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D JAN / 2006
ESTRUTURAS OCEÂNICAS -
IÇAMENTO
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Instalações e
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Operações Marítimas
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos efetuados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.17.
Distância vertical do gancho do bloco ao nível em que o guindaste pode trabalhar, para um
determinado raio (R).
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Viga com arranjo apropriado de olhais ou orelhas usada como acessório em operações de
içamento.
3.3 Cabeço
Ver orelha.
Carga máxima que um guindaste pode içar, para um determinado raio (R).
Cargas atuantes tais como as forças dos cabos dos guinchos de orientação (“cat lines”),
forças de vento e forças hidrostáticas.
Peso total dos equipamentos a serem colocados entre a estrutura a ser içada e o bloco
(gancho) do guindaste, tais como manilhas, lingas e placas de ligação.
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Peça formada por cabo de aço com mão em, pelo menos, uma das extremidades.
3.13 Lingada
3.14 Orelha
Elemento de forma saliente da estrutura utilizado em substituição aos olhais, nos quais são
conectados os cabos de içamento.
Equipamento auxiliar para o içamento que consiste em um quadro rígido, servindo para
orientar e distribuir as cargas de içamento.
Distância horizontal entre as verticais que passam pelo centro de giro do guindaste e pelo
bloco em uso.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.2.1 Os olhais de içamento devem ser posicionados de forma a evitar interferência entre as
lingas e a estrutura ou os equipamentos, e de forma que a força da linga atue no mesmo
plano que a chapa principal do olhal. Para tanto, o projeto deve prever a possibilidade de
modificação do ângulo de alinhamento do plano principal do olhal, permitindo o seu
posicionamento e a sua fixação após a determinação do centro de gravidade da estrutura.
4.2.2 O local de fixação do olhal na estrutura deve ser, tal que, a distância “d” definida na
FIGURA 1, seja, no mínimo, igual a soma da maior dimensão do pino com a espessura da
manilha.
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O fator de amplificação dinâmica a ser empregado deve ser considerado como o mínimo a
ser adotado nos casos em que operações de içamento não sejam efetuadas em condições
de mar adversas, conforme indicado na TABELA 1.
4.4.4.1 A carga de içamento pode ser calculada com o uso da fórmula abaixo:
CI = FAD (P + PAI) + CE
Onde:
P = peso da altura.
4.4.4.2 Quando o peso da estrutura não puder ser determinado conforme o item 4.4.1, deve
ser utilizado o valor de Pp multiplicado por um fator à critério do projetista, no mínimo,
igual a 1,10.
4.4.5.1 Desde que sejam obedecidas as condições constantes dos itens de 4.4.5.3 a
4.4.5.8, a força máxima em cada linga para içamento por 1 ponto, 2 pontos, 3 pontos ou
4 pontos, pode ser calculada usando as equações gerais que descrevem um corpo parado
ou em movimento retilíneo uniforme.
4.4.5.2 A força da linga deve ser multiplicada por um fator de desvio da carga, para
compensar o efeito da falta de precisão do comprimento da lingada e outras incertezas com
respeito a distribuição das forças no arranjo da lingada. Para lingas dentro dos limites de
tolerância de comprimento desta Norma, os seguintes fatores de desvio de carga devem ser
aplicados, conforme TABELA 2.
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Fator de Desvio da
Içamento
Carga
Estaticamente determinado por 1 ponto, 2 pontos ou 3 pontos 1,00
4.4.5.5 Os comprimentos das lingas devem estar dentro de uma tolerância de ± 0,25 % dos
seus respectivos comprimentos nominais, medida que deve ser feita com a linga
completamente suportada e tensionada com 3 % a 5 % da carga mínima de ruptura da linga.
4.4.5.6 O processo de medição do comprimento das lingas deve ser o mesmo, com o
cuidado de usar igual tensão em todas as lingas.
4.4.5.7 Para o cálculo das lingas, o bloco do guindaste deve ser considerado na posição da
vertical que passa pelo centro de gravidade da carga a ser içada.
4.4.5.8 No caso de içamento por 3 pontos ou mais, esses pontos não devem estar
alinhados.
4.4.6.1 No caso de lingas e laços sem fim, deve ser observado o seguinte:
a) a carga de ruptura mínima dos cabos de aço usados na confecção das lingas e
laços sem fim deve ser determinada através de teste de ruptura do cabo
original ou testes de frações do cabo, devendo ser aplicados fatores empíricos
de encablamento adequado, nesse último caso;
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b) para laços sem fim ou emenda de cabo em que a alma não é continua, não
deve ser incluída a resistência da alma quando se calcular a carga de ruptura
mínima;
c) a carga de trabalho para lingas e laços sem fim deve ser igual a carga de
ruptura mínima da linga dividida por um fator de segurança não inferior a 3,3
para cargas iguais ou maiores que 50 toneladas métricas e não inferior a 4,0
para cargas abaixo de 50 toneladas métricas;
Nota: Esses fatores de segurança contêm uma tolerância para reduções de resistência
devido ao método de confecção dos laços ou possíveis flexões do cabo de aço.
Nota: No caso dessa eficiência ser menor do que 75 %, a CT das lingas deve ser
reduzida proporcionalmente.
50
e (%) = 1 000 −
K
Onde:
e (%) = eficiência da linga dobrada ou seja, porcentagem da carga mínima de
ruptura a ser considerada com a linga dobrada;
K = relação de diâmetros (diâmetro nominal da linga dividido pelo diâmetro
do contorno ao qual a linga deve ser fletida).
a) a referência é a CT;
b) somente manilhas com carga de ruptura mínima igual a 4 vezes a carga de
trabalho devem ser usadas para içamento;
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O guindaste deve ter a capacidade (CAP) igual ou superior à CI, no maior raio de operação
(R) especificado.
A folga entre a peça içada e a estrutura da lança do guindaste não deve ser inferior a 3 m.
Sempre que esta folga for igual ou inferior a 5 m, uma análise detalhada da operação deve
ser efetuada, respeitando-se sempre a folga mínima de 3 m.
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4.6 Documentação
Para uma dada operação de içamento devem ser elaborados os documentos citados nos
itens 4.6.1 a 4.6.5.
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a) certificado de registro;
b) certificado da Sociedade Classificadora;
c) certificado de borda livre;
d) certificado dos equipamentos de segurança;
e) certificado de vistoria;
f) dados de estabilidade (sistema de lastro);
g) dados do sistema de ancoragem, compreendendo:
- número, tipo e tamanho (peso) das âncoras, diâmetro e comprimento dos
cabos e amarras;
h) dados do sistema de comunicação do meio flutuante.
4.6.5.2 Do guindaste:
5 INSPEÇÕES E ENSAIOS
5.1.1 Todos os cabos de controle devem sofrer inspeção visual antes das
operações conforme a norma PETROBRAS N-1597 e, periodicamente, conforme
a norma ABNT NBR/ISO 4309.
5.1.2 As lingas devem ser inspecionadas conforme a norma ABNT NBR 13543.
5.1.3 Todas as peças e/ou componentes em contato com os cabos e/ou lingas devem
sofrer inspeção visual para detetar ocorrências que possam vir a danificá-los.
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5.2 Manilhas
5.2.2 Antes do içamento, as manilhas devem ser inspecionadas para garantir o perfeito
desempenho durante a operação, por meio de inspeção visual para detetar falhas devidas a
corrosão e eventuais deformações, e ensaios de partículas magnéticas ou líquido
penetrante.
5.3 Equipamentos
Antes do içamento deve ser realizada inspeção visual dos seguintes itens:
5.4.2 As chapas de olhais devem ser inspecionadas por meio de ultra-som, de acordo com
a norma BSI BS 5996, Gr. LC3E.
5.4.3 Não são permitidas descontinuidades superficiais nos bordos dos olhais.
5.4.4 Todas as soldas devem ser inspecionadas visualmente a 100 % de acordo com a
norma PETROBRAS N-1597. Além da inspeção visual, as soldas devem ser inspecionadas
de acordo com os itens 5.4.1 e 5.4.2, o que for aplicável.
5.4.4.1 As soldas de penetração total devem ser inspecionadas a 100 % por meio de
ensaios de partículas magnéticas e ultra-som, de acordo com as normas PETROBRAS
N-1598 e N-1594, respectivamente.
5.4.4.2 As soldas em ângulo devem ser inspecionadas a 100 % por meio de ensaio de
partículas magnéticas, conforme a norma PETROBRAS N-1598, sendo que nos locais de
difícil acesso pode ser substituído pelo ensaio de líquido penetrante, conforme a norma
PETROBRAS N-1596.
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6 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
6.2 Qualquer defeito detetado pelos métodos previstos no item 5.2 deve conduzir à rejeição
das manilhas e à sua substituição.
6.3 Qualquer defeito detetado na inspeção visual citada no item 5.3 deve conduzir à
rejeição dos equipamentos e à sua substituição.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
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IR 1/1