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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

Elaborado por Antonia Suelen e Vilma Valéria

TURMA: 24M-CD
TEMA: ABORTO E ASPECTOS ÉTICOS-LEGAIS
O aborto, considerado como um problema de saúde pública é um

tema polêmico e abrangente, visto que, compreendem aspectos religiosos,

psicosocioeconômicos, danos físicos à mãe e ao bebê, por ocasião da

interrupção do procedimento. A legislação do aborto varia conforme a nação

envolvida, estando diretamente ligada aos aspectos relacionados.

No artigo “O corpo feminino com espaço público: O aborto e o

estigma social no Brasil”, ele fala sobre as relações sociais, que nelas o corpo

se torna num mecanismo do poder e a alma um lugar de moralização e de

ética, neste caso ele comenta o aborto onde a mulher é idealizada como sujeito

reprodutivo, que dá vida e formação à família, e o feto é idealizado como

‘indivíduo’ com todos os direitos do ser humano, afirmando ainda que foi uma

construção criada durante o século XVIII e durante o movimento iluminista. E é

dessa forma que o aborto se torna num ato moral aos olhos do estado e da

sociedade. Esse artigo fala sobre as mulheres que já vivem marginalizadas e

hierarquizadas em categorias como pobreza, pertencimento étnico-racial,

geração, que temem ser julgadas e socialmente condenadas e isso torna umas

das razões da procura e utilização de métodos clandestinos para abortar.

No Brasil o aborto é considerado ilegal com exceção de duas

situações de estupro e de risco de vida materno. A mesma lei brasileira, que

proibe o aborto no Brasil, permite plenamente que a interrupção de gravidez

seja realizada em países que o permite. É comum pessoas com bom poder

aquisitivo viajarem para a Europa fazerem interrupção de gravidez. Desta


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forma a lei brasileira é considerada por muitos injusta, pois quem tem dinheiro,

faz com segurança em outro pais, quem não tem corre todo risco.

Em paíse em que o aborto é lagalizado podemos observar

consequencias positivos e negativos. Consequencia positivos: com a

legalização as mulheres poderam ter acesso a métodos seguros de aborto

reduzindo assim a mortalidade maternal e também outros problemas de saúde

devido ao recurso do aborto ilegal. Consequencia negativa: a banalização de

sua pratica, a disseminação da eugenia, a submissão a interesses

mercadologicos de grupos médicos e empressas farmacologicas, a diminuição

da população, o controle demográfico internacional, a desvalorização

generalizada da vida, o aumento de caso de síndromes pós-parto, e,

indiretamente o aumento do número de casos de DSTs e sem fala que implicou

diretamente na religião, gerando um conflito entre” o povo” e “a igreja”.

A Enfermagem tem hoje, inúmeras e diversas áreas de ações,

dentre estas está à atenção a assistência ao aborto previsto por lei. Como já

citado, o profissional de Enfermagem pode optar por realizar ou não as

atividade direcionadas a esse processo, estando assegurado pela legislação

vigente da ética profissional, onde antes, o mesmo deva estar apto e ter

realizado formação específica sobre o tema (ART. 14, Resolução COFEN Nº.

311/2007).

Um dos principais problemas encontrados segundo o artigo

“Conhecimento dos profissionais de enfermagem perante o aborto: uma revisão

bibliográfica” foi o baixo conhecimento dos profissionais sobre o aborto,

podendo isso influenciar na prática profissional ao se deparar com tais casos.


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Em relação os aspectos legais do aborto, segundo artigo citado

acima, os profissionais de saúde demonstram insegurança sobre seu

conhecimento, destacada pela incerteza, mesmo quando certos, por isso se faz

necessário a importância da formação e educação continuada dos profissionais

de enfermagem, bem como as informações técnico-científicas.

Também foi encontrada a dificuldade, segundo artigo “Conhecimento

dos profissionais de enfermagem...” acerca dos aspectos psicológicos e ético,

obtendo certa deficiência na aceitação profissional em relação aos diferentes

tipos de assistência prestadas ao abortamento. Sendo que o problema com os

sentimentos e aceitações negativas, poderão influenciar negativamente na

assistência de enfermagem.

O enfermeiro deve ter, não somente o conhecimento técnico-

científico básico, mas muito além, deve estar preparado para realizar ações

ligadas ao aspecto emocional, tanto por parte do paciente quanto do

profissional, que ocorre em meio a prática (MOTTA, 2005).


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