habitantes de cidades poluídas. • Quando persiste por anos, ela pode: (1) Progredir para uma doença pulmonar obstrutiva crônica; (2) Levar a um cor pulmonale e uma insuficiência cardíaca; (3) Causar metaplasia e displasia atípicas do epitélio respiratório, podendo malignizar. Bronquite Crônica • Epidemiologia: Ambos os sexos podem ser afetados, mas a bronquite crônica é mais freqüente no homem de meia-idade, sendo de 4 a 10 vezes mais comum em grandes tabagistas (os que fumam mais de 40 cigarros por dia durante vários anos). • Quadro Clínico: - Tosse produtiva persistente com escarro Com o passar dos anos e manutenção do tabagismo: - Dispnéia aos pequenos esforços - Hipercapnia, hipoxemia e leve cianose DPOC - Cor pulmonale com insuficiência cardíaca Bronquite Crônica • Patogênese: - A característica inicial é a hipersecreção de muco nas grandes vias aéreas, associada à hipertrofia das glândulas submucosas na traquéia e nos brônquios. - Conforme a bronquite crônica persiste, ocorre também um aumento acentuado das células caliciformes nas grandes vias aéreas Produção excessiva de MUCO, que contribui para a obstrução das vias aéreas. Bronquite Crônica • Patogênese: - O papel da infecção parece ser secundário – não é responsável pelo início, mas desempenha papel importante na manutenção. - Resumidamente: Lesão brônquica e bronquiolar Obstrução reversível nos bronquíolos e pequenos brônquios Bronquite crônica Bronquite crônica e enfisema Bronquite Crônica • Morfologia: Macroscopicamente: - Hiperemia; - Dilatação e Edema das Foto Macro membranas mucosas, acompanhados por secreções mucinosas ou muco purulentas. Bronquite Crônica • Morfologia: Microscopicamente: - Inflamação crônica (predominantemente linfócitos); - Dilatação das glândulas secretoras de muco da traquéia e dos brônquios. Foto Micro Índice de Reid (normalmente 0,4) está elevado na bronquite crônica, em geral em proporção para a gravidade e duração da doença. Nos casos mais graves, pode haver obliteração do lúmen devido à fibrose (bronquiolite obliterans).