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AULA 01

Subsecretaria de Estado de Defesa Civil


Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
Diretoria Geral de Ensino e Instrução

ARMAMENTO
MUNIÇÃO E TIRO
Elaboradores:
1º Ten BM Albuquerque
1º Ten BM Victor Hugo
SUMÁRIO
UNIDADE I- Instrução Técnica de Armamento
1. Armamentos em uso na Corporação
2. Fuzil Mauser
3. Metralhadora de Mão Cal.45 ( INA 953 )‫‏‬
4. Revólver Cal.38

UNIDADE II- Tiro


5. Instrução preparatória
6. Tiro Real
7. Medidas de segurança no manuseio das armas da Corporação
8. Manutenção de Primeiro Escalão
9. Procedimentos para aquisição de arma de fogo
1. Armamentos em uso no
CBMERJ

• Revólver Cal.38

• Metralhadora de mão Cal.45 ( INA 953 )‫‏‬

• Fuzil Mauser Cal.7mm


1.1 ARMAS DE FOGO

Definição :
Engenho que utiliza-se da expansão
dos gases provenientes da queima da carga
de projeção para arremessar um ou mais
projéteis em direção a um alvo.
1.2 TERMOS TÉCNICOS

CALIBRE – diâmetro interno do cano de uma arma


ALMA – superfície interna do cano que pode ser lisa ou raiada
1.2 TERMOS TÉCNICOS
• Alcance de utilização- alvo é atingido com 100% de
eficácia.
• Alcance de alça- estimado pelo fabricante, dentro do qual a
pontaria é referida pelo aparelho de pontaria.
• Alcance máximo- maior distância que o projétil pode
alcançar
• Tiro contínuo
• Tiro intermitente
• Velocidade de tiro- nº tiros/min.
• Dispositivo de segurança- previne acidentes no manejo e
permite o cessar fogo.
AULA 02
1.3 CLASSIFICAÇÃO DAS
ARMAS DE FOGO
• Quanto a Alma do Cano
• Quanto ao Funcionamento
• Quanto ao Emprego Operacional
• Quanto ao Tipo
• Quanto ao Princípio de Funcionamento
• Quanto a Alimentação
• Quanto ao Sentido da Alimentação
• Quanto a Refrigeração
• Quanto ao Calibre
Quanto a Alma do Cano

a)Lisa: são as armas que não possuem raias na


alma do cano e que são, geralmente, destinadas
ao uso de munições de projeteis múltiplos.

b)Raiadas: são as armas que possuem raias na


alma do cano, sendo estas destinadas ao uso de
munições de um único projétil.
Quanto ao Funcionamento

a) De repetição: são aquelas cujo princípio motor é a


ação muscular do atirador sobre o mecanismo,
decorrendo daí a necessidade de se repetir a ação a cada
tiro.

b) Semi-automática: são as que realizam


automaticamente todas as operações de funcionamento,
exceto o disparo.

c) Automática: são as que realizam automaticamente


todas as operações de funcionamento, inclusive o
disparo.
Quanto ao Emprego Operacional

a) Individual: são as destinadas a proteção


daquela que à conduz.

b) Coletivo: são aquelas que são utilizadas


em benefício de uma coletividade.
Quanto ao Tipo

a) De porte: são aquelas que, devido ao seu pouco peso e


dimensões reduzidas, podem ser conduzidas em coldre.

b) Portátil: são aquelas que, apesar de possuir peso e


dimensões relativos, podem ser conduzidas por um só
homem com ou sem o auxílio de bandoleira.

c) Não portátil: são aquelas que, por seu elevado peso e


dimensões, só podem ser conduzidas em viaturas ou
divididas em fardos para serem transportadas por dois ou
mais homens.
Quanto ao Princípio de
Funcionamento

a) Força muscular do atirador sobre o


mecanismo.

b) Ação dos gases sobre o mecanismo.


AULA 03
Quanto a Alimentação

a) Manual: são aquelas em que a


alimentação é feita manualmente direto na
arma.
b) Com carregador: são as armas que se
utilizam de carregador para serem
alimentadas.
Quanto ao Sentido da
Alimentação

a) Da direita para esquerda


b) Da esquerda para direita
c) De cima para baixo
d) De baixo para cima
e) Retrocarga .
Quanto a Refrigeração

a) À ar: são as armas que fazem uso do ar para sua


refrigeração.

b) À água: são as que usam água para o seu resfriamento,


normalmente sendo utilizado um tubo, chamado camisa
d’água, que resfria o cano.

c) À ar e à água: são aquelas que o cano fica em contato


com o ar porém eventualmente recebe um jato d’água
para ajudar na refrigeração.
Quanto ao Calibre

a) Real: é expresso em polegadas ou em


milímetro. Ex: 9mm.

b) Nominal: o calibre é determinado pelo


diâmetro de uma esfera de chumbo que
tem seu peso relacionado ao peso de uma
libra, sendo atualmente empregados nas
armas de alma lisa. Ex: Cal. 12.
1.4 MUNIÇÕES DE ARMA DE
FOGO
Composição:
As munições de arma de fogo são basicamente compostas por :

Estojo Cápsula de
Projétil
(contém a carga espoletamento
de projeção)‫‏‏‬
2.Fuzil Mauser Cal 7mm
 Quanto à Alma do Cano: Raiada
 Quanto ao Funcionamento: De repetição
 Quanto ao Emprego Operacional: Individual
 Quanto ao Tipo: Portátil
 Quanto ao Princípio de Funcionamento: Força muscular
do atirador sobre o mecanismo
 Quanto à Alimentação: Manual
 Quanto ao Sentido da Alimentação: De cima para baixo
 Quanto à Refrigeração: À ar
 Quanto ao Alcance: De utilização – 400m; De alça –
2000m; Máximo: 4000m
 Quanto à Munição: Biogival 765mm.
AULA 04
Fuzil Mauser Cal 7mm
Fuzil Mauser Cal 7mm
Fuzil Mauser Cal 7mm
CAIXA DA CULATRA
• Localização - entre o cano e a coronha.
• Componentes da Culatra - ferrolho, retém do
ferrolho (serve para manter ou retirá-lo do seu
alojamento) com ejetor e gatilho (peça de disparo da
arma, constituído de: corpo, tecla e mola).
• Componentes do Ferrolho – cilindro com alavanca
de manejo; extrator; percussor e mola correspondente;
cão; receptor guia do cão e retém e registro de segurança.
• Mecanismo da Culatra – o ferrolho realiza o
fechamento da arma, encerrando os dispositivos de
percussão, extração e segurança.
Fuzil Mauser Cal 7mm
ACESSÓRIOS

• Bandoleira (transporte)‫‏‬

• Vareta (limpeza do cano)‫‏‬

• Sabre-baioneta com bainha (arma branca)‫‏‬


Fuzil Mauser Cal 7mm
FUNCIONAMENTO
 Abrir a culatra – imprimir à alavanca uma
rotação de 90° a esquerda; puxar o ferrolho a
retaguarda. O cão recua, arrastando consigo o
percussor, ficando este armado.
 Alimentação – introduzir um carregador
guarnecido de 5 cartuchos.
 Carregamento, Fechamento da Culatra,
Engatilhamento – empurra a alavanca para a
frente, girando o ferrolho à direita.
Fuzil Mauser Cal 7mm
FUNCIONAMENTO
 Disparar a arma – com o dedo indicador puxa-se
a cauda da tecla do gatilho. O percussor formando
massa com o cão e sua mola, que se distende de súbito,
vai à frente e fere a cápsula de espoletamento,
inflamando a carga de projeção.
 Ejeção do estojo – abrindo a culatra, a ponta do
percussor recolhesse ao interior do cilindro e o estojo
arrastado pelo extrator abandona a câmara.Ao mesmo
tempo, outro cartucho é elevado e fecha-se a culatra.
Fuzil Mauser Cal 7mm
FUNCIONAMENTO
 Travar a arma – armado o percussor, rebate-se à
direita a asa do registro de segurança.
 Destravar a arma – rebate-se o registro de
segurança à esquerda.
 Descarregar o depósito – sem fechar a câmara,
avançar e recuar o ferrolho tantas vezes quantos são os
cartuchos.
 Desengatilhar – estando a alavanca de manejo
rebatida à esquerda,com uma das mãos acione o
gatilho e com a outra, gire a alavanca para a direita.
AULA 05
3. METRALHADORA DE
MÃO 45 INA 953
 Quanto à Alma do Cano: Raiada
 Quanto ao Funcionamento: Automática
 Quanto ao Emprego Operacional: Individual
 Quanto ao Tipo: Portátil
 Quanto ao Princípio de Funcionamento: Ação de gases
sobre o mecanismo
 Quanto à Alimentação: Com carregador
 Quanto ao Sentido da Alimentação: De baixo para cima
 Quanto à Refrigeração: À ar
 Quanto ao Alcance: De utilização – 100m; De alça –
250m
 Quanto a velocidade de tiro: 600 a 700 tiros por minuto .
METRALHADORA DE MÃO
45 INA 953
Janela
de Ejeção
Alavanca de manejo
Massa de mira

Coronha

Tecla do gatilho Luva de fixação


do cano

Alavanca de segurança
METRALHADORA DE MÃO
45 INA 953
Cano Bandoleira Entalhe de mira

Botão de segurança

Receptor do
carregador

Punho

Retém do carregador
Guarda-mato
Carregador
METRALHADORA DE MÃO 45
INA 953
Funcionamento
 Municiar o Carregador – colocar a munição
no carregador (máximo de 30 cartuchos).

 Engatilhar a Arma – trazer a alavanca de


manejo à retaguarda.

 Travar a Arma – colocar o botão de segurança


em “S”.
METRALHADORA DE MÃO 45
INA 953
Funcionamento
 Alimentar a Arma – introduzir o carregador no
seu receptor.

 Destravar a Arma – colocar o botão de segurança


em “F”.
 Disparar a Arma – empunhar o alojamento do
carregador e o carregador com uma das mãos, de
modo que o polegar leve para a frente o braço inferior
da alavanca de segurança. Ao mesmo tempo, com a
outra mão segure o punho da arma, deixando livre o
indicador para acionar o gatilho.
AULA 06
4. REVÓLVER CAL.38
CLASSIFICAÇÃO:

 Quanto a Alma do Cano: Raiada


 Quanto ao Funcionamento: De repetição
 Quanto ao Emprego Operacional: Individual
 Quanto ao Tipo: De porte
 Quanto ao Princípio de Funcionamento: Força muscular do
atirador sobre o mecanismo
 Quanto a Alimentação: Manual (6 cartuchos)‫‏‬
 Quanto ao Sentido da Alimentação: Da esquerda para direita
 Quanto a Refrigeração: À ar
 Quanto ao Alcance: De utilização - 25m; Máximo – 1800m
 Quanto à velocidade de tiro: De 8 a 10 tiros por minuto.
REVÓLVER CAL.38
Massa de mira Cano Botão serrilhado do
Ferrolho do Tambor
Cão
Coronha
Vareta do
Extrator
Tambor
Tecla do
Gatilho
Guarda-Mato
REVÓLVER CAL.38
Funcionamento
 Alimentação – empurrar o botão serrilhado para a
frente e o tambor para a esquerda; municie e feche o
tambor; gire-o até que o mesmo fique travado.

 Disparar – acione a tecla do gatilho. O cão vai a


retaguarda, enquanto o tambor vira para a esquerda
colocando um novo cartucho na câmara. Daí, o cão
retorna violentamente à frente, fazendo com que o
percussor atinja a espoleta do cartucho deflagrando a
munição.
REVÓLVER CAL.38
Funcionamento
 Engatilhar – realizado para se obter um tiro mais
preciso. Leva-se o cão para trás até ouvir um som
característico de encaixe, bastando agora um leve
toque no gatilho para ocorrer o disparo.

 Ejeção do Estojo – volte o cano para cima e com


o dedo indicador empurre a vareta do extrator de
encontro ao tambor. Os estojos deflagrados cairão.

 Desengatilhar – direcione a arma para um local


seguro e empunhando com ambas as mãos, leve um
dos polegares ao cão, segurando-o fortemente.
Simultaneamente, acione o gatilho e retorne o cão à
frente lentamente até seu descanso.
5.INSTRUÇÃO PREPARATÓRIA
Definições Gerais
Alça de mira- Parte do aparelho de pontaria mais próximo do olho do
atirador no momento da visada, constituindo-se em um entalhe ou circulo vazado.

Massa de mira- Ponto fixo, na grande maioria das armas localizado no


cano, que, depois de alinhado a alça de mira, indica a direção do tiro.

Olho Diretor – Olho de maior acuidade visual, o qual permanecerá aberto


no momento da realização do disparo.

Linha de visada – Consiste no alinhamento entre o olho diretor, a alça, a


massa de mira e o alvo. Para tanto, quando estivermos mirando não podemos
focalizar dois pontos distantes ao mesmo tempo com a mesma nitidez, então
devemos manter o foco nítido na alça e massa, sendo que o alvo permanece pouco
desfocalizado.
INSTRUÇÃO PREPARATÓRIA

Execução do Tiro
• Empunhar a arma;
• Apontá-la para o alvo;
• Feche uma das vistas;
• Faça pontaria;
• Prenda a respiração;
INSTRUÇÃO PREPARATÓRIA

Execução do Tiro (cont.)‫‏‬


• Retifique a pontaria (alinhar em relação ao alvo o entalhe de
mira com a massa de mira);

• Apertar o gatilho.
INSTRUÇÃO PREPARATÓRIA

Posições de Tiro
• Atirador de Pé;
• Atirador de Joelhos – joelho direito no chão;
planta do pé esquerdo no chão, coxa esquerda paralela ao
solo, cotovelo esquerdo sobre a coxa esquerda, mão
esquerda apóia a arma ou o punho direito. Vantagem: o
apoio do braço facilita a pontaria;
• Atirador Deitado (Decúbito ventral).
AULA 07
6. TIRO REAL
TIRO REAL
Execução de Tiros no Estande

Pessoal Empregado
Junto aos atiradores:
• 1 Oficial;

• 1 Sargento de tiro;

• 1 Graduado chefe de alvo por alvo.

Distância de Segurança
Entre instruendos – 10m
TIRO REAL
Execução de Tiros no Estande

Procedimentos
1. Atiradores recebem as armas pelo SGT de tiro;
2. Atiradores se posicionam no cavalete de
número correspondente ao alvo;
3. Atiradores recebem os cartuchos do SGT de
tiro;
4. O Oficial comanda “inspeção de armas”;
5. O Instruendo apresenta o cano da arma, sem o
ferrolho ou sem o tambor;
TIRO REAL
Execução de Tiros no Estande

Procedimentos (cont.)‫‏‬
1. O Oficial confere se o cano da arma está
desobstruído;
2. O Oficial comanda “alça tantos metros”
(se o armamento for o Fuzil Mauser);
3. O Oficial comanda “carregar”;
4. O Oficial comanda “travar”;
5. Os Instruendos iniciam o tiro a voz de
“destravar”, “apontar”, “fogo”.
TIRO REAL
Execução de Tiros no Estande

Procedimentos (cont.)‫‏‬
 Os Instruendos ao término dos seus tiros dirão – “alvo
nº terminada a série”;
 Os Instruendos abrem a culatra e deixam o armamento
apontado para o alvo;
 O Oficial comanda “inspeção de armas” e os atiradores
procedem como antes;
 Os atiradores entregam os estojos e as armas para o
armeiro limpá-las;
 O Oficial comanda “cada atirador no seu alvo” –
ocorrem os resultados dos tiros junto com SGT de tiro.
AULA 08
7. MEDIDAS DE SEGURANÇA

No Estande
 Proibido gritos e circulação de pessoas
próximo aos atiradores.
 Todo armamento deve estar com a culatra
ou o tambor aberto, pertencente a turma
de tiro.
 Todo armamento estando carregado ao
ser passado para outro atirador deve ser
acompanhado do aviso: “está carregado e
travado”.
7. MEDIDAS DE SEGURANÇA

No Estande
1. Nenhum armamento pode ficar abandonado
carregado .
2. É proibido apontar a arma ou manobrar com
seu mecanismo da culatra fora do lugar
designado para tirar.
3. É proibido carregar ou municiar uma arma ou
mantê-la carregada, fora do momento do tiro e
do lugar apropriado para o tiro.
MEDIDAS DE SEGURANÇA

Durante o Serviço
1. Considerar carregada toda arma de fogo;
2. Nunca aponte uma arma de fogo para coisa
alguma em que não pretenda atirar;
3. Em tempo algum engatilhe uma arma de
fogo antes de estar pronto para atirar;
4. Não desmonte uma arma de fogo ou brinque
com ela;
MEDIDAS DE SEGURANÇA

Durante o Serviço
1. Se preciso for inspecionar uma arma de
fogo,retire-a da sala d’armas ou dirija o cano
para fora da mesma;
2. Ao inspecionar uma arma, aponte o cano
para o chão ou para o ar;
3. Caso não conheça o armamento, não o
manuseie;
4. Jamais abandone uma arma carregada ou
com os suas munições em locais visíveis.
MEDIDAS DE SEGURANÇA

Durante o Serviço

1. Ao passar uma arma à outra pessoa,


informe-a sempre o estado dela e entregue-a
aberta e desalimentada.
MEDIDAS DE SEGURANÇA

Diferença de acidente de tiro e incidente de tiro:

O primeiro é quando há interrupção do disparo,


alheia a vontade do atirador, tendo como
conseqüência dano material e/ou pessoal enquanto que
incidente de tiro é quando ocorre a interrupção do
disparo, alheia a vontade do atirador, sem que haja dano
material e/ou pessoal.
AULA 09
Incidentes de tiro e suas soluções
INCIDENTE CAUSA CORREÇÃO

- Nega - Munição defeituosa. - Esperar 60 segundos e


substituir a munição.

- Não há percussão - Percutor defeituoso. - Substituir o percutor.

- Não há extração - Extrator danificado; - Substituir o extrator;


- Estojo com culote - Retirar o estojo ou
danificado; munição;
- Sujeira na câmara. - Retirar o estojo ou munição
e efetuar a limpeza.

- Projétil alojado no cano - Munição defeituosa. - Abrir a arma e, com o


auxilio de uma vara de
latão, retirar o projétil
- Não há ejeção - Ejetor danificado. - Substituir o ejetor

- Não há apresentação de - Carregador danificado. - Substituir o carregador


uma munição ou, se for o caso, substituir
a mola do carregador
8. Manutenção de Primeiro
Escalão
Conceito

Manutenção: é o conjunto de operações


destinadas à conservação, reparação e
recuperação do material.
Manutenção de Primeiro
Escalão
I – Manutenção de 1º Escalão.
É aquela de natureza preventiva, executada
pelo próprio usuário do material que consiste
principalmente, na desmontagem sem uso de
ferramentas, de inspeção visual, de limpeza e
lubrificação do material ou equipamento. É a
única manutenção prevista para ser realizada
pelo SD BM nas armas utilizadas na corporação.
Manutenção de Primeiro
Escalão
Conservação nas reservas de armamentos
1. Inspeção diária;
2. Limpar a arma com um pano seco;
3. Utilizar a vareta de limpeza com um pedaço de
pano para limpar o interior do cano, até que o
pano saia completamente limpo;
4. Usar escova de pelo para limpar corrediças e
escavados;
Manutenção de Primeiro
Escalão
Conservação nas reservas de armamentos
 Utilizar óleo neutro de armamento (O N
Armt), inclusive no interior do cano;
 Nas partes de madeira utilizar óleo de
linhaça cru;
 Nas partes de couro utilizar líquido para
correame;
 Armazenar as armas em compartimentos e
colocar uma tampa em seu cano quando
estes não forem deixados secos.
Manutenção de Primeiro
Escalão
Conservação do armamento em uso
1. Óleo em excesso favorece o acúmulo de
sujeira, o aumento da abrasão e o mau
funcionamento da arma;
2. A câmara e o cano da arma devem estar
limpos e secos;
3. Não usar escova de aço para limpar ou
polir a alma;
4. Não usar nenhum abrasivo;
AULA 10
Manutenção de Primeiro
Escalão
Conservação do armamento em uso
1. Esfregar vestígios de ferrugem com pano embebido em
querosene;
2. Não reutilizar panos da limpeza na aplicação de
lubrificantes;
3. Bandoleiras quando molhadas esticam e apodrecem,
seque-as ao sol;
4. Ao receber um armamento para instrução ou serviço,
retire todo óleo de sua parte externa e do cano com um
pano e nas partes móveis aplique O N Armt com um
pano limpo.
9.PROCEDIMENTOS PARA
AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO

PORTARIA CBMERJ Nº 406, DE 20 DE JUNHO DE 2005


APROVA A NORMA INTERNA DE ARMAMENTO ( NIA )‫‏‏‬
CAPÍTULO I
SEÇÃO I
DA PERMISSÃO PARA A AQUISIÇÃO
Art. 1º - Os Bombeiros Militares somente poderão adquirir armas de
fogo devidamente autorizados.
§ 1º - O Comandante Geral e o Chefe do Estado-Maior Geral do
CBMERJ não necessitam de autorização, observando-se o limite
permitido de armas de fogo, sendo que os demais militares deverão
solicitar permissão para aquisição de arma de fogo da seguinte
forma:
IV - os demais Bombeiros Militares, a seus respectivos Comandantes,
Chefes ou Diretores.
§ 2º - Para o estudo da autorização para aquisição de armas de fogo, é
obrigatório o parecer da Corregedoria Interna do CBMERJ
(CI/CBMERJ).
PROCEDIMENTOS PARA
AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO
SEÇÃO II
DOS IMPEDIMENTOS
Art. 2º - Não será concedida permissão para aquisição de arma de fogo
ao Bombeiro Militar (BM) que incida em qualquer das seguintes
situações:
I - esteja sub judice, exceto aqueles cujos crimes não sejam
considerados ofensivo ao decoro e à dignidade do BM ou que não
causem descrédito à Corporação;
II - que tenham requerido licenciamento do serviço ativo da
Corporação;
III - que não esteja, no mínimo, no comportamento “BOM”;
IV - que esteja licenciado em conseqüência de distúrbio mental ou
neuromental, epilepsia psíquica ou neurológica, julgado por uma
Junta de Saúde, como alienado mental;
V - julgado, em inspeção de saúde “APTO”, com restrições ao uso de
arma de fogo;
PROCEDIMENTOS PARA
AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO
SEÇÃO II
DOS IMPEDIMENTOS ( cont.)‫‏‏‬

VI - condenado por crime contra a segurança do Estado ou


por atividade que desaconselhe a aquisição;
VII - seja portador de moléstia incurável e, haja restrição do
uso de arma de fogo;
VIII - não tenha o Praça 10 (dez) anos de efetivo serviço,
exceto por autorização expressa do Comandante Geral do
CBMERJ e/ou do Chefe do Estado-Maior Geral (EMG);
IX - esteja submetido a Conselho de Justificação, Conselho
de Disciplina ou à Comissão de Avaliação de Praças.
PROCEDIMENTOS PARA
AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO
PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO POR BM
COM MENOS DE 10 ANOS DE SERVIÇO- NOTA CI/SSICI 015/2005
Considerando a NIA/CBMERJ, publicada no Bol. da SEDEC/CBMERJ nº
138, de 28 de julho de 2005, e o que prescreve o Capítulo I, Seção II, VIII;
Considerando a quantidade de Militares com menos de 10 (dez) anos
deserviço que buscam informações nesta C.I. com a finalidade de adquirir Arma de
Fogo.
DETERMINO QUE:
1- O requerimento do Militar nesta situação, uma vez autorizado por seu
Comandante, deverá ser despachado para o Cmt de seu CBA e este, fará solicitação
ao Chefe do EMG.
2- Obtendo DEFERIMENTO, o requerimento será encaminhado a C.I. Caso
contrário voltará para a OBM do Militar;
OBS: Cabe ressaltar que, havendo deferimento do Chefe do EMG, o requerimento
seguirá para a C.I. para dar continuidade ao processo.
(TRANSCRITO DO BOL Nº 168 DE 09-9-2005 FOLHA 6939)‫‏‏‬
BIBLIOGRAFIA
 MARANGONI, Toni Tazio et al . Manual do Curso de
Formação de Soldados BM. CBMERJ. 1 ed. Rio de
Janeiro, 1996.
 RIO DE JANEIRO, Corpo de Bombeiros Militar do
Estado. Norma Interna de Armamento, Portaria
CBMERJ Nº 406, de 20 de junho de 2005.
 RIO DE JANEIRO, Corpo de Bombeiros Militar do
Estado. Nota CI/SSICI 015/2005, Transcrito do Bol
CBMERJ Nº 168 de 09-9-2005 folha 6939.

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