Surge do esforço de conciliar o Cristianismo com o
pensamento filosófico greco-latino. Preocupada principalmente com questões religiosas, como a criação do mundo, o pecado original, a ressurreição dos mortos, avançou para temas de profundo caráter moral, como a consciência, o livre-arbítrio e as relações entre fé e razão. Nessa discussão estão as origens da hodierna Teologia.
Contexto-histórico: Os cristãos são perseguidos por decretos
de vários imperadores romanos e somente podem praticar livremente sua religião a partir de 313 (Édito de Milão). Em 395, o imperador Teodósio divide o Império Romano em dois: O do Oriente e do Ocidente.
Características da filosofia: Encontro da filosofia grega com o
cristianismo. Primeira elaboração filosófica dos conteúdos do cristianismo pelos Padres da Igreja, o que explica o nome patrística dado ao período. Nesse período, a questão central reside na necessidade de conciliação das exigências da razão humana com a revelação divina.