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Segundo JOSÉ FÁBIO RODRIGUES MACIEL e RENAN AGUIAR, no momento em

que os povos entram na história, a maior parte das instituições jurídicas já existem,
mesmo que ainda misturadas com a moral e com a religião, como o casamento, a
propriedade, a sucessão, o banimento, dentre outros.

V – Direito das coisas

                        A propriedade privada demorou bastante a aparecer no estudo das


sociedades primitivas, em razão do clã ser considerado como um todo coletivo.

                        Os bens eram em princípio inalienáveis e invioláveis, por ter caráter


sagrado. Com a morte de uma pessoa, muitas vezes o que lhe pertencia era enterrado ou
queimado com ela. Mas as necessidades econômicas começaram a pesar e falar mais
alto do que certos misticismos, o que faz com que os membros de determinados clãs
permitam que os sobreviventes herdem determinados objetos, como armas e alimentos.
Com isso, surgem as primeiras formas de sucessão de bens (mais um instituto jurídico).

Nas etnias em que ocorreu a sedentarização, com a colheita dando lugar à agricultura, houve
uma tendência à individualização das coisas, o que contribuiu para a solidificação da
propriedade privada. Com isso, há uma distinção entre terras comuns (uso de toda
comunidade, como as florestas e pastos) e as parcelas cultivadas pelas famílias.

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