrão
802.11g tem se destacado pelas funcionalidades que O serviço e o protocolo mencionados acima são conheci-
oferece, ressaltando-se a frequência de operação, o tipo
dos, respectivamente, pelas siglas
de modulação empregado e a taxa de transmissão padrão,
que são, respectivamente, (A) DHCP e POP3
(A) 2,4 GHz / Orthogonal FDM (OFDM) / 54 Mbps (B) DHCP e SMTP
(B) 5,5 GHz / Orthogonal TDM (OTDM) / 54 Mbps
(C) DHCP e DNS
(C) 11 GHz / Orthogonal TDM (OTDM) / 622 Mbps
(D) 2,4 GHz / Longitudinal TDM (LTDM) / 622 Mbps (D) DNS e SMTP
(E) 5,5 GHz / Longitudinal FDM (LFDM) / 108 Mbps (E) DNS e POP3

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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
ELETRÔNICA
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Uma rede de computadores foi configurada por meio do esquema de máscara de rede de tamanho fixo, com a máscara
(em binário) 11111111.11111111.11111111.11110000, e está fisicamente conectada a uma máquina configurada com o IP
197.219.154.168. A faixa total de endereços disponível para essa rede é de
(A) 197.219.154.128 a 197.219.154.159
(B) 197.219.154.128 a 197.219.154.191
(C) 197.219.154.160 a 197.219.154.175
(D) 197.219.154.160 a 197.219.154.191
(E) 197.219.154.160 a 197.219.154.255

69
À medida que cresce a utilização da Internet, surgem mais notícias sobre violações ou tentativas de fraudes relacionadas
à segurança das redes e na Internet. O principal foco está associado aos danos causados por intrusos indesejáveis, ou
hackers, que usam suas habilidades e tecnologias para invadirem ou mesmo desativarem computadores supostamente
seguros. Dentre as variadas formas de ataque, objetivando sobrecarregar e esgotar as capacidades de processamento
das redes, hackers lotam um servidor de rede ou servidor Web com requisições de informação, empregando uma técnica
conhecida como flooding. Essa forma de ataque é denominada
(A) phishing scam
(B) packet sniffing
(C) intruder lockout
(D) denial of service
(E) overflow of stack

70
O TCP tem como base a comunicação ponto a ponto entre dois hosts de rede. Nessa atividade, o TCP recebe os dados de
programas e processa esses dados como um fluxo de bytes. Os bytes são agrupados em segmentos que o TCP numera e
sequencia para entrega. Estes segmentos são mais conhecidos como Pacotes. Na comunicação, antes que dois hosts
TCP possam trocar dados, devem primeiro estabelecer uma sessão entre si, inicializada através de um processo de
handshake, que visa a sincronizar os números de sequência e oferece informações de controle necessárias para estabe-
lecer uma conexão virtual entre os dois hosts. Os programas TCP usam números de porta reservados ou conhecidos,
conforme a aplicação. Considerando essas informações, observe a figura abaixo.

Servidor Servidor Servidor


SMTP TELNET HTTP

I II III

TCP

Os valores padronizados para as portas identificadas por I, II e III são, respectivamente,


(A) 20, 21 e 80
(B) 20, 23 e 53
(C) 25, 20 e 53
(D) 25, 21 e 80
(E) 25, 23 e 80

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