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A ANTIGUIDADE
Oriente médio (Idade Antiga): viam as doenças como decorrentes de causas
externas;
Cristianismo: pecado é responsável pelos males físicos;
Medicinas clássicas da Índia e China: doença como desequilíbrio de elementos
chamados “humores”: terra, ar, água e fogo.
A IDADE MÉDIA
A IDADE MODERNA
A IDADE CONTEMPORÂNEA
Descobertas bacteriológicas;
Formação Unicausal
Abordagem do modelo multicausal:
Multicausalidade simple: relações causais entre fatores de risco e doença;
Historia natural da doença: explicação multicausal da doença
Determinação social da doença: novo marco explicativo.
O NASCIMENTO DO HOSPITAL
Hospital significa hospedaria, hospedagem, hospitalidade;
Hospedes: devassos,prostitutas, venéreos, pobres, desabrigados, doentes,
louco;
Século XVIII – surgi o hospital como instrumento terapêutico;
Surgimento da clínica que organiza o hospital como lugar de formação e
transmissão de saber.
Art. 6o: “são direitos sociais a educação, saúde, saúde, trabalho, lazer, segurança,
previdência social, proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição”.
Art. 196: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação”.
Art. 199: “A assistência à saúde é livre à iniciativa privada” poderá participar de forma
complementar a segunda diretriz do SUS.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Universalidade
Integralidade
Hierarquização dos serviços
Descentralização
Equidade
Participação Social
Lei 8142/90
I – NOB 01/91
II – NOB 01/93
NOAS 01/2001
EMENTA CONSTITUCIONAL No 29
• Editada em 13/09/2000;
• Assegura a co-participação da união, Estados, DF e municípios no
financiamento das ações e serviços públicos de saúde;
• Estabelece percentuais mínimos das receitas de cada um a serem aplicados
em ações e serviços públicos de saúde, até o exercício de 2004;
• Resulta no aumento e na maior estabilidade dos recursos destinados à saúde.
DEVE:
Ser baseada na realidade local
Considerar os sujeitos em sua singularidade, complexidade, integridade e
inserção sócio-cultural
Orientar-se:
Pelos princípios do SUS: universalidade, equidade, integralidade,
controle social, hierarquização
Pelos princípios próprios: acessibilidade, vínculo, coordenação,
continuidade do cuidado, territorialização e adscrição de clientela,
responsabilização, humanização.
ATENÇÃO PRIMÁRIA
• é aquele nível de um sistema de serviço de saúde que oferece a entrada no
sistema para todas as novas necessidades e problemas;
• fornece atenção sobre a pessoa no decorrer do tempo, fornece atenção para
todas as condições, e coordena ou integra a ação fornecida em algum outro
lugar ou por terceiros.(Starfield, 2004)
• A Atenção ou os Cuidados Primários de Saúde, como entendemos hoje,
constituem um conjunto integrado de ações básicas, articulado a um sistema
de promoção e assistência integral à saúde. (Aleixo, 2002)
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
CONCEITO
“Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir
nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de
bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem
com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao
consumo;
O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente
com a saúde.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
CONCEITO
“Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle
das doenças ou agravos.” (Lei 8.080/90)
OBJETIVOS
Prevenir, controlar, eliminar ou erradicar doenças;
Evitar ocorrência de casos, óbitos e seqüelas, com repercussão negativa sobre
a sociedade e prestação de serviços de saúde.
FUNÇÕES
Coleta de dados;
Processamento de dados coletados;
Análise e interpretação dos dados processados;
Recomendação das medidas de controle apropriadas;
Promoção das ações de controle indicadas;
Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
Divulgação de informações pertinentes.
TIPOS DE DADOS
Demográficos
Ambientais
Sócio-econômicos
Dados de morbidade
Notificação de casos/surtos
Dados de mortalidade
ROTEIRO PARA INVESTIGAÇÃO EM VE
Dados de identificação
Dados de anamnese e exame físico
Diagnóstico (suspeitas diagnósticas)
Informações sobre o meio ambiente (exposições)
Informações sobre o ambiente de trabalho (exposições)
Exposições
Busca ativa de casos
Busca de pistas
DADO INFORMAÇÃO
DADO
ÚTIL
ANÁLISE
DECISÃO AÇÃO
PACS
O exercício da atividade profissional de Agente Comunitário de Saúde deve observar a
Lei nº 10.507/2002, que cria a profissão de Agente Comunitário de Saúde, o Decreto
nº 3.189/1999, que fixa as diretrizes para o exercício da atividade de Agente
Comunitário de Saúde, e a Portaria nº 1.886/1997 (do Ministro de Estado da Saúde),
que aprova as normas e diretrizes do Programa de Agente Comunitário e do Programa
de Saúde da Família.
ATIVIDADES REALIZADAS
Por meios de ações individuais ou coletivas, o agente comunitário de saúde
realiza atividade de prevenção de doenças e promoção da saúde sob
supervisão do gestor local do SUS (a Secretaria Municipal de Saúde).
Ao ACS deverá atender entre 400 e 750 pessoas, dependendo das
necessidades locais, e desenvolverá atividades de prevenção de doenças e
promoção da saúde por meio de ações educativas individuais e coletivas, nos
domicílios e na comunidade, sob supervisão competente, como:
Visita no mínimo uma vez por mês cada família da sua comunidade;
Identificar situação de risco e encaminhar aos setores responsáveis;
Pesar e medir mensalmente as crianças menores de dois anos e registrar a
informação no Cartão da Criança;
Incentivar o aleitamento materno;
Acompanhar a vacinação periódica das crianças por meio do cartão de
vacinação e de gestantes;
Orientar a família sobre o uso de soro de reidratação oral para prevenir diarréia
e desidratação em crianças;
Identificar as gestantes e encaminhá-las ao pré-natal;
Orientar sobre métodos de planejamento familiar;
Orientar sobre prevenção da AIDS;
Orientar a família sobre prevenção e cuidados em situação de endemias;
Monitorar dermatoses e parasitoses em crianças;
Realizar ações educativas referentes ao climatério;
Realizar atividades de educação nutricional nas famílias e na comunidade;
Realizar atividades de educação em saúde bucal na família com ênfase no
grupo infantil;
Supervisionar eventuais competentes da família em tratamento domiciliar e dos
pacientes com tuberculose, hanseníase, hipertensão, diabetes e outras
doenças crônicas;
Realizar atividades de prevenção e promoção da saúde do idoso;
Identificar portadores de deficiência psicofísica com orientação aos familiares
para apoio necessário no próprio domicílio.
FUNCIONAMENTO
Residir na própria comunidade
Idade mínima de 18 anos;
Saber ler e escrever;
Ter disponibilidade de tempo integral par exercer suas atividades.
1. Introdução
O Ministério da Saúde criou, em 1994, o Programa Saúde da
Família (PSF). Seu principal propósito é reorganizar a prática
da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo
tradicional, levando a saúde para mais perto da família e,
com isso, melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.
A estratégia do PSF prioriza as ações de prevenção,
promoção e recuperação da saúde das pessoas, de forma
integral e contínua. O atendimento é prestado na unidade
básica de saúde ou no domicílio, pelos profissionais (médicos, enfermeiros, auxiliares
de enfermagem e agentes comunitários de saúde) que compõem as equipes de Saúde
da Família. Assim, esses profissionais e a população acompanhada criam vínculos de
co-responsabilidade, o que facilita a identificação e o atendimento aos problemas de
saúde da comunidade.
Diante dos ótimos resultados já alcançados, o Ministério da Saúde está estimulando a
ampliação do número de equipes de Saúde da Família no Brasil. E, para isso, é
fundamental a mobilização das comunidades e dos prefeitos, pois só por intermédio
deles as portas dos municípios se abrirão para a saúde entrar.
Equipe multiprofissional
Cada equipe do PSF é composta, no mínimo, por um médico, um enfermeiro, um
auxiliar de enfermagem e de quatro a seis agentes comunitários de saúde (ACS).
Outros profissionais - a exemplo de dentistas, assistentes sociais e psicólogos -
poderão ser incorporados às equipes ou formar equipes de apoio, de acordo com as
necessidades e possibilidades locais. A Unidade de Saúde da Família pode atuar com
uma ou mais equipes, dependendo da concentração de famílias no território sob sua
responsabilidade.
Como começou o PSF
A estratégia do PSF foi iniciada em junho de 1991, com a implantação do Programa de
Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Em janeiro de 1994, foram formadas as
primeiras equipes de Saúde da Família, incorporando e ampliando a atuação dos
agentes comunitários (cada equipe do PSF tem de quatro a seis ACS; este número
varia de acordo com o tamanho do grupo sob a responsabilidade da equipe, numa
proporção média de um agente para 575 pessoas acompanhadas).
Funcionando adequadamente, as unidades básicas do programa são capazes de
resolver 85% dos problemas de saúde em sua comunidade, prestando um
atendimento de bom nível, prevenindo doenças, evitando internações desnecessárias
e melhorando a qualidade de vida da população.
principal propósito
reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo
tradicional, levando a saúde para mais perto da família e, com isso, melhorar a
qualidade de vida dos brasileiros
O atendimento é prestado na unidade básica de saúde ou no domicílio, pelos
profissionais (médicos, enfermeiros, auxiliares/ técnicos de enfermagem e
agentes comunitários de saúde) que compõem as equipes de Saúde da
Família.
Assim, esses profissionais e a população acompanhada criam vínculos de co-
responsabilidade, o que facilita a identificação e o atendimento aos problemas
de saúde da comunidade
Integralidade e hierarquização
A Unidade de Saúde da Família está inserida no primeiro nível de ações e
serviços do sistema local de assistência, denominado atenção básica.
Deve estar vinculada à rede de serviços, de forma que se garanta atenção
integral aos indivíduos e famílias e que sejam asseguradas a referência e a
contra-referência para clínicas e serviços de maior complexidade, sempre que
o estado de saúde da pessoa assim exigir.
Equipe multiprofissional
Cada equipe do PSF é composta, no mínimo, por um médico, um enfermeiro,
um auxiliar de enfermagem e de quatro a seis agentes comunitários de saúde
(ACS). Outros profissionais - a exemplo de dentistas, assistentes sociais e
psicólogos - poderão ser incorporados às equipes ou formar equipes de apoio,
de acordo com as necessidades e possibilidades locais. A Unidade de Saúde
da Família pode atuar com uma ou mais equipes, dependendo da
concentração de famílias no território sob sua responsabilidade.
A Produção do Cuidado na SF
Modelo tradicional
Atenção centrada na doença
Atua sobre a demanda espontânea
Ênfase na medicina curativa
Trata o indivíduo como objeto da ação
Saúde da Família
Atenção centrada na saúde
Responde à demanda de forma continuada e racional.
Ênfase na integralidade da assistência - Cuidado
O indivíduo é sujeito, integrado à família, ao domicílio e à comunidade
# SAÚDE DO IDOSO
Refere-se à saúde e bem-estar das pessoas de idade avançada e à
prestação de cuidados de saúde adaptados aos problemas especiais dessas pessoas.
# OBJETIVO DO PAISI
#TIPOS DE VIOLÊNCIA
a) Violência física
São manifestações interpessoais que se utilizam do uso da força física para compelir o
(a) idoso (a) a fazer o que não deseja, para ferir-lhe, provocar-lhe dores,
incapacidades ou a morte.
b) Violência sexual
A violência sexual contra idosos é impetrada por pessoa com relação de poder (força
física, coerção ou intimidação psicológica, ameaças) sobre o outro/outra e é
caracterizada como ato ou jogo sexual de caráter homo ou hetero-relacional que visa
obter excitação ou satisfação sexual do agressor/agressora. Inclui, entre outras:
carícias não desejadas, penetração oral, anal ou vaginal, com pênis ou objetos de
forma forçada, masturbação forçada, uso de linguagem erotizada em situação
inadequada, ser forçado a ter ou presenciar relações sexuais com outras pessoas
além do casal e impedimento do uso de preservativo.
c) Violência psicológica
É toda ação ou omissão (agressões verbais ou gestuais) que causa ou visa causar
dano à auto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa idosa.
e) Violência institucional
É aquela exercida nos/pelos próprios serviços públicos, por ação ou omissão. Pode
incluir desde a dimensão mais ampla da falta de acesso à má qualidade dos serviços
f) Abandono/negligência
O abandono/negligência é caracterizado pela falta de atenção para atender às
necessidades da pessoa idosa
g) Auto-negligência
É a violência da pessoa idosa contra si mesma (conduta) ameaçando sua própria
saúde ou segurança.
VISITA DOMICILIAR
Quando visitar?
Quem visitar?
Qual a freqüência das visitas domiciliares na agenda de uma equipe?
Qual integrante da equipe deve realizar as visitas?
Por que visitar?
Como visitar?
Como resposta à todas essas perguntas, lembra-se das diretrizes e princípios
organizativos do SUS:
Qual (is) integrantes da equipe de saúde da família deve ser responsável pela
visita domiciliar?
O ACS deve realizar no mínimo uma visita/mês para todas as famílias de sua
microárea.
O médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem, dentista também devem
realizar visitas domiciliares planejadas pela equipe, de acordo com suas
competências específicas e relacionadas ao campo de saberes comum da
ESF.
QUANDO VISITAR?
Nem sempre a hora ou dia que a equipe escolhe para uma visita é propício ao
seu desenvolvimento:
Ex: “mau do sétimo dia”, feriados, hora das refeições, trabalho, “pico de violência”
etc...
QUEM VISITAR?
Todas as famílias da área de abrangência das equipes podem ser visitadas, caso a
equipe de saúde da família julgue necessário...
Os pacientes acamados são um dos grupos que necessitam visitas domiciliares dos
integrantes das Equipes de Saúde da Família, mas não o único.
...para que a equipe decida de forma equânime quais famílias devem ser
prioritariamente visitadas e por qual (quais) integrantes da equipe de saúde.
VISITA DO PUERPÉRIO:
Todo bebê e sua família devem ser visitados durante a 1º semana após o
nascimento por um dos integrantes da equipe de saúde da família.
Os ACS devem informar à equipe sobre o nascimento de crianças em suas
microáreas.
De preferência por toda a equipe de saúde da família (se possível)...
As equipes devem utilizar a visita domiciliar para executarem o maior número possível
de ações para promoção da saúde, prevenção e tratamento de agravos, reabilitação.
É papel do profissional ao visitar, acessar o máximo de esclarecimentos e informações
possíveis ao que for demandado...
Ser crítico e observador sem ser constrangedor ou invasivo...
Dizer a que veio e colocar-se a disposição para conversa amiga e honesta.
Prever uma ou duas horas pode ser favorável, mas se a duração será
inferior ou superior a isso, o próprio processo dirá...
Ex: Paciente com pressa para preparar o almoço, “imprevistos” como
descoberta de gestação em adolescente...
A VISITA DOMICILIAR:
Diferencial do MFC de outras especialidades médicas- Clínica ampliada
Visão humanizada
Contextualização familiar e social
Vínculo com paciente e família
Facilita a adesão ao tratamento
Relação MFC e paciente