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com/ CURIOSIDADES

Autor: Artur Penedos

PASSOS COELHO QUER “INDEXAR AUMENTOS DA FUNÇÃO


PÚBLICA À PRODUTIVIDADE"
FAZEM IDEIA DO QUE ISSO SIGNIFICARIA?

Passo Coelho sofre mais um deslize e deixa cair a "mascara". Ao passar pela Figueira da Foz,
revelou aos figueirenses e ao país que, se for governo, irá "indexar os aumentos salariais da
Função Pública à produtividade".
Se Passos Coelho ganhasse as eleições, coisa em que não acreditamos, a inflação, que sempre
foi factor preponderante para os aumentos salariais na função, deixaria de o ser e, no seu
lugar, ficaria a produtividade!
Sabem o que significaria tal ideia? Eu explico.
Primeiro, a negociação colectiva no sector público, designadamente em matéria salarial,
deixaria praticamente de existir;
Segundo, cabendo aos responsáveis políticos/administrativos a definição de objectivos a
atingir e estando eles intimamente ligados com a produtividade, fácil seria, por
incompetência ou má fé, reduzir a produtividade de um qualquer serviço e, desse modo, os
salários.
Quem não conhece funcionários que tiveram de recorrer à avaliação curricular, para evitar
prejuízos maiores nas suas carreiras? Tudo porque há agentes políticos/administrativos que
lhes sonegaram a avaliação a que estão obrigados;
Terceiro, sendo passível de acção disciplinar, o funcionário público com baixo ou reduzido
desempenho (produtividade, por assim dizer) o modelo avançado por Passos Coelho pode,
em última análise, conduzir ao despedimento.
Perante um cenário destes, coloca-se uma interrogação:
Será este o caminho escolhido por Passos Coelho para reduzir a despesa que o Estado tem
com os funcionários públicos?
Será esta uma nova fórmula de congelar salários na Função Pública (incluindo poder local,
claro está)?
Será esta uma nova fórmula para actuar disciplinarmente sobre os funcionários públicos,
despedindo-os se a produtividade for reduzida?
Que quererá realmente Passos Coelho?

Sede do PS PAREDES
Avenida da República, n.º 136, 1º Andar, Esc. 3
4580-193 Paredes
Paredes
Meus amigos, a escolha é nossa. Quem quiser correr o risco de sofrer na pele os efeitos de
uma “agenda escondida”, vota no PSD,
Quem quiser ser respeitado e ver respeitados os seus direitos, especialmente o direito à
negociação colectiva e à avaliação do seu desempenho, vota no Partido Socialista.

A diferença é clara. De um lado, a aventura e o risco, do outro, a certeza de que se cumprirá


a Lei e se respeitarão os direitos dos trabalhadores da Função Pública.

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