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Freud (1916) define pulsão como sendo um conceito situado na fronteira


entre o mental e o somático, como o representante psíquico dos estímulos
que se originam no corpo - dentro do organismo - e alcança a mente, como
uma medida da exigência feita à mente no sentido de trabalhar em
consequência da sua ligação com o corpo.

Freud fala que não existe um caminho natural para a sexualidade humana.
Não há uma maneira única de satisfazer o desejo, o que confere ao humano
a sina de estar sempre insatisfeito frente a este. É em nome desses desvios
que Freud fala em pulsão sexual (trieb) e não em instinto (instinkt), que é
um padrão de comportamento, hereditariamente fixado e que possui um
objecto específico, enquanto a Trieb não implica nem comportamento pré-
formado, nem objecto específico.

Livro:

Uma pulsão designa um impulso orgânico e inconsciente que conduz o


organismo em direcção a um fim, com o intuito de reduzir a tensão.

Embora se reconheçam vários tipos de pulsões, na teoria psicanalítica há


uma ênfase nas pulsões sexuais e nas pulsões agressivas.

Todos os instintos ou pulsões têm quatro componentes:

 Uma fonte – excitação corporal;

 Uma finalidade – satisfação da necessidade;

 Uma força – intensidade do investimento;


 Um objecto – o meio que permite a satisfação, externo ao organismo
ou o próprio corpo.

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