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a SERIE E TRANSFORMADA DE FOURIER Na vida pratica da eletrénica e das comunicagées frequentemente necessitamos observar os sinais que passam através dos mais diversos sistemas, no s6 para estudar 0 seu comportamento verificar sua resposta aos mais diferentes tipos de excitago, como também para sanar avarias, Estamos acostumados a trabalhar com sinais no dominio do tempo, onde o Osciloscépio & a ferramenta mais utilizada. Entretanto, parémetro importante no estudo de um sistema é a sua resposta de frequéncia Para isso, temos que ter a possibilidade de saber, para cada sinal do tempo, qual 0 seu correspondente no dominio da frequéncia, a fim de que possamos examiné-lo num outro instrumento, 0 Analisador de Espectros, Um exemplo tipico € a utilizacdo de fitros e sistemas de som, cuja visualizago melhor se dé no dominio da frequéncia. A interface que interliga esses dois dominios é a Transformada de Fourier, a qual permite efetuar a passagem de um para 0 outro e, assim, estudar cada sistema e a combinaglo dos sinais que neleinteragem no dominio que nos seja mais conveniente. - Devenos presumir, para o inicio deste estudo que o lei tor esteja familializado com as fungées harménicas, senoidais e cossenoidais, bem cono com os conceitos de amplitude de oscila Sio, periodo, freqtiéncia, velocidade angular, equagao hordria e outros tantos conceitos concernentes a este estudo. A Série de Fourier pode ser apresentada sob a forma tri Sononétrica ou sob a forma exponencial. Para efeito de simpli Fleagdo do estudo, apresentaremos apenas a Série Trigonométrica ae Fourier, ~ ~ ~~ Podemos enunciar a Série Trigonometrica de Fourier da Sequinte forma: "Uma fungdo periédica £(t) pode ser decomposta em uma Somatéria de senos e cossenos equivalentes a fungdo dada”. f(t) sag +E (an.cos n we + bn.sen nwt) | pel onde: £(t) a fungio a ser desenvolvida; 4p 0 valor médio de £(t); 2 _ t ‘ Célculo ae a age) £(t).dt que é a equacdo genérica do . 2 T lor médio de uma fungo £(t) apt af eter. ae ° eee 30 = Area de f(t) em 1 periodo 2 valor de 1 periodo ° E(t). cos nugt.dt Ele). sen nugt. at waa tt roe Seta tg + S200 da £601 an 1 easton SM caro [ost feaicas feseeeteeee a 72055 eet ‘ é 5 to * 2 chuervar no gréfice que fe) é una fonsio par, 34 que qualquer que seja o valor de "t", terenos f(t) = f(-8) - ~ besta forma, of termes bn serio nulos. ~ Cdleule de an: * ® . bn = 0 ate) + 608 ug’ -dt 2 Ce) gt 3 Resolvendo a integral T , termo an: ABE arnseoe Le wT a. sen ae an 2 7 ™ : sen 2v= 10.0 onan 28 a3 = 20. sen d= 20 3 * 220 an 20 an a" ‘ £10 ar +20, sen $264 22 st 4 5a 2 4 © espectro de amplitudes da onda quadrada 2 a ‘vaor néDIo 3H mE # e Sespectro de fases x AMER unos =z ‘se nARWONICO V(t) = F(t) lt) =(R, +R, cos wi) cos w,t | A(t) = (R, + Rycos wt) Y(t) = A(O) cos wt E agora somos levados a pensar em sua expansio em série de Fourier. In- rresante observar que ndo hd necessidade de calcular os harménicos por integrago, pois uma trans- fmasio trigonométrica jé nos da a série desejada, com apenas trés harménicos: v(t) =R, 10s wt +R, 1 cos w, tos wt = 1 = Roos at + Bt cos a, + 0)t + BH cos(w, ~ 0) 2 Seentarmos expandir pela formula, a ortogonalidade mostra que os demais harménicos sfo nulos, Dessa aise, a importante conseqiéncia que a expansdo de Fourier nos mostra € que por este processo de sdulacdo, para irradiarmos um tom de audio, por exemplo de 10 kHz, necessitamos ocupar uma largu- Ade faixa do espectro de freqiiéncia de 20 KF. Isto porque, além da portadora, digamos de 1000 kHz, ‘nos de irradiar a soma e a diferenga desta frequéncia com a freqiiéncia de éudio, resultando em uma imasmissdo com trés freqiiéncias: y é al) RL cos 2 (1000 x 10*)-+ cos 2 (1010 X 10° p+ Sel cos an (990 x 10° Fest sinal ocupa a faixa de 990 a 1010 kHz, ‘| s~ f+ F&F Bee zy La roy t Noa Ad ~ buabwooadawory Be ea j we clonanas ca PipDad. Than, Havin + frprnloge ce oyedtin de fap

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