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Agrupamento de Escolas de Cinfães

ACND de AP

Professores : Dr Álváro Baltazar e Paulo Pereira

Março de 2010-2011

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Tema: Relações Humanas

Execução do Projecto : Dramatização de peça escrita pelos alunos

Debate

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Narrador - Num dia de Inverno em Pêranespras, uma senhora estava a fazer compras para o Inverno. Chovia muito! A
senhora estava já há muito tempo à espera que a chuva abrandasse. Passado algumas horas, a chuva parou e a senhora
avançou. O seu carro ainda estava muito longe e a meio do percurso começou a chover novamente. Para se abrigar
procurou um lugar perto dali, que era uma farmácia. Então, ela lá se dirigiu, lembrando-se que tinha de comprar uns
medicamentos. A senhora, que se chamava Púbiara entrou na farmácia e disse:

Pubiara (Flávia)- _Veio mesmo a calhar! Já me estava a esquecer que preciso de comprar medicamentos. Que
cabeça a minha!

Narrador - Lá na Farmácia que se chamava “CONTROL”, trabalhava lá um senhor que se chamava C6H12O6,era
um empregado fora do normal e jovem.

Pubiara – Olhe meu senhor pode atender-me por favor?

C6H12O6 (Renato) - Pode quê? Ofender-me? Ó minha senhora, depende!

Pubiara - Não! Estou a perguntar-lhe se me pode atender homem!!! Ó senhor!...Este homem tem compreensão
lenta! (sussurrou).

C6H12O6 - Se a minha mente está sempre atenta? Ó minha senhora também depende!

Pubiara – Pronto passemos ao que interessa. Preciso de comprimidos para as dores de cabeça e um xarope!

C6H12O6 - Precisa de um “stop”? Para quê?

Pubiara – Aiiiiii! Mas que homem burro e parvo! Nem sei como conseguiu emprego?

Narrador - A senhora Púbiara que já não aguentava mais foi buscar um funil. Colocou-o junto ao ouvido do
empregado C6H12O6 e gritou:

Pubiara – Preciso de MEDIC AM E N T OS !

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C6H12O6–A H ! Precisa de medicamentos.

Narrador - De repente a senhora Púbiara tropeçou e o empregado C6H12O6 foi ajudá-la. Eis que os olhares se
cruzaram, a chuva parou e o dia transformou-se num dia lindo e sereno. O empregado “fora do normal” deixou
de se fingir surdo e apaixonou-se.

Pubiara – Ai, ai homem eu acho que sinto uma coisa! Acho, não… tenho a certeza!

C6H12O6– O que é que sente? A senhora parece-me bem!

Pubiara – Não é isso homem!... Eu estou apaixonada por ti!

Tricúspido- C6H12O6 o que estás a fazer? Aí agarrado a uma cliente, seu ingrato?

C6H12O6-Na-na-dd-da! Nada não estou a fazer nada! Só a ajudar a cliente que tropeçou nisto!

Tricúspido – Hum! Espero bem que sim. Está bem cara senhora?

Flávia – Sim, tem aqui um bom empregado!

Luís – Hahahaha! Ai, ai deixe-me rir. Este inútil? Nem para arrumar uma cadeira serve quanto mais!...

Flávia – Não, acredite em mim. Ele mudou. – Sussurrando ao empregado disse: Vou andando. Amanhã às 20 horas
venha-me buscar. Está aqui a minha morada.

Rui Pedro - Olá! Olhem só quem é ele… Por aqui? Já não te vejo desde o 11º ano! Bem também é impossível… até
agora só estudei para “fura-bolos”! E ainda não consegui nenhum resultado!

C6H12O6 – Só podias ter estudado para isso, não tens inteligência para outra coisa!

Rui Pedro – Ó deixa lá isso. E tu casaste!

C6H12O6– Não mas…. já tenho planos para as 20:00 h!!!!!

Rui Pedro – Huuuuu! Muito bem! – Olhando para o relógio diz: - Ho! Tenho de me ir embora, e tu meu caro amigo
já estás a ficar atrasado!

C6H12O6– Hã? O quê? Já estou atrasado?... Ai Je-je-je-sus Jesus!

Rui Pedro – tem calma este relógio está adiantado uma hora. Mas mesmo assim tenho de ir. Xau, vemo-nos por aí.

C6H12O6– Ufa!

Narrador - O C6H12O6 foi buscar a senhora Púbiara e foram jantar (um jantar romântico com velas, comida
deliciosa e o prato preferido da senhora Púbiara que era arroz de marisco). Enfim foi uma noite romântica para
ambos, foi também nessa noite que o senhor C6H12O6 pediu em casamento a senhora Púbiara. Ela aceitou e
passados três dias casaram-se. No dia seguinte foi a lua-de-mel e tiveram uma relação amorosa. Passado alguns
dias a senhora Púbiara tinha de contar uma coisa muito importante ao seu marido:

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Flávia – Ai homem assenta-te aqui! Vou-te contar uma coisa muito importante. Eu vou ser directa homem. Nós
casamos e agora está na hora de formarmos uma família. Eu amo-te!

C6H12O6- Sim, eu também te amo…

Flávia – Eu estou grávida homem!…

C6H12O6– a sério?! Que bom! Estou muito contente. Olha meu amor, nós vamos criar essa criança com todo o
amor que temos. Essa criança, sendo menino ou menina, merece!

Flávia - Já pensei num nome homem. Vai-se chamar Clicotóris, concordas?

C6H12O6– Mas que nome tão bonito mulher! Claro que concordo …

Narrador - Passado nove meses a criança nasceu e foi sendo criada. Agora está crescida e os pais tiveram de
sair para responder a um anúncio de uma oferta de emprego. Ele tinha ficado sozinho por dois dias. Os pais, na
viagem tiveram um grande acidente de viação e morreram. O menino, ao saber do ocorrido, ficou apavorado.
Ele ficou logo a pensar o pior: que a partir dali ia ser ignorado por “tudo e todos”. esse menino queria ser
cantor - tinha muito talento mas poucos amigos e conhecimentos. O menino, no funeral dos pais, que foi muito
doloroso, prometeu a si próprio que ia ser alguém na vida. Que iria vencer, por si e pelos seus pais!

O Clicotóris disse chorando:

Renato – Por-qu-ê? Porquê?

Narrador – um dia, como cantor entrevistado numa aula de AP, em Cinfães e a cantar:

C6H12O6- Vocês Sabem Lá

A saudade de alguém que está perto

É mais, é pior
Do que a sede que dá no deserto
É chama que a vida ateia sem dó
Na alma da gente, ao sentir
Que vive só
 Vocês Sabem Lá
Que tormento é viver sem esperança
Ter coração
Coração que nem dorme, nem cansa
Não há maior dor, nem viver mais cruel
Que sentir o amargo do fel
Em vez de mel
Vocês Sabem Lá

Canção cantada por : Renato / Rui Andrade/ Flávia Rangel


Letra referida acima.

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