Você está na página 1de 29

Química Orgânica:

Grupos Funcionais

Luciana Adolpho
O que são Grupos Funcionais
• Conjunto de elementos que apresentam
propriedades físicas e química bem definidas
quando ligados a cadeias carbonadas.

• Estrutura sub-molecular (átomo ou agrupamento


atômico) que confere às moléculas
comportamentos químicos semelhantes.

• Existem cerca de 100 grupos funcionais


Luciana Adolpho
Luciana Adolpho
Luciana Adolpho
Luciana Adolpho
Identificação de Grupos Funcionais
• Parte 1: Classificação Química
– Estado físico;
– Ponto de Fusão ou Ponto de Ebulição;
– Purificação, se necessário;
– Determinação da solubilidade;
– Testes Preliminares de Identificação Funcional;

• Parte 2: Espectroscopia
• Parte 3: Procedimentos Opcionais
Luciana Adolpho
TESTES DE IDENTIFICAÇÃO

1. De insaturações
1.1. Teste de bromo
1.2. Teste de Bayer

2. De álcoois, aldeídos e cetonas

2.1. Teste de Lucas para alcoóis 2º e 3º


2.2. Oxidação de Jones (oxidação com ácido crômico)
2.3. Teste de Tollens
2.4. Teste com 2,4-dinitrofenil hidrazina
2.5. Teste de Fehling ou Benedict

Luciana Adolpho
3. Haletos de Alquila
3.1. Reações tipo SN1- Solução alcoólica de nitrato de prata
3.2. Reações tipo SN2- Solução de Iodeto de sódio em acetona

4. Fenóis
4.1. Teste com Hidróxido de Sódio
4.2. Teste com Cloreto Férrico

5. Ácidos Carboxílicos
5.1. Teste de pH

6. Ésteres Carboxílicos
6.1. Teste do Hidroxamato

Luciana Adolpho
6.Nitrocompostos
6.1. Teste com Hidróxido ferroso

7. Aminas
7.1. Teste de pH
7.2. Teste com Ácido Nitroso

8. Amino-ácidos
8.1. Teste com Ninhidrina

Luciana Adolpho
Luciana Adolpho
Identificação de Grupos Funcionais em Química Orgânica

Qual a finalidade de saber identifica-los?????????????????

Luciana Adolpho
Luciana Adolpho
1. Testes de identificação de insaturações
1.1. Teste de bromo :

Dialeto vicinal

Luciana Adolpho
1.2. Teste de Bayer :

Descoramento da solução de KMnO4 pela ligação dupla ou tripla,


mas não de aromáticos.

diol

Limitações:
Substâncias facilmente oxidadas dão reação positiva
KMnO4 é um forte oxidante capaz de oxidar qualquer
substância com t e T adequados. (só é válido se for
instantâneo)
Luciana Adolpho
2. Testes de identificação de álcoois, aldeídos e cetonas

2.1. Teste de Lucas para alcoóis 2º e 3º:

Sob condições extremamente ácidas do teste, os álcoois geram carbocátions


intermediários que reagem com o íon cloreto.

reatividade dos álcoois: 1º < 2º < 3º < alílico < benzílico

O teste de Lucas é indicado somente para álcoois solúveis em água.

Luciana Adolpho
2.2. Oxidação de Jones (oxidação com ácido crômico)

Oxidação pelo ácido crômico acompanhada pela formação de um


precipitado verde de sulfato crômico.

Resultados: para aldeídos, álcoois 1º e 2º

para cetonas e álcoois 3º

Luciana Adolpho
2.3. Teste com 2,4-dinitrofenil hidrazina

Resultados: (+) para aldeídos e cetonas


(-) para álcoois

Para distinção entre os aldeídos e as cetonas pode salientar-se a maior


facilidade de oxidação dos aldeidos.
Luciana Adolpho
2.4. Teste de Tollens

No Ensaio de Tollens qualquer aldeído alifático ou aromático é


facilmente oxidado a seu correspondente ácido carboxílico
enquanto que, com fortemente
As substâncias cetonas, normalmente não haverá
redutoras libertam reação. a
prata metálica
partir de soluções amoniacais de óxido de prata.

Resultados: para aldeídos


Cuidado:
 para cetonas (+) acetonas a-hidroxiladas

Luciana Adolpho
3. Testes de identificação de haletos de alquila

3.1. Reações tipo SN1- Solução alcoólica de nitrato de prata :

Ordem crescente de reatividade: 1º< 2º<3º< benzílico, alílico

A velocidade da reação depende do halogênio envolvido na reação:


brometos e iodetos de alquila são mais reativos do que cloretos.
Os halogenetos de arila, vinila e alquinila geralmente não reagem. Os
halogenetos de alila (C=C-C-X) e de benzila apresentam reatividade similar
à de halogenetos terciários
Luciana Adolpho
3. Testes de identificação de haletos de alquila

3.2. Reações tipo SN2- Solução de Iodeto de sódio em acetona :

Ordem de reatividade: 1º, benzílico e alílico > 2º>3º

Baseia-se no fato de que o iodeto de sódio é solúvel


em acetona, enquanto que seu correspondente brometo e
cloreto são insolúveis.

Luciana Adolpho
4. Teste de Identificação de Fenóis

4.1. Teste com Hidróxido de Sódio

Os fenóis reagem com hidróxido de sódio aquoso, produzndo soluções de


fenóxidos, as quais sofrem fácil oxidação por ar, dando soluções coloridas
(geralmente marrons).

4.2. Teste com Cloreto Férrico

Os fenóis formam complexos coloridos com íon Fe3+ .

Luciana Adolpho
5. Ácidos Carboxílicos
5.1. Teste de pH

6. Ésteres Carboxílicos
6.1. Teste do Hidroxamato

O teste não é recomendado para compostos portando grupos fenol ou enol, pois os
mesmos também formam complexos coloridos com cloreto férrico
Luciana Adolpho
7.Nitrocompostos
7.1. Teste com Hidróxido ferroso

As substâncias orgânicas que possuem grupos oxidantes são capazes


de oxidar hidróxido ferroso (azul) a hidróxido férrico (marrom)

O oxigênio do ar também é capaz de interferir na análise. Recomenda-


se, portanto, o uso de um tubo de ensaio pequeno e a execução de teste em
branco para fins de comparação.

Luciana Adolpho
8. Aminas
8.1. Teste de pH

8.2. Teste com Ácido Nitroso

As aminas primárias alifáticas ou aromáticas reagem com ácido nitroso para


formar íons diazônio.
Os sais de diazônio alifáticos são muito instáveis e rapidamente se decompõem
com produção de nitrogênio, álcoois, olefinas e outros produtos derivados de reações
via carbocátion e de acoplamento.
Luciana Adolpho
9. Amino-ácidos
9.1. Teste com Ninhidrina

Luciana Adolpho
Uso de reativos específicos para cada classe de
compostos

H2SO4: revelador universal (forte agente oxidante).


Vanilina e Anisaldeído: revelador “quase” universal,em particular
terpenos
Ninidrina : para aminoácidos e aminas primárias.
FeCl3 : compostos fenólicos

KMnO4 + Na2CO3 : para ácidos carboxílicos.


Dragendorff : para alcalóides (aminas secundárias, terciárias e
sais de amônio quaternário).
Vapor de cristais de I2 : para substâncias com duplas ligações

(inclusive aromáticas). Luciana Adolpho


Amostra X

Solubilidade / reatividade
Negativo em H2O (TS) Positivo

Hidrocarbonetos Álcoois (-5C)


Haletos Éteres (-5C)
Álcoois (+5C)
Éteres (+5C) Solubilidade em Et
2O (TS)

Solubilidade / reatividade em Negativo Positivo


H2SO4 conc. ( TS)
Negativo Positivo

Éteres
Álcoois poli-hidroxilados
Álcoois mono-hidroxilados
Alcanos Alcenos
Arenos Alcinos
Haletos Álcoois Jones (T7) positivo
Éteres
Álcoois 1º / 2º
Bayer ( T1)
ou bromo (T2) positivo Jones (T7) positivo

Alcenos Álcoois 1º / 2º
Alcinos

Beilstein, AgNO3 (T3)


ou NaI / acetona (T4)
positivo

Haletos

Fluxograma I: Análise qualitativa para hidrocarbonetos,


Luciana Adolpho haletos, álcoois e éteres
Amostra X

Solúbilidade em H2O (TS)


Negativo Positivo (testar pH, T13)

Seguir para fluxograma III Ácido Neutro Básico

Ácidos Aldeídos Aminas


Fenóis * Cetonas
Ésteres
Solubilidade / reatividade
com NaHCO3 (TS)

Positivo Negativo

2,4-Dinitrofenilhidrazina (T9)

Ácidos Fenóis *

Negativo Positivo

Ésteres Aldeídos
Cetonas

Tollens (T10) ou Purpald (T10a)

Negativo Positivo
* Fenóis normalmente não
apresentam pH < 7
Cetonas Aldeídos

Fluxograma II: Análise qualitativa para ácidos, ésteres, cetonas, aldeídos


e fenóis solúveis emLuciana
água Adolpho
Amostra Z
Solubilidade / reatividade em HCl ( TS )
Negativo Positivo

Ácidos Aminas
Ésteres
Aldeídos
Cetonas
Fenóis

Solubilidade / reatividade em NaOH ( TS )


Negativo Positivo

Ésteres Ácidos
Aldeídos Fenóis
Cetonas
Solubilidade / reatividade
2,4-Dinitrofenilhidrazina ( T9 ) em NaHCO 3 (TS )
Negativo Positivo
Positivo Negativo

Ácidos Fenóis
Ésteres Aldeídos
Cetonas

Tollens ( T10 )
Purpald ( T10a)
Positivo Negativo

Aldeídos Cetonas

Fluxograma III: Análise qualitativa para ácidos, ésteres, aldeídos, cetonas, e fenóis
insolúveis em água Luciana Adolpho

Você também pode gostar