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Aula de 16.05.2011
Jurisdição voluntária
Não há uma lide propriamente dita, são requerentes e requeridos e não autor e réu.
É um procedimento especial de jurisdição voluntária, que tem por finalidade declarar a incapacidade
absoluta ou relativa, daquele que está privado do discernimento necessário para praticar sozinho os atos
da vida civil, ou exprimir a sua vontade.
No tocante a idade, pode ocorrer a interdição dos incapazes relativamente (16 a 18 anos) para torná-los
absolutamente incapazes.
Quanto aos silvícolas (índios) , tem a sua capacidade regulada em legislação especial (LEI 6001/73)
Os casados que são emancipados pelo casamento, podem entrar em uma boate que
tem limite mínimo de idade?
NÃO. O casamento não emancipa para os casos que requerem idade mínima.
Legitimidade Ativa
I – Anomalia psíquica
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Direito - 9º Semestre - Proc. Civil - Prof. Sandrá Sá – Aluna: Luciana Torres
Na petição inicial, o requerente demonstrará:
É possível o pedido de tutela antecipada para depois do interrogatório o juiz nomear um curador
provisório, mas isso vai depender muito das provas que foi produzida. O interrogatório é obrigatório, a não
ser que a pessoa não tenha condições de ser interrogada.
No interrogatório, ele já sai intimado para apresentar impugnação,no prazo de 5 dias (artigo 1182) a falta
de impugnação não gera os efeitos da revelia por se tratar de direitos INDISPONÍVEIS.
Provas
É admissível a produção de qualquer prova, em especial a pericial, esta é obrigatória (art. 1183 CPC)
A Prova pericial é obrigatória, todavia o magistrado não fica adstrito ao laudo (artigo 436 CPC) pelo
principio do livre convencimento motivado, podendo o juiz formar sua convicção com base em outros
elementos ou autos presentes nos autos.
Sentença
Efeito de apelação APENAS DEVOLUTIVO. (ex tunc ) retroage desde a data que gerou a incapacidade.
Levantamento da interdição
(Art. 1.186 CPC)
Não faz coisa julgada material, pode ser levantada a qualquer tempo.
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Direito - 9º Semestre - Proc. Civil - Prof. Sandrá Sá – Aluna: Luciana Torres
IMPORTANTÍSSIMO!!!!!
A SENTENÇA QUE LEVANTA A INTERDIÇÃO TEM DUPLO EFEITO, DEVOLUTIVO E SUSPENSIVO.
A QUE DECRETA, TEM EFEITO SOMENTE DEVOLUTIVO.
Re 296895 paraná
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Questões sobre Interdição
Como advogada de Alessandra, alegaria a falta de LEGITIMIDADE ATIVA uma vez que para pedir a
interdição é necessário preencher os requisitos do artigo 1.768 CC e no momento em que foi
decretada a separação judicial do casal, o mesmo deixou de atender esse requisito por estar
separado judicialmente de Alessandra.
Ocorreu um fenômeno chamado CARENCIA SUPERVENIENTE.
2) “A” promoveu a interdição de seu pai “B”. O juiz baseado em atestado médico
juntado por ”A” e após o interrogatório de B que demonstrou sintomas de
incapacidade mental decretou por sentença a sua interdição. Como advogado
de “B” o que você faria. Fundamente. Como o tribunal irá decidir?
Como advogada de “B”, eu apelo da decisão pois falta prova OBRIGATÓRIA de acordo com artigo
1.183, ou seja a pericia médica que não foi efetuada pelo juízo “a quo”. O tribunal irá anular a
sentença. POR MEIO DE MEDIDA CAUTELAR, PODE-SE PEDIR O EFEITO SUSPENSIVO DESSA
3) “A” em 01.04.2009 vendeu o imóvel a “B”. Ocorre que a venda foi feita
durante o processo no qual restou comprovada a incapacidade mental de “A”,
motivo pelo qual em 25.04.2010 o magistrado decretou a interdição por
sentença. Esta venda é válida? Fundamente.
Como ainda não havia sido decretada a sentença que interditava “A” em 01.04.2009, é necessário
que se verifique se o terceiro que negociou com o incapaz estava de boa fé, porque não tinha
como conhecer a incapacidade nesse caso, a venda não será anulada. Só haverá a nulidade do
negocio jurídico se houve má fé ou se o terceiro tinha conhecimento da condição de “A”.
4) “A” e seu irmão “B” promovem a interdição de sua mãe. “C” também filho da
interditanda se opõe a interdição alegando que não há incapacidade mental,
mas sim interesse dos irmãos no patrimônio da genitora. Após inúmeras
alegações dos envolvidos, gerando inevitável animosidade, os requerentes (A e B)
desistem da ação. Como o juiz deverá proceder? Fundamente.
O juiz vai intimar o MP que deve nomear um curador para prosseguir o feito.
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