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LEI N.

º 77
de 07 de outubro de 2005

Que altera, revoga, consolida e dá nova redação a dispositivos da lei n.º 05, de 25/2/1982, que criou a
MÚTUA MAÇÔNICA do Grande Oriente de São Paulo, federado ao Grande Oriente do Brasil modificada
pelas leis n.º 29, de 1.º/2/1990; n.º 33, de 31/05/1991; n.º 50, de 10/4/1995; n.º 56 de 3/6/1996 e n.º 58 de 9/
10/1996.

CLÁUDIO ROQUE BUONO FERREIRA, Grão-Mestre do Grande Oriente. de São Paulo, federado ao
Grande Oriente do Brasil, no exercício de suas atribuições legais e de acordo com os termos do artigo 57 da
Constituição do Grande Oriente do Brasil e artigo 44 da Constituição do Grande Oriente de São Paulo, FAZ
SABER a todos os Maçons e Lojas da Obediência que a Poderosa Assembléia Estadual Legislativa aprovou,
em sessão de 24 de setembro de 2005, e ele SANCIONA a seguinte

LEI

CAPÍTULO I
Da Denominação, Natureza e Fins

Artigo 1.º - Fica criada no âmbito do Grande Oriente de São Paulo a “Mútua Maçônica”, órgão sem fins
lucrativos, de prazo de duração indeterminado, não podendo adquirir personalidade jurídica própria.

Artigo 2.º - A Mútua Maçônica, doravante designada simplesmente “Mútua”, reger-se-á pelas disposições
da presente Lei e funcionará com as normas que lhe forem determinadas pela Grande Secretaria de Previdência
e Assistência do Grande Oriente de São Paulo, à qual ficará subordinada como um seu Departamento.

Artigo 3.º - O Objetivo da Mútua é proporcionar aos beneficiários dos maçons regulares e ativos, membros
das Lojas na jurisdição do Grande Oriente de São Paulo, o recebimento de um benefício financeiro, por
ocasião da morte do Mutuário, compreendendo duas parcelas: uma, denominada “auxílio funeral”, e outra,
denominada “pecúlio”.

Artigo 4.º - A parcela denominada auxílio funeral tem o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) e a parcela
denominada pecúlio tem o valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais).

Parágrafo único – As duas parcelas terão seus valores definidos anualmente, em 1.º de julho, por ocasião do
início de novo exercício financeiro, sendo o valor, votado e aprovado pela Assembléia Estadual Legislativa,
juntamente com a Lei Orçamentária, a partir do valor proposto pelo Diretor da Mútua e incluído na proposta
orçamentária encaminhada pelo poder Executivo.

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Artigo 5.º - São obrigatoriamente associados da Mútua e inscritos como “Mutuários” todos os maçons
regulares e ativos, pertencentes aos Quadros de Obreiros de todas as Lojas na jurisdição do Grande Oriente
de São Paulo.

Artigo 6.º - Todo Mutuário preencherá, quando de sua iniciação, regularização ou filiação, uma ficha de
inscrição e uma Declaração de Vontade nomeando seus beneficiários.

Parágrafo único – A Declaração de Vontade terá a firma do Mutuário reconhecida por tabelião e será encerrada
em envelope lacrado fornecido pela Mútua, mantido no prontuário do Mutuário, para ser aberto somente
após a comunicação de seu óbito, podendo a Declaração de Vontade ser substituída, a qualquer tempo, pelo
Mutuário, junto a Secretário da Mútua, via Secretaria da Loja em que ele recolha suas taxas. Fica o Secretário,
dessa Loja, obrigado a encaminhar a nova Declaração de Vontade em até 10 (dez) dias após sua emissão.

Artigo 7.º - Não são considerados “Mutuários” os maçons regulares, porém inativos. São regulares inativos,
conforme Constituição do Grande Oriente do Brasil: “maçons que se desligaram da Loja a que pertenciam,
portando documento de regularidade”. Não estando, entretanto, pertencendo aos Quadros de Obreiros de
nenhuma das Lojas da jurisdição do Grande Oriente de São Paulo.

Artigo 8.º - Nenhum maçom regular e ativo de qualquer uma das Lojas na jurisdição do Grande Oriente de
São Paulo será eximido do pagamento de suas contribuições à Mútua, qualquer que seja a sua condição ou
categoria na Loja ou na Ordem, podendo a sua Loja, entretanto, se assim deliberar, cobrir, com recursos
próprios, a contribuição de seus Obreiros. Em qualquer hipótese, a Loja que o Mutuário recolher suas taxas
é a responsável pela obrigação.

Artigo 9.º - Os maçons que pertencem, como membros regulares e ativos, a mais de uma Loja na jurisdição
do Grande Oriente de São Paulo, optarão, por escrito, por qual Loja recolherão suas contribuições, fazendo-
o, assim, somente por uma delas e deixando a seus beneficiários apenas o valor de um benefício financeiro.

Artigo 10 – O Mutuário que for eliminado, excluído, ou placetado, ou que tiver seus direitos suspensos por
falta de pagamento na Loja, através da qual recolha as suas contribuições, ou que venha a perder seus
direitos maçônicos por sentença judicial transitada em julgado, será eliminado da Mútua, sem nenhum direito.
A Loja será obrigada ao recolhimento de suas taxas em atraso, até a sua baixa como Mutuário.

Artigo 11 - O maçom com seus direitos suspensos, que vier a se regularizar em uma das Lojas na jurisdição
do Grande Oriente de São Paulo, será readmitido na Mútua, obrigado ao pagamento da taxa de inscrição,
mas dispensado do pagamento das “chamadas” havidas durante o período de seu afastamento.

Artigo 12 - O maçom que se filiar a uma das Lojas na jurisdição do Grande Oriente de São Paulo, dentro de
60 (sessenta) dias do seu desligamento de sua Loja anterior, ficará dispensado do pagamento da taxa de
inscrição, voltando a contribuir normalmente para a Mútua.

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CAPÍTULO III
Da Receita e da Despesa da Mútua

Artigo 13 – A receita da Mútua é constituída das contribuições a que ficam sujeitos e obrigados todos os
Mutuários, a saber:

I- TAXA DE INSCRIÇÃO - Devida no ato da entrega da ficha de inscrição e correspondente ao valor


equivalente a 0,2% (dois décimos por cento) do valor de um benefício financeiro, correspondente ao
mês da inscrição. A inscrição é obrigatória com o registro da iniciação ou regularização;
II- CHAMADAS – correspondente à participação do Mutuário no rateio (pecúlio dividido pelo número
de mutuários regulares e ativos) do benefício a ser pago aos beneficiários de cada Mutuário falecido,
a serem recolhidas dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias da data da respectiva circular
convocatória;
III- RESERVA TÉCNICA - Com a finalidade de manter a compatibilidade das reservas técnicas, poderá
a Diretoria da Mútua Maçônica, após o referendo dos Presidentes do Ilustre Conselho de Contas e da
Comissão de Orçamento e Finanças da Assembléia Estadual Legislativa, efetuar, um rateio maior,
nunca superior a 15% do rateio normal.

§ 1.º - Deverá, a Diretoria da Mútua publicar no Boletim Oficial do GOSP, um Balancete Mensal, no qual
dará, analiticamente, destaque à efetiva condição econômico-financeira da Instituição, nele citando os valores
efetivos concernentes aos pecúlios ainda não pagos, reserva técnica, o realizável, a totalização dos atrasados
há mais de 60 (sessenta) dias;

§ 2.º – Constituem, também, receita da Mútua as rendas de aplicações financeiras feitas pela Grande Secretaria
de Finanças do Grande Oriente de São Paulo em nome da Mútua, com as disponibilidades do seu “Fundo de
Caixa”, além das doações, legados e outras rendas que lhe forem atribuídas.

Artigo 14 – A Mútua contabilizará adequadamente todos os recebimentos e pagamentos havidos e,


analiticamente, as despesas efetuadas, elaborando Balancetes Mensais e um Balanço Anual no encerramento
do exercício financeiro, a serem encaminhados à Grande Secretaria de Finanças do Grande Oriente de São
Paulo.

Artigo 15 – Os valores recebidos pela Mútua e as aplicações financeiras serão mantidos em conta bancária
própria junto a Bancos Oficiais, e independente das demais contas bancárias normais do Grande Oriente de
São Paulo. A Grande Secretaria de Finanças do Grande Oriente de São Paulo providenciará a criação de
títulos contábeis próprios na contabilidade do Grande Oriente de São Paulo, para a transcrição e contabilização
do movimento da Mútua, visando a sua consolidação nos balancetes e no balanço anual.

§ 1.º - É vedado a transposição, ou remanejamento ou a transferência de recursos financeiros, mesmo os de


aplicação financeira, ou de dotação orçamentária da “Mútua Maçônica” para qualquer categoria de dotação
orçamentária.
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§ 2.º - Toda e qualquer movimentação dos valores das contas específicas da Mútua será feita pela Grande
Secretaria de Finanças, sempre e somente a partir de comunicação e autorização do Diretor da Mútua, após
a devida análise e validação da documentação pertinente.

Artigo 16 – Independentemente dos títulos contábeis próprios referidos no artigo anterior, manterá a Mútua
um título contábil geral denominado “Fundo de Caixa”.

§ 1.º - O “Fundo de Caixa” será creditado pelos recebimentos das taxas de inscrição, “chamadas” para
cobertura de benefícios financeiros, rendas de aplicações financeiras feitas pela Grande Secretaria de Finanças
em nome da Mútua, doações, legados e outras rendas que lhe forem atribuídas;

§ 2.º - O “Fundo de Caixa” será debitado pelos pagamentos de benefícios financeiros aos beneficiários de
Mutuários falecidos e de despesas administrativas e operacionais da própria Mútua;

§ 3.º - O “Fundo de Caixa” será formado também pelos valores a receber de parcelamentos ajustados com as
Lojas inadimplentes. Esses parcelamentos serão documentados, por meio de impresso próprio “ACORDO
PARA PARCELAMENTO E NOVAÇÃO E CONFISSÃO DE DÍVIDA PERANTE A MÚTUA
MAÇÔNICA”, assinado entre a Diretoria da Mútua e a Administração da Loja. Haverá conciliação e
reconciliação mensal entre os valores da Diretoria da Mútua e Grande Secretaria de Finanças, para o
fechamento do Balancete Contábil;

§ 4.º - As negociações da dívida da Loja, por intermédio do “ACORDO PARA PARCELAMENTO E


NOVAÇÃO E CONFISSÃO DE DÍVIDA PERANTE A MÚTUA MAÇÔNICA”, não poderá ter um valor
menor que o valor referência (valor anual da Capitação da Loja) multiplicado pelo número de mutuários
daquela Loja; e o vencimento das parcelas, oriundas da negociação, não poderá ultrapassar o prazo de
mandato da Diretoria da Mútua. Somente poderá haver exceção à regra, com a aprovação do pedido feito
pela Loja, por intermédio do Diretor da Mútua, à Poderosa Assembléia Estadual Legislativa.

§ 5.º - Em caráter excepcional, poderá a Diretoria da Mútua, com a aprovação do Grão-Mestre, conceder às
Lojas prazos e condições especiais para pagamento de dívidas vencidas até o último Período Orçamentário
encerrado em 30 de junho de 2004;

§ 6.º - A Diretoria da Mútua pode aplicar, na negociação com a Loja, uma taxa mensal de 0,5% (cinco
décimos por cento) para correção monetária da dívida.

Artigo 17 – A Mútua pagará aos beneficiários do Mutuário falecido o benefício financeiro dentro do prazo
máximo de 10 (dez) dias, contados do recebimento do atestado de óbito do Mutuário e de documentação
pertinente.

§ 1.º - O pagamento dos benefícios financeiros será efetuado independentemente do recebimento das chamadas,
com a utilização da disponibilidade do “Fundo de Caixa”, ressalvado o caso de acúmulo de óbitos, hipótese
em que os auxílios serão pagos segundo a ordem de entrada dos comunicados de óbito e à medida que haja
recurso em caixa; Continúa
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§ 2.º - A Mútua não se responsabilizará pelo pagamento do benefício financeiro, aos beneficiários, cuja Loja
esteja em atraso superior a 30 (trinta) dias com os pagamentos devidos por qualquer motivo à Mútua, seja da
capitação mensal ou de “acordo” e/ou confissão de dívida.

Artigo 18 – O pagamento financeiro será feito aos respectivos beneficiários do Mutuário, por meio de
cheques emitidos pela Grande Secretaria de Finanças do Grande Oriente de São Paulo, contra as contas
específicas da Mútua, a partir de autorização da Diretoria da Mútua, sempre por intermédio da Loja que o
Mutuário falecido pertencia e onde recolhia suas taxas.

Parágrafo único – A Loja a que pertencia o Mutuário poderá, se assim deliberar, antecipar o pagamento do
auxílio funeral aos beneficiários do Mutuário, encaminhando o competente recibo à Mútua, para posterior
ressarcimento dentro do prazo legal.

Artigo 19 – Na Hipótese de extravio, inutilização ou invalidação, por qualquer forma, da declaração de


Vontade do Mutuário, o benefício financeiro será pago aos beneficiários do Mutuário, segundo a ordem de
vocação hereditária prevista no Código Civil Brasileiro, mediante alvará judicial.

Parágrafo único - Caberá à Administração da Loja, toda e qualquer orientação aos beneficiários do mutuário
falecido, bem como o acompanhamento das providências legais, para o recebimento de seus direitos junto a
Mútua.

Artigo 20 – Se não forem localizados os beneficiários indicados pelo Mutuário e não se aplicando o artigo
anterior, o direito ao benefício previsto nesta lei prescreverá em 2 (dois) anos, contado da data do óbito do
Mutuário, revertendo a respectiva quantia ao “Fundo de Caixa” da Mútua.

Artigo 21 – O beneficiário que, por negligência ou atentado, devidamente comprovado judicialmente,


concorrer para a morte do Mutuário perderá o direito ao benefício financeiro previsto nesta lei, sendo ele
revertido aos demais herdeiros ou, não havendo, ao “Fundo de Caixa” da Mútua.

Artigo 22 – Para fins contábeis, o exercício financeiro da Mútua coincidirá com o exercício financeiro do
Grande Oriente de São Paulo.

CAPÍTULO IV
Dos Deveres das Lojas na Jurisdição

Artigo 23 – As Lojas na jurisdição do Grande Oriente de São Paulo serão obrigadas a efetuar a remessa das
contribuições obrigatórias dos Mutuários, de seus Quadros de Obreiros, dentro dos seguintes prazos:

I - Taxa de Inscrição: juntamente com a respectiva ficha de inscrição e da declaração de vontade do novo
Mutuário;
II - Chamadas: dentro de 30 (trinta) dias da data da respectiva circular convocatória.

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III - A Loja será responsável pelo pagamento integral dos valores citados no Artigo 4 do Capítulo I – Da
denominação, natureza e fins, aos beneficiários dos Mutuários que estejam em dia com seus compromissos
financeiros perante a Loja e esta Loja não esteja cumprindo suas obrigações financeiras junto à Mútua.

Parágrafo único – As remessas relativas às chamadas serão feitas de acordo com o Quadro de Obreiros da
Loja.

Artigo 24 – A responsabilidade da Loja pelas contribuições do Mutuário desligado de seu quadro, somente
cessará após a data do recebimento, pela Mútua, da respectiva comunicação e efetiva baixa dos registros do
GOSP – emissão de “Quite-Placet”, ficando a Loja obrigada a cobrir as chamadas anteriores a essa data.

CAPÍTULO V
Da Diretoria da Mútua

Artigo 25 – A Mútua é administrada por uma Diretoria composta de: 1 (um) Diretor, 1 (um) Vice-Diretor, l
(um) 1.º Secretário, e 1 (um) 2.º Secretário, l (um) 1.º Tesoureiro, 1 (um) 2.º Tesoureiro, nomeados pelo
Grão-Mestre Estadual, após aprovação dos nomes pela Poderosa Assembléia Estadual Legislativa, sugeridos
em lista tríplice.

Parágrafo único – A indicação à Poderosa Assembléia Estadual Legislativa dos nomes para comporem a
Diretoria da Mútua será encaminhada juntamente com a dos Irmãos que eventualmente deverão preencher
vagas nos Poderes Executivo e Judiciário ou outro momento que for mais oportuno.

Artigo 26 – O mandato da Diretoria da Mútua será de 4 (quatro) anos; permitida a recondução, coincidindo
o seu período administrativo com o do Grão-Mestrado.

§ 1.º - A Diretoria em exercício permanecerá em suas funções e obrigações até a posse da nova Diretoria;

§ 2.º - O exercício das funções de direção da Mútua é gratuito e considerado de relevância para a Ordem.

Artigo 27 – A Mútua poderá, por deliberação de sua Diretoria, requisitar ao Grão Mestre a contratação de
funcionários e o fornecimento de materiais, impressos e equipamentos de escritório para a execução de seus
serviços, reembolsando os gastos correspondentes, levando-os a débito do seu “Fundo de Caixa”, até o
limite estipulado no Orçamento Anual da Mútua, conforme disposto na Lei Orçamentária, vedado a despesas
de qualquer tipo ou origem não diretamente ligadas à Mútua.

Artigo 28 – À Diretoria da Mútua compete:

a) cumprir e fazer cumprir o disposto na presente Lei;


b) propor as alterações e emendas que se façam necessárias, convenientes, ou úteis, nas presentes disposições,
tendo em vista o objetivo a ser alcançado;

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c) resolver os casos omissos na aplicação da presente Lei, atendendo aos princípios gerais do direito e, em
especial, às leis, usos, costumes e tradições maçônicas, desde que não contrárias ao direito;
d) realizar reuniões ordinárias e extraordinárias, que deverão ser transcritas de forma resumida em atas;
e) manter em dia os registros, os arquivos e a contabilidade da Mútua;
f) ouvir o Ilustre Conselho de Contas e a Grande Secretaria de Finanças do Grande Oriente de São Paulo nos
casos que entender aconselhável, e prestar a estes órgãos todas as informações que lhe forem requeridas;
g) fazer-se presente à sede da Mútua, pelo menos duas vezes por semana;
h) informar os casos discricionários ao Grão-Mestre Estadual .

§ 1.º - As propostas da Diretoria da Mútua para alteração da presente Lei, os Balancetes e o Balanço Anual
serão encaminhados ao Ilustre Conselho de Contas e ao Ilustre Conselho Estadual do Grande Oriente de São
Paulo, para apreciação e eventuais providências;

§ 2.º - O balanço contábil anual da Mútua, com a apreciação dos referidos órgãos, será encaminhado à
Poderosa Assembléia Estadual Legislativa, juntamente com a prestação de contas do Grão-Mestrado.

Artigo 29 – Ao Diretor da Mútua compete:

a) representar a Mútua perante os demais órgãos da administração do Grande Oriente de São Paulo, Lojas e
maçons na jurisdição;
b) zelar pela manutenção dos objetivos que determinaram a criação da Mútua, não permitindo que sejam
distorcidos;
c) fornecer à Grande Secretaria de Finanças, em tempo hábil, as informações necessárias para a efetivação
dos pagamentos devidos pela Mútua e fechamento de seus balancetes e balanços;
d) presidir as reuniões da Diretoria da Mútua.

Artigo 30 – Ao Vice-Diretor da Mútua compete:


a) auxiliar o diretor em seus encargos, desempenhando as atividades que lhe forem conferidas;
b) substituir o diretor em seus impedimentos, ausências ou afastamentos, com os mesmos poderes àquele
atribuídos.

Artigo 31 – Ao 1.º Secretário compete:


a) assinar toda a correspondência da Mútua;
b) manter em dia os fichários e prontuários dos Mutuários, com as devidas e necessárias anotações;
c) controlar a regularidade dos pedidos de inscrição e desligamento dos Mutuários;
d) expedir circulares de esclarecimento aos Mutuários e responder às consultas recebidas;
e) organizar o expediente administrativo da Mútua, mantendo-o absolutamente em dia e em ordem;
f) manter em dia o Livro das Atas das reuniões de Diretoria da Mútua;
g) expedir às Lojas da jurisdição as circulares convocatórias das “chamadas” para a cobertura dos benefícios.

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Artigo 32 – Ao 2.º Secretário compete:

a) auxiliar o 1.º Secretário em suas atribuições;


b) substituir o 1.º Secretário em seus impedimentos, ausências ou afastamentos temporários, com os mesmos
poderes àquele atribuídos.

Artigo 33 – Ao 1.º Tesoureiro compete:

a) controlar o caixa e as finanças da Mútua;


b) supervisionar a correta contabilização das movimentações financeiras da Mútua, bem como apor vistos
de validação nos respectivos documentos;
c) analisar e aprovar toda a conciliação do saldo das contas bancárias com o extrato do banco e, também, da
reconciliação das pendências da conciliação.

Artigo 34 – Ao 2.º Tesoureiro compete:

a) auxiliar o 1.º Tesoureiro em suas atribuições;


b) substituir o 1.º Tesoureiro em seus impedimentos, ausências ou afastamentos temporários, com os mesmos
poderes àquele atribuídos.

CAPÍTULO VI
Das Disposições Gerais

Artigo 35 – O Benefício Financeiro criado pela presente Lei não poderá ser objeto de contrato de nenhuma
natureza, o seqüestro, arresto, penhora ou qualquer outro ônus, não respondendo, ainda, por dívidas do
Mutuário.

Artigo 36 – A Mútua do Grande Oriente de São Paulo somente poderá ser extinta por deliberação e aprovação
de 2/3 dos membros efetivos da Poderosa Assembléia Estadual Legislativa, mediante proposta fundamentada
do Eminente Grão Mestre Estadual e aprovada pelo Ilustre Conselho Estadual de sua Jurisdição.

Artigo 37 – A lei que extinguir a Mútua disporá sobre o destino a ser dado ao seu “Fundo de Caixa”, sendo
seus eventuais móveis e utensílios incorporados ao patrimônio do Grande Oriente de São Paulo.

Artigo 38 – Fica expressamente revogada a Lei nº 05, de 25 de fevereiro de 1982, e as demais disposições
em contrário.

Artigo 39 – Fica o Grande Secretário de Administração do Grande Oriente de São Paulo incumbido da
publicação e da divulgação desta Lei.

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Artigo 40 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Artigo 41 - Fica o Grande Secretário de Administração do Grande Oriente de São Paulo, incumbido da
publicação e da divulgação desta Lei.

Artigo 42 - Esta Lei entrará em vigor em 07 de outubro de 2005, revogadas as disposições em contrário.

DADO E TRAÇADO no Gabinete do Eminente Grão Mestre do Grande Oriente de São Paulo, na Capital
do Estado de São Paulo, aos 07 dias do mês de outubro de 2005.

CLÁUDIO ROQUE BUONO FERREIRA


Grão-Mestre Estadual

DANILO BRUSSOLO
Grande Secretário de Administração

WALTER RODRIGUES DE ANDRADE


Grande Secretário de Previdência e Assistência

REGISTRADO às páginas n.ºs 221, (duzentos e vinte e uma), 222 (duzentos e vinte e duas), 223 (duzentos
e vinte e três), 224 (duzentos e vinte e quatro), 225 (duzentos e vinte e cinco), 226 (duzentos e vinte e seis),
227 (duzentos e vinte e sete), 228 (duzentos e vinte e oito) e 229 (duzentos e vinte e nove), do Livro Próprio
de n.º 01 ( hum e publicado na data supra.

TIMBRADO por nós,

PEDRO MÁRIO FÁVERO


Grande Secretário da Guarda dos Selos

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