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Doenças mentais

O sistema nervoso tem a missão de coordenar as várias funções corporais e de facilitar a


adaptação do organismo ao meio que o rodeia. A maioria destas funções (como, por exemplo,
a frequência cardíaca, o grau de dilatação das pupilas, o sono, a boa ou má disposição) é
controlada de forma inconsciente e involuntária pelas estruturas nervosas subcorticais. No
entanto, existem muitas outras actividades que necessitam, pelo menos até um determinado
ponto, da intervenção consciente e voluntária do córtex cerebral, como acontece, por exemplo,
no caso das denominadas funções nervosas superiores ou intelectuais: a capacidade de
raciocínio, o pensamento, a memória, a aprendizagem, a linguagem e o comportamento.
As doenças mentais integram um grupo de doenças relacionadas com a neurologia, a
psiquiatria e a psicologia, cuja origem, muitas vezes pouco clara, deriva da participação de
factores genéticos, constitucionais, neurofisiológicos, educativos, culturais e psicossociais.
As manifestações e a gravidade das doenças mentais são extremamente variáveis. Em certos
casos, como acontece nas neuroses, são problemas relativamente ligeiros ao nível da
personalidade, considerada o conjunto de acções psicossociais e de comportamentos que
expressam as características de um indivíduo. Noutros casos, como acontece na depressão,
ansiedade e paranóia, apesar de as manifestações poderem ser mais graves, o seu oportuno
tratamento melhora consideravelmente o prognóstico. Por fim, existem outras doenças mentais,
como a esquizofrenia e a demência, que, para além das constantes perturbações da
personalidade, afectam igualmente o conjunto das funções intelectuais.

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