Nã o é difícil imaginar o tremendo efeito que a vida de
Jesus deve ter tido sobre seus discípulos, de todos os modos, enquanto estava tã o intimamente associados com ele durante os três anos e meio de seu ministério. Como a escritura nos revela, a regularidade da oraçã o em sua vida, a proximidade que ele sentia com o Pai, e a natureza sincera de suas oraçõ es como é vista naquelas poucas que sã o registradas, ele se torna nosso exemplo na oraçã o como em outras características de uma vida espiritual. Há tanto que precisamos aprender com Jesus sobre este poder maravilhoso que está tã o prontamente acessível a nó s em nossas vidas.
Joã o 17 é a oraçã o de Jesus mais longa que foi
registrada. O que podemos aprender com o conteú do desta oraçã o de nosso Senhor? A oraçã o é dividida em três partes. Primeira, Jesus ora em vista de sua pró pria relaçã o com o Pai, segundo, ele ora em favor de seus apó stolos; e terceira, ele ora por todos os crentes.
Certamente as preocupaçõ es de Jesus deveriam ser
desejo de glorificar a Deus. Sabemos como ele glorificava a Deus e como nó s, por nossa vez, podemos glorificá -lo. Ele já tinha glorificado a Deus cumprindo a obra que era para ele fazer. Tinha chegado a hora dele morrer na cruz pelos pecados da humanidade. Ele seria reerguido dentre os mortos, derrotando assim aquele que tinha o poder da morte, o diabo; e depois de aparecer para confirmar sua ressurreiçã o, ele subiria ao trono de Deus para receber seu reino e reinar até que o ú ltimo inimigo, a morte, fosse vencido pela ressurreiçã o final da humanidade.
Ele orou a Deus para que o glorificasse, para que, por
sua vez, ele glorificasse a Deus. Nó s também temos que glorificar a Deus (1 Coríntios 6:20) e fazemos isso adequadamente, cumprindo a obra que ele nos deu para fazer. As Escrituras nos preparam completamente para toda a boa obra e o glorificamos sendo cumpridores dessa palavra, e nã o apenas ouvintes.
Sua oraçã o por seus apó stolos foi em vista de ele nã o
mais estar no mundo, mas ir para o Pai. Ele tinha feito, antes, muitas coisas pela proteçã o deles. Ele tinha manifestado o "nome" de Deus a eles, e isto inclui manifestar "tudo o que um nome implica, de autoridade, cará ter, posiçã o, majestade, poder, excelência, etc." (W. E. Vine, An Expository Dictionary of New Testament Words, p. 100). Ele também lhes deu as palavras que Deus lhe deu, glorificando Deus