Você está na página 1de 59
ACAD De ESTUDOS 1 as a SECAO DE DOCUMENTACAD PARLAMENTAR a} | a ela | , Republica Federativa do Brasil DIARIO > , DO CONGRESSO NACIONAL a L =. SEGAO Il EXTA-FEIRA.21 DE ABRIL DE 1995 BRASILIA — DE CONGRESSO NACIONAL Fugo saber que 0 Congresso Nacional aprovou, © eu, José Art 1° § aprovado o texto do Acordo Onogrfico a Lin Se giimncent a0 Senaco Federal. nos temmos doar. 48, tem gua Pomuguesa.asinaao ea Lisbon em Ibacoe ea 28.0 Repinem intemo, promuigo o sevuinte Paragra nico. Sio suitor 4 aprecagao do Conssso Nacional quaisquer alos que impiquem revisio do teferido acer, DECRETO LEGISLATIVO N’ 54, DE 1995 do, tem como quaisauer atos que, os terns do art 49.1, a Fab eee Cece eee Consussicio Federal, acarcim encargos a commpromusios evo, Aprova o texto do Acordo Ortogrético da Lin- 50s 20 pamiménio maciceal fe forums, sina em Lisbon, em T6de des” Art Ene Deo Leptvo enbs envi x dd rode sua pulicaeso. ae hea ‘Senado Federal, 18 de abrii de 1995. - Senacor josé Sai (© Congresso Nacional decrets: Dey, Presidente, ACORDO ORTOGRAFICO DA LINGUA PORTUGUESA Lisboa. 14, 15 e 16 de Dezembro de 1990 Considerando que 9 Srojecto de texto de ortografia unificada de Haqua portuguese eprovado em Lisboa, em 12 de Outubro de féncias de Lisboa, Academia Srasileira Ge setras ¢ delesacées de angela, Cabo Verde, Guiné-Eissau, Nocanbique © Sdo Tomé e Princize, com a adesde da delegacio de observadores da Galiza, constitus defe: 1520, pela Academia das um passo importante para a da unidade essencial de Lngua portugue. prestigio internacional, : sae para co seu Sensigerando que © cexto de acordo que ora se aprova resulta ce um aprotuncads debate nos Paises signatarios, it S838_Soxta-eira 21 ALEXANDRE DE PAULA DUPEYRAT MARTINS DIARIO DO CONGRESO NACIONAL Diretor-Gerai do Senado Federal {tupresso sob esponsabilace da Mesa do Sendo Feder RAIMUNDO CARREIRO SILVA, Searetirio-Gerai ia Mess ASSINATURAS Sooal oe ; nesta eect AGACTELDASILVA Mata 7 Diretor Executive do Cegrat Tiragem: 550 exemplaes # Republica Popular a Angola, derativa do Brasil, 2 Repibiica a Repiblica de cebo verae ada Guiné-Sissau, + Repdblica ce Mocamoique, Portucuesa, SPrevade 2 Acordo Creogrdéfico da Lingua we consta cone enexc I ao presente inst ogritice SOB 8 iesicnacdo de Acordes ore 1990) 2 var mpanhadc Ga respect:va nota Gue consta cemo anexo II a0 mesmo instrumenta de gerevacdo, sob 4 desiqnacéo de Nota Explicativa de Acorde Ortsqrdtico da ilngue Portuguesa (1990). Astigo 22 - 05 Estados signatécio: tomeréc, através. das ibseituicSes © Srgdcs competentes, as providéncias ecessérias contents, {Sborssée, até 1 de caneizo de 1993, da ap wecabuldrie._ortesrdsico comum da lingua portucuesa, tao Sonbiste quante desej4vei @ cio nozmalizador quanta possivel, No que se refere 4s terminologias cientiticas ¢ técnica, drtigo 32 - 0 Acordes ortogrético da Lingua ror guesa entraré one tSOF oP 1 de Jeneizo de 1986, ands depositades os instrumentos ce ratificacdo de Governs da Repub! dos 05 Estados juntc do Portuguesa, “ere eee Abril de 1995 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Sedo IN Sexta-feira 21 $839 artigo 42 - 0s Estados signatdrics adoptardo as nedizas que entenderem sdequadas 20 efect. 0 respeito da data da entrada em vigor estabelecida no artigo em i do que, :8 abaixo assinacos pare 0 efeitc, aprovam o presente ac. portuguesa, om sete exempiares, todos Assinado em Lisboa, em 16 de Dezembro de 1990 i Ls Hey PELA REPGBLICA POPULAR DE ANGOLA ne A, Glen Bw José Yateus ce Acelino Pesxore, yecretérie ce cexdao ca Culture I \ e i PELA REPUBUICA PEOERATIVA! DO SRASIL, Carles alberte/Gomes Chiarelli, PELA REPUBLICA DE CABO VERDE, David Hopffek Almada, vinistro da Infermacio Cuttura e ae | / WL peu xepOstrca oa,curné-arssau, Mexendre grits {Ribeiro furtado, secrecé cultura i’ Find / PELA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE, Luis Bernargo Honwana, Ministro da Culeura J ns ASL ao © de Estado da be teal PELA REPUBLICA PORTUGUESA, Pedro Miguel de Santana Lopes, Secretdric de Estado da Cultura Te PELA REPUBLICA OEMOCRATICA ve sio Tomé £ PRINCIPE, dgia Silva Graca do Espirire Santo Costa, Ministra da Educacéo e Cultura es eo. AP i ee ee reese 5840 _Sexta-teirs 21 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL, (Sccdo Ih Abril de 195 ANEXO | ACORDO ORTOGRAFICO DA Lincua PORTUG (1990) Base [ Pe alfabete 2 dos nomes proprios extrangeiros 2 seus derivades cha una N{Sbete a lingua portuguesa @ formaao por vinte e seis letras, ada uma celas com uma forma minuscuia 2 cutra maiuscule “ak fa) J 4 Goray 5S (esse) db B (ba) kK {capa cucad ot 7 (te) 2 oc (ce) L (etey wou Ww 4 0 (aap mM (eme} voV (vay e £ (é nN (ene) =F (dablioy fF Cefel 2 0 te) XX txts) g (gé ou guéh op Pp (pay y ¥ (psilon) hoOH (aga) 2 9 (qua) z 2 (za) yo oa POR (ere) See hg MOM Ststas letras, usam-se o ¢ (cé cedithado) ¢ os seguintes digrates: rr (erre cupio). ss (esse duplol. ch (c@-agah. In (elecags) fh tene~ags). gu (gué~u) © gu (que-wi deeenames 985 letras acima sugeridos n4o exctuem cutras formas de as designar 2) 48 fetras kw 2 y usam-se nos seguintes casos especiais: sos eePonimes.antropénimos originarios de outras linguas e seus ages: franklin. frankliniane: Kant. kantusmo: Darwin, ‘zarwinteme Wagner. wagnerianc: Byron. beroniano. Taylor taviorista 2 em ioPeMimos topsnimos originarios de outras linguas e seus demivatos: Awanza, Kuwart, Kuwastigno. Malawi, malawiane: © eng iteias: simbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional: TW4, KLM A-potassio (de kalium). #-oeste (Wes: kee quilograma. km-quilémetro, k¥= kilowatt, yd-jarda (yard): ate evant foneruéncia com o numero anterior. mantém-se nos vocébulos derivados eruditamente de nomes proprics cstrangeires quaitenee sombinagdes graficas ou sinals diacriticos ndo pecullares a nesea escrita que figurem nesses nomes: comtista. de Comte, garrettiano, de GATEete Jettersoniasjertersénia. ce Jefferson: mulleriano, de Miller. shakespeariano, de Shakespeare, TS Abel de 1995 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Secéo I Sextafeire 21 S841 Os voecabularios autorizados registardo grafias aiternativas admissiveis. em casos de divulgacio de certas palavras de tal tipo ce origem (a exempio de fuesiay fuchsia e derivados. buganvillas buganvileas bougainvillea). 4°) Qs digrafos finais de origem hebraica ch, ph e th podem conservar-se em formas onomasticas da tradic¢ao biblica, como Baruch, Loth, Moloch, Ziph, ov entdo simplificar-se: @aruc. Lot. Molec. Zif Se qualquer um destes digrafos, em formas do mesmo tipo, ¢ invartavelmente mudo, elimina-se: Jose. Vazare. em vez de Joseph, Nazareth: e se aigum deles. por forga do uso, permite adaptacdo. substitui-se. recebendo uma adicdo vocalica: Judite, em vez de Judith. s*) As consoantes finais grafadas 6. < d. ge ¢ mantém-se. quer seam mudas. quer proferidas. nas formas onomasticas em que o use as consagrou. nomeadamente antroponimos’antropénimos ® toponimos/topénimos da tradi¢zo biblica: Jaeod, Job, Moab, Isaac: David, Gad: Gog, Magor, Bensadat, Josafat. Integram~se tambem nesta forma: Cid. em que o d é sempre pronunciado: Madrid e Valhadolid, em que o d ora 2 pronunciado, ora nao: e Calecut ou Calicut, em que o ¢ se encontra nas mesmas condicées Nada impede. entretanto, que dos antroponimos/antopénimos em apreco sejam usados sem a consoante final Jé, Davi e Jaco. 68) ~ Recomenda-se que os toportimos/topénimos de linguas estrangeiras se substituam, tanto quanto possivel. por formas Vernaculas, quando estas sejam antigas @ ainda vivas em portugués ou quando entrem. ou possam entrar. no uso cofrente. Exempio: Anvers. substituido por Antuerpia: Chervourg, por Cherburgo: Garonne. por Carona: Geneve. por Genebra: Jutland, por Jutiandia: Milano, pot Mildo; Munchen, por Munique: Torino, por Turim: Zilrich. por Zurique, ete, Base If Do A inicial e final 1") 0 A Intetal emprega-si a) Por forca da etimetogia: haver, 1 humor. lice. here. hoje, hore, homem, b) Em virtude de adocdo convencional: hd?, hei hums, 2") 0 A inictal suprime-se: a) Quando, apesar da etimologi, 2 sua supressio esta intelramente consagrada pelo uso: erva, em vez de herva; e, portanto, ervacal, ervanario, ervoso (em contraste com herbaceo, herbandrio. herboso. formas de origem erudita); a $842_Sexta-feire 21 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seco IN Abril de 198 b) = Quando, por via de composicao, passa a interior ¢ o elemento em que figura se agiuting ao precedente: biebdomadaric, desarmonia, desumano eXaurir. ingbil, lobtsomem, reabilitar, reaver, ' 3°) 0, *, inigial mantem-se. no encanto, quando. numa palavra composta. Dertence a um elemento que esta ligaco ao anterior por melo de hifent anti-nigtenicovanti-higiénico. contra~haste, pre-histarsn sobre~/umano. #) Oh final emprega-se em interieicées: ah! oh! Base [ll Da homofonia de certos grafemas consonanticos Dada 2 homofonia existente entre certos grafemas consonanticos, torna-se necessario diferencar os seus empregos. que fundamentaimente sé reguiam pela historia das palavras. £ certo que a variedade das condicdes em que se fixam na escrita os grafemas consonanticos homofonos nem sempre permite faci! diferenciacdo dos casos em que se deve empregar uma letra e daqueies em que. diversamente, se deve empregar ourra. ou outras. a representar o mesmo som. Nesta conformidade. importa notar. principaimente, os seguintes casos: 1*) Distincao grafica entre ch e +: gchar, archote, buchs. capacho, capucho. chamar. chave, Chico, chiste. chorar, colchdo, colchete, endecha. estrebucha. facho, flcha. flecha, frincha, gancho, inchar, macho. manch: murchar. nicho, pachorra, pecha, pechincha, penacho, rachar, sachar. tacho; ameixa, anexim, baixel, baixo. bexiga, brux2. coexar, coxta, debuxo, deixar. 1x0. elixir. enxofre, faixa, feixe, madeixa, mexer, oxali. praxe. puxar, rouxinol, vexar, xadrez, xarope, xenofobis. xerife, xicara. 28) Distinedo grafica entre g, com valor de frieativa palatal, ej: adigio. aifegeme, Algebra, algema. algeroz. Algés. aigibebe, algibetra, algide. almargem. Alvorge, Argel, estrangeiro, falange, ferrugem. frigir, gelosia. gengiva, gergelim. geringonca, Glbraitar, ginete, gine. girafa, giria, herege. relégio, sege, Tanger. virgem: adjetivo, ajettar, ajeru (nome de planta indiana e de uma espécie de papagaio). cameré, caniica, enjeitar, gransear. hoje, intruyice, Jecoral, Jejum. jeirs, jeito, Jeova, Jenipapo. Jequiri, jequitibé, Jeremias. Jericé. jerimum, Jerénimo, Yesus. jidéia. jiquipansa. jiquird. jiguitaia. jirau, jiritt. jitirana. laranjeira, Jojista, majestade, majestoso. mamerice, manjerona, mucweé, PARE, pegmjento. rejeltar, sueite, trejeico. FUR Nee wee KK 2 Absit de 1995 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Secéo Sexta-feire 21_$843 9%) “istinedo grafica entre as letras s. ss. c ¢ e x, que representam sibilantes surdas: ansia. ascensao. asperséo. cansar. conversio, esconso, farsa, ganso. imenso. mansdo, mansaroa, manso, pretens0, -remanso, seara, seda, Seta. Sertd, Sernanceine. serraineire, Singapura, Sintra, sisa, tars. terso. vaisa: abadesss. acossar, amassar, arremessar, Asseiceira, asseio, atravessar, benesse. Cassiid2, codesso (identi: «mente Codessa/ ou Codassal, Codesseda. Codesseso. stc.), crassa, devasssr, dossel, egresso. endossar, escasso, f2sso. zesso, molossa mossa, obsessio, péssego. possesse. remessa, sossegan scém. acervo. alicerce. cebola. cereal. Cernache, cetim, Cinfdes, Escocia, Macedo. obcecar. perceveso: acafate, acorda, acucar, almaco. stencto. berco Bucaco, cacanje, cacula, caraca, dancer. Ea, enguico. Goncalves, insercio. linguicg, macaga, Yacdo. macar. Wocambigue. Yoncao, mucuimane, murca, negaca, panca. peca, quicaba. quicaca. uicama, quicamba, Seica (grafia que pretere as erroneasserréneas Celica Celssa), Seical. Sulca. terco; auxilio, Maximiliane, Maximino, maximo. proximo, sintaxe. 4%) Distingao grafica entre s de fim de silaba (inicial ow interior) @ «© Z com idéntico valor fonicorfSnica: 2gestrar. Calisto, escusar, esdruxulo, esgocar, esplanada, espiéndido, espontanec. espremer, esquisito. estender. Estremadura, Estremoz, inesgotavel: extensao. explicar. extraordinario. inextricavel. inexperto, sextante, céxtil, capazmente. infelizmente, velozmente. De acordo com esta distingao convem notar dois casos: a) Em final de silaba que nado seje final de palavra, o x = s muda para S sempre que esta precedido de i ou u: justapor. justalinear, misto, sisting (cf. Capela Sistina), Sisto, em vez de juxtapor, juxtalinear, mixto, sixtina, SIXto, by Sd nos advérbios em ~mente se admite z, com valor idantico ao de s, em final de silaba seguida de outra consoante (cf. capazmente, etc.); de contrario. 0 s toma sempre o jugar do = Siscaia, e ndo Gizcats, S*) Distincdo grafica entre 5 final de paiavra e x e 7 com idéntico valor fonicosfénico: aguarras. alfds, 3nis, apos, atras. atraves. Avis, Bras. Dinis, Gareés, gas. Gerés, Inés, iris. Jesus. jus lapis. Luis. pais. portugués, Queiros. quis, retros, reves. Tomas, Valdés, calix. Félix, Fénix, flux; assaz. arroz, avestruz, dez, diz fez (substantivo e forma do verbo fazer), f1z, Forjaz, Galaaz, giz, jaez. matiz, petiz, Queluz, Romariz, [Arcos del Vaidevez. Vaz. A proposito. deve observar~se que é Inadmissivel z final equivalente a s em palavra nao oxitona: C4dis, e ndo Cédiz. 6") Distincdo graflca entre as ietras interiores s. xe z, que Fepresentam sibllantes sonoras: aceso, analisar, anestesia. artesio. asa. asilo. “altasar. besouro, desuntar. dlusa. drasa, drasdo. Brasil, brisa. (Marco del Canaveses. coliseu. defesa, duquesa, Elisa, empresa. Ermesince. Esposentfe, frenesi ou frenesim. frisar. guise. improvise, jusante, liso. lousa. Lousd. Luso {nome de lugar, homonime/noménimo de Luso. nome mitologico). Matosinhos. Meneses. narciso, Visa. obsequio. ousar, pesquisa, portuguesa, press, raso, repress, Resende. sacerdetisa, Sesimora, S844 Sexta-foira 21 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Secto 1) Abril de 15. Sousa. surpresa, tisana, transe, transite. vaso, exalar. exemplo, esibir. exoroitar. exucerante. inexato, inexorsvel: abalizado. sifszema, srcozelo, autorivar, 2zar, azede, azo, azorrague, baliza. bazar. beleze, buzina. buizic. comezinno, desitzar, desiize, Ezequiel, fuzileiro, Galiza, guizo. helemizar, lambuzar. Jeziria, Mouzinho. proeza, sazdo, urze. vazar, Venezs. \izela, Vouzela. Base [V Das sequéncias consonanticas 1) Oc, com valor de occlusive vetar. das sequéncias interiores ce (segundo ¢ com valor de sibilante), ce e cf e 0 p das sequencias intericres pe (c com valor de sibilante), pe e pt, ora se conservam, ore se eliminam. Assim: a) Conservam~se nos casos em que s&o invariaveimente proferides nas pronuncias cultas da lingua: compacto, conviccio. convieto, flecdo, (riecionar, pacto, pictural; adepte. apto, diptico. erupcdo, eucalipto, inepto. nupelas, rapto, ) Elimtnam-se nos casos em que s&o Invariavelment! pronuncias cultas da lingua: acdo. actonar, ato, colecda, coletiva, direcdo, direcor. adotar, hatizar. Egito, otimo. mudos nas afetivo. sflicdo,~sfilto, Kato, objecdo; adogdo, c) Conservam-se ou eliminam-se, facuitativamente, quando se proferem numa promuneia culta. quer geral. quer restritamente, ou entdo quando oscilam entre a prolacéo © 0 emudectmento: aspecto e aspeto, cacto e cate, caracteres e carateres. diccdo e dicdo: facto e fato, sector e setor, ceptro = cetro. concepeao & concecdo, corrupto @ corruto, recepeio © rececdo, dg) Quando, nas sequéncias interiores mpc. mpc 2 mpt se eilminar o p de acordo som o determinado nos paragrafos precedentes. 0 m passa a n, escrevendo-se. respetivamente nc, a¢ @ nt: assumpcionista e assuncionista: assumpcao e assuncdo; assumpcivel e assuntives: Peremptorto e perentorio, sumptuoso e suntuoso, sumpruosidade ¢ suntuosidade. 28) Conservam-se ou eliminam-se, facultativamente, quando se proferem Numa pronuncia cuita, quer geral, quer restritamente, ou entao quando osctlam entre a prolacdo e o emudecimento: 9 0 da sequéncta dd, om subdito: 0 b da sequéncia bt, em sudtil e seus derivados: o g da sequéncia gd, em amigdala, amigdalaces, amigdalar, amigdalato, amgdalite, amgdaidide, amigdalopatia. amigdalotomia: 0 m da sequéncia mn, em amnisti3, amnistiar, indemne, indemnidade. indemnizar. omnimodo, omnipotente, ommisciente, ete.: 9 t, da sequéncia tm em aritmética e aritmetico. i Abel de 1995 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seco 1D Sext-feira 21 $845 Base V Das vogais atonas 19) 0 emprege do ee do i, assim como o do oe do u. em silaba atona, regula-se fundamentalmente pela etimologia e por particularidades da historia das palavras. Assim se espabelecem Variadissimas grafias: 2) Com e © i ameacs, ameaihar, antecipar. arrepiar, dalnear, boreal, campedo. cardea! (preiado, ave. planta: diferente de cardia/ = “reiativo acardia’), Ceara. cédes, enseada, enteado, floreal, janeanes. léndes, Leonardo. Leonei, Leonor, Leopoido. Leote, linear, medo. meihor, nomear, peanha. Gusse (em vez de quasi). regi, semear, semelhance. varzes: dmeitial. Ameixieirs, amial, amieiro, afrieiro, artiinaria, capita cordia/ (adjetivo e substantivo), corriola. crinio, criar, dlante. diminuir, Dinis, ferregiai, Filinto. Filipe (e identicamente Filipa, Filipinas, ete.), freixtal, giesta, Idanha. igual, imiscuir~se, iniguaiavel, Jampido, limiar, Lumlar, lumetro, patio, pior, tigela, tijole, | :meiro, Viroioso: b) com oe u abolir, Alpenderada, assolar. bortoleta. cobics, consoada. consosr. costume, discolo. Smbolo, engolir, epistola, esbaforir-~se. esperar. fardndola, femoral. Freixoeira, girdndola, goela. jocoso, mages, névoa, nodoa, dbolo, Pascoa, Pascoal, Pascoelz, polir. Rodolfo, tavoa, ‘avoada, tavola. témbola, velo {substantive e forma do verbo vir; acular, dgua, aluvido, arcvense. assumir, dulit. camandulas, curtir, curtume, embutir. entupir. fémurfémur, fistula, slindula, insua, jucunde, !égua, Luanda, lucubracdo, lugar. mangual, Manuel, mingua. Vicaragua. pontual, regua, tabua, tabuada, tabuieta, trégua, vitwatha. 2°) Sendo muito variadas as “condicées etimolégicas © historico~ Tfonéticns em que se fixam graficamente ee / ou oe uv em silaba atona. evidente que so a consuita dos vocabulirios ou dicionarios pode indiear, snuitas vezes, se deve empregar-se ¢ ou i, se 9 ou u. Ka. todavia. alguns cisos em que o uso dessas vogais pode ser facilmente sistematizado. Convem fixar os seguintes: a) Escrevem=se com € e nfo com i, antes da silaba tonica'téniez, os substant os @ adJetivos que procedem de substantivos terminades em ~ 270 @ era. on com eles estéo em relacdo direta. sssim se reguiam: aldedo. aldeola, aldeota por aldeia: zreal. areeiro, areento, Areosa por areiat ave! pot sveia: baleal por baleia: cadeado por cadela: candeeiro por candeiz: centeeira e centeeiro por centelo: colmeal e colmeeiro por colmeia: corresda e corresme por correia. b) Escrevem=se iguaimente com ¢, antes de vogal ou ditongo da silaba tonica téniea, os derivados de palavras que terminam em e acentuado (0 qual pede representar um antigo hiato: ea. ee: galedo. galeote. galeote. de gale: coreano. de Coreia; daomeano, de Daome; guineense, de Guin poleame e poleeiro, de polé. ————— S846_Sexta-feira 21 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Secio If) Abril ¢ sys eierevem=se com i, © no com ¢, antes da silaba toniea/ténica, os filetivos e substantives derivados em que entram ae sufixos mistos de (oimacado vernacula -iano e ~sense. os quais cag ht! resultado da fombinacde des sufixes -ano e -ense com um / ae origem analogica quiseaile em palavras onde ~anc e -ense estado precedidos it 1 pertencente dertame (de nant ltallana, duriense, flaviense, occ, acoriano, Finlense (de singgy’ g2™OMane, goisiano (retative t design de Géis). finlense (de Sines sefecitano, corrtane, terriense (se ronments 4) pstanivan 23, terminacées -fo © ~ia (itonas), em ver de -eo fe outros. Cuestantives que constituem variacées, cbtiaae Por ampitacio, ge outros substantivos terminados em vogal: cuimio (popuiar), de cume: hasta, de haste: restia. do antiga reste: vestia, de veste, Snes gyerbos em - car podem distinguir~se praticamente, grande numero de pazes. dos verbos em -ian quer pela formacdo. quer pela conjugacdo e formacac ae mesmo tempe. Esta no primeiro caso todos 0S verbos que se rrenacn Ubstantivos em —ero ou -era (sejam formades om Portugués ov Where coer ooetimh assim se regulam: sidear. por alders ahear, por ainele: cear Or cera: encadear por cadeia: pear poe pela ete. Estac Neetonieas er ea aniedes 98 Verbos que tém normaimerte flexées Tevannas, rapeegemieas em -e10, -e1as. etc. clareen delinear. eeiganar (alsear. granjear. guerrear. nastear. nomees: Semear. ete. Exlstem. no entanto, verbos em -/ar. ligados a substantives ‘com as peroeenes atonas fa ou -io, que admitem variants: na conjugacdo: promis peamion engel? (Ef. megocicl: premeio au prea (ef. premio prémio): ete, . fj te& licito o emprego do_u final atono em palavras de origem latina. Eserevense. por isso: moto, em vez de nou (por exempio, na expresséo de moto proprio); tribe. em vez de tribu. £1, CS Nerbos em ~oar distinguem~se praticamente dos verbos em a var pela Saba seacee 235 formas rizotonicas/rizoténicas. que tem sempre c na sigba scentuada: adencoar com o, coma sdenteo, abencoas. ete. Gestoar OM 9. come destoo. destoas, ele: mas scentvar woe ¥., come aeentuo. acentuas. ete. 1 Base VI Das vogais nasais Nagrthresentacdo das vogais nasais devem observar-se os seguinces preceitos: Hemenseange @ VOEal nasal ocorre em fim de palavra, ou em fim de flgmente seguido de hifen, representa-se a nasalicaae pelo til. se essa kogal @ de timbre a: por m. se possui qualquer our Umbre © termina 2 Soreanka. ge C8 timbre diverso de ze esta seguids aoe afa, fra Grd-Bretanna, Ii, rtd. sd-braseiro (forme Glaletal: o mesmo que saerirasense = de S. Bris de Alportel): elarim, tom cum: Slautins, semitons, zunzuns. Abril de 1995, DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seciéo ID) Sexta-feira 215847 2) Os vocabulos terminades em -d transmitem esta representacao do a nasal aos adverbios em -mence que deles se formem, assim como a derivados em que entrem sufixos iniciades por z cristdmente. irmamente, sdmence, lazuae. macazita, mannazinha, romazeira, Base VIt Des ditongos ie) 08 ditengos orais, que «anto podem ser tonices/ténicos como atonos. distribuem-se por dots grupos graficos principals. conforme segundo eiemento do ditongo @ representado per i ou ui ai. eh. si un au, eu eu. iu, ou: bdracais. calxote, devels. eirado, farnels (mas farnessinhos), goive. gorvar. lenccis (mas lencotzinhos), !afuis, vivan cacau. cacaueiro, dev. endeusar, iihéu (mas i/heuzito), meaiv. passou, regoursr. Obs: ‘dmitem~se, todavia. excecionaimente, a parte destes dois grupos. os ditonpos grafades ae (= ai ou ai) e ao (= dy ou au): 0 primeiro, represwntado nos antroponimos’ancropénimes Caetano e Caetana, assim come nos respetives derivados © compostcs (caetaninha. sdo-caetano, ete); 0 segundo, representado nas combinacdes da preposi¢ao a com as formas masculinas do artigo ou pronome demonstrative o, ou sels, 20e sos. } Cumpre fixar. a proposito dos ditongos orais. os seguintes preceitos particulares: a) E 0 ditongo grafado ui e nado a sequéncia vocaiica grafada ue, que se emprega nas formas de 2* e 9% pessoas do singular do presente de Indicative e igualmente na da 2* pessoa do singuiar do Imperativo dos verbos em -uir constituis, influi. recribu!. Harmonizam=se, portanto, essas formas com todos os casos de ditongo grafado ui de silaba final ou fim de paisvra (azuis, ful. Guardaful, Rui. etc.); @ ficam assim em paralelo grafico-fonetico com as formas de 2* e 3* pessoas do singular do presente do indicative e de 24 pessoa do singular do Imperative dos verbos em sire em -oer atrais, cal, sai mols, remol, soi. b) £0 ditongo grafado u/ que representa sempre. om palavras de origem latina, a unide de um u a um / atono seguinte. Nao divergem. portanto, formas como fIuido de formas como gratuito. E Isso ndo impede que nos derivados de formas daquele tipo as vogais grafadas ue ij se separem: Muidice, fuidez (u-), c) Alem dos ditongos orais propriamente ditos. os quais séo todos decrescentes, admite~se, como é sabido, a existéncia de ditongos erescentes. Podem considerar-se no numero deles as sequéncias vocalicas Pos-tonicas/pos-ténicas, tais as que se representam ¢graficamente por ea, @0, ia. ie, ic, og. ua, ue, uo: dures, dureo, calunia, espécie. eximio, magoa. mingua, ténue/ténue, triduo. je 5848 Sextacfeira 21 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Secéo 19 Abril de ence tomes nasais, que na sua matoria canto podem ser ramaces tonicos como tonos, pertencem graficamente upos {undamentais: ditongos representados sor voeal com ditongos representados por uma vogal segsida ot consoan: indicacio de uns e outros: © semivogal: te nasal m Els a ani CiEORECS Fepresentados por vogal com til ¢ semivogal sio quatro. considerando-se apenas 2 linguz pagrao contemporanea. dernulgs onitonos © derivados), ai (usado om vecabule Gerivades). 40 © ge. Exemplos: odes Gutmarges, SERS cilbeizo, calbra, zdivo: mao. maceinne nao, Toy G20 Camées. oracdes. oraccezinnas, pee, sotdoz, lade de tais ditengos pode. por exemple, colocar~se\ 5 reasee MbOTS S® exemplifique numa forma soewiae como tadeg t 88 SM 0 Ul nas formas muito e mar Por obedigncia tadi¢ao, co doy TitOnE*S Tepresentadcs por uma vogal seguide da co “40 ois: ame em. Divergem. porem. nos seus empregos. {) am (sempre atono) so se emprega em flexdes verbai: deviam. escreveram, puseram ji) om (tonico/ténico ou atono) emprega-se em palavras saregorias morfologicas diversas. inciuinde flexbes verbais. deentuacde ou iaRtes eraficas ceterminadas pels osicao, de (usado em maezinha: sotdo, Ao mas ruim, Asoante nasal m amam, de @ pode peia demoac8g, cu simultaneamente, pela posicde © pels acentuacae: bem, Bambom Semposts, cem devem, nem. quem’ sem ca virgem ‘Bencanca, featetto. Benfica, denguisto, bens. entim: enquanto, fomenzinho, nuvenzinha, tens, virgens. amen (varia amazem. conven. mantem, ninguém. porem, Santarem nanieém. {em (3 pessoas do plural): armesenn desdéns, reténs; Oelenzada, vintenzinno, Base VII Da acentuacdo grafica das palavras oxitonas 1) Acentuam-se com acento agudo: homenzarrao, cdo de amen), convém, convens, 2 tanh, DalavFaS oxitonas terminadas nas vogais tonicas/ténteas abertas gratadas =a. -e ou -o, seguidas ou nao de rs esta, estas, AG @. es. O16. pontape(sh avo(s), dominots). paletois), sore), Obs: Sm. algumas (poucas) palavras oxitenas terminadas. em serie cmtee. geraimente provenientes do francés, sore Vogal. Ja ota: -e por ser tang 278 Ras pronuncias cultas ora como aberta ors conn fechada, admite Digs 24ageNE® Budo come o acento circunflexo: bene oy bedé, bidé ou Oud, cvnape ou canapé, carate ou caraté, crache ou purée, :2pe ou rape. paume ou mating, nené ou nené, pomvé ou croché, guiché purée ow Abrilde 1995 DARIO DY CONGRESSO NA TONAL (Secto 1) Semavieim 21 $849 letra do airabere par de jude, © mesmo se verifica com formas come coco e cocd, grego) © 6. S8o iguaimente admiticas formas come metré, a par de metro. 6. bl As formas verbais oxitonas, quando, cenjugadas com os pronomes ctiticos o(s/ ou iafs/, fleam a terminar na Vogal ctontea/ténica aberta grafada -s, apes 3 assimilacdo @ perda das conscantes finais grafadas =r =s 08 <5 agordiols) (de adorar-fo(s)), da-iais) (de dar-iais) ou dalsi~i2(si). f4-l0(s) (de raz~io(s)), fanlo(si-as (de far-lo(s)—as), habits-iais)-1am (de habstar~is(s)-lam) fa(sina (de trar=ia(s)~a}: c) AS palavras oxitenas com mais de uma stlaba terminadas no ditoneg nasal grafado -em (exceto as formas da 2" pessoa do piural do presente do dicatiso dos compostos ce tere vir retém. suscém: advém. proven ete.) ou -ensi acem, decem. derens, entretem, entretens, ‘harem harens. porem. provem. provens, tambem: 4) as palaveas oxitonas com os ditongos abertos grafados si, ~éu oy ~9i, podende estes dois witimos ser seguides ou nao de anéis, baceis, féis. papéis: ceuis), chapéu(s), iihéu(s). véu(s); corre] (de corroer/, herci(s), remoi (de remoeri, sdis 28) Acentuam-se com acenco cireuntlexo: a) AS paiavras oxitonas terminadas nas vogais tonicas/ténieas Cechadas que se grafam -2 ow seguidas ou nao de ~s: cortés, dé dés ide dar) s (de Jer), portugués, vocé(s): avé(s). pés (de pér), roDdish: bd) As formas verbais oxitonas. quando. conjugadas com os pronomes clitlcos -lo(s) cu ~fafsi, fleam a terminar nas vogais tonicas/ténicas fechadas que se grafam -© ou apos a assimtiacdo e perda das consoantes finais grafadas -r -s ou -z: deté-fo(s) (de derer-ioie), fazé-ia(s) (de fazer~la(s)), f8=io(s) (de fez-lo(s)), vé-la(s) (de ver-fa(s)), compé-iats) (de compor-!ais!), repd-iais) (de repor~ia(s}), pé~iais) (de poria(s) ou~pés—/ais)) oe) Ptescinde-se de acento grafico para distingu:r palavras oxitonas Romografas, mas heterofonicassneterofénicas, do tipo de cor (a), substantive, @ cor (6) elemento da locucto de com coher (é), verbo. e cofher (6), substantive. Exeetua-se a forma verbal pdr. para a distinguir ¢a preposic&o por, Rase 1X Da acentuacdo grafica das palavras paroxitonas i¢) 48 palavras paroxitonas no séo em geral acentuadas graficamente: enjoo. grave. nomem. mese. Tejo, reje, velho, \oo; avanes, floresta Abencon. angolanc. brasuleire: descorimente, graticamente, mocambicana, CCC 5850_Sexta-feira 21 DIARIO DO CONGRESO NACIONAL (Seco Abril ¢ 29) -Recedem, no entanto, acento aguao 2) | (As, Palavras paroxitonas que apresentam. na silaba :éntea/ténica, 35 votais abertas grafadas a e, oe ainda i ou ue que terminam em cf on Shinai” Safi, 3881" Come. salvo raras excecées. as respetivas termes Go Plural, slgumas cas quais passam a proparoxitonas: amavel (pl, omaveisr Mabal decit (pl. décers) duccil (pi. ducteis). féssit Cat, Cssers). ceptil (pl. répres: var. reptil. pl. reptisi: edrmen tol, cirmenes ow carmens, vat. carme, pl. carmesh; délmen (pl. aélmenes “aa dolmensi. eden (pl. sdenes ou sedens). ifquen (pl. liquenes) iamen re gelmenes ou lumens): acucar (pi. acucares), almiscar (ol almiscares). cadaver (pl. cagdveres), cardter ou caracter (mas ol, carateres ou caracteres), impar (pi. imparesh: Ajax. corter (ai, Cortes: var. cortice. pi. corticesi, index (pl. index: var. indice Bl indices), torax. (pl. corax ou séraxes: var, torace. pl. toraces)y biceps (pl. biceps: var. bierpite, pi. bicipices), forceps (ai: férceps: var. féreipe, pl. fércipes) Obs; {iuito poucas palavras deste tipo, com as vogais ténicas/toniess grafadas ¢ ¢ o em fim de silaba, seguidas das consoantes nasais grufadas Sor cabresentam oscilacko de timbre nas pronuncias cultas da lingus « Dor sonseguinte. também de acento grafico (agudo ou circuntiexo): semen ef cfmen. enon © xénon: fémur 2 fémur, vomer e vémer Féaic ne Fenix, onixe nix, 2 cee ,PMSWEaS Paroxitonas que apresentam, na silaba tontea/toniea, as Vopais abertas grafadas 2. e, oe ainda jou ue que terminam em —a(s), photse. pelts). ~ ifs), ~um, -uns ou -us: orfd (pl. setts), acérdho (pl. seorddos), orféo (pl. orfdos), orgdo (pl. dredos), sétde (pte iotdosh: équei. jquer (pl. joqueis). amaveis (pl. de ameven, facets (pl. Ge facil.’ rosseis (pl. de féssil). amarels (de amor), ayers Ud). cantarieis (de cantar), fzéreis (de fazer). fizessers ‘ Mad: berber: (pl. beriberis), bills (sg. e pl.). iris (se. © pl) Tae eg lti) Oasis (se. e pl.t: aibum (pl. albus). forum ipl, f6runs): himus (sg. e pl.), virus (sg. epi.) Obs; ‘uito poucas paroxitonas deste tipo. com as vogais tonicas/ténicas grafadas © e o em fim de siiaba. seguidas das consoantes nasals grafadae p ‘ co seresentam oscilacéo de timbre nas pronuncias cultas da lingua. o qual ¢ assinalado com acento agude, se aberto, ou cireunflexo. se fechador pone: € poner: gonis e gonis, penis e pénis. tenis e ténis: bénus 1 e bénus. onus e énus, tonus e cénus, Vénus e Vénus, 1 at lie Se acentuam graticamente os ditongos representados por e/ e of da silaba tontea/tonica das palavras paroxitonas, dado que existe escitacdo em muitos casos entre o fechamento e a abertura na sua attculacdo: assembieia, doleis, ideia. tal como aldela, bdaleia. cade Cheta. meia: coreico. epopeico, onomatopeico. proteico: alcaloide. apoio {do verbo apoiar). t31 come apoio (subst.), Azole. bola, boing, combos (subst.), tal como combeie. comeosas, ete. (do verbo combolan, dezoite estroina. heroico, introite, jiboia, moins. paranoico. zoina. a0) oe facultative assinatar com acento agudo as formas verbais de Preterico perfelto do indicative, do tipo amamos. /ouvémos, para as Yer Te Reema ewe Abell de 1995 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Secio 1) Sexta-feira 21 S851 distinguir das correspondentes formas do presente do indicative (amamos, Jouvamos), ja que o timbre da vogai tonica/tonica e aberto naquele caso em certas variantes do portugués. $f} Recebem acento circunflexo: a) AS palavras paroxitonas que contém, na silaba ténica/ténica, as vogais fechadas com a grafia 4. e. 9 que terminam em -i, ~n, -rou ~<, assim como as respetivas formas do plural, aigumas das quais se tornam proparoxitonas: cénsu/ (pl. cénsules), pénsil (pl. pénseis). téxtil (pl. céxteis): cénon, var, canone, (pl. cénones), pianeton (pl. planctons): Almodévar, aljéfar (pl. alJ6fares). ambar (pl. dmoares), Cancer, Tinger; bémbax (sg. © pi), démbix, var, bémbice, (pl. bambices) b) As palavras parcxitonas que contém, na silaba ténicasténiea, as vogais fechadas com a grafia a, e, ce que terminam em -do(s), eis. —is) ou -us: béncdo(s), cévaols), Estévao, zangso(s): devéreis (de dever). escrevésseis (de escrever), féreis (de ser e it), fbsseis (Id.), pénseis (pl. de pénsil), téxteis (pi. de téxtiN: déndi(s), Ménfis; anus. ¢) As formas verbais :ém e vém, 3s pessoas do plurai do presente do indicative de fer © vir, que sao foneticamente paroxitonas (respetivamente ‘tajaj/, ‘vajaj/ ou /tééj/, /¥88s/ ou ainda rajaj/, /véjéj’; cf. as antigas graflas preceridas, téem, véem), a fim de se distinguirem de tem e vem, 9*8 pessoas do singular do presente do indicative ou 24s pessoas do singular do imperative: e também as cortespondentes fsrmas compostas, tals como: abstém (cf. abstém), advém (cf. advem), contém (cf. contém), convém (cf. convém), cesconvem (cf. desconvém). detém (cf. detém), entretém (cf. entrecem). intervém (cf. intervem), mancém (ct. mantém), obtém (cf. obtem, provém (ct. provem), sobrevém (cf. sodrevem). Obs.: Tambem neste caso sio preteridas as antigas graflas detéem, Intervéem, mantéem, provéem, ete. 6*) Assinalam-se com acento circunflexo: a) Obrigatoriamente, péde (3 pessoa ¢o singular do preterito perfelto do indicativo), que se distingue da corresponcente forma co presente do indieat.vo (poae! * b) Facultativamente, démos (1* pessoa do plural do presente do conjuntive), para se distinguir da correspondente forma do preterito perfelto do indicative (demos); férma (substantive), distinta de forma (substantive: 9* pessoa do singular do presente do indicative ou 2" pessoa do singular do Imperative do verbo forman. 7%) Prescinde-se de acento circunflexo nas formas verbais paroxitona: que contém um e tonico/ténico oral fechado em hlato com a terminacao sem da 3* pessoa do plural do presente do indicative ou do conjuntivo, canforme os casos: creem, deem (corJ.). descreem. desdeem (conj.), lem. preveem. redeem (conj.), releem, reveem, tresieem, veem. ieee www www eee 5852_Sexta-foira 21 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seedo ID) Abril a at) Prescinde-se igualmente do acento circunflexo para assinalar a vogai tontca/tonica fechada com a grafia o em palavras paroxitonas como enyoo, Substantive ¢. flexdo de enyoar. povoo, flexao de povosr, voo. substantive e flexdo de voar, ete. 9%) Prescinde=se. quer do acento agudo, quer do cireunflexo, para distinguir palavras paroxitonas que, tendo respectivamente vogal tonica/ténica aberta ou fecnada. sdo homogratas de palavras Procliticas. Assim. deixam de se distinguir pele acento grafice: para (a), flexao de parar, © para, preposicdo: peia(s) (éj, substantive ¢ flexdo de pelar. e pela(s), combinagio de per e jas pelo (é). flexdo de pelar. pelo(s) (é), substantive ou combinacdo de per e /o(s): polo(s) ‘s). substantive, e pelo(s). combinacdo anttga e popular de por @ lots); ete. 10) Prescinde-se iguaimente de acento grafico para distinguir paroxitonas homografas heterofonicas/heterofénicas do tipo de scerto (é), substantive e acerco (é), flexao de acertar; scordo (4), substantivo, e acorde (6), flexdo de scordar: cerca (6), substantive. aavérbio e elemento da locucdo prepositiva cerca de, e ceres (6). flexdo de cerear: coro (6), substantive, e coro (4), flexdo de corar: deste (é), contraccéo da preposicto de com co demontrative este. deste (¢), flexdo de dar: fora (6), flexdo de ser 2 ir. e fore (6), advérblo. Interjeicdo e substantive; piloto (6), substantive, e piloto (6), flexae de pilotan ete, Base X Da acentuacdo das vogais tonicas/ténicas grafadas je u das palavees oxitonas e paroxitonas 1*) As vogais tonicas/ténicas grafadas / e u das palavras oxitonas ¢ Paroxitonas levam acento agudo quando antecedidas de ums vogel com que nao formam ditongo e desde de que nao constituam silaba com a eventual consoante seguinte. excetuando o caso de s: adais (pl. de edail, af, acral (de strair). bau. cais (de cair), Esau, Jacui, Luis, pais. ete; afaude, amiude, Araujo, Ataide. atraiam (de atrair), acraisse (id). dada, balaustre, cafeing, citime, egoismo, faises, faulha, graudo. influiste (de influir), juizes, Luisa, mfudo. paraiso, raizes, recaida, ruina. saida, sanduiche. ete. aay AS vogais tomicas/ténicas grafadas / e u das palavras oxitonas e patexitonas ndo levam acento agudo quando, antecedidas de vogal com que do formam ditongo, constituem silaba com a consoante seguinte. como ¢ 0 caso de nh. i. mon. re z bainha. moinho, rainhs: sdell, paul, Raul adoim. Coimbra, ruim: ainda, constituinte, oriunde, ruins, triunt sarah. demrutirgo, influir. influirmos, juiz, ratz ete. bail de 1995 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Secto 1 ae) Em confermidade com a regras anteriores leva acento agudo « vogal qjcaronica gratada J 4as formas oxitonas terminadas em f dos verbos sere a ome muir, quando estas se combinam com as formas pronominais om cle Siois, Jag). que levam a assimilacdo ¢ perda daguele -r soe is) ide atrair-lo(s)): strai~lo(s)~ia (de atrair~lo(s)—ial: stesui-ia(s) (de possuir-/ais)): possui~/a(s)~!s (de possuir-ia(s)-ia). 4) Preseinde-se do acento agudo nas vogais tonicas/tonicas erafadas i 2°), age palaveas parexitonas, quando elas estdo prececidas de ditongo: Sauce soiuno, cauila (var, cawyra), chelinho (de cheiol. salinha (de sais). Lovam, porém. acento agudo as vogais tomicas/ténicas grafadas i ¢ Squanco, precedidas de ditongo. pertencem a palavras oxitonas ¢ esto em posicdo finai ou seguidas de si Piaui, teru, cerus, tuuid, ruiuus obs; $9. neste caso, a consoante final for diferente de 3 tais vogais cispensam 0 acento agude: caurm. gt) Prescinde-se do acento agudo nos ditongos tonicos/tonicos grafados jy e ui quando precedides de vogal: distrasu, Instr. pauis (pl. de paul 71) os verdes arguir e redarguir prescinéem do acento agudo na vogal Toaicarténica grafada uv nas formas rizotonicas/rizecénicas: arguo. Steuis, argul. argvem argua, arguss, argua, arguam. Os verbos do tipo ¢e sian spaniguar. apsziguar. apropinquar. averiguar. desaguer. enxaguar, atiaiar, delinguir e afins, por oferecerem dois paradigmas, ou tém as foimus rigotonieas/tizoténicas igualmente acentuadas no u mas sem marca Garlea (a exemplo de averiguo, averiguas. sverigua. averiguam averigue. Weepues, averigue, averiguem ensaguo, enxaguas. enxagua. ontaguam: Sodus eneagues. enxague, enxaguem. ete.: delinguo. delinquis. detingui. sguem: nas delinquimos. delinguis) ou tém as formas OGetomieas/rizotonicas acentuadas fonica/fSnica ¢ graficamente nas UEMs a ou 1 radicais (a exemplo de averiguo. averiguas. averigua, we am: averigue. averigues, averigue. averiguem: enxaguo. av elpeas, ongagua. ensdguam: enxague, enxagues. enxague, enxagvem Stiisque. delingues, delinque, celinquem: dedinqua, delinquas, delingua. delinquam) obs: Em conexéo com os casos acima referidos. registe-se que os verbos ce cingir (atingir, cingir, constringir. infringtr, tingir. etc.) © 98 emtpos em -inguir sem proiacdo de u (distinguir, estinguir. etc.) tem graflag sbsolutamente regulares (atin, atima, atinge, stingimes. etc: distings, distings, distingue. distinguimos, ete.) Base Da acentuacio ernfica das palavras propar. itonas S854 _Sext-feira 21 DIARIO. DO CONGRESSO NACIONAL (Serio ID Abel de 1%) Levam acento agude: a) As palavras proparoxitonas que apresentam na silaba ténica/ténica as vogais abertas grafadas a. ¢. ce ainda i, u ou ditongo oral comecado por vogal aberta: arabe, caustico. Cleopatra, esqualide, exercite, Midraulico, liquide. miope, musico, plastico. proselite, publice. rustico. tetrico, ultimo: b) As chamadas proparoxitonas aparentes, isto ¢. que apresentam na silaba Contearténica as vogais abertas grafadas 3, ©. 0 e ainda i, uv ou ditongo oral comecade por vogal averta. © que terminam por sequéncias vocalicas pos-tonicas/pos-ronicas praticamente consideradas como ditongos crescentes (~es, ~e0, -ia, -je, -/o, -28. -ua, -uo, ete.): dlea. nausea: etereo, niveo; enciciopedia. giéris: barbarie, série: litio, preélio. mégoa, nodoa: exigua, lingua: exiguo, vacuo. 2°) Levam acento circunflexo: a) As palavras proparoxitonas que apresentam na silaba ténica/ténica vogal fechada ou ditongo com a vogal basica fechada: anacredntica, brétema. canfora, cémputo, devéramos (de dever), dindmico, émboio, excéntrico, féssemos (de ser e ir). Grandola, hermenéutics, limpada. iGstrego, /ébrego, néspera, piéiade, séfrego, sonambulo, trépego: b) As chamadas proparoxitonas aparentes, Isto ¢. que apresentam vogais fechadas na silaba tonica/ténica. e terminam por sequéncias vocilicas pos-tonicas/pés~tonicas praticamente consideradas como ditangos crescentes: améndoa, argénteo, cédea. /slandia, Mantua, serddio. 9") Levam acento agudo ou acento circunflexo as palavras proparoxitonas, reais cu aparentes, cujas vogais tonicas/ténicas grafadas ¢ ou 0 estdo em final de silaba e sto seguidas das consoantes nasals grafadas moun. conforme o seu timbre é. respetivamente, aberto ou fechado nas prontncias cuitas da lingua: académico/ académico, anatomico/ anatémico, cénico/ cénico. cémode/ cémoda, fenomenos fenémenc, géenero/ génerc. toponimes topénimo: Amazcnia/ Amazénia, Antonie/ Anténio, blastémia/ diasfémia, fémeas fémea, gemeos gémeo, genio’ génio, ténue/ ténue. Base XI! De emprego do acento grave It) Emprega-se o acento. grave: 2) Na contracdo da preposicdo a com as formas femininas do artigo ou Pronome demonstrative o: a (de ara), as (de a+as); b) Na contracéo da preposicao a com os demonstratives aquele, aquela, aqueles aguelas @ squilo ou ainda da mesma preposicdo com os compostos Zauesutro @ suas’ flexdes: aguese(s), aqueda(s), aquilg; Aqueloutro(s). aqueioutra(s: a abril de 1995 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Sesto iD Sentavcie 21_ $855 Base XII Da supressao dos acentos em palavras derivadas 1*) Sos advérbios em ~mente, derivacos de adletives com acento agude ou ciscunflexo, estes sao suprimidos: avidamente (de avidol. debiimente (de 46011). factimente (de facil), habilmente (de habil. ingenuamente (de ingenuo), jucidamente (de iucide), mamente (de mal. somente (de so}, uniesmente (de Unicoi. ete: candidamente (de cdndido). cortesmente (de cortés). dinamicamente (de dinamico), espontaneamente (de espontaneoi, portuguesmente (de portugués}, romenticamente (de romantico). 2") Nas palavras derivadas que contém sufixos iniciados por ze cwas formas de base apresentam vogai tonicasténica com acento agudo ou circunflexo, estes séo suprimidos: aneizinhos (de anéis), avozinha (de avo), bebezito (de bebéi. cafezada (de café). chapeuzinno (de chepeu) chazeiro (de chs), herorzito (de neror, ijheuzito (de iJhew), mazinha (ge ma), orfdozinno (de Grf4o), vintenzito ide vintem), vte.: avozinno (de avd), bencdozinha (de béncdo), lampadazira (de /émpada), pessegozito (de péssego). Base XIV Do trema © trema, sinal de dlérese, ¢ inteiramente suprimido em paiavras portuguesas ou aportuguesadas, Nem sequer se emprega na poesia. mesmo que haja separacdo ce duas vogais que normalmente formam ditongo: saugade. © nao saudade, ainda que tetrassilabo: saudar. © ndo saUdar, ainda que prissilabo: ete. "em virtude desta supressdo, abstrai-se de sinal especial, quer para distinguir, em silaba atona, um j ou um v ce uma vogai da. silaba anterior. quer para distinguir, também em silaba atona, um i ou um u de um ditongo precedente. quer para distinguir. em silaba tonica.ténica ow atona. o ude gu ou de qu de um e ou j seguintes: arrusnar. conseituari depoimenco, esmiucar. faiscar, faulhar, oleicuitura, paraibano. repaid sbsiucado, auigui, calud, cauixi, piauiense: sguentar, anguiforme, srguir, biingue (ou bilingue), lingueta. linguists. linguistico: cinquenta, equestre, frequentar, tranquilo, ubiquidade. Obs.; Conserva-se. no entanto, o trema, de acordo com a Base |, 3%, om palavras derivadas de nomes proprios estrangeiros: Adbneriano, de Hibner, mulleriano, de Muller, ete. SE $856 Senta-feire 21 DIARIO. DO CONGRESSO NACIONAL (Secéo ID) Abel Base XV Do hifen em compostos, !ocucées ¢ encadeamentos vocabuiares hao commsresacse 9 hifen nas palavras compostas por justaposi¢ao que pao contém formas de Ilgacdo e cujos elementos, ce nature nominal, adietival. numeral ou verbal. constituem uma unidade sintagmatica cements estan ream acento proprio, podendo dar-se o caso de © prineire Semen, Setar Teduzide: ano~iuz. ‘arceoispo~bispo. arcomrris, decker in Honava, corm ticoncirurgtéo, rainha~cliudiz, tenente-coroneh: Horavs. turma-pilote: alcaide-mor, amor-pertelto, guarda-neturna, Be gasense. norte-americano, porto-alegrense. sul-atrican are lssiatico. afre-iuso-brasileire, azul-escuro, luso-brediieinn conte cgoan stro. primeiro-sargento. primo~infecéo, seguada~felra conta~xotas, finca~pe, guarda~chuva. Goes Cettos compostos, em reiacdo aos quais se perdeu. em certa medida. 8 ae ca a utPesisdo. gtatam-se agiutinagamente: cissencs magressilva, mandachuva. pontape, paraquedas. paraquedista. ete, Nimprega-se 9 hifen nos ceponimos/topénimos compostes, iniciados igados sonves &74 grdo ou por forma verbal ou culos elementos estejan giages bor artigo: Gri~srecanha, Grdo-Para: sbre~campo, Passa~Gusen Mein, Ostas Quebra~Dentes, Traga-Mouros, Trinca-Fortes: Albergeracne FP Gale de Todes~os-Santos. Entre-os-flos, Yontemor-gcnovn, Tras=rs~Montes Ob82 25 Outros toponimesstopénimos compostos escrevem=se com os GEREMIOS Separados. sem hifen: america do Sul, Selo Horizonte, cabo Merae. Castelo granco. freixo de Espada a Cinta, sien pote utes tePOniMe Cuine~Bissau e. contude, uma excecio consagrada pelo uso. sotan emereeeTse 9 hifen nas palavras compostas que designam espécies borantcas @ zoolégicas. estejam ou ndo llgadas por preposicie oe recat? glemento: abdbora-mening, couve-flor, ervscdoos, eee eieei_ bencdo-de-deus, erva-do-ch4, ervilha~de-cheice, fare ee antamindcie, bem~me-quer (nome de planta que também se aad sageerias © 20 malmoquer): andorinha~grande, cobra~capelo, rormigaoraice andorinha-do-mar, cobra-d'égua, lesma-de~conchinha: bem=te-vi theme ci um passaro), ses EmBTEEA=se o hifen nos compostes com os advérdios bem e mal, quando S385 formam com o elemento que se thes segue uma unidade sintagmanen’s jemengica @ tal elemento comeca por vogal ou fh. No entanto. o adverble pom So contrario de mai. pode ndo se aglutinar com palavras comecadac jem costar Semis, siguns exemplos das varias situacses: bem-aventurads, pemrestar bem-humorade: mal-afortunade, mal-estar, mal-humoraac bem finde (cf. malcriado). dem-ditoso. (cf. malditose). bemefalante (eo Baltelante), bem-mandado (cf. malmandade), dem=nascido (e!, mainescido, dem-soante (cf. malsoante). bem-visto (ef, malvisto), 7 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Ssedo TD Sextfeira 21_5857 m muitos compostos, © advérbio bem aparece agiutinado com o segundo elemento, quer este tenha ou ndo vida a parte: benfazejo, denfeito, benfeitor. benquerenca, etc. s*) Emprega-se o hifen nos compostos com os elementos além. aquém. recem e sem: além-Atlantico, 2iém-mar, a2iém~frontetras: squém-mar, aquem-Pirenéus: recém-casado, recem-nascido; sem-ceriménia. sem-numero, sem=vergonha. 6) Nas locucées de qualquer tipo, sejam elas substantivas, ‘adjetivas, pronominais. adverbiais. prepositivas ou conjuncionais. ndo se emprega em gerai o hifen, salvo algumas excecées ja consagradas pelo uso (como é 0 caso de agua-dencolonta. arco~da-velha. cor~de-rosa. mais-que-perfeito, pé-de-meis, 20 deus-dard, 4 queima-roupa). Sirvam, pois. de exempio de emprego sem hifen as seguintes [ocucée: a) Substantivas: cdo de guarda, fim de semana, sala de jantar cor de acasrdo, cor de café com leite, cor de vinho, db) Adjetivas: ¢) Pronominais: cada um, ele préprio, nos mesmos, quem quer que seja: 4) Adverbiais: @ parte (note-se o substantive spare). 4 vontade, de mais (locucdo que se contrapée 2 de menos: note-se demais. adverbio, conjuncao. ete.), depois de amanna. em cima, por isse: e) Prepositivas: abaixo de, acerca de, acima de, 2 fim de, a:par de. 4 parce de. apesar de, aquande de, debaixo de, enquante a, por baixo de, por cima de. quanto f) Conjuncionais: a fim de que, ao passo que. contanto que. logo que. por conseguinte, visto que. 71) Emprega-se o hifen para Near duas ou mais palavras que ceastonaimente se combinam, formando, no propriamente vocdbulos, mas encadeamentos vocabulares (tipo: a divisa Liberdade-iguaidede-Fraternidade, a ponte Rlo-Niteroi, o percurso Lisboa-Coimbra~Porte, 2 ligaco Angola~Mocambique). e bem assim nas combinacées historicas ou ocasionais de toponimos/toponimos (tipo: Auseria~Hungria, Alsdcia~Loreng, Angola~Brasil. Téquio~Rio de Janeiro, ete.). Base XVI Do hifen nas formacées por prefixacao, recomposicdo e sufixacdo I") Nas formacdes com prefixes (como, por exemple: ante-, snti-, cireum=. co-. contra~, entre=, extra~, Alper~, infra=, intra~, pos~, $858 _Soxts-fcira 21 DIARIO DO CONGRESO NACIONAL (Seca, Ab Oe renee ie: Sub-. super-, suprd~. ultra~. ete.).@ em: formactes porinee ae Osisae. isto 8, com elementos néo auténomos ow talsee Pretixos. Ge origem grega e latina (tais come: aero. agro=, arqui-, cuss Plow yere™. ge0-. bidro~. inter, macro~, maxi~, merom. minis, Manda, eo eee Gut proto-, pseudo~, retro, semi-, tele. ete, cose empreva o hifen nos seguintes casos: a) Nas formacées em que o segundo elemento comeca por A: snucnigiemicoe anti~higiénico. circum-nospicalar, cocnerocize, Sap Gnarmontco: contra~harménico, extra-humano, pre-nistoric, sub-hepatico, super-nomem, “ultra hiperdélic. arqui~Aipérboie, eletro-higrometro, feo-historia, neo-helénico/ neo~helénico, pan-helenismo, sem -hospitalar. oes re ot, t58 mo entanto, o hifen em formacées que contém em geral Gp ebrelixos des-e in-e nas quais o segundo elemento perdeue A int ict: desumano, desumidificar, indbil, inumano, ete. ear, {ermacdes em que o prefixo ou pseudopcesixo termina na mesma vogat com-que se inicia @ segundo elemento: anti-vbernn sentra aimirance. infra~axtlar. supra~suricular: srqulsimangadn, auto-ebservacao, eletro-otiea, micro-onda, semi~interne. 1ONr Obs: “as formacées com o pretixo co-, este agiutina-se em geral como fetunde elemento mesmo quando intciado por x coobrigacda, ‘soocusante, cooraensr, cooperacdo, cooperar. ete. Slemenss Comacées com os prefixes circum- © pan-. quando o segundo glemento comeca por vogal. mou a (aiém de h, caso ja considerads wees Nan atitne an eum escoiae, cireum=mureda, circum~naveeara pan-atricana, pan~magico, pan-negritude. aba formacees com os prefixos hiper-, inter- e super-, quando Spupinades com elementos iniciados por rm Alpercrequintien, inter~resistente. super-revista. §) Nas formacges com os prefixes ex- (com o sentido de estado anterior oe-hoe amano S0la~, soto-, vice~ © vizo-: ex-simirante, ex-viretor, ex~hospedeira, ex-presidente, ex~primeiro-ministro, ex: sota~pilero, soto~mestre, vice-presidente, vice-reitor, vizo-rei. Oe ceTmacées com os prefixes ténicos/ténicos acentuades grafleamente pos-, pré~ e pro- quando o segundo elemento tem vida c Parte (a0 contrario do que acontece com as correspondentes formas dtenae Ree cenunam com o elemento seguintel: pos-graduacdo. pose tico/pos-ténicos (mas pospori: pré-escolar. pré=natal (mas Prever): pré-africane, pro-europeu (mas promover). 28) Nao se emprega, pois, o hifen: 2) rigs formacées em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal eo praciog ainnent® comera por rou s. devendo estas consoantes duplicar ce, somtnroe aS 8 Semeraiizada em palavras deste tipo pertencentce’ seg Gominios cientifico e ceenice. Assim: antirreligions, antissemita, far em eta, Kontrassenha, cosseno. extrarregular, infrassom. miniecsia, fal ome blorritmo,. biossatelite. eletrossiderurgia. microssistema, microrradiogratia. pRRAAR AM A a am A me eee ee sap de 1995 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seqio ih Sextesein 215859 v. Nas formacées em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogai e 0 segundo elemento comeca “por vogal diferente. pratica esta em geral Ja adetaca tambem para os termos tecnicos e cientificos. Assim: anziaéreo. soeducacdo, extrsescolar aeroespactal. autoestrada. autoaprendizagem, agroincustrial, nidroeiétrico, plurianual a8) Nas formacdes por sufixacéo apenas se emorega o hifen nos vocabuios terminados por suflxos ce origem tupi-guarani que representam formas adjetivas. como 2eu, guacu e mirim: quando o primeiro elemento acaba em vogai acentuada graficamente cu quando 3 pronuncia exige a distincdo grafica dos dois elementos: amore-guacu, anaja-mirim, anda~acu, capim~acu. Ceara~sirim. Base XVIt Do hifen na énelise, na tmese e com o verbo haver tt) Emprega-se o hifen na énelise e na tmese: ami-/o, dé~se, deixa~o, partir-ihe, ama-lo~ei, enViar~ihe-emos, 2%) Nao se emprega o hifen nas ligacdes da preposicdo de as formas monossiiabicas do presente do indicativo do verbo haver. hel de, has de. hie de, etc. Obs.: 1, Embora estejam consagradas pelo uso as formas verbais quer e requer. dos verbos querer © requerer, em vez de quere © requere. estas Gltimas formas conservam-se, no entanto, nos casos de anclise: quere-o(s), requere-o(s). Nestes contextos. as formas (legitimas. alias) que-io e requé=io sao pouco usadas. 2.Usa~se tambem o hifen nas ligacdes de formas pronominais enciitiens ao adverbio eis (eis-me. ei-fo) e ainda nas combinacées de formas pronominais do tipo no-io, vo-iss, quando em procilse (por ex. esperamos que no~io comprem). Base XVIII Do apéstrofo 1*) Sdo os seguintes os casos de emprego do apdstrofo: a) Faz~se uso do apostrofo para cindir graficamente uma contracdéo ow agiutinacdo vocabular. quando um elemento ou fracdo respetiva pertence propriamente a um conjunto vocabular distinte: 7° Os Lusiadas. d’ Os Sertées: n° Os Lusiadas. n° Os Sertoes: pe/’ Os Lusiadas, pel’ Os Sertbes. Nada obsta. contudo. a que estas escritas sejam substituidas por empregos de preposicées integras, se o exigir razdo especial de clareza. expressividade ou énfase: de Os Lusiadas, em Os Lusiadas. por Os Lusiadas, ete. ee [*Ye ewe ee ee 5860 _Sextavieira 21 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seco 1) Ab AS mae’ ,chdlcadas sto andiogas is dissoiucees graticas que se (rem. ambora sem emprege do apostrofe, em combinacbes da preposicio Fe aniasapertencentes a conjuntos vocabulares imediates: 2 A Relieglat be Cusigasts (exemplos: importane:a atribuida a A. Rellquia: ‘recone s paris AGas) Em tats casos, como ¢ sbvio. entende-se que a discelagae grafica munca impede na lettura 2 combinacao fonetica: aa = gs Oe te aos, etc. by pode cindir-se por meio do apostrofo ume contracio ov aglutinagio forgpular. quando um elemento cu feacdo respetiva ¢ forma pronominal o se lhe quer dar realce com o uso de matiscula: d'dle, nEie a'Aquele, ronguele. J'O. n'0. pel'0, mo, 10, Ih’. casos em que a segunda torre forma masculina, € apiicavel a Deus. a Jesus. ete: eela a Ele, qAquels, a’Aqueis. d'. n'a, pel'A, mA, t'A, Ih'A. casos em que e segunda parse. comma feminina, ¢ aplicavel & mae de Jesus, i Providéncias STrelan mbes {rsicos: conflamos nO que nos salvou: esse milecee feypiourmO: est mEla a nossa esperanca: pugnemos pel'A que 6 reece padroeira. A Sgmelhanca das cisées indicadas. pode dissolver-se graticamente. Foeng, Ue Sam uso do apostrofe, uma combinacdo da preposi¢o a com ume ‘rma pronominal reaicada pela maiuscula: 2 0, a aguele, a Aquene (eaeendendo-se que a dissolucdo grafica nunca impede na leltwm ae frapagacde fonetica: a2 0 = a0, a squela = aquela. ete). Sxemolon frasicos: a © que tudo pode: a Aquela que nos protege. mee reet=se © apéstrofo nas ligacées das formas santo © santa a fineis fg agieleeio. quando importa representar a elisdo das vogals finals 0 © g: Sant‘Ang. Sant‘lago, ete. £, pots, correto escreren, Galeads de Sant'sna, Rua de Sant'4na; culto de Sane‘lage, Ordem de Santiago. Mas. se as ligacdes deste genero, como é 0° caso aeates Seutiam te Ana © Santlago, se tornam perfeitas unidades morficas, qelutinamose os dois elementos: Fulano de Santana. ilhéu de “Santana, Sntana de Parnsibs; Fulano de Santiago, isha de Santiago, Sanciago do Cacem. Em paralelo com a gratia Sant‘Ana @ congéneres. emprego-se também o apostrefe Mas igacées de duas formas antroponimicas. quando ¢ Pedr bana, dear que na primeiza se ellde um o final: Wun'Aivares Pedr'Eanes, Notbose que nos casos referidos as escritas com spéstrofo, inicativas de elisdo, nao impedem, de modo aigum. as escritas, cen apostrofe: Santa Ana, Nuno Alvares, Pedro Alvares, exe OpemPreea~se 0 apéstrofo para assinalar. no interior de certes gompostos. a ellsdo do e¢ da preposicdo de, em combinagdo non guustantivos: borda-d'dgua, cobra~d'igua, copo-d‘égua. estreia-c'aiom Be Sigd MEU® PAe-a'agua, pau-d'dgua. pau-a sino, pau-d'arce pau-d'oleo. 28) So os seguintes os casos em que ndo se usa o apdstrofe: sacs, Bamistivel o uso do apostrofo nas combinacées das Prono dienerae ee com, 28 formas do artigo definido, com forny ras clineag. {ay creas & com formas aaverbiais (excetuato 0 que se estascinns nas alineas 1*) a) © 1%) b)). Tais combinacées edo representades: 8 refer, WMA $6 forma vocabular, se constituem, de modo flxo, unises perfeitas: | ‘sh de 1995 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Sesto ID 1) do, da, dos, das; dele. dele, deles. delas; deste. desta. destas. disto: desse. dessa. desses, dessas. disso, daguele daquela. daqueles, daqueias. daquilc: cestoutro, destoutra, destoutres, destovtren dessoucre. dessoutra. dessoutras, dessoutras: daqueloutro, daqueloutra daqueloutros, daqueloutras; daqui; dati dali: dacola:; donde: dantes (< antigamente): I) no, na, nos, nas: nele, nela, neles, nelas: neste. nesta, nestes, nestas, niste: nesse, nessa. nesses. nessas. nisso: naquele, naquela, naqueles, naquelas, naquilo. nestoutro, nestoutra. nestoutros, nestoutras, hessoutro, nessoutra. nessoucros, nessoutras: nagqueloutro, naqueloutra naqueloutros. naqueloutras: num, numa, nuns. numas: noutro, noutra. noutros, noutras, noutrem: naigum, nalgums, nalguns, nalgumas, nalguem. b) Por uma ou duas formas vocabulares, se nao constituem. de modo fixo. unides perfeitas (apesar de serem correntes com esta felcéo em algumas pronuncias): de um. de uma, de uns, de umas, ou dum. duma, duns, dumas de algum. de alguma. de siguns. de sigumas, de alguem. de algo, de algures. de aihures, ou dalgum, dalguma, dalguns. dalgumas, dalguem, daleo, dalgures, dalhures: de outro, de outra, de outros, de outras, de outrem, de eutrora. ou doutro, doutra. doutros. doutras, doutrem, doutrora: de aquém ou daquém: de além ou dalém de entre ou dentre. De acordo com os exempios deste ultimo tipo, tanto se admite o uso da locugdo adverbial de ora avante como de adverbio que representa a contracdo dos seus trés elementos: doravaace. Obs.: Quando a preposic¢do de se combina com as formas articulares ou Pronominais 0, a. 03, as. ou com quaisquer pronomes ou advérbios comecados por vogal. mas acontece estarem essas palavras integradas em construcdes de infinitive, nao se emprega o apostrofo, nem se funde a Preposicdo com a forma imediata, escrevendo-se estas duas separadamenté & 4 fim de ele compreender. apesar de 0 ndo ter visto, om virtude de os ’ nossos pais serem bondoses: 0 facto de 0 conhecen por causa de aqui i estares, Base XIX Das minusculas e maiusculas 1*) 4 letra minuscula Iniclai é usada: a) Ordinariamente, em todos os vocdbulos da lingua nos usos correntes. . estagdes do ano: segunda~feirs: outubro: b) Mos nomes dos dias, me: primavers. c} Nos D{bUiénimos/bibllSnimos (apés 0 primeiro elemento, que & com maldscula, os demals vocabulos, podem ser escritos com miniscula, salvo fos nomes préprios nele contidos, tude em grifa): O Sennor co Paco de " Ninées. O senhor do paco de Nindes, Menino de Engenho ou Menino de : engenho. Arvore e Tambor ou Arvore © tambor. SOW rr eee = Sern ewww 5$862_Sext-eir 21 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Sedo A 4) Nos usos de ruano, sicrano, beitrano. e) Nos pontos cardeais (mas ndo nas suas abreviaturas): norte, su/ (mas SW sudoeste), ) Nos aztonimos/axténimos e hagionimos/hagisnimos (opetonaimente een re eee eameem com maiuscula): senhor course Joaquim da Sliva gachare! Mario Abrantes, 9 cardeal Bembo, santg Filomena (ou Sante Filomena). 8) NOS Gomes que designam dominios do saber. cursos e@ discipiinas teceggtimente, também com maiiscuia): portuguce (ou Portugués), matematica (ou Matematica): Jinguas e literatures modernas (ou 'Linguas @ Literaturas Modernas). 2" 4 letra maiuseuta inicial @ usada: a) Nos antroponimossantropénimas, reais ou feticios Branca te Neve, D. Quixot Pedro Marques; 8 oon ep oMimos/topénimos, reais ou Meticios: Listes, Luanda. Maputo, Rie de Janeiro: Atlincida. Hesperia, Jepeun ee homes de seres antropomortizades ou mitologicos: damastor; Neptuno vetuno, ose nemes We designam instituicses: Instituto de Pensées ¢ Aposentadorias da Previdéneia Social, Santos MOMS de festas © festividades: varal, Pascoa, Ramadio, Todos os Santos. Penen es titties 4@ periédicos. que retém o itallco: Yaneiro. 0 Estado de Sdo Paulo (ou 5. Pauley, © Primetro de B paeics PORtOS cardeals ou equivalentes, quando empregados absolutamente: paste Por nordeste do Brasil, Noree, por more de Portugal, Meio~ Ola, pelo jul da Franca ou de outros paises, Ocidente, por ocidente europen, Ortente, por oriente asidtico. Pe ea Stas: simbolos ou abreviaturas internacionais ou. nacionalmente megaatas OM malusculas, iniclals ou mediaig ae ‘lnais ow o todo em matusculas: FAQ, NATO, ONU; HzO, Sr. V. exe D raercionaimente, em palavras usadas Teverencialmente, aulicamente ou herarcuicamente, om inicio de versos’ en categorizacses de logradoures Puiblices: (rua ou Rua da Liberdade, argo ou Largo dos Ledes). de templos (grasa ou igree do Sontim. temple oa Tempio do Apostelada. Pasitivista), de edifictos (palécio ow Paldclo da Cultura, edificio ow Editicio Azevedo Cunha), Obs: As disposteses sobre os usos das minisculas e matiseulas nao coqtam 3 que obras especializadas observem regras proprias, provindas de gedigos ou normalizacées especifiens (terminologias antropoldgica, see nmiteigttbliotogica. doranica, coolseien etc.), promanadas de ontidades clentificas ou normalizadoras, recetnenda, internacionalmence. Abe de 1995 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Socio 1) Sexts-feirs 21 Base XX Da divisdo silabica A ¢ivisao silabica, que em regra se faz pela soletr: aban grass. cathe, ha~no. maniha, mamnha, ne ctimae eee tee imerso). Jt 8 gual por isso. se indo tam ce stender sey enero Beeps tts focabules segundo a etimologia (a-ba-/seeene bi-sa~v6. de~sa~pa-re-cer, di-su-ri~co, e=xd-ninme Mi pe~ra~cumsti~co, reich oy benval. su-bo-cunisr, su-pe-ra-ci-do), obedece “« varios faser ag patticulares. que tigcrosamente cumpre seguir, quanao. se: tea oS fazer im fim de linha. mediante 0 emprego do hifen. 2 particds ge uma Palavea : 1") Sdo Indivisivets no interior de palavr. tal como iniciaimente, ¢ formam. portanto, silaba para a frente as sucessdes de duas consountes que constituem perfeltos grupos, ou sejam (com excecdo apenas de varice compastes culos prefixos terminam em b. ou d ab= legacdo, ad- ligar sub~ lunar, ete, em vez de s~ blegacdo, s- dilgar, su blunan Cay aquelas sucessdes em que 2 primeira consoante ¢ uma labial, uma’ velat, uma dental ou uma labiogental e a segunda um / ou umn a- blucdo, celec brer, du- pilcacdo, re~ primin a= clamar, ce~ crete, de~ glusi¢ie sen grado: a- ‘etice, cate- ara, perime~ tro: a= fluir, 8~ frleane. nee vrose. 2) Sao divisiveis no interior da palavra as sucessées de duas consoantes que n&o constituem propriamente grupos e igualmente as sucessées de mou 2. com valor de nasaildade, ¢ uma consoante: 25- clear, Ed~ garde, op~ tar, sub- por. ad= solute. ad™ jetivo, af- ta, bet- camita, ip~ silon, ob- vier des~ cer, dis~ ciplina, flores~ cer, nas~ cer res cisde: ac~ ne. ad~ miravel, Daf- ne, diafrag- ma, drac- ma, et~ nica, rt~ mo, sub~ meter. am~ nésico, interam- nense: bir~ reme, cor roer, Pror~ rogar. as~ segurar, bis~ secular. sos~ segar. bissex~ to, contex~ to, ex~ citar atroz~ mente, capaz- mente, infeliz~ mente; am- blcéo. desens ganar. en= came, man- chu, Man- fio, ete. 38) AS sucessdes de mais de duas consoantes ou de mou n, como valor de nasalidade, © duas ou mais consoantes sAo divisiveis por um de dols metos: se nelas entra um dos grupes que sdo indivisivels (de acordo com o preceito 1°), esse grupo forma silaba para diante. fleando a consoante ou consoantes que © precedem ligadas a silaba anterior: se nelas nao entra Renhum desses grupos. a divisdo da-se sempre antes da ultima consoante Exemplos dos dots casos: cam- brasa, ec- tlipse. em= blemg. ex~ plicar. in= ciuir, ins~ cricdo, subs~ crever. trans- gredin abs- tencdo, disp= neta. inters~ celar. jamb~ dacismo, sols~ tictel, Terp- sicore. tungs~ tenio. 4°) 4s wogais consecutivas que nao pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: a! raso, cadel= ra, insti~ ‘ui, ora~ cio, sacris~ tdes, traves~ soes) podem. se a primeira 5863 5864_Sexta-eira 21 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Secio 1D Abril de delas nao é u precedido de g ou ¢, © mesmo que sejam iguais. separar-se Ra escrita: ala- dde, are 2s. ca- speba. co- ordengr, do~ er. flu- 1dez, perdo- is, vo~ 0s. O mesmo se aplica acs casos de contiguidade de ditongos. Iguais ou diferentes. ou de ditongos e vogais: cai~ ais. cal- eis, ensat os. flu~ iu. 5*) 0s digramas gu e qu, em que o uv se ndo pronuncia. nunea se separam da vogai ou ditongo imediato (ne~ gue, ne- gues pe~ que, pe- que, do mesmo inode que a5 combinacées gue qu em que o 4 se pronuncta: d= gua, ambi~ guo, averi~ guets; Jongin- quos, lo- quaz, guais~ quer. 6) Na transiineacdo de uma palavra composta ou de uma combinacdo de palavras em que ha um hifen, ou mais, se a partic&o coincide com o final de um dos elementos ou memoros. deve. por clareza grafic repetir~se o hifen no inicio da linha imediata: ex~ -a/feres, serena ~los~emos ou serend-los~ ~emos, vice= ~simirante. Base XXI Das assinaturas e firmas Para ressalva de direitos, cada qual podera manter 2 eserita que. por costume ou registo iegat, adote na assinatura do seu nome. Com o mesmo fim, pode manter-se a grafia original de quaisquer firmas comerciais. nomes de sociedades, marcas e titulos que estejam inscritos em Tegisto public, ANEXO IL NOTA EXPLICATIVA DO ACORDO ORTOGRAFICO DA LINGUA PORTUGUESA (1990) - Memoria breve dos scordes ortograficos A existéncia de duas ortografias oficiais da lingua portuguese. a lusitana e a brasileira. tem sido considerada como largamente prejudicial para a unidade intercontinental do portugués e para o seu prestigio no Mundo Tal situacde remonta, como é sabido, a 1911, ano em- que fol adoptada em Portugal a primeira grande reforma ortograficz, mas que ndo fol extensiva ao Brasil. snl de 1995 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seco ID Sexta‘feira 21 S865 Por iniciativa da Academta Brasileira de Letras, em consonancia com a Academia das Cléncias de. Lisboa, com 0 objectivo de se minimizarem os inconvenientes desta situacdo, fol aprovado em 1991 0 primeiro acordo ortografico entre Portugal e o Brasil. Todavia. por razées que nao importa agora mencionar. este acordo ndo produziu. afinal, a tao desejada unificacdo dos dois sistemas ortograficos, facto que levou mais tarde 4 convencao ortografica de 1943. Perante as divergencias persistentes nos Yocapularios entretanto publicados pelas duas Academias, que punnam em evidencia os parcos resultados prattcos do acordo de 1949, realizou~se, em 1945, em Lisboz, novo encontro entre representantes. caquelas duas agremiacées. 0 qual conduziu a chamada Convencéo Ortografica Luso-Brasileira de 1945. Mais uma vez. porem, este acordo nao produziu os almejados efeitos, ja que ele fi adoptado em Portugal, mas néo no Brasil. Em 1971, no Brasil, e em 1973, em Portugal. foram promuigadas leis que reduziram substanciaimente as divergéncias ortograficas entre os dois paises. Apesar destas louvaveis iniciativas. continuavam a persistir porem, divergéncias serias entre os dois sistemas ortograficos. No sentide de as reduzir, a Academia das Ciénctas de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras elaboraram em 1975 um novo projecta de acordo que ado fol. no entanto, aprovado oficiaimente por razées de ordem politica. sobretudo vigentes em Portugal. E © neste contexto que surge o encontro do Rio de Janeiro, em Maio de 1986, © no qual se encontram, pela primeira vez na historia da lingua’ portuguesa, representantes ndo apenas de Portugal e do Srasil mas tamoem dos cinco novos paises africanos lusofonos entretanto emergidos da descolonizacdo portuguesa. © Acordo Ortografico de 1986, conseguido na reunido do Rilo de Janeiro. ficou. porem, inviabillzado pela reaccdo polemica contra ele movida sobretudo em Portugal. 2, Razées_do fracasso dos acordos ortograficos Perante o fracasso sucessivo des acordos ortograficos entre Portugai eo Brasil. abrangendo o de 1986 também os paises lusofonos de Africa, importa reflectir seriamente sobre as razdes de tal maiogro. Anaiisando sucintamente o conteudo dos acordos de 1945 e de 1986. a conclusao que se colhe é a de que eles visavam impor uma unificacdo ortografica absoluta. Em termos quantitativos e com base em estudos desenvoividos pela Academia das Cléncias de Lisbos. com base num corpus de cerca de 110000 palavras. conciui-se que o Acordo de 1986 conseguia a unificacéo ortografica em cerca de 99.5% do vocabulario geral da lingua. Mas conseguia-a, sobretudo a custa da simptificacdo drdstica do sistema de acentuacdo graflea, pela supressdo dos acentos nas palavras proparoxitonas e paroxitonas. o que nao fol bem aceite por uma parte substancial da opiniao publica portuguesa. Tambem o acordo de 1945 propunha uma unificacdo ortografica absoiuta que rondava os 100% do vocabulario gerai da lingua. Mas tal uniflcacdo assentava em dots principlos que se revelaram inaceitaveis para os brasileiros: a) Conservacdo das chamadas consoantes mudas ou no articuiadas. o que correspondia a uma verdadeira restauracdo destas consoantes no Brasil. uma vez que elas tinham ha muito sido abolidas. reese ener ere S866_Sonta-feira 21 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Secio M, Abril de 15 3) ergsgiucde das divergéncias de acentvacdo das vogais tonicas ¢ e g Steuidas das consoantes nasais me 1, das palavras proparoxitonas (oy fsaruzuias) no sentido da pratica portuguesa. que consistia em as grafar com acento agudo © nao circunflexo, conforme a pratica brasileira, Assim se procurava, pots,” resolver a divergéncia de acentuacdo arafica de palavras come antonio © anténio, comode e cémodo, geners'e fénero. oxigénio © oxtgénto. etc., em favor da generalizecie de acentuicdo com o dlacritico agudo. fsta sciucde estipulava conten todas tradicdo ortografica portuguesa. que o acento agude, nettes Gases, penas assinalava a tonicidade ca vogal e nao o seu timbre, visenes assim resolver as diferencas ce pronuncia daquelas mesmas vogais. A inviabillzacdo pratica de tats solucées leva-nos 4 conciusio sects rae possivel unificar por via administrativa divergéncias age assentam em claras diferencas de pronuneta, um des criterios. alla, oe que se caseia o sistema ortografico da lingua portuguesa. NERESS SomdicGes. ha que procurar uma versie de uniticacae gitearafica cue acautele mais © futuro de que o passado e que nao reccic sacrifcar @ simplificacéo também pretengida em 1986, em Taveras fazima unidade possivel. Com a emergencia de cinco novos paises sectors. Ce eattores de® cesagrenacda da unidade essencial da linaes portuguesa fa @ sentir com mais acuidade © também no dominia eee ee este, sentigo importa, pois. consagrar uma versie uc aniflescao crtografica que fixe © delimite as diferencas actuaimence shetehte® © Previna contra a desagregacdo ortografiea da iingus portuguesa, Fat. pois. tendo presentes estes objectivos. que se fixou 0 novo texto de uniflcacdo ortografies. o qual representa uma versio menos forte ao Meee Ora™ COmseeuidas em 1945 © 1986. Mas ainda assine Suflctentemente forte para unificar ortograficamente cerca de S88 do Vocabulario gerai da lingua. 1a_do nove texto © nove texte de unificacdo ortogratica agora proposte contem aheracdes de forma (ou estrutura) » de conteudo. relativamente sos amerinres. Pode dizer~se, simplificando. que em termos de estrutura co Sprexima mais do acorde de 1988. mas que em termos de conteudo adopta ume Posicdo mais conforme com o projecto de 1975, atras referido. Em ‘relacdo as alteracces de conteude, elas afectam sobretude o seer cote consoantes mudas ou nao articuladas. o sistema de acentuacho srafica. especialmente das esdruxuias. © 2 hifenacae. Fode dizer-se ainda que. no que respeita as aiteracces de seeenao. Ce entre os principios em que assenta a ortografia portuguesa, seerivilegiou © critério fometico (ou da promincia) com um certo detrimento para o critério etimologico. Eo criterio da pronuncia que determina. alias. a supresséo grafic das consoantes mudas ou nao articuladas. que se tém conservade na orlvgrafis lusitana essenciaimente por razées de ordem etimolégica. E tampem o eriterio da pronuncia que nos leva a manter um cerzo ame ce falas dupias do tipo de carater © caracter, facto © fate Sump! toso ©- suntuoso, ete 7 Finda o criterio da pronuncia que conduz a manutencds da dupia acentuacko grafica do tipo de economico e econdmico, efémero e ee simi de 1995 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL. (Seeio m Seusfoin 21 5367 vemero. género © género, genio © génie, cu de bénus © bonus, sémen Set 8h Semis © Cents, ou ainda de de0é © beod, ou metro e were ere. Uxplicitam=se em seguida as principais alteracées intreduzidas no fete cekte Se unificacdo ortograsica, assim como a respective Justif'vacio. 4, Conservacde_ou_supressao das consoantes « me tom certas sequéncias consonanticas (Base iV) 4.1. Estado dz auestao fome ¢ sabido, uma das principals difieuldades na unificacéo da cttografia da lingua portuguesa reside na solucdo a adoptar paca ‘s grata its, Consoantes ¢ © p, em certas sequéncias consonanticas Interiores, Ja que existem fortes divergéncias na sua articulacds, Assim. umas vezes. estas consoantes sdo invariavelmente’ proferidas soot ome fsPaco Beografico da lingua portuguesa, conforme sucede ca, cases rome compacta, flecéo. pacto: adepto, aptiddo, nipelass exe. Neste caso, ndo existe qualquer problema ortografice. jd que sonseantes ndo podem deixar de gratar~se (v. Base [Ve 1* Noutros casos. porem. di-se a situacdo inversa da anterior, ou Hey comseantes nde 280 profertdas em nennuma pronuncia cuita oo YRgua, somo acontece em aecdo, afective, direccdo: adopede. ‘cracks oprime tt Neste caso existe um problema. — que na norma inate Brasileira hd muito estas consoantes foram abolidas, 20 contritio fe ace Suede na norma grafica lusitana, em que tais consoantes se conserveme t Sngede gue agora se adopta (v. Base IV, 1° b) & a de as suprimir, por uma guestio de coeréncia e de uniformizacdo de critérios (velamece se Fazoes de tal supressdo adiante. em 4.2.). As palavras afectadas por tal supresséo representam 0.54% do geabularlo gerai da lingua. o que & pouco significative om termes quantitativos (pouco mais de 600 paiavras em cerca de 110000). Este numere So cg ante. gualitativamente importante, j@ que compreende vocssuios de use, muito frequente (come, por ex., acco, actor, actual, ccieccae selective, correccdo. direccao, director, electricidade, faccan factura, inspector, lective. éptimo, ete.) 0 jereeiro caso que se verifica relativamente as consoantes ce p diz Garpeite @ oscilacdo de pronuncia; a quai ocorre umas vezes no lnteros Beene ma horma culta ‘cf.. por ex.. cacto ou cato. dieedo ou wicen Sector ou setor. etc). outras vezes entre normas cuitas distintas ct Por ex... faeto. rececdo em Portugal, mas rato, recepeio no Brasil) A olucdo que se propée para estes casos. no novo texto ortogrfico, consagra a dupla grafia (v. Base 1V. jec), A estes casos de grafla dupla devem acrescentar~se as poucas variantes Go ire de subdito ¢ sudito, suptil e sutil. amigdala © smidain amnistis ¢ anistia. aritmética © arimética, nas quais a oscilacke ag Promuncia se verifica quanto as consoantes b, g, met (v. Base IV 3), O numero de palavras abrangidas pela dupla grafla ¢ de cerca ‘de 0.5% eoucg cabulario geral da lingua, 0 que ¢ pouco significative tov" seje Pouce mais de S75 palavras em cerca de 110000). embora nele se inciaag tamber alguns vocabulos de uso muito frequente. is 5868 _Sexta-feirn 21 DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL (Secto if 42 tustuflcacto ca supressic de consoantes nao articuiadas (Base Lt) nett Culadas (Base | As yazées que levaram supressao das consoantes mudas ou na jyticuladas 2m paiavras como acdo {accde), ative (active), direto (directeri, dtimo (optimo) foram essenciaimente gs seguintes; @ tyes trmumento de que s manutencdo de tais consoantes se justitica po: Morives de crdem ettmotogica. permitinds assinant melhor a similaridade SonstetenetsYERS congeneres das outras lingues romanica: Sengisténcia. Por um lado. varias consoantee etimoldgicas se toram portugecea vgeveltedo das palavras zo longo ae histerta da lings Pipes neacen atts $40. por outro lado. os exemping de palavras deste pe fertencentes a diferentes tingaas fomanicas, que, embora Provententes do mesmo étimo latine, revelam incongruéneias quanto 4 sonservacdo ou nao das referidas consoantes E 2 fa50. por exemplo, da palavra objecro, Proveniente do latim 0 Ate agora conservava oc. a0 contrarie Ys que sucede em cf. oblet) ov em espannol (cf. odjeto) oe Mesmo modo projecte (de Provectu-) mantinna ate agora a gratis con & tal come acontece em fEbanhet ef. proyecto). mas nao em francés et. Projet). Nestes casos 0 paiggme dobra a conseante. por assimiiacae. (cf. oegerto e progetto). 4 palevia ‘itera ha muito se grata sem c. apesse do espanhol victoria, do irancés victoire ou do italiane. vircovs Multes outros exemplos se poderiam citar. Allds. néo tem qualquer consisténcia a idea de que a Smilaridade do portugues com as outras lingase romanicas passa peia por euancdo de consoantes etimolégicas do tipe mencionade. Controntem=se, rep. eenblo. formas como as seguintes: port. scidenne (do lat. accidente-} dictions gente. {F aecident. it. accidente: port dicionérto (do lat. Gictlonariu~). esp. diccionario. fr, dlettonnsire, it. dlztonario: port. gitar to lat. gietare), esp. dicran tr, dicter. it. dettare: port. gyirutura (de structura~i, esp. estructura, ft structure, It. struttura: ete, Fm fonclusio. as divergéncia entre as linguas Tomanicas. neste Gominio. s4o evidentes, o que nao inseda alas. 0 imediato levanceg uent® (28 Simitaridade entre tais formas rang divergéneias eecag n ifieutdades @ memorizacao da norma Graea, na aprendizagem Sea ARBRE as _ndo 6 com certera a manuteneie de consoantes nao Srtlculatas em portugués que vai facilitar aquela caveea, BL A Justificacao de que as ditas consoantes mudas travam o fechamento matéméag preeesente cambem e de frace valor i ue. por um iado, se qualguce (in&Ua Paiavras com vogal pre-toniea aberee, 3eM 2 presenca de fuslauer sinai diacritico. como em cone padeire, oblacdo. pregar (= fazer uma predical. ete... por outro. e conservacdo de tais consoantes rome rede @ tendénetz para o ensurdecimencs ae vogai anterior em ‘casos Some avclonar. actual, actualidade. eractiddo, tactear ete sree RUEUUVEL que a supressao deste tipo de consoantes vem facilitar @ aprendizagem da gratia das palsercs ctf Que elas ccorriam, pe, fget2, come @ que uma erianca de 6-7 anos pode compreender que em palavraS como concepcdo. excepcdo, recepcdo. a consoante nao articulada ¢ um p. a0 passo que om voeabulos como correccda, Urssedo. objecedo. tal consoante 6 ums” Peamectstt de um enorme esforco de memorizacdo Que podera ser “+ desamente canalizade para outras areas da aprendizagem da lingua, ee aml de 1995 DIARIO. DO CONGRESO NACIONAL (Secéo i) Sextieira 21 5869 Husicana ygrtencta de graflas existente neste dominio entre a norma lusitana, que teimosamente conserva consoantes que nao se articulam em Seg? g, Gomnio geografico da lingua portuguesa. ea norma bracioign peices rte ,SupEtmiu "tals consoantes, € incompreensivel panne porragusias gstrangeiros, ‘nomendamente para protessores ¢ estudaites oo poreugues, Ja aue [hes cria diticuidades ‘suplementares. nomeadamenes, °° STRRER Ses tisionarios. uma vez que as palavras em causa vem em mearet fuga” ** 2 ordem alfabetica, conforme apresentam ou nia s conser muda, 2) oma outra razdo. esta de natureza psicolégica, embora nem bor isso Oreogration de teeeue neste | comvicezo de ‘que ndo havera unificacss ortografica da lingua portuguesa se tal disparidade nao for resolvicn 2 rites isparidade ortogratica 56 se pode resolver suprimindo da que t ponuarioantes ndo articuladas. por uma questéo de coeréncia, je Ramune ee aia #8 jenora. @ nao tentando impor a sua grafia aqueles que ha muito as ndo eserevem, justamente por elas nao se prenunelacn 4.9. Insongruéncias aparentes 3 Gblisacto co principio, baseado no critério da pronuncia, de duande nae eeu aeae Om Eertas Sequéncias consondnticas se suprimen, guands ndo articuladas. conduz a algumas !ncongruéneias aparentes, Sgatonme sucede em palavras como apocatitice ou £gito (sem p, jd ave este articulay, manta. @ par de spocaiipse ou egipcio (visto que aqui o pce F por cae Waitene (sem c. por este ser muda), a9 lado de noccivago (con © por rste se pronunciar). ete. ~ rieeae neTENCia @ apenas aparente. De facto, baseando-se a O gue hha’ fata ubressdo daqueias consoantes no criterio da pronuncis: farenroneg (aria sentido era manté-ias, om certos casos. por razses ae parenraseg lexical. Se se abrisse tal ‘exeepcac. o utente. ao soe que ceiierac’ oceterminada palavra, teria que recordar previamente, pacg ue escree sce on acid? PAVEFa outros vocabulos da mesma famiila sue ve escrevessem com este tipo de consoante sa egeereéncias ortograficas do mesmo tipo das que agora se propgcm foram Ja aceites nas pases de 1945 /v. Base Vi airing catia a peee eomsaeraram gratias como assuncao ao iado de assumpiire snide dura GS HPEOF @ captura, dictonario, mas diccdo, ete. A sabag r#o sduzida foi a de que cais palavras entraram ¢ se fivaram na Hngua promunca Seay diferentes. A justificacdo da grafla com base eve pronuncia e tée nobre como aquela razao. a porragieee nt um dos critétios om que assenta a ortopratia da Uneua portuguesa. ¢ Inevitavel que se aceitem serine dupias naquetes consoantes c's prevemgitvereéncias de articulacdo quanto se maeles Foren aeceicanec, Sthta em cutros casos de menor siecificads: Torna~se, tases em gue ha os esSiVel enunciar uma regra clara e abrangene Go conan ee ane eetlaeae entre o emudecimento es proienay daqueias Gung ef, {4 que todas as sequéncias consondntives enunciadas, egtees dus Sela a vousl precedence, admitem as duas sieeneatnee cacta 8 Oaee “aeteres e carateres, “diecdo.e digda. facta @ Yate ene — 5870_Sexta-feira 21 DIARIO DO CONGRESO NACIONAL (Secéo In Abril: setor: Feu ntre! foncencdo © concecda, recepcdo © rececdo: ee 7a? © assuncde, perempiorio © perentorin Sumptuoso © suntuose, ete, De um modo geral pode dizer=se que. nestes 6880S. 0 emudecimento da sobrecade, “SRePEO em dtesdo, facto. sumpeuase Poucos mats) se verifica. sobretudo. em Portugal © nos paises africanos. enquante ne sraei osctlacke entre a prolacdo eo emudecimente ae mesma consoante, Tambem os outros casos de dupla gratia Us mencionados em 4.1.), do omniscrenes otto € sddito, subtil esac, amigdaia e amidala, em tence gaa niseiente, arteméticw e arimécion muito menos relevantes Brasil? Uanltatives do que os anteriores, ce Verificam sobretudo no Tista7se. afinal, de formas divergentes, isto &. do mesmo étimo. as palavras sem consoante. mais antigas’c introduzidas na lingua por via Popular. foram Ja usadas em Portugal « encontram-se nomeadamente em eseriteres dos seculos XVI e XVII, Ge qiistonarios da lingua portuguesa, que Passardo a register as Saas formas. em todos os cases de dupla erally, esciarecerao, tanto quanto Bronunng, (°OT® © alcance geogratice e socini desta oseilacéo de prontncia, S Sistema de acentuacdo eratica (Bases vill a wut S.1, gnalise gerat du ouestao © sistema de acentuacdo grafica do portugues actualmencte em vigor, extret.imente complexe @ minucioso, remonta essenciaimente a Reforma Ortogritica de 1911. Ti aihtema pao se limita, em gerai. a assinalar apenas @ tonicidade Gas \ \eais sobre as quais recaem os acenese Braficos. mas distingue tambem o timbre destas Tendo em conta as diferencas de pronun: | ice orasil, era naturat que surgissem div grafica entre as duas realtzacces da lingua, entre © portugués europeu reéncias de acentuasio Tais divergéncias cém sido um obstacuto & uniticacig ortograrica do portugués. E certo que em 1971. no Brasil, © em 1973, em Portugal. foram dados alguns passes significatives no sentido de unificacdo da acentuacao gratia. como se disse atras. Mas. mesmo sssin’ subsistem divergéncias paroxtvonas, "est dominio. sobretudo no que respeite ss acentuacéo das paroxitona: Néo 9g, Visbllidade pritica a solucdo fixada ne Convencao, eee eg Ot feferido, duas solucges erate Dossivels pare Se procurar resolver esta questae, Uma era conservar a dupla acentuacho erafica, o que constituia wea ag tte, WbOllr os acentos grafices. solnens adoptads em- 1986. no Encontro do Rio de Janeiro Esta solucée. Ja. preconizada no 1 simpésio Luso-Brasileiro sobre a Pingus Portuguesa Contemporanea, realizadenet 1967 em Colmbra, tinha sebretudo a Justifica-ia o taeto dey lingua oral preceder a lingua grafices, We deY4 muitos urentes a ndo empregarem da pratica os acentos grificos. visto que ndo os considerse Indispensaveis a leitura « compreensdo dos textos escrites.

Você também pode gostar