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Lições de 8 grandes Gurus em gestão

Fonte: portal exame

Jim Collins  (Sucessor de Peter Druker)

1) Diagnostique a situação da empresa para saber onde pode melhorar 2)


Pergunte a si mesmo: quantos cargos-chave estão nas mãos das pessoas
certas? 3) Crie um conselho de administração pessoal, que ajude a
entender o que está certo e errado 4) Duplique as perguntas e afirme
menos, isso é sinal de liderança 5) Na próxima reunião, faça um inventário
dos fatos “brutais” da empresa, os mais difíceis de se encarar 6) Descubra,
perguntando a si e aos outros, qual é o seu motor e o da organização 7)
Seja disciplinado e faça uma lista do que precisa parar de fazer 8) Desligue
seus dispositivos eletrônicos por um dia, toda semana, para fazer uma
reflexão disciplinada 9) Esclareça seus valores, questione suas práticas e
repasse para os mais jovens 10) Estabeleça metas audaciosas e cabeludas
para os próximos anos. Tenha sonhos.

Mesmo criado na década de 80 por Michael Porter, o modelo das cinco forças
(ameaça de produtos substitutos, poder de barganha dos clientes, ameaça de
novos entrantes e poder de barganha dos fornecedores em torno da rivalidade
entre concorrentes) continua atual. Para evitar o desgaste causado por esses
desafios, o guru da estratégia afirma que a prioridade de uma empresa não deve
ser ficar em primeiro lugar, mas ser a única do mercado. E, segundo ele, o
instrumento mais eficaz para cumprir essa meta é o departamento de recursos
humanos.

O especialista na área de persuasão Robert Cialdini escolheu seis princípios para


as empresas compreenderem melhor a arte de influenciar pessoas, sem se deixar
levar pela tentação de manipular:

1) Reciprocidade. Dê algo primeiro (informação ou benefício), pois as pessoas


vão gostar e, depois, vão querer retribuir 2) Escassez. Tenha recursos
exclusivos e divulgue-os, pois as pessoas gostam mais do que é raro ou
escasso 3) Comprometimento. As pessoas tendem a tomar decisões de
forma coerente com o que fizeram antes. Por isso, conhecer seu “histórico”
ajuda a antecipar decisões 4) Apreciação. Mostrar semelhanças e
afinidades entre as partes ajuda na aceitação das propostas e no
fechamento do negócio 5) Autoridade. Não basta ser, tem que dizer. Deixar
claro que é um especialista sobre o assunto em questão é uma artimanha
eficaz para persuadir 6) Aprovação social. É importante conhecer as ações
coletivas mais comuns, já que as pessoas tomam as decisões alheias como
base para suas próprias ações.
2) O ponto-chave da estratégia no processo de inovação não é ter ideias. Para
o indiano Vijay Govindarajan, fazer o famoso brainstorming é a parte mais
fácil, duro mesmo é executar as propostas feitas. Além da disposição para
mudar, tirar projetos do papel demanda dinheiro, estrutura e equipe bem
preparada, elementos que nem sempre estão à disposição em uma
empresa que sabe que é preciso inovar, mas está presa demais à
tradição.Na execução, o guru recomenda às empresas dois passos
imprescindíveis: o primeiro é ter um grupo de inovação separado, para que
possa realmente “pensar fora da caixa”. O segundo aspecto importante é
não deixar que essa equipe se desprenda demais da companhia, para não
perder o foco, apesar de sua independência. Segundo Govindarajan, não é
o dinheiro que faz as empresas empacarem nesse processo, mas a
dificuldade de compreender que crescer implica em mudar.

3) Uma empresa inovadora não é sinônimo de uma empresa bem-sucedida.


Essa é uma das ideias mais importantes da estratégia do Oceano Azul,
elaborada por Renée Mauborgne e W. Chan Kim. Se a empresa quer sair
do chamado oceano vermelho, repleto de concorrência acirrada e
agressividade, e entrar no oceano azul, com um mercado farto e
inexplorado, é preciso saber bem as necessidades do público e deixar de
lado a inovação pela inovação.Segundo Mauborgne, um produto novo deve
abrir portas para um mercado também novo, para que a companhia consiga
fugir da concorrência e disparar na frente. Nesse processo, a criatividade
tem seu papel, mas não é tudo. Com uma boa estratégia, disposição para
mudar e abertura para novas ideias, é possível criar inovações de valor que
consigam trazer oceanos azuis. Não importa o setor ou o porte da
companhia, ela garante que sempre há algum espaço ainda inexplorado.

4) Diferentemente de Renée Mauborgne, da estratégia do Oceano azul,


Francis Gouillart não acha que a melhor maneira de ter sucesso é se isolar
dos concorrentes. Pelo contrário, quanto mais interação com outras
empresas, inclusive competidores, pesquisadores e clientes, melhor. O
especialista, que guiou sua carreira fazendo parcerias com vários outros
autores – inclusive a própria Mauborgne -, considera que a cocriação vai
além da interação com o cliente.Antes, ele afirma que é necessário redefinir
a interação com todos os integrantes da companhia. Funcionários precisam
estar em sintonia com a cultura da colaboração. Depois, as parcerias
devem evoluir para parceiros, fornecedores, vendedores e outras empresas
e instituições que têm algo a acrescentar ao trabalho. Só aí, quando todos
esses grupos já estiverem engajados com o processo cocriativo, a empresa
poderá partir para o nível do cliente, para compreender melhor o que ele
precisa e como precisa.

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